domingo, 31 de janeiro de 2016

CORTEI A CORDA


Porque não confiamos em Deus? Falo assim por causa da história que ouvi um pouco antes de fazer a ‘cirurgia espiritual’.

Um alpinista subia o Aconcágua quando caiu num despenhadeiro. Era noite e ficou pendurado no escuro. Sozinho pediu por Deus.

-- Deus me ajude!

E Ele respondeu: -- Corte a corda. [curto e grosso]

No dia seguinte a equipe de salvamento encontrou-o morto pendurado, agarrado à corda. À apenas dois metros do chão.



Dizem ser verídica, mas não importa. O que realmente importa é que por muito menos duvidamos da capacidade de Deus. De um Deus que nos envolve, está em tudo. De um Deus que está dentro de cada um de nós.

Duvidamos tanto de suas capacidades ou nossas capacidades que quando a coisa aperta pedimos. Pedimos desesperadamente. Pedimos como se Deus precisasse ser lembrado.

Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam. Mateus 6.8

Então alguns perguntam: “Se Deus já sabe, por que então pedir?” Não precisamos fazer orações compridas, não temos que ficar explicando para Deus todos os detalhes, todos os porquês, e nem o impressionando com a nossa necessidade, como se faz com as pessoas, porque ele já sabe. O pedido em si já é suficiente. Não temos de convencê-lo de nada, nem conquistar a sua boa vontade.
É o que está escrito no site Deus convosco.

Mas eu acrescento, a ideia de pedir é como uma premonição daquilo que se aproxima. Aquilo que consideramos errado, o mal, o caos, o infernal, é um reflexo. E uma ESPERANÇA. O pedido é uma confirmação automática de Deus te avisando que o pacote ‘solução’ está chegando, mas.

Tenha em mente que todo o sofrimento é um meio de você se reequilibrar consigo. Parece um paradoxo, a doença é uma cura. A doença exige que você reorganize seus pensamentos. O nosso subconsciente nos ajuda, percebe o sofrimento ‘da alma’ e aplica LIMITES que nos evitarão maiores problemas, porque o Deus que está dentro de nós sabe o que precisamos, nos dá o que precisamos, mas também permite que façamos o que quisermos. E se estivermos saindo dos trilhos, a doença é uma das soluções...

domingo, 24 de janeiro de 2016

HEHEHE [rs]


Nunca tiver razões para falar de depressão, mas isto não quer dizer que já não tenha tido. Definir depressão é mais fácil se consultar o dicionário: distúrbio psíquico que se exprime por períodos duráveis e recorrentes de disforia, concomitantemente com problemas reais ou imaginários ou com experiências momentâneas de sofrimento, podendo ser acompanhado de perturbações do pensamento, da ação e de um grande número de sintomas psiquiátricos.
Pode ser, aliás, eu nunca tinha ouvido falar de disforia, mas por dedução só podia ser o antônimo de euforia. O pior são os movimentos bruscos entre euforia e a disforia, O embalo que causa frustração, e isto dói. E não sei porque não diminui, na verdade a frustração até parece diminuir, mas é só ilusão. Ela se une à mágoa, à negação, ao sofrimento, ira, inconformismos, arrogância, rancor, etc.

O que descobri é que costumamos jogar os [nossos] problemas nos outros, em causas e pretextos EXTERNOS. Por isso fica difícil de curar. Já ficou estabelecido que a depressão é uma doença e por ter sintomas que ‘podem’ ser tratados, é outro problema que já não é meu [nosso]. E mesmo em posse de uma descrição sobre o seu comportamento, a depressão pode até ser parecido em mim e você, contudo as diferença são tão ou mais importantes.

Se você se angustia e esta angústia gera animosidade porque tudo e todos parecem não entendê-lo, criando conflitos inexplicáveis e/ou circunstâncias incômodas, como se estivessem olhando atravessado ou cochichando às suas costas é porque o culpado é...

Um dos reflexos da pré-depressão é a incapacidade de responder aos desafios, provocações, E isto, antes de ficar só na frustração – porque dependerá de como cada um reage – cria insinuações ou, como já dito, problemas reais ou imaginários ou com experiências momentâneas de sofrimento, podendo ser acompanhado de perturbações do pensamento,

Se você for do tipo que luta com todas as forças, a frustração surgirá junto com o rancor – o ódio, principalmente dos outros – e se você for do tipo que dá socos em ponta de faca ou que se cansa [como eu], a frustração será acompanhada de impassibilidade, apatia.

