sexta-feira, 29 de novembro de 2013

106 - indignação diante do evitável

Às vezes eu escuto coisas que, de tão contraditórias, deveriam ser óbvias, mas não são. Uma delas é sobre como percebemos o que é doença. O que se resume a aceita-la conforme as massas a define ou, entender que a doença não é o que parece.

Somos frutos da ideia de que todas as doenças são implacáveis, que somos inexoravelmente reféns de seres microscópicos que destroem o corpo. Mas quando foi que começamos a criar a ilusão de que somos fracos?

As primeiras descobertas da biologia microscópica estavam atreladas às descobertas daquilo que causavam as doenças. Quando começamos a pesquisar e observar vírus e bactérias, tomamos como padrão a seguinte ideia: estes seres são os responsáveis pelas doenças, portanto o seu estudo permitiria a criação de barreiras.

E se, neste momento da criação de uma premissa científica, tivéssemos dito: estes seres são criados – são consequência – de um desequilíbrio, de uma desarmonia. O seu estudo permitiria definir as causas do seu surgimento. Tudo seria diferente, hoje ainda não aceitamos que a ciência médica, farmacêutica e porque não psicológica, se baseiam em premissas errôneas.

Novos estudos, que se iniciaram uns 50 anos antes de Darwin dizer que a evolução das espécies se dava pela sobrevivência do mais forte, Lamarck não apenas apresentou sua teoria antes de Darwin, como ofereceu uma explicação menos drástica para os mecanismos da evolução. Sua teoria diz que a evolução está baseada em uma interação cooperativa entre os organismos e seu meio ambiente, que lhes permite sobreviver e evoluir em um mundo dinâmico. Afirmava que os organismos passam por adaptações necessárias à sua sobrevivência em um ambiente que se modifica constantemente. O mais interessante é que a hipótese de Lamarck sobre os mecanismos da evolução se ajusta muito bem à explicação dos biólogos modernos sobre como o sistema imunológico se adapta ao meio ambiente. [Bruce Lipton]

Se o sistema imunológico se adapta, se ele possui milhões, talvez bilhões de células, como podemos acreditar que um punhado de organismos externos possam nos atacar e destruir este mesmo sistema? Sendo que, possuímos todos os organismos em nós, esperando por...

Por exemplo, eu recentemente [Dalai Lama] me reuni com alguns médicos numa faculdade de medicina. Estavam falando sobre o cérebro e afirmaram que os pensamentos e os sentimentos resultam de diferentes reações e alterações químicas no cérebro. Por isso, propus uma pergunta. É possível conceber a sequência inversa, na qual o pensamento de ensejo a sequência de ocorrências químicas no cérebro? Mas a parte que considerei mais interessante foi a resposta dada pelo cientista. “Partimos da premissa de que todos os pensamentos são produtos ou funções de reações químicas no cérebro.” Quer dizer que se trata simplesmente de uma espécie de rigidez, uma decisão de não questionar o próprio modo de pensar.

Sendo que, possuímos todos os organismos em nós, esperando por uma brecha, Não uma brecha no sistema imunológico, mas uma desarmonia que provoca a ação anômala das células. Estas anomalias provêm, sobretudo do pensamento que determina uma ação e as células, vírus ou bactérias reagem conforme a situação a ser reorganizada. Portanto as doenças não passam de uma tentativa de se recuperar a saúde. Mas como?!

Toda doença é uma resposta – última – do organismo, ou seja, do corpo, de nós mesmos, de restaurar o sistema. Por trás deste mecanismo existe uma ação de pouca importância: o pensamento.

O estudo das doenças psicossomáticas se baseia nesta premissa: a doenças são criadas por pensamentos em conflito. Sentimos isto quando estamos com medo, por exemplo, uma ansiedade que se manifesta na respiração, no sistema gástrico, no cérebro, etc., inundando o corpo com substâncias químicas que, a longo prazo, podem perturbar a harmonia do sistema que reage.

A correlação entre a doença e as causas mentais que as originaram são tão precisas que estudos já comprovaram que, ao se eliminar as causas, os pensamentos perturbadores, a doença desaparece. Inclusive as incuráveis. O que é o meu caso. E posso afirmar que não é um problema de resignação e sim de autoperdão. O embate que presumia encarar, entre agir com resignação e aspirar à superação, não passava de uma armadilha. De acordo com o meu corpo, sou uma dessas pessoas que trancaram o coração devido a uma perda muito grande, de algum transtorno emocional muito grande, de alguma traição, de algum esforço, de uma indignação muito grande. Depois de ter se dedicado tanto, se entregado tanto a alguém ou alguma situação. Os sintomas significam o movimento da vida, os detalhes de como eu gostaria que tivesse sido a vida se não tivesse acontecido tais desarmonias no passado. É claro que deixei de ser sensível. Tornei-me insensível em algumas questões da vida. Por isso o meu corpo, em algumas partes que representam setores da minha vida, como o caminhar e a forma de trabalhar, dizem que eu não sinto mais. Não podemos deixar de sentir, nunca podemos deixar de amar e de se entregar sempre. Por mais que a gente quebre a cara, você até pode dar um tempo, recuar, depois salta para cima de outro amor. Seja um amor de trabalho, de amigos, de relacionamento, não pode parar de amar e se entregar nunca. As palavras ecoavam em minha cabeça: Quais as vantagens que eu estou tendo com esta doença? Quem está cuidando de mim, quem voltou, quem se aproximou e quais são os meus ganhos secundários?

