Existem aspectos de nossa personalidade que ignoramos e outros que deliberadamente ocultamos dos outros, mas aqueles que ocultamos de nós mesmos são os piores. Não os desconhecemos, pensamos que não existem, porém é uma proteção de nós mesmos, de nossos mais ocultos medos e expressões.
Assim como existem ferramentas que nos possibilitam ver e manusear estes medos, somos seres que procuramos ocultar as sombras de nossas almas a todo custo. Já pensaram o quanto deste oculto podemos não conhecer? Derivado de medos e situações que imaginamos para nossa sobrevivência? [constelaçõesfamiliares]
Quando confrontamos estas sombras nos deparamos com ideias tão absurdamente consolidadas que admitimos, mesmo que sejam incoerentes e infantis, a sua primazia sobre a lógica. São modelos que se fixam no subconsciente e controlam nossas ações através do medo, mesmo que não queiramos admitir que sejam medos com a intensidade que este nome tem. [programação neolinguística].
Tentamos controlar este macaco louco que chamamos de ego, mas erramos ao dar a ele o status de personalidade que chamamos de eu. Soltar o macaco louco é aceitar que os medos não nos controlam, nem as mil personagens que criamos para nos mostrar ao mundo. Perdemos tanto tempo controlando os resultados que nos prendemos ao passado ou no futuro e nem sequer percebemos o que queremos só pode ser sentido e usufruído no presente. Queremos um futuro promissor ou nos prendemos a um passado de felicidade para evitar os problemas do presente. E assim as soluções se demoram porque esperamos que elas estejam em um tempo incerto.
O macaco louco não é uma manifestação das nossas sombras, é o aspecto de nosso eu que está pouco se lixando para as sombras. É a manifestação de nossa vontade de romper com as rígidas estruturas que criam os modelos que nos guiam. No meu caso o macaco louco tem nome de doença incurável e seu objetivo é quebrar com as ideias deturpadas de uma mente inflexível. O macaco louco é o herói que busca as sombras e as mostra à luz da razão.
Salvem! Macaco louco.
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
MACACO LOUCO VS SOMBRAS
domingo, 19 de janeiro de 2014
121 - significados ou preconceitos
Todo preconceito surge da nossa incapacidade de lidar com o que acreditamos. Talvez as crenças tenham sido mais prejudiciais do que gostaríamos de admitir. E em algum momento começamos a estabelecer regras que nos definem, quase todas nos foram impostas pelo meio e pelas pessoas que se tornaram – bons ou maus – exemplos.
Acolher tais escolhas não é o mesmo que sanar todas as deficiências de caráter, mesmo que seja uma catarse – em essência, purificação do espírito através da purgação de suas paixões –, tendemos a justificar o erros camuflando-os como lições. Acolhemos as justificativas e transformemo-las em máximas de nossa esperteza e evolução, quando o ato de admitir é somente o primeiro passo. As justificativas são pontes, mas é a reflexão dos atos que ditam a sua percepção e a correção das regras – ou crenças.
É indiscutível este debate, somos o quê nos informaram e ensinaram, não tinha como ser diferente. E são estas diferentes “crenças” que geram os preconceitos. A sua razão esbarra com a de outras pessoas e, indiscutivelmente, tem que se defender.
Um padrão de regras que chamamos de crenças dependerá do contexto em que elas foram criadas, mantidas e repassadas. As impressões tendem a sofrer mutações de acordo com as mudanças comportamentais. Um conceito cultural apresentado em outras décadas tende a ser menos – ou mais – tolerante nos dias de hoje. Esta mudança é uma tentativa de eliminar conflitos e depende, em grande parte, do modo como as “crenças” são incorporadas e compreendidas pelas novas gerações.
O preconceito é um modo de dizer que o quê você pensa e vive é diferente do que outros acreditam. Nem certo ou errado, diferenças conceituais que passam ao status de verdade absoluta até que sejam derrubadas...
O modo como a mente processa a informação, as diferenças culturais, sociais, econômicas, sexuais, etc. não deveriam ser incompreendidas. Este medo de recuar ou, pelo menos, de tentar aceitar as diferenças – que não são suas, mas das informações que foram passadas a você – impede que se estabeleça a razão.
Uma das importantes funções da mente consiste em dar significado a um objeto de reconhecimento e fazer avaliação. Na maioria das vezes, apreendemos esse significado através dos sentidos, pela forma que tem o objeto reconhecido, pelo sentimento que desperta em nós, ou pelo som, ou cheiro etc. [...] O exemplo muito usado relacionado a isso é o "copo com água pela metade". A avaliação que as pessoas fazem quando olham para esse copo difere de acordo com a situação de cada uma delas. Quem está sentindo muita sede o avaliará positivamente, ao passo que alguém que caiu no rio e bebeu muita água poderá olhar para o copo achando que ele contém muita água, e o reconhecer como algo negativo. E certamente uma pessoa que não bebeu muita água nem está com sede não irá avaliar positiva nem negativamente esse meio copo de água. Observando tal reação da nossa mente, podemos dizer que ela, em linhas gerais, vê as coisas de modo dual, com duas faces diferentes. Uma face segundo o significado; e a outra, conforme a sensibilidade.
Por exemplo, olhando agora pela janela do meu gabinete de trabalho, vejo elevando-se imponente, no terreno contíguo, em obra, uma máquina longa, de cor dourada, própria para escavações. Olhando para ela, pode haver pessoas que imprimam no cérebro o significado "É uma máquina de construção que enfeia a paisagem", e outras que, achando que sua cor e forma se parecem com um atirador de borracha criado pelas próprias mãos na infância, pensem "É um atirador gigante de borracha levantado para o céu". Podemos dizer que o primeiro caso é o modo de ver que prioriza o significado; e o segundo, o modo de ver que prioriza a sensibilidade. É licito supor que vemos dos dois modos, dependendo da situação ou do nosso estado de espirito no momento. No caso do modo de viver que prioriza o significado, temos a tendência para considerar o que se apresenta à nossa frente, relacionando-o com o objetivo de nosso interesse no momento.
