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sábado, 4 de janeiro de 2014

116 - todas as coisas são reais?

Todas as ações são reais.

Mentira. Existem coisas que não são bem a verdade, mas podemos chamá-las de verdade. Esqueçam isto, não quero explicar quais destas ações podem ser reais ou não. O importante é saber que existem ações que não “parecem reais”. Quando um médico afirma, ele se baseia em certezas médicas que encontraríamos em teses e pesquisas científicas, mais as evidências do sucesso destas, aplicados e comprovados pela experiência. Usam diagnósticos avançados e tecnologia que atestem os procedimentos que são sempre reescritos conforme as observações se mostrem mais apuradas.

Então surgem as “anomalias”. E para que as ações – sobretudo médicas – não percam credibilidade ou criem dúvidas, estabeleceu-se que o não-normal seria negligenciado. Não se podem concentrar as ações reais no que é anormal. O problema é que também negligenciamos a essência humana que é sempre evoluir, encontrar novas verdades. Digo, expandir o conceitos e encontrar a verdade. Esta busca será sempre inalcançável, mas prioritária.

Por que a gravidez imaginária acontece? Ou que algumas amputações traumáticas não causam dor? Certos remédios não curam, apesar de sua eficácia comprovada? E certos placebos curam? E que doenças incuráveis podem ser curadas e pessoas iludidas pelo medo morrem. O conceito de poder da mente é uma ciência que engatinha, contudo existe a milhares de anos. Não cabe aqui julgar quem esconde ou mente.

Parece inacreditável que o pensamento crie os modelos e as normas que regem este mundo e, ao mesmo tempo, cria modelos e normas deturpadas e incoerentes. Estamos sempre recriando as ações de nossos antepassados e desta forma não percebemos que poderíamos moldar novas percepções. Parece difícil aceitar que a mudança de pensamento poderia curar. Mas é muito mais incrível que possamos nos iludir com crenças limitadoras que afirmam ser Deus menos do que perfeito. Que destrói, que controla e faz sofrer, que ama somente quem faz o bem e opta. Que por vezes não interfere, porém parece ter preferências.
É um jogo de interesses, tanto daqueles que controlam, quanto de nós. Nós, que aproveitamos esta situação caótica para encontrar o caminho da evolução. Toda a ação do mal passa pelo crivo da bondade de Deus.

Pensar é domar o pensamento e usá-lo a nosso favor. Acreditar que as anormalidades são sinais que dizem: experimente novas verdades e descubra a verdade real. Assim como Buda, quando nos ensina que ao alcançar a iluminação, estaremos apenas aprendendo o caminho para a verdadeira iluminação. Que todas as ações – meios hábeis – são meios para se atingir a iluminação. 

“É tolice e desnecessário a uma pessoa continuar sofrendo simplesmente porque não alcançou a iluminação, quando esperava alcançá-la. Não há insucesso na iluminação, portanto a falha reside nas pessoas que, durante muito tempo, procuraram a iluminação em suas mentes discriminadoras, não compreendendo que estas não são as verdadeiras mentes, e sim, falsas e corrompidas, causadas pelo acúmulo de avidez e ilusões toldando e ocultando as suas verdadeiras mentes. Se este acúmulo de falsas divagações for eliminado, a iluminação aparecerá. Mas, fato estranho, quando os homens atingirem a iluminação, verificarão que, sem as falsas divagações, não poderá haver iluminação”.


Acreditando ou não nas capacidades humanas, se acreditar nas capacidades de Deus que está em cada um de nós, acreditará que todas as coisas são possíveis. Acho que precisarei fazer um podcast para tentar mostrar o quanto podemos nos boicotar ao determinar que tudo que nos dizem é imutável e permanente.

sábado, 16 de novembro de 2013

103 - trabalhe 4 horas por semana

Apesar de não ser um autor de autoajuda, e ele está mais para um empreendedor de ideias, as ideias prevalecem. Porém as suas observações quanto aos padrões e hábitos corporativistas podem nos esclarecer certas limitações pessoais que não conseguimos desbloquear. Se a sua visão destes aspectos são inflexíveis, mesmo sendo algo tão palpável, a sua rigidez não permitirá sequer cogitar uma autocura, um processo de autoconhecimento.
 