Pessoas que nunca conseguem curar as doenças, por mais que tenham feito tratamentos, terapias, remédios e viajado atrás de santos não conseguem se recuperar, então falta uma pergunta; você quer se curar? Será que você não vai perder certas coisas, benefícios, pessoas? Que você está se sacrificando inconscientemente ao manter uma doença que faz certas pessoas, ao qual é apegado, e que quer controlar, ficarem do seu lado?! [Cristina Cairo – sobre a Esclerose Múltipla].

A ferramenta de diagnóstico seria o autoconhecimento e para ajudar no processo, o conhecimento da Linguagem do Corpo resgatado e compilado por Cristina Cairo. Para reescrever o pensamento, em um processo de autoestima, usar a Programação Neurolinguística é usar de uma técnica que nos obriga rever nossos conceitos, ideias e modelos que deram vida ás doenças ou qualquer outra barreira. Um processo de autoconfiança e determinismo. Onde a crença original é substituída por uma crença em si e nas suas potencialidades.

A doença que foi criada por você pode ser eliminada, por você. Reveja aquilo, as causas, que deram vida à enfermidade e se conheça.


002 - as regras que estão mudando as regras - Tim Ferriss
livrosqtransformam.blogspot.com.br

002 - mar sem fim  - Amyr Klink
livrosqrespiram.blogspot.com.br

002 - marina klink
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002 - amyr klink - passo para o sucesso
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

AVISO/SORTEIO

SORTEIO #01.

AVISO SORTEIO.
algumas pessoas reclamaram não conseguir "curtir a página" meios hábeis, sugiro se cadastrarem na NEWSLETTER em www.meioshabeis.blogspot.com.br. Usarei as duas listas. Por favor compartilhem esta informação.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

105 - as regras que estão mudando as regras

Muitas vezes nós não questionamos o que existe, porque se milhões de pessoas o fazem, é porque esta é a melhor maneira de fazê-lo. Mas este não é o melhor caminho, é apenas o caminho do meio, o de sempre.

Earl Nightingale, Lead the Field

Isto me recorda que o budismo usa a expressão “Caminho do Meio” como um equilíbrio entre extremos, com o objetivo de controlar as nossas emoções e assim, superar os instintos. Mas, de alguma forma, pela primeira vez eu percebo que o próprio caminho do meio pode se transformar numa armadilha quando estagnamos as nossas emoções. O controle das emoções é um passo, depois devemos aprender a usar os extremos a nosso favor. Agora eu entendo porque tudo é mutável e impermanente. Os meios hábeis surgem conforme avançamos, não existem certezas.

Capítulo 2: As regras que estão mudando as regras – tudo o que é popular é errado.

O autor nos diz como ele ganhou uma medalha de ouro do boxe chinês, apenas quatro semanas após começar este esporte, analisando as regras do campeonato e encontrando brechas para que ele pudesse ganhar esta medalha com facilidade, o que 99% daqueles com 5-10 anos de experiência nunca tinham conseguido fazer.
Tim Ferris usa essa história como um ponto de partida para explicar o que é necessário para desafiar o status quo, o que frequentemente todo mundo deseja fazer. Obviamente, devemos inteligentemente mudar: mas não é porque todo mundo anda sobre os pés que nós precisamos começar a caminhar sobre as mãos. Caminhar sobre os pés funciona muito bem. Não devemos consertar o que não está quebrado. O autor dá-nos o que ele vê como as 10 regras básicas do novo rico, e que questionam o consenso:

1 - Aposentadoria é o seguro para o caso de acontecer a pior das hipóteses: deve ser visto como uma chave para se usar na pior situação possível, ou seja, a incapacidade física total para trabalhar.
2 - O interesse e energia são cíclicos.

3 - Menos não é preguiça: fazer menos trabalho e se permitir concentrar nas coisas que realmente importam para você não é preguiça. Preguiça é o fato de suportar uma vida que não é feito para nós, deixando que as circunstâncias e os outros decidam por nós.
 
4 - A noção que se tem do tempo nunca está correta.
 
5 - Peça perdão, não permissão.

6 - Concentre-se em seus pontos fortes, em vez de reparar nos seus pontos fracos. 

7 - Coisas em excesso tornam-se seu oposto.
8 - O dinheiro por si só não é a solução: "Se eu tivesse mais dinheiro" é uma das desculpas mais usadas para procrastinar e impedir de viver seus sonhos. 

9 - A renda relativa é mais importante do que a renda absoluta.

10 - Stress e eustress (stress positivo): O estresse não é sempre uma coisa ruim, devemos distinguir entre o estresse negativo, que nos enfraquece, diminui a nossa confiança em nós mesmos e nossas capacidades, e eustress - o prefixo grego "eu" significa "saudável" (como em "euforia" ) - que tem uma pressão positiva para nós, como os modelos que nos empurram para superar a nós mesmos, a crítica construtiva, a emoção de risco, tendo que exceder nossas zonas de conforto. Não há progresso sem eustress.

Há um grande fator de autoestima, na verdade são duas vertentes: valorização de si e o elogio. Empregar o seu tempo para ampliar o seu autoconhecimento gera uma expectativa de valorização do ser, que acaba refletindo em todos os aspectos da vida. Tim faz uma conexão entre as capacidades da pessoa, de suas potencialidades, com aspectos profissionais. Pois são as condições profissionais as maiores fontes de estresse e desanimo e, a falta de confiança em si mais a baixa autoestima, nos impedem de romper os hábitos e as crenças criadoras do sofrimento.texto completo em 002MH2: http://livrosqtransformam.blogspot.com.br/2013/11/002-as-regras-que-estao-mudando-as.html



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

104 - resignação ou resignação


Existe uma incapacidade de se entender as palavras. O próprio conceito de amor é tão extenso que chega a ser contraditório em alguns casos. Eu me deparei com uma palavra que pensava conhecer, mas não a havia compreendido. Destas palavras que parecem, mas não são.