[...] Ainda que existam aqui dezenas de milhares de cores, é possível que estejamos vendo um mundo em que nossa mente as reduziu a apenas três: branco (bem), preto (mal) e cinza (não me diz respeito). Quem vive numa metrópole inevitavelmente tende a ter visão que prioriza o significado. Por isso, ao mudar o nosso modo de ver para aquele que prioriza a sensibilidade, abre-se a possibilidade de surgir repentinamente, das fendas do significado monótono e sem colorido, algo maravilhoso que normalmente não enxergávamos ou não ouvíamos.
O princípio do Relógio de Sol, Masanobu Taniguchi.
Assim sendo, os sentidos e significados ainda encontram diferenças na forma de se expressar: a linguagem. Que imprime uma imagem que dependerá do ponto de vista do observador. Uma palavra que seja compreendida de modo diferente entre duas pessoas se deve ao significado que cada um tenha construído sobre ela. Pode ser um processo “local”, mas tem influencia direta das regras de uma sociedade ou nação, da religião, cultura e outras.
Palavras podem nos colocar em estados positivos ou negativos; são âncoras para uma série complexa de experiências. Portanto, a única resposta à pergunta "O que significa realmente uma palavra?" é "Para quem?" A linguagem é um instrumento de comunicação, e, portanto as palavras significam aquilo que as pessoas convencionam que elas signifiquem.
[...] As palavras não têm um sentido inerente, como fica claro quando ouvimos uma língua estrangeira que não compreendemos. Damos sentido às palavras por meio de associações ancoradas a objetos e experiências no decorrer da nossa existência. Nem todas as pessoas veem os mesmos objetos ou têm as mesmas experiências. O fato de outras pessoas terem mapas e significados diferentes é que dá riqueza e variedade à vida. Todos concordamos com o significado da palavra "pudim" porque todos já compartilhamos a visão, o cheiro e o paladar do pudim. Mas discutiremos bastante a respeito do significado de algumas palavras abstratas, tais como "respeito", "amor" e "política". As possibilidades de confusão são imensas.
Como sabemos que compreendemos outra pessoa? Quando damos significado às palavras que ela usa — nosso significado, não o significado dela. E não há garantia de que esses dois significados sejam iguais. Como damos sentido às palavras que ouvimos? Como escolhemos palavras para nos expressar? E como as palavras estruturam nossas experiências?
Introdução à programação Neurolinguística, Joseph O’Connor.
BONDADE
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.
Nelson Mandela
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
DETONA RALPH
Em uma outra oportunidade eu comentei que as nossas vidas se pareciam com a de personagens de videogames [carma mario bros] porque somos controlados com o objetivo de executar determinada tarefa imposta pelo jogador/usuário, que no nosso caso poderíamos chamar de espírito.
E eu deixei bem claro – pelo menos tentei – que este destino não é tão inflexível assim. Temos um objetivo traçado pelo espírito, que somos nós aliás, e ele se encarrega de nos guiar, mas todo o resto para se alcançar este objetivo/destino dependerá do nosso livre-arbítrio. Quando este livre-arbítrio se funde ao ego, declarando veementemente que o espírito deve estar errado, então entramos em conflito e a máquina emperra.
Ralph sabe muito bem que para sair de seu papel de “detonador” malvado, para se tornar um herói não é fácil. Ele tem que preencher o espaço pelo qual foi criado. Conosco é assim, não suportamos fazer o que o destino quer e saímos em busca daquilo que possa promover felicidade.
Mas a felicidade não é um produto, não se pode ter felicidade ou compra-la eternamente, este estado é temporário e viciante. Estamos sempre aumentando as nossas expectativas para elevar o grau de satisfação do que chamamos de felicidade. Na verdade, Ralph percebe que a felicidade estava em cumprir o seu papel naquele jogo. E foi reconhecido por ser exatamente assim.
Isto me fez pensar em duas coisas: o bem e o mal são complementares, só podemos perceber o bem se o mal for assimilado. Não quer dizer que precisamos ser o “mal”, mas se não o reconhecermos, estaremos negligenciando todas os nossos aprendizados. Um pouco disto está explicito em 004MH5 – naruto. Segundo, a felicidade não é uma conquista, pertence a nós, porém nos comprazemos em criar ideias errôneas em relação a todas as coisas e assim se formaliza um estado de ausência que deprime. Será que, se não criássemos estes vínculos com o ter, não seríamos mais felizes?
Num jogo de videogame, o personagem deve seguir o seu destino como determinado pelo programador, sem espaço para rebeldias. No nosso mundo, o destino é apenas, ou são apenas direcionamentos que estão alinhados com as necessárias aquisições do espírito. Não quer dizer que teremos uma vida controlada, sem desejos e vontades próprias. Neste caso, quando extremo, a vida se encarrega de nos chamar ao compromisso. O que causa muito sofrimento se não entendermos que, por pior que pareça, talvez seja a alternativa mais fácil. É só nadar a favor.
E quem disse que a escolha de papeis indignos devem ser esquecidos? Ralph aprendeu que a sua função destrutiva permitia o crescimento das funções construtivas de todos os personagens. Portanto, pense duas vezes antes de condenar alguém que te pareça infringir sofrimentos e medos, porque ele pode ser uma ferramenta para o seu crescimento.