Porém no fim se fixará como depressão por causas díspares apesar de parecerem semelhantes. Depressão, por ser um estado de inconformismo – tendência ou atitude de não se acatar passivamente o modo de agir e de pensar da maioria do grupo por origens variadas – se resume em suicídio à conta-gotas mais ira contra si próprio – que chamamos de ira contra todos e tudo.

Não perca tempo culpando os outros e justificando suas [deles e de si próprio] críticas. Quem está depressivo mesmo, hein? A forma como encaramos e julgamos e justificamos pode até parecer óbvias, mas quando estamos descompensados, até os santos nos parecem insultar.

Porque o culpado sempre será você.

Não se desespere, a depressão é a tentativa de tudo voltar à normalidade. E o que é normal? Repense suas atitudes. Não fique indignado com os outros porque será consigo o problema. Enfim, meu conselho nãp surtirá efeito, como dizem tudo tem um tempo, confie e os meios [hábeis] aparecerão porque muitos olham por nós, mesmo que não percebamos. Não é uma causa bárbara!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PONTO[S] DE VISTA




Nunca, jamais seremos inconvenientes. Há uma crença de que as pessoas são impecavelmente egoístas, mas isso é só a personagem que empregamos.  ver PONTO DE VISTA DEVERIA SER PECADO. Se couber àqueles que se incomodam, se incomodarem, então se incomodem ao máximo, porque tudo tem um porquê. Tire proveito da situação pois ela está te dizendo algo muito importante.

Eu posso falar por experiência – isto acontece só porque admito alguns defeitos que, digamos, poderiam ficar bem trancados no subconsciente. Ninguém quer deixar escapar os traumas, os medos e as raivas, por que elas assinalam o quanto somos ridículos. E eu disse: Quando ouço alguém dizendo que somente discerne, não cria julgamentos, eu me preocupo com o grau de ilusão.

Era verdade, mas porque eu me preocuparia com o que os outros pensam de mim? Se você está pensando em como sou afetado pelo o que os outros ‘afirmam’ com tanta exatidão, bem, depende. Um dos aspectos mais visíveis e pouco claros é ver aquilo que somos refletido no outro, principalmente se for algo que abominamos. Como eu falei, tire proveito...

É óbvio que o que te incomoda é o que você reconhece. Se me chamarem de – por exemplo – frustrado, eu me incomodarei porque eu sou, em parte. Mas se ouvisse magro, nem daria atenção, não reconheço a importância disto. E se eu percebo algo que me incomoda, então procuro ver onde eu sou igual no que condeno. Às vezes me incomodo por achar que sou de um jeito que ninguém percebe... sendo assim, imagino que todos estejam falando pelas minhas costas sobre aquilo que só eu vejo, sinto.

Enfim! Somos invariavelmente egoístas e complicados.

E o destino, nada mais é que um planejamento cujo livre-arbítrio se encarrega de ‘empurrar’ para o caminho. Somos donos de todas as etapas do caminhar, de curta ou longuíssima duração. Porém, chegará um momento em que eles darão espaço para um novo planejamento nada cármico...

domingo, 17 de janeiro de 2016

...INÚMEROS DÉBITOS.

Nunca imaginei que de vítima me tornaria o consolador, porque é impossível ficar insensível àqueles que amamos e sofrem. Também não imaginava que pudesse contribuir com a cura dele usando o que aprendi, melhor, compreendi. Tentar racionalizar é perda de tempo.

Usar o raciocínio se mostrou ilógico no meu processo de cura, é muito árduo lutar contra um diagnóstico incurável, principalmente porque se eu não acreditar que é possível a cura, tudo fica fechado. O método é buscar quem tenha se curado assim, porém é quase intragável, culpa das antigas fés.

Mas quando eu tive que consolar, tudo o que eu vi, ouvi e li caíram como uma luva quando a questão era CURÁVEL. Potencializar parecia fácil, contudo não imaginava que aconteceriam outras coisas. O amor é tão poderosos quando confiamos em Deus. Quero dizer: estar conectado com todos é estar conectado com Deus e esta conexão é exponencialmente infinita, se eu posso dizer assim.