Resignação:
submissão à vontade de alguém ou ao destino. Ou, submissão paciente aos sofrimentos da vida.

Não sabia, entretanto existem duas categorias de resignação – que eu identifiquei apressadamente – e que são totalmente diferentes, pelo menos para mim. Lembra-se das cinco etapas do Modelo de Kübler-Ross que propõe uma descrição de estágios discretos pelo qual as pessoas passam ao lidar com a perda, o luto e a tragédia?

Segundo esse modelo, pacientes com doenças terminais passam por esses estágios. O modelo foi proposto por Elisabeth Kübler-Ross em seu livro On Death and Dying, publicado em 1969. Os estágios se popularizaram e são conhecidos como Os Cinco Estágios do Luto (ou da Dor da Morte, ou da Perspectiva da Morte) e são:

1] Negação e Isolamento: "Isso não pode estar acontecendo."

2] Raiva: "Por que eu? Não é justo."

3] Negociação e diálogo: "Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem."

4] Depressão: "Estou tão triste. Por que me preocupar com qualquer coisa?"

5] Aceitação: "Tudo vai acabar bem."

Oras, como uma doença terminal pode acabar bem, por isso se fala tanto em resignação quando se propõe uma aceitação. Aceitar que as coisas estão assim é resignar-se, sim. Então você está em uma situação em que a doença é incurável – por exemplo, eu – e então grita e esperneia, se esconde na tristeza para terminar aceitando a sua impotência diante do destino.

Um destino que exige a aceitação daquilo que é comum a todos os doentes terminais, de que morreremos. Mas e se não for bem assim?!

O que é resignação. Em termos, a resignação que me propus era de não aceitar as situações por comodismo, ignorância, medo ou simplesmente por ser “a vontade dos céus”, mas sim por compreender que as situações pelas quais passamos são necessárias para nosso desenvolvimento intelectual, moral e espiritual (provas), podendo também ser decorrentes de nossas atitudes desta ou de outras vidas (expiações), cabendo-nos superá-las, com paciência, porém atuando ativa e conscientemente naquilo que nos cabe fazer. Sem revolta ou lamentações, por saber que são resultados de nossa responsabilidade quanto ao uso do nosso livre-arbítrio e da atuação dos princípios da lei de causa e efeito.

Apesar de ser uma versão mais complexa, não muda em nada o que sentimos – para os doentes –, até nos incita a superar as situações, porém acrescenta que somente naquilo que nos cabe fazer. Ou seja, de acordo com os nossos padrões mentais atuais, nada. O melhor de tudo é que a revolta pode ser aplacada quando se aplica o conceito de causa e feito.

Então nos submetemos ao destino?

Quando a revolta terminar e a tristeza se extinguir – o que é muito difícil – você terá a oportunidade de superar os conceitos de que uma doença incurável e terminal seja o fim. Está ciente de existem filosofias orientais – sobretudo – que negam a doença, por que ela não é real, e sim uma distorção – desarmonia – dos pensamentos?

Se a medicina não encontra respostas, se a resignação só traz paz para o momento da morte, temos que aceitar que no fim morreremos? Deste modo eu terei que aceitar que mereço morrer – e sofrer – porque a situação já foi pré-determinada. E aqueles que se curam?

Pensar que o sofrimento seja infelicidade é um engano da mente apegada ao corpo carnal. Aquele que compreende quanto o sofrimento é benéfico para o progresso da alma, consegue agradecer até mesmo aos sofrimentos.

Sutra Para Cura Espiritual: Um dia, o Anjo retorna à Seicho-no-Ie e recita: Prossegue sem temor o curso de tua vida. A infelicidade jamais se aproxima de quem nada teme. Infelicidades e desgraças não são criações de Deus. Perante quem segue destemidamente o curso da vida, a infelicidade foge cabisbaixa e a doença mostra-se resignada e desaparece, retornando ao nada”.

Existem muitas pessoas que vivem temendo a ocorrência de infortúnios, doenças ou acidentes, considerando-os castigos de Deus. Há também religiosos que amedrontam as pessoas com ameaças de "punição divina" ou "castigo do céu", para induzi-las a se converterem à seita deles. Tanto esses religiosos, como as pessoas que neles acreditam, estão errados.

A Bíblia ensina que onde existe o amor perfeito não há medo, e que o amor perfeito é manifestação de Deus. Portanto, o verdadeiro cristianismo não suscita temor nas pessoas, e os verdadeiros cristãos não procuram converter as pessoas com ameaças de "castigo divino". Também no budismo, o Hannya Shingyō diz: "Eliminando-se a ilusão, desaparece o temor". Isto significa que a fé religiosa que suscita temor não é verdadeira, sendo apenas ilusão camuflada de fé. Ilusão é como sonho; é ver aspectos contrários à realidade. Pode acontecer de alguém, no sonho, ver-se submetido a um terrível castigo e, acordando, perceber que estivera sonhando e soltar uma risada de alívio. Julgar "existente" o que "não existe" - este pensamento contrário à realidade é ilusão. Pode acontecer, também, de alguém sonhar que perdeu algo e, acordando, constatar que esse algo permanece ali, diante de seus olhos. O mesmo ocorre com a ilusão. Pode-se dizer, portanto, que ilusão é "pensamento invertido", ou seja, julgar "existente" o que "não existe", e vice-versa.