Em um desses dias li um comentário feito a um praticante do budismo que queria crescer, mais algumas pessoas e situações o prejudicava. Tal comentário sugeria uma retirada de campo, se afastar dos problemas e exercitar a compaixão em meio à serenidade. Concordo, contudo, ao se fugir destes embates – que são fórmulas mágicas – estaremos perdendo a chance de aprender o que viemos aprender. Parece difícil, mas é pior do que parece. O melhor é observar, alguns diriam discernir, e colher informações, sem se afligir.
De todos os ensinamentos budistas, o que mais gosto – depois da parábola do Detona Ralph – é a da Cidade fantasma: um grupo de viajantes, tendo ouvido falar de uma cidade cheia de tesouros, parte para enfrentar uma difícil jornada. Para chegar à cidade, teriam de percorrer uma estrada extremamente longa que atravessava desertos, florestas e terras perigosas.
Nenhum trecho dessa estrada era seguro e os viajantes teriam de ter muita coragem e persistência para atingir sua meta.
Haviam completado mais da metade da jornada e acabado de sair de uma densa floresta quando o guia, que conhecia bem o caminho, avisa que logo iriam se aventurar por um deserto. O sol escaldante e as fortes tempestades de areia provaram ser demais para eles. Os viajantes estavam tão cansados que começaram a perder a coragem e a querer desistir dos tesouros em troca da segurança de seus lares que haviam deixado para trás.
O guia, contudo, estava determinado a levar todos, não importando como. Ele usa então seus poderes místicos para fazer aparecer uma cidade no meio do deserto. Num instante, os viajantes tiveram uma visão fantástica. Surge do nada um lindo oásis repleto de árvores, por entre as quais veem uma cidade. Imediatamente, por entre as quais veem uma cidade.
Imediatamente, correram até lá com grande alegria. Todo o cansaço, as dores e o desânimo desapareceram num instante para dar lugar ao otimismo e à esperança. Eles se banharam, saborearam comidas deliciosas e dormiram tranquilamente.
Em suas conversas, nem se cogitava a ideia de desistirem da jornada e de retornarem aos seus lares. Na manhã seguinte, logo que despertaram, ficaram estarrecidos ao ouvir o guia dizer-lhes que tinham de deixar aquele lugar maravilhoso e seguir viagem. Mas este é com certeza o paraíso que procuramos por tanto tempo! – exclama um deles.
Não – responde o guia – os senhores ainda estão na metade da jornada. Este é somente um ponto de descanso, uma lugar para refrescarem-se. Acreditem!
O destino final é muito mais belo que esta cidade e não está tão longe. Agora que tivemos tempo para descansar e relaxar, vamos continuar nossa viagem. Dito isso, a cidade desapareceu na areia.
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
O PONTO DE VISTA DEVERIA SER PECADO
Como alguém sabe que é inconveniente, quero dizer, além daqueles que obviamente não se tocam quando se intrometem e impõem os seus pontos de vista como se fossem magnânimos.
O importante é que em algum momento da vida – senão na totalidade das horas acordadas – seremos inconvenientes para alguém, porque o ponto de vista é um meio social de dizer que julgamos irrestritamente. Julgamos porque acreditamos que é uma ferramenta “lícita” para se determinar o quanto aquele se comporta em relação ao que consideramos certo ou errado.
Quando eu ouço alguém dizendo que somente discerne, não cria julgamentos, eu me preocupo com o grau de ilusão. Conforme o dicionário, discernimento é: capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado ou, capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza; juízo, tino. Então discernir – que não é julgar – é um sistema de avaliação mais arrogante, talvez um pouco mais benéfica quanto aos julgamentos irrestritos e difamatórios que presenciamos.
Ponto. Não vou mais julgar, discernir e nem cogitar a ação alheia. Por quê? Porque todas as relações e ações que ocorrem em nossas vidas são exatamente como são. O quê? Você não acredita em destino?! Nem eu.
O erro está em achar – julgar – que o destino nos dirige em todos os passos, mas ele apenas aponta a direção. Por exemplo: o destino é como uma cidade longínqua para onde nos dirigimos – que quase sempre nós desconhecemos. Os caminhos para se atingir o destino são tantos quanto o nosso livre-arbítrio admitir, porque na maioria das vezes nós nos negamos essa liberdade e criamos as nossas próprias prisões. Uma doença pode criar uma prisão se admitirmos que ela nos restringe, mas ela também amplia coisas, ideias, que desconhecíamos.
Contudo o destino não é só um. Temos milhares de pequenos destinos durante a vida e que exigem vários caminhos para percorre-los. Isto é uma dualidade, mas também a unidade intrínseca de todas as coisas.
Então, quando alguém me ofende com o seu ponto de vista eu tenho duas alternativas: aceitá-la em benefício do meu ego ou negá-la veementemente por ir contra o meu ponto de vista. Uma terceira: não lhe dar atenção se ela não acrescenta. Não estou falando de uma soberba – que pode acontecer, sim – nem de uma indiferença que definiria o seu ponto de vista como “autocrático”.
O meu dedo está levantado, caso queiram saber. Costumamos julgar – se quiser chamar de discernimento, vai em frente – com ou sem justificativas baseando-nos tão somente em nossas experiências e no que elas nos ensinou do certo ou errado. Isto é nadar contra a correnteza.
Não sei quanto a você, mas a noção de certo e errado é flexível e mutável, forjado nos exemplos que oferecemos aos nossos filhos. Quando julgamos o mal, o fazemos pela sua expressão manifestada e negligenciamos o que o transformou em mal. Sei que é difícil perdoar o mal, o sofrimento e a dor, mas podemos aprender que aqueles que nos causam o sofrimento estão apenas repetindo todo o sofrimento que experimentaram.
