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sexta-feira, 18 de abril de 2014

O CAMPO DAS INTENÇOES

Não compreendo porque criamos barreiras para viver. Nos impossibilitando de surpreender e sermos surpreendidos. Ainda nos advogamos imprescindíveis e que nossas ideias sempre serão incorruptíveis. Nos debatemos em conflitos sem sentido porque o que sabemos não é certo. Confiamos na nossa capacidade de julgar para justificar nossas atitudes que podem ser de opressão por causa do que acreditamos ser o melhor. Determinamos batalhas para a nossa sobrevivência e enfim, terminamos nos contaminando com as contradições que estas oposições, criadas para e por nós, se permitem existir.

Não somos contraditórios, nem estamos em uma luta entre nós, só acreditamos que é assim. Observamos o outro como reflexo de nossos medos e projetamos um mundo em que o bem e o mal coexistam. Não existe o mal, nem o bem. Existe somente a experiência. Por temermos o mal, criamos o bem como uma meta quase tão insuportavelmente inacessível quanto o medo de alcançar o mal. O mesmo vale para o contrário. Não somos separados do todo como nos fazem acreditar, e nós o perpetuamos.

Se para a coragem existir é necessário o equilíbrio entre a temeridade e o medo, tudo que precisamos fazer é admitir que as trevas e a luz que possuímos dentro de nós são indispensáveis para a criação de todas as nossas potencialidades. Se Deus é a fonte de tudo que concebemos, concluo: toda a ação do mal passa pelo crivo da bondade de Deus.

Não precisamos acreditar que as diferenças existem, precisamos acreditar nas semelhanças. Não precisamos acreditar que qualquer um dos lados tem prevalência sobre o outro. O mundo se constitui daquilo que criamos e atraímos. Não é uma questão de nos adaptarmos ao meio e sim do meio refletir o nosso mundo interior.





terça-feira, 8 de abril de 2014

POR QUE NÃO?

Em algum momento da vida nós somos obrigados a rever certas ideias. E neste eu me pus em busca de uma cura para o incurável. Por que as doenças incuráveis deveriam ser incuráveis? E elas são mesmo? O que podemos fazer para restaurar a saúde? Bem, é o que eu tenho me perguntado. Ainda mais que acreditava em milagres e não podia abrir mão de experimentar tudo que estivesse ao meu alcance. Sem desespero, controlando cada passo, era o que eu pensava. Nem sempre os milagres acontecem quando e como queremos, muito menos sem ganhos secundários, efeitos colaterais, todos morais.

Encarei a nona [9] cirurgia espiritual com duas metas bem definidas, de que eu poderia estar no fim desta incoerência que chamamos de doença e, de que o meu modo de ver o mundo iria se transformar. Quando pus em prática as ideias que ouvi de Wayne Dyer, Brahma Kumaris, Jesus Cristo, Buda, Napoleon Hill, Donald Walsch, Masaharu Taniguchi, Bruce Lipton e tantos outros, em áreas do conhecimento tão variadas, percebi que o meu modo de ver o mundo sempre esteve errado. Julgamos e discernimos parcialmente, conforme as nossas crenças e certezas e com isso criamos barreiras para ações que sequer imaginamos.

Abrir-se para o meio, aceitar que as diferenças são ferramentas que cada pessoa utiliza para o seu progresso, provoca-nos medo diante do desconhecido. Passamos tanto tempo acreditando que o mundo é como é por causa do que vemos e tememos que, jamais imaginaríamos que o mundo é o reflexo de nossos pensamentos. Quero dizer, sempre justificamos nossas ações apontando para fora de nós a causa de nosso sofrimento e dizemos: quem começou? Quando deveríamos dizer: quando nos sintonizamos? A culpa deste sofrimento não depende de quem inicia o processo, mas de quando nos conectamos com a ofensa. Não diz o ditado que quando não há quem possa receber o “presente”, este retorna para o dono. O mesmo vale para as ofensas.

Quando aceitei que confio no futuro que [Deus] a providência infinita me oferta, óbvia certeza de que a todos, o destino se mostra exatamente como os seus pensamentos criam este mundo, nada pode me ofender. Sou dono de potencialidades infinitas. Se você ainda não experimentou pensar assim, estas ideias parecerão uma ilusão fanática de um desejo abstrato de um apático, e se não? E se tudo for muito mais simples e por medo não quer experimentar romper com as suas barreiras do conformismo e ser levado pela corrente? De onde emanam as suas certezas, as suas verdades? Que medo é este de experimentar?

O meu mundo mudou.

segunda-feira, 17 de março de 2014

O QUE ESTÁ ESCONDIDO ATRÁS DOS OLHOS.

Era uma vez seis cegos à beira de uma estrada. Um dia, lá do fundo de sua escuridão, eles ouviram um alvoroço e perguntaram o que era. Era um elefante passando e a multidão tumultuada atrás dele Os cegos não sabiam o que era um elefante e quiseram conhecê-lo.

Então o guia parou o animal e os cegos começaram a examiná-lo:

Apalparam, apalparam...Terminado o exame, os cegos começaram a conversar: — Puxa! Que animal esquisito! Parece uma coluna coberta de pelos!