Por isso, o Hannya Shingyō afirma que o estado de ilusão é como o sonho no qual a pessoa julga ser real o que não existe realmente; ensina que neste mundo criado por Deus não há criatura alguma e coisa alguma capaz de nos infundir medo, e diz que é preciso abandonar o "pensamento invertido", isto é, a ilusão, pois assim o medo desaparecerá.

Tudo que existe de verdade é obra criada pelo Deus único. Deus, o Criador, é Bem infinito, é possuidor de Sabedoria infinita. Portanto, neste mundo criado pela Sabedoria infinita de Deus não existem falhas nem incoerências. Este mundo só pode ser um mundo perfeito onde todos os seres vivem em total harmonia, ajudando e complementando uns aos outros. Por isso, basta abrirmos os olhos da mente, eliminarmos a ilusão e contemplarmos a Imagem Verdadeira para que todos os males - originalmente inexistentes – desapareçam por completo. Desaparecendo a ilusão, ocorre a cura da doença, cessa o conflito, ninguém permanece pobre ou feio. E assim podemos descortinar, neste mundo que habitamos, o aspecto perfeito do mundo da Imagem Verdadeira onde existe a felicidade eterna.

Eliminemos a ilusão. Na verdade, o mundo que habitamos aqui e agora é a manifestação exata do mundo da Imagem Verdadeira, onde reinam o bem e o belo supremos e a felicidade eterna. Tendo recebido a revelação desta Verdade, contemplo neste momento o mundo onde reinam o bem, o belo e a felicidade eterna, e o meu coração pulsa de alegria infinita. [http://retratandoavida.files.wordpress.com/2013/04/a-seicho-no-ie-responde.pdf]

Hoje, a minha resignação é ilusão que eu destruo todos os dias confiando em Deus que está dentro de mim.

sábado, 16 de novembro de 2013

103 - trabalhe 4 horas por semana

Apesar de não ser um autor de autoajuda, e ele está mais para um empreendedor de ideias, as ideias prevalecem. Porém as suas observações quanto aos padrões e hábitos corporativistas podem nos esclarecer certas limitações pessoais que não conseguimos desbloquear. Se a sua visão destes aspectos são inflexíveis, mesmo sendo algo tão palpável, a sua rigidez não permitirá sequer cogitar uma autocura, um processo de autoconhecimento.
 
Por outro lado, as questões apresentadas neste Primeiro Capítulo, deixam claras as causas da maioria das enfermidades, de que a falta de tempo e sonhos são as causas das doenças. São sempre elas que causam a destruição da autoestima, que substitui a confiança nas nossas qualidades em uma sombra de incapacidades que nos cercam. E não só na vida profissional. Indubitavelmente, ao se concentrar em um aspecto da sua vida, todos os demais seguirão. Apresentarei o resumo dos capítulos, assim que traduzí-los e farei as minhas observações, as mesmas que fiz à época em que o li.
 
Quem é Tim Ferriss, então:

“Tim Ferriss é empreendedor, vive viajando pelo mundo, campeão chinês de kickboxing, fez uma novela no Japão, ganhou um recorde no guiness book em tango, tornou-se investidor anjo e estrela no Vale do Silício.”
 
Ou da Wikipedia:
 
Timothy Ferris é um autor americano, empreendedor, investidor anjo e palestrante. Em 2007, publicou o livro Trabalhe 4 horas por semana, e em 2010 publicou 4 horas por semana – O corpo, ambos ficaram no topo da lista de bestsellers. Seu livro mais recente, Seja um Chefe em 4 horas foi publicado em novembro de 2012.Ferris também é um investidor anjo ou conselheiro para o Facebook, Twitter, StumbleUpon, Evernote e Uber, entre outras empresas.

A frase-resumo de "Trabalhe 4 horas por semana" As pessoas, na sua maioria, são empregados ao longo de suas vidas, e trabalham das 9h às 17h durante 40 anos para se aposentar aos 60 anos (ou mais), este livro explica como quebrar o sistema, reduzindo significativamente o tempo de trabalho, libertando-nos das limitações geográficas - o que nos permite viver em qualquer lugar do mundo - e automatizar nossa renda para que possamos fazer mini-aposentadorias para cantar e viver nossos sonhos.



Resumo de “Trabalhe 4 horas por semana". Passo 1: D de Definição.
 
Tim Ferriss começa por contar um encontro que aconteceu a milhares de metros acima do nível do mar, na primeira classe da cabine de uma aeronave, com um magnata americano chamado Mark. Mark possui postos de gasolina, supermercados e salões de jogos de azar: aconteceu que ele e seus amigos poderiam perder 500 mil a um milhão em um fim de semana em Las Vegas, e ele lhe disse:
 
Cada um.
 
Quando Tim Ferriss, com a curiosidade já despertada, perguntou qual dessas atividades ele preferia, a resposta foi rápida: “Nenhuma”. Mark explicou-lhe como havia passado 30 anos de sua vida com pessoas que não se gostavam, fazendo atividades que não gostavam, comprando coisas que não precisavam.
 
Mark foi um destes mortos-vivos. E aqui é precisamente o tema deste livro: evitar fazer parte.
 