Todos já fomos crianças...
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
106 - indignação diante do evitável
Às vezes eu escuto coisas que, de tão contraditórias, deveriam ser óbvias, mas não são. Uma delas é sobre como percebemos o que é doença. O que se resume a aceita-la conforme as massas a define ou, entender que a doença não é o que parece.
Somos frutos da ideia de que todas as doenças são implacáveis, que somos inexoravelmente reféns de seres microscópicos que destroem o corpo. Mas quando foi que começamos a criar a ilusão de que somos fracos?
As primeiras descobertas da biologia microscópica estavam atreladas às descobertas daquilo que causavam as doenças. Quando começamos a pesquisar e observar vírus e bactérias, tomamos como padrão a seguinte ideia: estes seres são os responsáveis pelas doenças, portanto o seu estudo permitiria a criação de barreiras.
E se, neste momento da criação de uma premissa científica, tivéssemos dito: estes seres são criados – são consequência – de um desequilíbrio, de uma desarmonia. O seu estudo permitiria definir as causas do seu surgimento. Tudo seria diferente, hoje ainda não aceitamos que a ciência médica, farmacêutica e porque não psicológica, se baseiam em premissas errôneas.
Novos estudos, que se iniciaram uns 50 anos antes de Darwin dizer que a evolução das espécies se dava pela sobrevivência do mais forte, Lamarck não apenas apresentou sua teoria antes de Darwin, como ofereceu uma explicação menos drástica para os mecanismos da evolução. Sua teoria diz que a evolução está baseada em uma interação cooperativa entre os organismos e seu meio ambiente, que lhes permite sobreviver e evoluir em um mundo dinâmico. Afirmava que os organismos passam por adaptações necessárias à sua sobrevivência em um ambiente que se modifica constantemente. O mais interessante é que a hipótese de Lamarck sobre os mecanismos da evolução se ajusta muito bem à explicação dos biólogos modernos sobre como o sistema imunológico se adapta ao meio ambiente. [Bruce Lipton]
Se o sistema imunológico se adapta, se ele possui milhões, talvez bilhões de células, como podemos acreditar que um punhado de organismos externos possam nos atacar e destruir este mesmo sistema? Sendo que, possuímos todos os organismos em nós, esperando por...
Por exemplo, eu recentemente [Dalai Lama] me reuni com alguns médicos numa faculdade de medicina. Estavam falando sobre o cérebro e afirmaram que os pensamentos e os sentimentos resultam de diferentes reações e alterações químicas no cérebro. Por isso, propus uma pergunta. É possível conceber a sequência inversa, na qual o pensamento de ensejo a sequência de ocorrências químicas no cérebro? Mas a parte que considerei mais interessante foi a resposta dada pelo cientista. “Partimos da premissa de que todos os pensamentos são produtos ou funções de reações químicas no cérebro.” Quer dizer que se trata simplesmente de uma espécie de rigidez, uma decisão de não questionar o próprio modo de pensar.
Sendo que, possuímos todos os organismos em nós, esperando por uma brecha, Não uma brecha no sistema imunológico, mas uma desarmonia que provoca a ação anômala das células. Estas anomalias provêm, sobretudo do pensamento que determina uma ação e as células, vírus ou bactérias reagem conforme a situação a ser reorganizada. Portanto as doenças não passam de uma tentativa de se recuperar a saúde. Mas como?!
Toda doença é uma resposta – última – do organismo, ou seja, do corpo, de nós mesmos, de restaurar o sistema. Por trás deste mecanismo existe uma ação de pouca importância: o pensamento.
O estudo das doenças psicossomáticas se baseia nesta premissa: a doenças são criadas por pensamentos em conflito. Sentimos isto quando estamos com medo, por exemplo, uma ansiedade que se manifesta na respiração, no sistema gástrico, no cérebro, etc., inundando o corpo com substâncias químicas que, a longo prazo, podem perturbar a harmonia do sistema que reage.
A correlação entre a doença e as causas mentais que as originaram são tão precisas que estudos já comprovaram que, ao se eliminar as causas, os pensamentos perturbadores, a doença desaparece. Inclusive as incuráveis. O que é o meu caso. E posso afirmar que não é um problema de resignação e sim de autoperdão. O embate que presumia encarar, entre agir com resignação e aspirar à superação, não passava de uma armadilha. De acordo com o meu corpo, sou uma dessas pessoas que trancaram o coração devido a uma perda muito grande, de algum transtorno emocional muito grande, de alguma traição, de algum esforço, de uma indignação muito grande. Depois de ter se dedicado tanto, se entregado tanto a alguém ou alguma situação. Os sintomas significam o movimento da vida, os detalhes de como eu gostaria que tivesse sido a vida se não tivesse acontecido tais desarmonias no passado. É claro que deixei de ser sensível. Tornei-me insensível em algumas questões da vida. Por isso o meu corpo, em algumas partes que representam setores da minha vida, como o caminhar e a forma de trabalhar, dizem que eu não sinto mais. Não podemos deixar de sentir, nunca podemos deixar de amar e de se entregar sempre. Por mais que a gente quebre a cara, você até pode dar um tempo, recuar, depois salta para cima de outro amor. Seja um amor de trabalho, de amigos, de relacionamento, não pode parar de amar e se entregar nunca. As palavras ecoavam em minha cabeça: Quais as vantagens que eu estou tendo com esta doença? Quem está cuidando de mim, quem voltou, quem se aproximou e quais são os meus ganhos secundários?