Por outro lado, as questões apresentadas neste Primeiro Capítulo, deixam claras as causas da maioria das enfermidades, de que a falta de tempo e sonhos são as causas das doenças. São sempre elas que causam a destruição da autoestima, que substitui a confiança nas nossas qualidades em uma sombra de incapacidades que nos cercam. E não só na vida profissional. Indubitavelmente, ao se concentrar em um aspecto da sua vida, todos os demais seguirão. Apresentarei o resumo dos capítulos, assim que traduzí-los e farei as minhas observações, as mesmas que fiz à época em que o li.
 
Quem é Tim Ferriss, então:

“Tim Ferriss é empreendedor, vive viajando pelo mundo, campeão chinês de kickboxing, fez uma novela no Japão, ganhou um recorde no guiness book em tango, tornou-se investidor anjo e estrela no Vale do Silício.”
 
Ou da Wikipedia:
 
Timothy Ferris é um autor americano, empreendedor, investidor anjo e palestrante. Em 2007, publicou o livro Trabalhe 4 horas por semana, e em 2010 publicou 4 horas por semana – O corpo, ambos ficaram no topo da lista de bestsellers. Seu livro mais recente, Seja um Chefe em 4 horas foi publicado em novembro de 2012.Ferris também é um investidor anjo ou conselheiro para o Facebook, Twitter, StumbleUpon, Evernote e Uber, entre outras empresas.

A frase-resumo de "Trabalhe 4 horas por semana" As pessoas, na sua maioria, são empregados ao longo de suas vidas, e trabalham das 9h às 17h durante 40 anos para se aposentar aos 60 anos (ou mais), este livro explica como quebrar o sistema, reduzindo significativamente o tempo de trabalho, libertando-nos das limitações geográficas - o que nos permite viver em qualquer lugar do mundo - e automatizar nossa renda para que possamos fazer mini-aposentadorias para cantar e viver nossos sonhos.



Resumo de “Trabalhe 4 horas por semana". Passo 1: D de Definição.
 
Tim Ferriss começa por contar um encontro que aconteceu a milhares de metros acima do nível do mar, na primeira classe da cabine de uma aeronave, com um magnata americano chamado Mark. Mark possui postos de gasolina, supermercados e salões de jogos de azar: aconteceu que ele e seus amigos poderiam perder 500 mil a um milhão em um fim de semana em Las Vegas, e ele lhe disse:
 
Cada um.
 
Quando Tim Ferriss, com a curiosidade já despertada, perguntou qual dessas atividades ele preferia, a resposta foi rápida: “Nenhuma”. Mark explicou-lhe como havia passado 30 anos de sua vida com pessoas que não se gostavam, fazendo atividades que não gostavam, comprando coisas que não precisavam.
 
Mark foi um destes mortos-vivos. E aqui é precisamente o tema deste livro: evitar fazer parte.
 
Qual é a diferença entre o que o autor chama de Novos Ricos e as Pessoas Normais, que guardam tudo, para no fim descobrir que tudo o que conseguiram na vida escorregou por entre os dedos? Uma série de coisas que definem a sua filosofia de vida, e, portanto, seus objetivos e prioridades são:

Pessoas Normais: Trabalhar para si mesmo.
Novos Ricos: Fazer os outros trabalharem para você.
Pessoas Normais: Trabalhar quando quiser.
Novos Ricos: Evitar trabalhar para o trabalho, e fazer o mínimo necessário para o efeito máximo.
Pessoas Normais: Aposentar-se mais cedo.
Novos Ricos: Distribuir períodos mini-aposentadorias em toda a sua vida. Fazer o que emociona.
Pessoas Normais: Ganhar uma tonelada de dinheiro.
Novos Ricos: Ganhar uma tonelada de dinheiro com razões específicas e sonhos definidos a perseguir.
Pessoas Normais: Comprar todas as coisas que você quer.
Novos Ricos: Fazer todas as coisas que gosta e ser tudo o que se quer ser.
Pessoas Normais: Ser o chefe, em vez de o empregado.
Novos Ricos: Não deve ser nem o patrão, nem o empregado, mas o proprietário.
Pessoas Normais: Tenha mais.
Novos Ricos: Tenha mais qualidade e menos coisas desnecessárias.
Pessoas Normais: Alcançar a grande recompensa, seja a oferta inicial de aquisição, reforma ou outro pote de ouro qualquer.
Novos Ricos: Pensar grande, mas assegurar-se de que a recompensa chegará todos os dias.
Pessoas Normais: Ter liberdade para não fazer o que não gosta.
Novos Ricos: O objetivo não é simplesmente eliminar o mau, mas perseguir e experimentar o melhor do mundo.
 
Ser financeiramente rico e ter a capacidade de viver como um milionário são duas coisas diferentes: o valor do dinheiro é multiplicado por quatro coisas que você precisa controlar, 1) o que você está fazendo, 2) quando você faz , 3) onde você faz e 4) com quem o faz. Esta é a liberdade do multiplicador. 
E um banqueiro que trabalha 80 horas por semana e ganha €500.000 por ano é menos livre e menos poderoso do que um Novo Rico, que trabalha 20 horas por semana e ganha €40.000 por ano, mas tem total liberdade em o quê, o quando, onde, e com quem; e olhamos para o estilo de vida que lhes dão o dinheiro e o tempo necessários.

Porque a liberdade - a capacidade de escolher - é o poder real.

Olivier Roland, extraído de:

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SINCRONICIDADE E ETC.

Infelizmente ou felizmente eu não estou sozinho. Tenho que admitir que possuo alguém que me esclarece – na maioria das vezes ele me deixa indignado com suas observações, senão irritado. Bastante válido, já que eu estou fazendo o mesmo com os leitores, não é verdade?! O meu grilo falante, Tiago, quase que constitui dois braços extras quanto digito estes posts. Pois bem, vejam o que ele me disse em uma reunião, digamos, bizarra:




“O mundo causa o caos a fim de destruir as nossas ilusões. E nos obriga a assumir novas ações. — esperei o seu consentimento. — A dor e o sofrimento só existem porque não me conscientizo das transformações decretadas pelo espírito. Medo de romper com as regras.

Tiago parecia convicto disto. — O caos provoca esta atitude quando somos obrigados a criar novas regras, mais flexíveis, que nos levam a concluir as nossas aspirações. Quantas vezes não escutamos pessoas dizerem que foi preciso perder a segurança ou passar por situações de choque para reerguer um admirável mundo novo?! O caminho para a saída nem sempre passa pelos atalhos que acreditamos estar sob o nosso comando.

Uma brisa rodopiou levantando as folhas, fazendo com que eu me desconcentrasse por um instante. Acabei repreendido por mim mesmo. — Portanto, a chave para o sucesso se encontra em dois conceitos bastante difíceis: Plena confiança em Deus e plena confiança em mim, que no fim é a mesma coisa. Como se Deus fosse nos impedir de fazer. Ou que os desígnios fossem destinos já traçados.

[...] O seu conflito está no fato de que, ao se propor ser levado por estas situações que parecem o caos, assim como estas folhas, você é levado por um caminho obscuro à sua consciência. Teme ser manipulado. No entanto é exatamente o oposto, nos embrenhamos somente confiando em nossos instintos, sentimentos e pensamentos. Assim como um cego por uma floresta. Fomos criados para ignorar sensações que não podem ser medidas, pesadas, diagnosticadas, estipuladas pela ciência. E deste modo suplantamo-las pelos sentidos humanos que veem, escutam, cheiram, saboreiam e tateiam. Ignorando tudo que passa à margem destas experiências, tentando classificá-las de modo parcial e errôneo.