Qual é a diferença entre o que o autor chama de Novos Ricos e as Pessoas Normais, que guardam tudo, para no fim descobrir que tudo o que conseguiram na vida escorregou por entre os dedos? Uma série de coisas que definem a sua filosofia de vida, e, portanto, seus objetivos e prioridades são:

Pessoas Normais: Trabalhar para si mesmo.
Novos Ricos: Fazer os outros trabalharem para você.
Pessoas Normais: Trabalhar quando quiser.
Novos Ricos: Evitar trabalhar para o trabalho, e fazer o mínimo necessário para o efeito máximo.
Pessoas Normais: Aposentar-se mais cedo.
Novos Ricos: Distribuir períodos mini-aposentadorias em toda a sua vida. Fazer o que emociona.
Pessoas Normais: Ganhar uma tonelada de dinheiro.
Novos Ricos: Ganhar uma tonelada de dinheiro com razões específicas e sonhos definidos a perseguir.
Pessoas Normais: Comprar todas as coisas que você quer.
Novos Ricos: Fazer todas as coisas que gosta e ser tudo o que se quer ser.
Pessoas Normais: Ser o chefe, em vez de o empregado.
Novos Ricos: Não deve ser nem o patrão, nem o empregado, mas o proprietário.
Pessoas Normais: Tenha mais.
Novos Ricos: Tenha mais qualidade e menos coisas desnecessárias.
Pessoas Normais: Alcançar a grande recompensa, seja a oferta inicial de aquisição, reforma ou outro pote de ouro qualquer.
Novos Ricos: Pensar grande, mas assegurar-se de que a recompensa chegará todos os dias.
Pessoas Normais: Ter liberdade para não fazer o que não gosta.
Novos Ricos: O objetivo não é simplesmente eliminar o mau, mas perseguir e experimentar o melhor do mundo.
 
Ser financeiramente rico e ter a capacidade de viver como um milionário são duas coisas diferentes: o valor do dinheiro é multiplicado por quatro coisas que você precisa controlar, 1) o que você está fazendo, 2) quando você faz , 3) onde você faz e 4) com quem o faz. Esta é a liberdade do multiplicador. 
E um banqueiro que trabalha 80 horas por semana e ganha €500.000 por ano é menos livre e menos poderoso do que um Novo Rico, que trabalha 20 horas por semana e ganha €40.000 por ano, mas tem total liberdade em o quê, o quando, onde, e com quem; e olhamos para o estilo de vida que lhes dão o dinheiro e o tempo necessários.

Porque a liberdade - a capacidade de escolher - é o poder real.

Olivier Roland, extraído de:

terça-feira, 12 de novembro de 2013

102 - ação e reação

Somos condicionados a entender e aceitar certos grupos. É a crença que fortalece uns e destrói outros. O propósito não é estimular a segregação ou buscar por justificativas. E também não se refere à nossa aceitação em certos grupos. Mas nós somos assim.

Se eu pertencer ao grupo de pessoas vencedoras e de sucesso, possivelmente a ideia que farei sobre as pessoas perdedoras será o reflexo de minhas experiências, portanto tenderá a ser parcial e preconceituosa. Ou pior, se o grupo não me aceitar – o que acontece com todos, variando a característica do grupo – automaticamente eu serei classificado em oposição, ou seja, se não sou bem sucedido, possivelmente sou um perdedor. Mas isto em relação a quê?

Estamos condicionados a pertencer a grupos, indiferente de nosso real desejo. Por vezes somos julgados por aquilo que não somos. Na mente humana não existe espaço para neutralidade, ou somos ou não somos. O discernimento não passa de um exercício que ainda está longe da nossa realidade, porém nada impossível.

O julgamento advém da classificação, seja da de raça, de cultura, de política, etc., sempre querem nos classificar. Se não queremos ser classificados, seremos por imposição dos meios. É um mecanismo que eu considero um meio hábil, entretanto isto demanda novas percepções. As pessoas que não desejam se envolver em determinados grupos são automaticamente julgados como de outro grupo, geralmente em oposição.

Os conflitos que nascem desta divisão e suas ideias, criam experiências que supomos serem infelicidades e sofrimentos ou superações e felicidades. Não me parece justo que alguns sofram e outros não?! Estamos julgando que, se existe o mal e o sofrimento como uma ação temporária, a felicidade também será. Condicionando a felicidade a um estado de permanente conquista, como se alguém pudesse acabar com a felicidade a qualquer momento.

A felicidade não é uma condição de conquista árdua, mas o sofrimento é uma âncora para a felicidade. O sofrimento nos convence de que a felicidade deve ser adquirida pelo esforço. Pura ilusão, pois a felicidade é uma característica intrínseca do ser que é distorcida porque acreditamos que ela é efêmera e condicionada à aquisição de bem-estar e conforto material.

Então, eu, como um doente, serei classificado como não-saudável e não poderei ser saudável. Não é possível um doente incurável ser saudável e vice-versa. Estou condicionado e depois serei julgado pelas minhas incapacidades. Aquelas que a sociedade determinou e prega, aquelas que eu acreditei por imposição da sociedade – determinando a autoestima – e aquelas que eu mesmo criei. 

Além de sermos julgados, costumamos nos autojulgar com certa intolerância e aversão. Tendemos a ser mais preconceituosos conosco que com os outros. Os outros podem errar e assim podemos anatematiza-los, contudo não aceitamos estar errados ou apontar as nossas falhas. Aceitar os erros é o primeiro passo para nos livrarmos desta divergência de ações, sem partidarismos, sem julgamentos e sem expectativas.


Transcende aos grupos.


O video sobre os jogos mentais que eu sugeri no post anterior, veja o efeito placebo.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

101 - fórmula da cura

Por mais que eu queira afirmar que é possível conseguir superar todos os problemas – inclusive as doenças incuráveis –, ainda não encontrei uma fórmula que organizasse um procedimento que pudesse ser eficiente, único, simples, aplicável e para todos.

Por que não?

Pela mesma razão que certas pessoas respondem a tratamentos homeopáticos e outras não. Ou que algumas respondem bem à quimioterapia e outras não. Somos condicionados a entender e aceitar certos grupos. É a crença que fortalece uns e destrói outros.