Pessoas que nunca conseguem curar as doenças, por mais que tenham feito tratamentos, terapias, remédios e viajado atrás de santos não conseguem se recuperar, então falta uma pergunta; você quer se curar? Será que você não vai perder certas coisas, benefícios, pessoas? Que você está se sacrificando inconscientemente ao manter uma doença que faz certas pessoas, ao qual é apegado, e que quer controlar, ficarem do seu lado?! [Cristina Cairo – sobre a Esclerose Múltipla].
A ferramenta de diagnóstico seria o autoconhecimento e para ajudar no processo, o conhecimento da Linguagem do Corpo resgatado e compilado por Cristina Cairo. Para reescrever o pensamento, em um processo de autoestima, usar a Programação Neurolinguística é usar de uma técnica que nos obriga rever nossos conceitos, ideias e modelos que deram vida ás doenças ou qualquer outra barreira. Um processo de autoconfiança e determinismo. Onde a crença original é substituída por uma crença em si e nas suas potencialidades.
A doença que foi criada por você pode ser eliminada, por você. Reveja aquilo, as causas, que deram vida à enfermidade e se conheça.
002 - as regras que estão mudando as regras - Tim Ferriss
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002 - mar sem fim - Amyr Klink
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002 - marina klink
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002 - amyr klink - passo para o sucesso
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013
105 - as regras que estão mudando as regras
Muitas vezes nós não questionamos o que existe, porque se milhões de pessoas o fazem, é porque esta é a melhor maneira de fazê-lo. Mas este não é o melhor caminho, é apenas o caminho do meio, o de sempre.Earl Nightingale, Lead the FieldIsto me recorda que o budismo usa a expressão “Caminho do Meio” como um equilíbrio entre extremos, com o objetivo de controlar as nossas emoções e assim, superar os instintos. Mas, de alguma forma, pela primeira vez eu percebo que o próprio caminho do meio pode se transformar numa armadilha quando estagnamos as nossas emoções. O controle das emoções é um passo, depois devemos aprender a usar os extremos a nosso favor. Agora eu entendo porque tudo é mutável e impermanente. Os meios hábeis surgem conforme avançamos, não existem certezas.Capítulo 2: As regras que estão mudando as regras – tudo o que é popular é errado.O autor nos diz como ele ganhou uma medalha de ouro do boxe chinês, apenas quatro semanas após começar este esporte, analisando as regras do campeonato e encontrando brechas para que ele pudesse ganhar esta medalha com facilidade, o que 99% daqueles com 5-10 anos de experiência nunca tinham conseguido fazer.Tim Ferris usa essa história como um ponto de partida para explicar o que é necessário para desafiar o status quo, o que frequentemente todo mundo deseja fazer. Obviamente, devemos inteligentemente mudar: mas não é porque todo mundo anda sobre os pés que nós precisamos começar a caminhar sobre as mãos. Caminhar sobre os pés funciona muito bem. Não devemos consertar o que não está quebrado. O autor dá-nos o que ele vê como as 10 regras básicas do novo rico, e que questionam o consenso:1 - Aposentadoria é o seguro para o caso de acontecer a pior das hipóteses: deve ser visto como uma chave para se usar na pior situação possível, ou seja, a incapacidade física total para trabalhar.2 - O interesse e energia são cíclicos.3 - Menos não é preguiça: fazer menos trabalho e se permitir concentrar nas coisas que realmente importam para você não é preguiça. Preguiça é o fato de suportar uma vida que não é feito para nós, deixando que as circunstâncias e os outros decidam por nós.4 - A noção que se tem do tempo nunca está correta.5 - Peça perdão, não permissão.6 - Concentre-se em seus pontos fortes, em vez de reparar nos seus pontos fracos.7 - Coisas em excesso tornam-se seu oposto.
8 - O dinheiro por si só não é a solução: "Se eu tivesse mais dinheiro" é uma das desculpas mais usadas para procrastinar e impedir de viver seus sonhos.9 - A renda relativa é mais importante do que a renda absoluta.10 - Stress e eustress (stress positivo): O estresse não é sempre uma coisa ruim, devemos distinguir entre o estresse negativo, que nos enfraquece, diminui a nossa confiança em nós mesmos e nossas capacidades, e eustress - o prefixo grego "eu" significa "saudável" (como em "euforia" ) - que tem uma pressão positiva para nós, como os modelos que nos empurram para superar a nós mesmos, a crítica construtiva, a emoção de risco, tendo que exceder nossas zonas de conforto. Não há progresso sem eustress.Há um grande fator de autoestima, na verdade são duas vertentes: valorização de si e o elogio. Empregar o seu tempo para ampliar o seu autoconhecimento gera uma expectativa de valorização do ser, que acaba refletindo em todos os aspectos da vida. Tim faz uma conexão entre as capacidades da pessoa, de suas potencialidades, com aspectos profissionais. Pois são as condições profissionais as maiores fontes de estresse e desanimo e, a falta de confiança em si mais a baixa autoestima, nos impedem de romper os hábitos e as crenças criadoras do sofrimento.texto completo em 002MH2: http://livrosqtransformam.blogspot.com.br/2013/11/002-as-regras-que-estao-mudando-as.html
sábado, 16 de novembro de 2013
103 - trabalhe 4 horas por semana
Apesar de não ser um autor de autoajuda, e ele está mais para um empreendedor de ideias, as ideias prevalecem. Porém as suas observações quanto aos padrões e hábitos corporativistas podem nos esclarecer certas limitações pessoais que não conseguimos desbloquear. Se a sua visão destes aspectos são inflexíveis, mesmo sendo algo tão palpável, a sua rigidez não permitirá sequer cogitar uma autocura, um processo de autoconhecimento.