Amor é o princípio que cria e sustenta as relações humanas com dignidade e profundidade. O amor espiritual nos leva ao silêncio e este silêncio tem o poder de unir, orientar e liberar as pessoas. Quando o amor é aliado à fé, isso cria uma forte fundação para iniciativa e ação. O amor é um catalisador para mudanças, desenvolvimento e conquistas.

Lembro-me de uma definição de Deus que: ‘Quando criamos uma conexão viva e constante com Deus, automaticamente nos conectamos com toda a família global. E o resultado disso é que passamos a receber cooperação de todos, não apenas daqueles que foram beneficiados com a nossa ajuda. Assim funciona a maquinaria divina. Quando elevamos a consciência em direção ao Supremo, nos conectamos com toda a criação. Como resultado, tudo de melhor vem a nós. O método para isso é criar um relacionamento vivo com Ele baseado no amor, na honestidade e na confiança’.

Em 3 dias o ‘Universo conspirou a nosso favor’ e a doença desapareceu do corpo energético, cortando assim o mal pela raiz. Agora o corpo vai eliminar e expulsar aquilo que vimos nos exames. Mas só foi possível porque abrimos mão de algo que eu considerava racional: Experimentar uma terapia de cada vez e aguardar os resultados, no entanto não funciona assim. É preciso mesclar o que os homens criaram com o que o espírito sabe. Jamais devemos nos esquecer de quem somos, apagar nossas intuições, para que aqueles que dizem conhecer dominem quem pode nos curar, ou seja, nós mesmos.

Esta ação, quando não é cerceada, presa ou reajustada, por mais incontrolável que pareça, é extraordinária. Mas ela não começou há 3 dias, me ouvindo, me observando, aprendeu algo. Isto é tão bom.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

QUITAR UM DOS...



Diante do inevitável procuramos um meio para vencer.

Nunca pensei que alguns recursos fossem extremamente limitados – impossíveis, se achar conveniente. E outros tão abundantes que até me confundem. Temos em nossas mãos uma balança que nunca está em equilíbrio porque ou estamos elegendo entre um meio ou muitos outros meios. O equilíbrio não está em pesar os dois lados da balança com o mesmo peso. Seria fantástico, mas um quilo de chumbo não é o mesmo que um quilo de algodão, né?

Existem dois fatores que não aproveitamos porque nos parecem imprecisos, impalpáveis, invisíveis, incertos, instáveis, inacreditáveis, imponderáveis, inábeis. Seguir os sinais e se concentrar em alguns meios que se entrelacem a fim de aumentar exponencialmente o resultado final.

Uau! Mesmo?!

Se eu só fizer o que me ditam, [1] nomear os outros como mestres – e ainda por cima são diferentes entre si –, a conclusão poderá se embaraçar e adiar. Tudo bem que as suas intenções devem ser ouvidas e seus [deles] sentimentos perdoados. [2] Ou se eu me advogar como aquele que possui todas as respostas, que tem o poder de criar o caminho[s]. [3] Ou pior, cruzo os braços esperando uma intervenção – divina.

Eu estava pensando o quanto aprendi estando doente e o quanto reconsiderei estando incuravelmente doente e o quanto observei e compreendi estando crônica e incuravelmente doente. Nem tudo parece funcionar bem quando não temos um protocolo – no meu caso, de cura – que nos auxilie. Alguns são tão absurdamente usados porque são movidos pelo desespero que quando são postos em xeque surgem os sinais que nos obrigam a seguir outro caminho – acertadamente o certo, depois eu explico melhor.

Entra a questão religiosa e a científica, tendemos a priorizar sempre uma, mesmo quando acreditamos em Deus, nossa imersão é ilusória e subjetiva. É claro que funciona, mas poderíamos fazer muito, muito mais.

Por sorte ou merecimento ou entrelaçamento cármico, se confiarmos nos sinais – que até intuímos,, pressentimos –, teremos dado um passo bom. Porém se aplicarmos algo que eu chamo de amor – mas pode ser sincronicidade, coincidência, sorte –, este passo deixará de ser um bom passo e se tornará um extraordinário e infinito e inimaginável passo.