Costumamos culpar o sistema imunológico, como se ele fosse um ser fora de nós, ou culpar as diferenças bioquímicas por promoverem respostas divergentes aos mesmos tratamentos aplicados em pessoas diferentes.

Oras, estamos cada vez mais acreditando que vírus e bactérias são mais fortes do que nós – mesmo sabendo que estamos inundados por eles, uns até trabalham em conjunto com o nosso organismo –, e que poucos podem destruir completamente o nosso sistema imunológico. Fazem-nos acreditar que precisamos de complementos vitamínicos, acreditar que devemos nos proteger de micro-organismos mutantes e letais.

Tornamo-nos cada vez mais dependentes das palavras dos sábios da nossa era. Na verdade, estamos criando medos, fortalecendo-os. É claro que a ciência médica melhorou as condições de vida da humanidade com a introdução de medicamentos, mas também é verdade que ela espalha ideias pouco estudadas que acabam criando crenças. De que as doenças devem ser destruídas é uma delas.

A doença é um aspecto anormal do seu próprio organismo. Seria capaz de extirpar – destruir – uma parte de você? Ou melhor, remover e eliminar uma pessoa que ama só por que ela poderia lhe destruir? O que se apresenta anormal é uma parte de você que quer atenção. Um dos melhores diagnósticos que encontrei para definir o que as doenças querem dizer é a Linguagem do Corpo. Esta correlação entre doença e causas psicológicas – ou doença psicossomática – é responsável por quase todas as doenças físicas. Um trauma ou pensamento falho promove uma distorção vibracional, de pensamento, que se manifesta fisicamente modificando as atividades normais de células e órgãos. Estes começarão a se espalhar pelo corpo e modificar as reações químicas e estas o funcionamento do corpo. É neste momento que a medicina identifica que o corpo está doente, mas as causas já existiam mesmo antes de qualquer anormalidade física aparecer.

Eventos traumáticos que causam grandes mágoas estão relacionados com o surgimento do câncer. A medicina tenta conter a expansão das células cancerígenas, mas, e as causas que alimentam a doenças? Se o doente for obrigado, através da doença, a rever os aspectos que criaram a doença, a recuperação será satisfatória.

No entanto, se não houver uma transformação destes conceitos, a doença persistirá. A vantagem das terapias vibracionais e mesmo os diagnósticos que identificam as causas das doenças é que elas podem extinguir a doença antes que se manifeste ou, a regredir a um estágio em que se possam realizar cirurgias menos complexas.

Dependerá das suas alternativas pessoais. Quero dizer, o quanto você se submeteria à cura. Portanto, a fórmula também é pessoal. Eu não poderia me submeter a um processo plenamente vibracional, porque as minhas crenças eram limitadas. Porém não havia soluções físicas para o meu caso, a ideia de que uma doença é incurável é pior do que a própria doença; é um diagnóstico que determina um fim.

O que não nos dizem é que todas as doenças têm cura. O termo incurável está relacionado com o conhecimento médico, mas até a medicina reconhece os casos de cura espontânea, só não as relatam. Se você se autoconhecer, saberá que as suas atitudes podem estar errôneas, e se for antes que a doença surja, a recuperação eliminará possíveis focos de uma doença. Se a enfermidade já estiver presente, a mudança de pensamento poderá regredir a doença. Se tiver paciência e empenho, a doença desaparecerá sem vestígios.

Mas, se não prestarmos atenção em nós, precisaremos de da intervenção da medicina para acelerar o processo de cura, uma cirurgia, medicamentos. Tudo isso por causa das nossas crenças limitadoras que nos dizem que a doença é uma prova/expiação, a remissão de nossos pecados, castigo divino, etc. É, na verdade, uma oportunidade de crescer. Não deixe de acreditar nisso.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

100 - ilusões

Como eu estive falando, literalmente, sobre os meios hábeis no podcast 001, precisava discutir o outro lado. Se todas as coisas podem servir de meios para se conseguir aprimorar, também podemos discutir o quanto essas experiências são reais.Existe um conflito entre as experiências realizadas, através dos nossos sentidos, e o que realmente é real. Parece um daqueles pleonasmos totalmente redundantes. Tudo se constitui de meios para se obter experiências e, se pensarmos bem, elas não existem.

Sabemos que a mente prega peças – o vídeo do NatGeo apresenta-nos alguns exemplos. O que eu mais gosto é a experiência sobre o efeito placebo. Para quem quer ficar realmente confuso, veja os exemplos. Somos condicionados por uma mente que nos define as dimensões do nosso mundo, sobretudo ao se considerar os julgamentos que estabelecemos.
Observamos o mundo com as nossas impressões particulares e estas são definidas pelos exemplos que ele nos oferece, se estes sensores são falhos, as impressões são deturpadas e os julgamentos carecerão de exatidão. 

Vivemos em um mundo de ilusões. Enquanto o mundo ocidental é limitado pelos “pecados”, as doutrinas orientais focam nas “ilusões”. Mas, se somos incapazes de definir e orientar os nossos pecados, creio que o mesmo aconteça com a ilusão.  A ilusão é enfrentada com o argumento de que vivemos em um mundo de ilusões e se espera que uma fórmula mágica – ou religião – possa ensinar como escapar destas ilusões. Já deve ter ficado claro que é impossível apagar as ilusões como se elas fossem um véu a encobrir a realidade. A ilusão está em interpretar o mundo de modo errôneo.

Não é uma questão de reescrever o mundo, mas de entendê-lo. Toda a ação do mal passa pelo crivo da bondade de Deus. Aquilo que nos fere, atormenta e faz sofrer é o que parece ou um julgamento de nossas mentes, de nossas crenças? É o que Buda diz, contudo supomos que temos que esperar o fim da vida para que se possa conhecer a realidade. A realidade não é um lugar, esta diante dos nossos olhos. O mesmo acontece com o pecado, se a ilusão é compreendida como um obstáculo à realidade, o pecado é uma distorção da realidade.
 