Por outro lado, as questões apresentadas neste Primeiro Capítulo, deixam claras as causas da maioria das enfermidades, de que a falta de tempo e sonhos são as causas das doenças. São sempre elas que causam a destruição da autoestima, que substitui a confiança nas nossas qualidades em uma sombra de incapacidades que nos cercam. E não só na vida profissional. Indubitavelmente, ao se concentrar em um aspecto da sua vida, todos os demais seguirão. Apresentarei o resumo dos capítulos, assim que traduzí-los e farei as minhas observações, as mesmas que fiz à época em que o li.
Quem é Tim Ferriss, então:
“Tim Ferriss é empreendedor, vive viajando pelo mundo, campeão chinês de kickboxing, fez uma novela no Japão, ganhou um recorde no guiness book em tango, tornou-se investidor anjo e estrela no Vale do Silício.”
Ou da Wikipedia:
Timothy Ferris é um autor americano, empreendedor, investidor anjo e palestrante. Em 2007, publicou o livro Trabalhe 4 horas por semana, e em 2010 publicou 4 horas por semana – O corpo, ambos ficaram no topo da lista de bestsellers. Seu livro mais recente, Seja um Chefe em 4 horas foi publicado em novembro de 2012.Ferris também é um investidor anjo ou conselheiro para o Facebook, Twitter, StumbleUpon, Evernote e Uber, entre outras empresas.A frase-resumo de "Trabalhe 4 horas por semana" As pessoas, na sua maioria, são empregados ao longo de suas vidas, e trabalham das 9h às 17h durante 40 anos para se aposentar aos 60 anos (ou mais), este livro explica como quebrar o sistema, reduzindo significativamente o tempo de trabalho, libertando-nos das limitações geográficas - o que nos permite viver em qualquer lugar do mundo - e automatizar nossa renda para que possamos fazer mini-aposentadorias para cantar e viver nossos sonhos.
Resumo de “Trabalhe 4 horas por semana". Passo 1: D de Definição.
Tim Ferriss começa por contar um encontro que aconteceu a milhares de metros acima do nível do mar, na primeira classe da cabine de uma aeronave, com um magnata americano chamado Mark. Mark possui postos de gasolina, supermercados e salões de jogos de azar: aconteceu que ele e seus amigos poderiam perder 500 mil a um milhão em um fim de semana em Las Vegas, e ele lhe disse:
Cada um.
Quando Tim Ferriss, com a curiosidade já despertada, perguntou qual dessas atividades ele preferia, a resposta foi rápida: “Nenhuma”. Mark explicou-lhe como havia passado 30 anos de sua vida com pessoas que não se gostavam, fazendo atividades que não gostavam, comprando coisas que não precisavam.
Mark foi um destes mortos-vivos. E aqui é precisamente o tema deste livro: evitar fazer parte.
Qual é a diferença entre o que o autor chama de Novos Ricos e as Pessoas Normais, que guardam tudo, para no fim descobrir que tudo o que conseguiram na vida escorregou por entre os dedos? Uma série de coisas que definem a sua filosofia de vida, e, portanto, seus objetivos e prioridades são:
Pessoas Normais: Trabalhar para si mesmo.Novos Ricos: Fazer os outros trabalharem para você.Pessoas Normais: Trabalhar quando quiser.Novos Ricos: Evitar trabalhar para o trabalho, e fazer o mínimo necessário para o efeito máximo.Pessoas Normais: Aposentar-se mais cedo.Novos Ricos: Distribuir períodos mini-aposentadorias em toda a sua vida. Fazer o que emociona.Pessoas Normais: Ganhar uma tonelada de dinheiro.Novos Ricos: Ganhar uma tonelada de dinheiro com razões específicas e sonhos definidos a perseguir.Pessoas Normais: Comprar todas as coisas que você quer.Novos Ricos: Fazer todas as coisas que gosta e ser tudo o que se quer ser.Pessoas Normais: Ser o chefe, em vez de o empregado.Novos Ricos: Não deve ser nem o patrão, nem o empregado, mas o proprietário.Pessoas Normais: Tenha mais.Novos Ricos: Tenha mais qualidade e menos coisas desnecessárias.Pessoas Normais: Alcançar a grande recompensa, seja a oferta inicial de aquisição, reforma ou outro pote de ouro qualquer.Novos Ricos: Pensar grande, mas assegurar-se de que a recompensa chegará todos os dias.Pessoas Normais: Ter liberdade para não fazer o que não gosta.Novos Ricos: O objetivo não é simplesmente eliminar o mau, mas perseguir e experimentar o melhor do mundo.
Ser financeiramente rico e ter a capacidade de viver como um milionário são duas coisas diferentes: o valor do dinheiro é multiplicado por quatro coisas que você precisa controlar, 1) o que você está fazendo, 2) quando você faz , 3) onde você faz e 4) com quem o faz. Esta é a liberdade do multiplicador.
E um banqueiro que trabalha 80 horas por semana e ganha €500.000 por ano é menos livre e menos poderoso do que um Novo Rico, que trabalha 20 horas por semana e ganha €40.000 por ano, mas tem total liberdade em o quê, o quando, onde, e com quem; e olhamos para o estilo de vida que lhes dão o dinheiro e o tempo necessários.
Porque a liberdade - a capacidade de escolher - é o poder real.
Olivier Roland, extraído de:
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013
101 - fórmula da cura
Por mais que
eu queira afirmar que é possível conseguir superar todos os problemas – inclusive as doenças incuráveis –, ainda
não encontrei uma fórmula que organizasse um procedimento que pudesse ser
eficiente, único, simples, aplicável e para todos.
Por que não?
Pela mesma
razão que certas pessoas respondem a tratamentos homeopáticos e outras não. Ou
que algumas respondem bem à quimioterapia e outras não. Somos condicionados a entender e aceitar certos grupos. É a crença que
fortalece uns e destrói outros.