Por isso eu aprendi a fazer uso dos sinais quando e onde eles surgem, sem questionamentos. Mesmo porque eles costumam estar alinhados com os meus sentimentos e pensamentos – desde que eu me conheça suficientemente bem para aceitar sugestões hábeis. Se você está preocupado com o fato de estar cruzando os braços e aceitando que os outros me controlem, pense assim, eles caíram na [minha] rede de influências que eu quero, eles possuem ferramentas para me proteger, eles são as respostas às minhas orações. Como eu posso ser para você.

Convencido, hum?

ver PONTOS CASADOS.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

PONTOS CASADOS

Quando tudo parece estar na mais absoluta paz é que estamos prontos para seguir adiante. E os meios [hábeis] são tão absurdamente indigestos que escolhemos ignora-los até que o nosso corpo escancare-o diante de todos para, quem sabe, nos digam o que não queremos ver. Com a doença é assim...

Nunca pensei que fosse difícil entender as razões que nos levam a adoecer, alguns sempre possuem um incrível convicção de culpar Deus, quero dizer, que Ele esta querendo ensinar o quanto nos sentimos culpados. Nos resignamos por princípio de negação ou incapacidade de lutar contra forças 'superiores' - quem dera. Porque meros 8.000.000 mm3 de câncer pode destruir uns 300.000.000.000 mm3 de células boas, ou 10.000.000.000.000 [10 trilhões] de células saudáveis ou 7.000.000.000.000.000.000.000.000.000 [7 octilhões] de átomos de um corpo. Em uma proporção de cada célula cancerígena para 32.000 saudáveis... 0,00003 por cento.

Quando nós deixamos de acreditar em nós? Ou em Deus?
Infelizmente passamos a considerar a ciência como um Deus, mesmo conhecendo as suas incapacidades. E em contrapartida, Deus como um ser lendário usado para suprir nossa solidão, justificar nosso sofrimento. Os papéis que deveriam se completar, e sempre deveriam ser um, acabaram se destruindo. A ciência é falha por usar métodos desenvolvidos a mais de 200 anos para tentar... As religiões, por não serem fáceis de se entender foram reescritas conforme redesenhávamos Deus à nossa imagem e semelhança.

Eu só falo isto porque eu passei de um lado para o outro e depois voltei para .enfim, compreender que só funcionam quando unidos, casados. Ontem assisti “A Teoria de Tudo” e a dificuldade de Stephen Hawking usar Deus em suas hipóteses.

“Agora a ciência oferece uma explicação mais convincente. O que quis dizer quando disse que conheceríamos ‘a mente de Deus’ [escreveu isso no livro “Breve História do Tempo”] era que compreenderíamos tudo o que Deus seria capaz de compreender se por acaso existisse. Mas não há nenhum Deus. Sou ateu. A religião acredita em milagres, mas estes são incompatíveis com a ciência”. Porque deveriam ser? Em acepção geralmente empregada, milagre ou miráculo (do latim miraculum, do verbo mirare, "maravilhar-se") é um acontecimento dito extraordinário que, à luz dos sentidos e conhecimentos até então disponíveis, não possuindo explicação científica ainda conhecida, dá-se de forma a sugerir uma violação das leis naturais que regem os fenômenos ordinários.

Portanto, se alguém pensar que só a ciência é a solução, corre o risco de não conseguir seguir adiante. Assim como aqueles que só pensam na religião como a salvação. Ainda estamos presos por essas ideias segregadas e difundidas por tanto tempo, que abrir mão desta aberração é/será arrastado.

“Tudo o que a mente humana pode conceber, ela pode conquistar.” Napoleon Hill.

Mas eu entendo que ser um doente é completamente diferente daquele que supõe o que é ser um doente. Existe a certeza que, como doente, sei coisas que ignoro em favor da autoridade e do amor daqueles que só imaginam como posso estar. E se eu quero superar dificuldades, obstáculo, incertezas, mesmo que tentem me auxiliar, se eu não compreender porque estou assim, para que estou assim, sem me culpar por suposições ou me resignar, culpo o destino?

“É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela”, Friedrich Nietzsche

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O PRESENTE.