“É tolice e desnecessário a uma pessoa continuar sofrendo simplesmente porque não alcançou a iluminação, quando esperava alcançá-la. Não há insucesso na iluminação, portanto a falha reside nas pessoas que, durante muito tempo, procuraram a iluminação em suas mentes discriminadoras, não compreendendo que estas não são as verdadeiras mentes, e sim, falsas e corrompidas, causadas pelo acúmulo de avidez e ilusões toldando e ocultando as suas verdadeiras mentes. Se este acúmulo de falsas divagações for eliminado, a iluminação aparecerá. Mas, fato estranho, quando os homens atingirem a iluminação, verificarão que, sem as falsas divagações, não poderá haver iluminação”. Buda compreende que, mesmo que estejamos em ilusão, sem as ilusões – ou falsas divagações – não poderíamos entender a realidade.

“O portal dessa sabedoria é difícil de compreender e de transpor. Nenhum dos homens de erudição ou de absorção é capaz de compreendê-la. Qual é a razão disso? Um Buda é aquele que serviu a centenas, a milhares, a dezenas de milhares, a incontáveis Budas e executou um número incalculável de práticas religiosas”. Tanto nos parece contraditório que ele, no sutra de lótus, confirma a necessidade de se aprimorar as percepções do mundo através das falsas divagações, que aqui são as práticas religiosas.

Há um conformismo de que o mundo é assim, mas não passa de um aglomerado de crenças limitadoras, de egos malformados e a repetição de padrões imprecisos que não podem ser modificados, este é o medo.

Um treinamento para se perceber a realidade é aceitar que todo e qualquer julgamento de nossa parte é falho, não temos meios de aferir a realidade através das trevas. E aceitar que tudo é perfeito, o que nos parece imperfeito é o sofrimento causado por não compreendermos os fatos. Isto se deve ao carma, causa e feito, que promove um equilíbrio justo, como não entendemos o mecanismo, simplesmente preferimos acreditar na injustiça.
Esta é a premissa que criou as leis dessa nossa realidade – ilusão. Que devemos agir, porque Deus não atua nos nossos destinos. E isto esta tão arraigado em nossas mentes que acreditamos que Deus prioriza aqueles que mais rezam por sua intercessão e não vemos que aqueles que acreditam plenamente na atuação de Deus parecem viver em um mundo diferente. Enquanto o mal se espalha, por não entenderem o mal, estão imunes. E não são assim porque são escolhidos, mas porque estão em equilíbrio e buscam a realidade de que o mal não existe.

Porque não é mal. É uma atribuição da nossa personalidade ter livre-arbítrio e assim experimentar todas as coisas conforme o destino, o carma, a causa e o efeito de seus atos precisem do mal. Talvez por culpa, pelos medos, mas principalmente pelas nossas ilusões, nossas crenças que se baseiam em modelos falsos.

“Tua fé te salvou”. ”Vais e não peques mais.” Tem o mesmo sentido. Jesus não estava se referindo aos poderes de Deus, na verdade ele estava sim, só que Deus que está em cada um, nas nossas capacidades de sobrepujar o mal que não existe. Quando você entende que as amarras da culpa e do pesar não passam de experiências, que cabe a você romper com a ilusão, a realidade surge como um paraíso na terra.

Mas nem todos conseguem se livrar dos medos, das culpas, do ódio, com um simples pensamento. Estamos presos por muitas crenças que nos impedem de aceitar que a realidade é amor. Que Deus é amor.Mas fica a dúvida, se devemos nos concentrar nos meios hábeis ilusórios para nos aprimorarmos ou esquecer o que sabemos saber porque a nossa realidade é falsa.


sábado, 2 de novembro de 2013

LINGUAGEM DO CORPO

  


O que é Linguagem do Corpo

A LINGUAGEM DO CORPO é a psicologia da correlação mente/corpo, ou seja, o corpo é reflexo da mente. No Antigo Egito, na Antiga Índia, Tibete, China e Indonésia, esse conhecimento era empírico e passava-se de pai para filho e todos os médicos sacerdotes faziam diagnósticos através dessa correlação. Devido às guerras políticas e religiosas, esse conhecimento foi escondido em templos e em antigas bibliotecas como: Alexandria no Egito, Vaticano e Grécia e somente os Sacerdotes podiam se utilizar secretamente dessa linguagem e de forma velada.

Hoje, a medicina psicossomática se atreveu a recolocar a "mente no corpo" e apontar algumas emoções negativas que causam distúrbios orgânicos. Mas, a Linguagem do Corpo, por não se afiliar a nenhum dogma, tem respostas mais profundas por não ter medo da "inquisição". Somos uma ciência que médicos, psicólogos e até advogados se utilizam, porém com discrição para não serem "atacados" pela "ciência materialista e cética". A Linguagem do Corpo é um diagnóstico exato e fisiológico e, ao ensinarmos como mudar a causa, a pessoa se cura de todas as doenças, incluindo as hereditárias, que são apenas a repetição dos padrões mentais da família.

Conheça nossa Programação e venha estudar no Instituto Brasileiro de Linguagem do Corpo e tornar-se conhecedor desse "mistério" que é tão científico quanto a medicina de hoje.

A autocura é direito de todo cidadão.