Costumamos
culpar o sistema imunológico, como se ele fosse um ser fora de nós, ou culpar
as diferenças bioquímicas por promoverem respostas divergentes aos mesmos
tratamentos aplicados em pessoas diferentes.
Oras, estamos
cada vez mais acreditando que vírus e bactérias são mais fortes do que nós – mesmo sabendo que estamos inundados por
eles, uns até trabalham em conjunto com o nosso organismo –, e que poucos
podem destruir completamente o nosso sistema imunológico. Fazem-nos acreditar
que precisamos de complementos vitamínicos, acreditar que devemos nos proteger
de micro-organismos mutantes e letais.
Tornamo-nos
cada vez mais dependentes das palavras dos sábios da nossa era. Na verdade, estamos criando medos,
fortalecendo-os. É claro que a ciência médica melhorou as condições de vida
da humanidade com a introdução de medicamentos, mas também é verdade que ela
espalha ideias pouco estudadas que acabam criando crenças. De que as doenças
devem ser destruídas é uma delas.
A doença é um aspecto anormal do seu
próprio organismo. Seria capaz de extirpar – destruir – uma parte de você? Ou melhor, remover e eliminar uma
pessoa que ama só por que ela poderia lhe destruir? O que se apresenta anormal é uma parte de você que quer
atenção. Um dos melhores diagnósticos que encontrei para definir o que as
doenças querem dizer é a Linguagem do Corpo. Esta correlação entre doença e
causas psicológicas – ou doença psicossomática – é responsável por quase todas
as doenças físicas. Um trauma ou pensamento falho promove uma distorção
vibracional, de pensamento, que se manifesta fisicamente modificando as
atividades normais de células e órgãos. Estes começarão a se espalhar pelo
corpo e modificar as reações químicas e estas o funcionamento do corpo. É neste momento que a medicina identifica
que o corpo está doente, mas as causas já existiam mesmo antes de qualquer
anormalidade física aparecer.
Eventos
traumáticos que causam grandes mágoas estão relacionados com o surgimento do
câncer. A medicina tenta conter a expansão das células cancerígenas, mas, e as
causas que alimentam a doenças? Se o doente for obrigado, através da doença, a
rever os aspectos que criaram a doença, a recuperação será satisfatória.
No entanto, se não houver uma transformação destes conceitos, a doença
persistirá. A vantagem das terapias vibracionais e mesmo os diagnósticos que
identificam as causas das doenças é que elas podem extinguir a doença antes que
se manifeste ou, a regredir a um estágio em que se possam realizar cirurgias menos
complexas.
Dependerá das suas alternativas
pessoais. Quero
dizer, o quanto você se submeteria à cura. Portanto, a fórmula também é
pessoal. Eu não poderia me submeter a um processo plenamente vibracional,
porque as minhas crenças eram limitadas. Porém não havia soluções físicas para
o meu caso, a ideia de que uma doença é incurável é pior do que a própria
doença; é um diagnóstico que determina um fim.
O que não nos dizem é que todas as
doenças têm cura. O
termo incurável está relacionado com o conhecimento médico, mas até a medicina
reconhece os casos de cura espontânea,
só não as relatam. Se você se autoconhecer, saberá que as suas atitudes podem
estar errôneas, e se for antes que a doença surja, a recuperação eliminará
possíveis focos de uma doença. Se a enfermidade já estiver presente, a mudança
de pensamento poderá regredir a doença. Se tiver paciência e empenho, a doença
desaparecerá sem vestígios.
Mas, se não
prestarmos atenção em nós, precisaremos de da intervenção da medicina para
acelerar o processo de cura, uma cirurgia, medicamentos. Tudo isso por causa
das nossas crenças limitadoras que nos dizem que a doença é uma prova/expiação,
a remissão de nossos pecados, castigo divino, etc. É, na verdade, uma
oportunidade de crescer. Não deixe de acreditar nisso.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
os cinco conflitos armados
E assim
acabei experimentando tudo ao mesmo tempo, sem controle, sem racionalismos e
julgamentos que pudesse categorizar. Cada pessoa apresenta, em si, o que é
necessário para conseguir lidar com os modelos. Desta forma devemos aceitar
que, mesmo os modelos mais indigestos, podem não ser removidos. Por que razão?
Por causa de um mecanismo de defesa que não admite que a substituição do velho
modelo seja necessária.
Se você
consegue ver uma situação desagradável sem fazer julgamentos provavelmente
percebe a ineficácia de se intrometer no processo. Sabe que a situação é um
cenário desenvolvido para se conseguir algo que supera as expectativas dos
envolvidos. Temos a capacidade de deturpar o processo fazendo outros
julgamentos, ou nos intrometemos – que fazemos com maestria –, ou nos afastamos
com esta nova ideia de que era exatamente a situação desejada pelos envolvidos.
A proposta não é fugir, mas compreender, dentro dos limites apresentados. Há
algo efetivamente lógico que possa fazer para modificar a situação? É como um
jogo de pôquer para os envolvidos, mas uma encenação muito bem orquestrada pelo
espírito. É o cristo interior, o estado búdico, é a verdadeira consciência do
ser que planeja o jogo. Por vezes ele, o espírito, nos dá pistas do que está
planejando, mas ele prefere nos ignorar.