É o presente, sempre será, mas pouco estamos aqui. Estamos, ou presos em tramas do passado que nos consomem todo o tempo para estar no agora ou, sonhando com um futuro impreciso ou desfocado em múltiplas direções, onde a ‘meta’ é desconhecida. É difícil manter uma decisão e fixar-se nela por mais tempo do que as horas, os minutos ou os segundos necessários para serem consolidados. O subconsciente[s] trava uma discussão com o consciente para saberem quais são as alternativas para os respectivos futuros e quais experiências do passado são propícias...

Iniciar isto pode ajudar, mas se você se conhece bem o suficiente para gritar com todas as suas forças – Só isso não dará certo! – é porque sabe que existe uma condição imprescindível, pensar no agora.

O futuro deve ser a ‘meta’ e o passado deve ser as potencialidades. Não às dúvidas, nem às certezas, porque se você manter as dúvidas quanto às metas e desconfiar de suas capacidades, então nunca estará no presente.

Pouco consigo[ia] ficar no presente, neste. É válido supor que estamos aqui. E ainda tive que ouvir/ler o que disseram para mim de mim: “Nem tudo que brilha é ouro e nem tampouco tudo que parece uma clara percepção acaba se mostrando tão evidente assim. A realidade é feita de vieses e sua alma capta todos, mas nem sempre você consegue decifrá-los”.

Porque as capacidades não dependem só das experiências ou inteligência, existe um fator que as pessoas que atingiram suas metas – sonhos – usam e abusam.

E o futuro não depende só da ‘meta’, porém também daqueles ajustes que surgem durante o trajeto. Um fator de flexibilidade conhecido como sincronicidade, pois o que projetamos para alcançar os sonhos só depende de abrir mão do como e dar asas ao acaso. Eis o segredo do agora.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

ANO.



O ano novo é sempre muito bom para planejar metas. E quando isso parece ser um paradoxo? De que esboçar a meta implica em obstáculo, retardo, enfim, fugir de uma ‘meta’ que poderia travar...

O ano passado deixou bem claro – de um modo bem imperceptível, e nem tente compreender como – que os sonhos dependem de não se estabelecer ‘metas’. Para aqueles que não são organizados, as metas serão como um instrumento se conseguirem se manter coesos. Mas e se alguma coisa surge, obrigando-o a se impor diante dos problemas que nascem enquanto você caminha rumo à ‘meta’?

Tudo se confunde. Causando dor, frustração e medo.

Porém, se você tiver convicção – esforço? – e se conhecer bem o suficiente para dançar conforme a música, suponho que a ‘meta’ deixará de ser um alvo e se transformar em parte do projeto. Porque ao se estipular passos, cada ‘meta’ soará como um trampolim que o levará além, perderá a oportunidade de o ‘acaso’ agir. Esta rigidez de pensamento tranca os sonhos simplesmente porque quero controlar os resultados.

E me faz pensar, como podemos dizer que confiamos em Deus se tudo que desejamos só depende do nosso esforço? Será que Deus é uma alegoria? Entendo, porque eu mesmo estou em cima do muro quando se trata de assumir uma posição. E ela não é tão fácil, porque – acho – não acredito em Deus, pelo menos a ponto de dizer:

– Ok, pode agir, cansei de esperar... que eu consiga... me curar... prosperar... amar.

E assim, abri mão de mim mesmo. Não reneguei, nem descartei o que todos acham que tenho que fazer. Mas percebi que precisava erguer minha autoestima sem que eu parecesse orgulhoso e egoísta. Enfrentei as autoridades usando outras armas. Se no passado eu renegava as opiniões daqueles que se apresentavam como a inteligência inquestionável só porque eu não queria assim, agora eu questiono a autoridade porque eu percebi que existem coisas que só dependem de mim. E se eu não admitir que posso me desvencilhar dos medos e receios para seguir além, quem o fará por mim?

E acreditar em Deus, de um jeito que jamais supus possível, é um deles.

Não pense que o que está escrito ou dito sobre Deus garantirá algum domínio, porque é exatamente quando aceitamos que isto está muito mais adiante da compreensão é que teremos respostas que virão de outra fonte -  a mesma aliás. As ‘metas’ são ótimas, mas existem meios muito mais hábeis.