Que Deus os abençoe

Cristina Cairo


Ontem eu estive em uma palestra da Cristina Cairo, subtende-se Linguagem do Corpo. Eu a considero o “melhor pacote de autocura” disponível na atualidade, não porque ela tenha plenos conhecimentos sobre muitas práticas – de curas, religiosas ou terapêuticas –, mas porque as compreende através das experiências. Observações que se transformaram em best-sellers e expandiram as atuações dos terapeutas.

Os seus conhecimentos das medicinas milenares, medicinas naturais e vibracionais, aliadas às práticas mentais como a meditação, à programação neurolinguística e ao autoconhecimento permitiram estabelecer alguns pontos que eu considero de extrema importância no tratamento de qualquer doença, seja psicológica ou física. Lei a atração, atraímos o que pensamos. Lei da Projeção, projetamos ao nosso redor nós mesmos. E a Lei de causa e Efeito, esta eu já conhecia. Além de outras.

Resumindo, ao observar tais leis eu descobri, em mim, as principais falhas. Evidentemente, não estava apto a aceitar que “só por abominar o quê um ladrão faz” eu poderia ser um. Mas, se me identificava, conforme a lei da projeção eu estava projetando as minhas impressões do que constituía “roubar”. O que implica para mim roubar, mesmo que eu não consuma o ato.

Significa que roubar pode ser uma questão de sobrevivência, uma instabilidade de caráter que permite brechas, que leva a pessoa a se justificar. Também pode ser um ato de rebeldia social, de desforra econômica ou um escape cultural, enfim, qual é a minha imagem sobre “roubar”?

Então você se sente incomodado por outras pessoas, pelos seus comportamentos e não se enquadra nestes comportamentos. Lei da atração mais a lei da projeção diz que você se enquadra, sim. Se uma destas pessoas for, digamos, importuna, existe uma grande possibilidade de ela ser somente para você, se acontece com um grupo, todos estão juntos por afinidade. Grupos afins se aglutinam, mas mesmo assim, cada um pode ter uma percepção particular sobre o que significa importuna.

Para alguém, provavelmente, você seja importuno e nem se dar conta disso. Por isso a lei da projeção é fantástica, tem a chance de se conhecer através de sua imagem refletida e promover as mudanças antes que alguém chegue até você falando de suas deficiências.

O mais difícil é aceitar as falhas, reconhecer-se falho, mas depois de identificar o problema, a solução é mais fácil. Porque se não procurar entender quem você é, uma doença poderá deflagrar uma transformação forçada e talvez dolorosa.

Se as coisas parecem absurdas, não se preocupe, as oportunidades surgirão. E a Cristina Cairo nos ensina a identificar estas anomalias mentais que acabam se manifestando no corpo. As reais causas das doenças são psicossomáticas, já reconhecido pela medicina...


Doenças psicossomáticas e a programação neurolinguística.

A tese de que todas as doenças podem ser curadas é respaldada pelos recentes estudos da psicanálise, segundo os quais ficou comprovado que doenças e infelicidades têm como causa a consciência de culpa e contrariedades profundas. Aos que têm interesse por este assunto, encontrarão no livro O Homem contra si Próprio, de Karl A. Menninger no qual o autor cita abundantes provas e conclui que muitas doenças e infelicidades são formas de autopunição e que até as guerras são formas de autopunição coletiva.

No livro Sapos em Príncipes, o Dr. Richard Bandler, aborda, convicto, a cura do câncer pelo trabalho da visualização empregado na PNL - Programação Neurolinguística.

O Dr. John Grinder, coautor do mesmo livro, garante também que foram realizados trabalhos de recuperação com um grupo de seis pessoas condenadas definitivamente pelo câncer. Esse trabalho ocorreu em Fort Worth, fazendo com que os pacientes se voltassem para si mesmos e ”conversassem” com a parte causadora do câncer. Com a ajuda dessa remodelagem mental, obtiveram a remissão completa nos pacientes: um deles fez com que um quisto ovariano do tamanho de uma laranja diminuísse até sumir, num espaço de duas semanas. A ciência médica acha que isso é impossível, mas a cliente relata que tem as radiografias para comprovar o fato.

Os médicos, e já há uma boa parcela deles, começam a admitir que as pessoas podem ”tornar-se doentes” psicologicamente. Sabem que os mecanismos cognitivos psicológicos podem criar enfermidades e que coisas tais como o ”efeito placebo” (1) podem curá-las. Mas esse conhecimento não é explorado de forma útil na cultura norte-americana. A remodelagem (2) é uma forma de começar a fazer isso. A remodelagem é o tratamento ”de escolha” para qualquer sintoma psicossomático. Certificando-se de que a pessoa já tenha esgotado os recursos médicos, é aplicada a remodelagem que dará à pessoa conhecimentos de si própria, tornando-a dona de maiores opções para suas decisões. Estará livre, então, de falsas crenças ou ilusões que a limitavam. ”Assumimos que todas as doenças são psicossomáticas” (Dr. Richard Bandler e Dr. John Grinder — Criadores da PNL — Programação Neurolingüística).


(1) Efeito placebo — É o efeito da sugestão. Segundo pesquisas médicas, pessoas que tomaram um medicamento falso, pensando ser verdadeiro, curaram-se, e outras responderam bem ao tratamento. (2) Remodelagem — É um trabalho da PNL que, resumindo, faz com que o paciente entre em contato com seu sistema interno (inconsciente) e ”apague” ou ”modifique” imagens passadas, ou seja, programas que estavam registrados negativamente em seu subconsciente, causando traumas, doenças, fobias, etc , no presente são compreendidos, transformados ou eliminados, dando-lhe novas opções de vida feliz.
Linguagem do Corpo Vol. I - Aprenda a Ouvi-lo para uma Vida Saudável. Cristina Cairo.