Por exemplo, me repetindo, em Sapo em Príncipes, Richard Bandler disse que acreditava que cada parte de cada pessoa é um recurso valioso. Uma mulher lhe disse: "Essa é a coisa mais burra que jamais escutei!”.“Eu não disse que era verdade. Eu disse se você acreditava que, enquanto terapeuta, você iria conseguir muito mais”."Bom, isso é completamente ridículo"."O que é que te faz crer que isso é ridículo?""Tenho partes em mim que não valem dez centavos. Simplesmente me atrapalham. É só o que fazem"."Diga uma"."Tenho uma parte que, independente do que eu fizer, toda vez que eu tento fazer alguma coisa, ela simplesmente me diz que não posso fazê-lo e que irei falhar. Faz com que tudo se torne duas vezes mais difícil do que o necessário".Disse que havia sido uma aluna evadida da escola secundária e que, quando decidira retornar aos estudos, essa parte dissera: "Você nunca irá conseguir; você não é boa o suficiente para isso; você é burra demais. Será embaraçoso. Você não vai conseguir". Mas ela conseguiu. E mesmo depois de ter feito isso, quando decidiu entrar na faculdade, essa parte disse: "Você não irá ser capaz de terminar".Então Richard disse: "Bem, gostaria de conversar diretamente com essa parte". [...] "Eu sei que essa parte de você está lhe prestando um serviço de grande importância e que é muito matreira na forma como o realiza. Mesmo que você não aprecie o trabalho por ela executado, eu o aprecio. Eu gostaria de dizer a essa parte que, se ela tivesse vontade de contar à sua mente consciente o que vem fazendo por ela, então talvez essa parte pudesse receber um pouco do apreço merecido”.Então, fiz com que ela se voltasse para seu interior e perguntasse à parte o que de positivo era que vinha fazendo; a resposta: "Estava te motivando". Depois de ter-me revelado isso, ela comentou: "Bem, acho isso uma loucura".
Foi o que
pensei ao ler. Como eu poderia conversar
com meu subconsciente, e como ele poderia ser assim, tão magnífico? Pelo que eu saiba, o inconsciente, o
subconsciente, armazena as diretrizes que aceitamos como verdades e impede que
a consciência crie confusões “não-autorizadas”, mas como o subconsciente pode
ter criados diretrizes nada lógicas, não achava que poderia conversar com
alguém tão inflexível. Como dizer para o subconsciente que “ter medo de água” é
desnecessário e até limitador quando tivemos uma experiência traumática que
criou esta diretriz? Como reconfigurar o subconsciente para que ele seja mais
cooperativo e menos protetor? Existem muitos meios.
"Olha, existe uma parte que fica morrendo de medo quando você chega perto das pistas de alta velocidade. Vá para dentro de você e diga a esta parte que ela está fazendo uma coisa importante e pergunte-lhe se ela está com vontade de comunicar-se com você". Ela obteve uma resposta positiva muito intensa. Então eu lhe disse: "Agora volte para dentro e pergunte a essa parte se ela tem vontade de lhe dizer o que é que ela está tentando fazer para você quando fica morrendo de medo se você se aproxima de pistas de alta velocidade". Ela se voltou para dentro e depois disse:"Bom, essa parte me disse que não está com vontade de me contar nada".Ao invés de proceder a uma remodelagem inconsciente, fiz uma coisa que pode parecer curiosa, porém, de tempos em tempos, realizo-a quando tenho uma suspeita, ou o que as demais pessoas chamam de intuição. Fiz com que ela se voltasse para dentro de si mesma e perguntasse àquela parte se ela sabia o que estava fazendo pela pessoa. Ela fechou os olhos e depois, quando os abriu de volta, disse: "Bom, eu.. , eu não, .. eu não acredito que ela me disse". "Então volte para dentro e pergunte-lhe se está dizendo a verdade". Ela novamente se interiorizou e depois falou:"Não quero acreditar no que ela me disse"."Bom, que foi que ela te disse?""Disse que se esqueceu!".Bom, embora possa soar muito divertido, sempre considerei que essa fosse uma grande resposta. Em certos aspectos, faz sentido. Você está viva há muito tempo já. Se uma parte organiza um comportamento seu e a pessoa realmente resiste a ele e luta contra ele, o comportamento pode ficar tão envolvido na luta que acabe esquecendo por que motivo foi que se organizou daquela forma, para início de conversa. Quantos de vocês já entraram numa discussão e no meio do fala-fala já se esqueciam do que pretendiam fazer, só para começar? As partes, da mesma forma que as pessoas, nem sempre se recordam dos resultados.Em vez de entrar numa grande trapalhada, disse: "Olhe, essa sua parte é muito forte. Alguma vez você já se deu conta de como ela é poderosa? Cada vez que você se aproxima de uma pista de alta velocidade, essa parte é capaz de amedrontar você até o limite. Isso é realmente surpreendente. Como é que você se sentiria de contar com uma parte como essa do seu lado?" Ela disse: "Uau! Não tenho nenhuma parte como essa!" Então respondi: "Volte-se para seu interior e pergunte-lhe se ela gostaria de fazer alguma coisa que se pudesse apreciar, que fosse válida, e em que valesse a pena empregar todos os seus talentos", E evidentemente a parte respondeu um entusiasmado sim. Então eu disse: "Então se ponha em contato com seu interior, e pergunte à parte se ela teria vontade de te deixar confortável, alerta, respirando regularmente e com suavidade, tendo cuidado e sintonizada na experiência sensorial, toda vez que você subir numa pista de alta velocidade, pela rampa de acesso".A parte respondeu: "Sim, sim, eu vou fazer isso". Fiz depois com que ela fantasiasse uma duas situações numa pista de alta velocidade. Antes ela havia sido incapaz de fazê-lo, ficava num estado de terror' completo porque até mesmo a fantasia de chegar perto de uma dessas pistas era por demais assustadora. Desta vez, quando ela fez a fantasia, fê-lo adequadamente. Ela entrou no carro, saiu da pista, e procedeu muito bem. Ela se divertiu tanto que dirigiu nessa pista durante quatro horas e acabou ficando até sem gasolina.
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