Aaaah! Para ser mais claro! Quer dizer que não usamos todas as nossas capacidades porque fomos obstruídos de aprimorar sentidos que poderiam...

Por isso que existem pessoas que conseguem se superar, pois usam estas capacidades ditas subjetivas ou cognitivas ou espirituais ou sentimentais ou imprescindíveis [sincronicidade]. E quanto mais nós as usarmos, maiores serão os inter-relacionamentos que gerarão respostas. Quero dizer, estas pessoas não têm a mínima ideia do que estão fazendo, mas mesmo assim percebem estas ações. — Ele parecia saber do que estava falando. Quando eu me tornarei assim?

Ficamos sem fôlego. — Por que isto me lembra os links da internet?!

[...] Exatamente. E digo mais, esses links podem estar presentes, porém inativos. Em nossas mentes estas ligações estão sempre ativas esperando por elementos de aglutinação usando os sentidos ditos tênues ou imateriais. Estas conexões acontecem, em mentes forjadas pelos cinco sentidos, ao gerar soluções previsíveis pela soma de experiências reprimidas pelo senso. Em mentes livres, mesmo que o cérebro físico influa, estas conexões amplas são imprevisíveis e surpreendentes. É este elo imponderável que permite uma ampla atuação destes campos sensoriais que moldam a criatividade”.


Extraído do Livro das Cinco Sombras, Mateus Göettees. – eu mesmo.


Assim sendo, todas as “coincidências” jamais são coincidências, ou seja, possuem razão, mesmo que sutis. Estas sensações sutis são captadas constantemente por nós, porém nem sempre percebidas – lembra-se do post sobre sincronismo? Quem não teve uma intuição, uma inspiração, ou mesmo a sorte de estar no lugar certo, na hora certa? Quando começarmos a aceitar que essas conexões são inteligíveis, passaremos a respeitar o destino.



sábado, 19 de janeiro de 2013

sincronicidade vs causa e efeito.

Sincronicidade é um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos tais eventos não os relacionando com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de "coincidência significativa". De modo mais prático só com este exemplo oferecido pelo próprio Jung:

"Uma jovem paciente sonhou, em um momento decisivo de seu tratamento, que lhe presenteavam com um escaravelho de ouro. Enquanto ela me contava sonho, eu estava sentado de costas à janela fechada. De repente, ouvi detrás de mim um ruído como se algo golpeasse suavemente a janela. Dei meia volto e vi que foi um inseto voador que chocava contra ela. Abri-a e o apanhei. Era a analogia mais próxima a um escaravelho de ouro que se pode encontrar em nossas latitudes, a saber, um escarabeido (crisomélido), a Cetonia aurata, que, ao que parece, ao contrário de costumes habituais, se via na necessidade de entrar em uma sala escura precisamente naquele momento. Tenho que dizer que não me havia ocorrido algo semelhante nem antes nem depois disso, e que o sonho daquela paciente segue sendo um caso único em minha experiência."

Sabemos que a causalidade são os eventos que observamos cientificamente neste mundo, pois tudo que tem uma causa se espera um efeito. Causa e Efeito, frase muito conhecida do Espiritismo que, apesar de tratar de assuntos extrafísicos, não-mensuráveis pela ciência – pelo menos é o que ela insiste -, tenta nos convencer que só com a prova científica será possível convencer a humanidade de processos como a reencarnação e causa e efeito. É claro e evidente que sou espírita, porém estou começando a pensar, para que eu preciso medir, pesar e tocar para acreditar? Não é ridículo que São Tomé precisasse ver as chagas de Jesus para saber quem realmente era, isto em uma época em que desconfianças com clonagem nem eram cogitadas.

Sinto muito, não quero que estas palavras sejam compreendidas como um desabafo, são assuntos que me acolhem e eu simplesmente ouço. Tenho plena convicção de que tudo que eu exponho não passa de meios hábeis, se a sua crença sobre algo for parecida com a que descrevi, ou não, é o que realmente importa. O fim justifica os meios. Creio que este é o objetivo destes posts, ouvir o que todos tem a dizer.