Aquele sorriso, o teu doce olhar
Era tão forte de arrepiar
Tua voz tão rouca ainda me deixa assim
De perna bamba tão fora de mim
Momentos não voltam
Mais eu não te esqueço ...
Um tempo irreal entre o Natal e o Novo Ano me faz pensar contra todas as correntes de não-pensamento que este período exige. Por mais focados que sejamos, não acredito que consigamos pensar satisfatoriamente no que realmente significa o Natal e muito menos no que deve significar as potenciais reformas intimas para se ter um ano espetacular. E quando pretendemos usar o Natal para se dar o ‘pontapé inicial’ é quando falta apenas 7 dias para que as promessas expirem e o ano acaba com novas expectativas ou na tentativa de reaplicar as antigas...
Este vácuo de uma semana implica que pouco consideramos de nossas vidas, corremos para criar festas e comprar presentes, mas e as boas ações? E digo as desagradáveis que é ouvir quem precisa ser ouvido ou parar de implicar por ‘problemas’ que são solúveis, mas não para nós.
Então eu tenho o direito de me chafurdar nas minhas reclamações porque a minha vida é sofrida e mesquinha. Ou eu posso tentar entender o que acontece. Não estou querendo dizer ACEITAR porque isto implica, para mim, que devo aceitar o problema ou o ‘erro’ como se eu não pudesse reverter o mal? Agora que estou crescido, tenho que admitir que ficar na defensiva, sofrendo e fazendo todos sofrer é um jogo JUSTO que não quero mais participar.
De agora em diante o meu jogo será decidido por mim. E eu quero poder AJUDAR sem precisar me justificar pois só é preciso confiar...
E isto parece difícil, não de fazer, mas de entender.
Por isso estou bem fora de mim.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
FORA DE MIM
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