— Você está doido? Coluna que nada! Elefante é um enorme abano, isto sim!

— Qual abano, colega! Você parece cego! Elefante é uma espada que quase me feriu!

— Nada de espada e nem de abano, nem de coluna. Elefante é uma corda, eu até puxei.

— De jeito nenhum! Elefante é uma enorme serpente que se enrola.

— Mas quanta invencionice! Então eu não vi bem? Elefante é uma grande montanha que se mexe.

E lá ficaram os seis cegos, à beira da estrada, discutindo partes do elefante. O tom da discussão foi crescendo, até que começaram a brigar, com tanta eficiência quanto quem não enxerga pode brigar, cada um querendo convencer os outros que sua percepção era a correta. Bem, um não participou da briga, porque estava imaginando se podia registrar os direitos da descoberta e calculando quanto podia ganhar com aquilo.

A certa altura, um dos cegos levou uma pancada na cabeça, a lente dos seus óculos escuros se quebrou ferindo seu olho esquerdo e, por algum desses mistérios da vida, ele recuperou a visão daquele olho. E vendo, olhou, e olhando, viu o elefante, compreendendo imediatamente tudo.

Dirigiu-se então aos outros para explicar que estavam errados, ele estava vendo e sabia como era o elefante. Buscou as melhores palavras que pudessem descrever o que vira, mas eles não acreditaram, e acabaram unidos para debochar e rir dele.


Por enquanto falamos das coisas que podemos ver, mas e aquelas que se escondem além dos sentidos da visão, olfato, audição, tato e paladar? Se você estiver pensando em algo imponderável do campo divino e mediúnico, pois saiba que não. Mesmo porque, quando morremos – escolha uma opção post-mortem e não fará diferença alguma – não deixamos de ser quem somos e, portanto, iremos perscrutar o céu usando todas as nossas capacidades sensoriais.

Deste modo, os anjos também compartilham das mesmas características sensoriais que os encarnados, vivos. Os que me faz pensar, será que também os mortos vivem em ilusão? Será que quaisquer imagens que façamos de uma vida após a morte condiz com as nossas crenças? Múltiplas opções... O que torna as religiões não só uma ideia do caminho, mas também um molde para os “céus” criados. Um ser é constituído de suas percepções, o mundo está ao alcance dos cinco sentidos – devemos até considerar um sexto. No sutra do coração Buda diz:

“Oh Shariputra, todos os dharmas [doutrinas] são vazios, nem surgem, nem findam; nem são impuros nem puros, destituídos de acréscimos ou perdas; assim, no vazio não há forma, nem sensação, conceituação, discriminação ou consciência; nem olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, mente; nem cor, nem som, nem cheiro, nem sabor, nem tato, nem fenômeno; nem campo da visão, nem campo da audição, nem campo do olfato, nem campo gustativo, nem campo táctil, nem campo da consciência...”.

Este espaço vazio está mais além das ideias que modelamos de um mundo espiritual. Conforme a crença, podemos ter um inferno, purgatório ou céu; umbral e cidades espirituais de várias graduações; os reinos das transmigrações; etc. Elas servem de suporte para aquilo que realmente importa. No budismo tem uma história que explica bem esta ideia de duas mortes. [290313] Quando chegamos, depois de executar um infindável número de práticas espirituais, às portas da iluminação, estaremos prontos para entender que aquilo que chamamos de iluminação não passava de um chamariz. Porque sem estas práticas, não é possível compreender o que os mestres querem dizer sobre a iluminação, ou extinção do ego, ou a manifestação do não-eu, estado búdico. Buda se refere a dois nirvanas nesta parábola da cidade fantasma, sendo a própria cidade um recanto para o descanso dos peregrinos, portanto uma iluminação parcial?! Entendeu?

O processo diz que: Todas as coisas nos servem de caminho para se alcançar a iluminação. A sua vida é perfeita como é, o que você se nega a aceitar é que alcançar a iluminação não é um destino, não é uma finalidade de suas meditações e orações, é um estado permanente que extingue o sofrimento que materializamos em nossas vidas através da arrogância de nos intitularmos como a voz da razão, de que tudo que tinha que existir já existe e o quê ainda não existe deve ser inventado e controlado pelo raciocínio humano.

Não teria problema se o homem não acreditasse que é um ser cheio de pecado e culpado e iludido e sem estima tanto para si quanto para aqueles que ele tenta segurar o progresso. O medo impõe regras, e as regras se baseiam nos medos para defender a sua autonomia. Cria e defende grupos que aprendem a se confrontarem, porque as regras determinam contrariedades justas. As regras, as leis, se baseiam no conhecimento de que somos os únicos a controlarem o destino.

Deus está escondido atrás dos nossos olhos, num vazio pleno de infinitas oportunidades.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

117 - tabula rasa

Sempre pensei que estava no controle – parcial e limitado – da minha vida. Talvez um bom observador, daqueles que poderiam ser orgulhar de admirar as pequenas idiossincrasias humanas tão comuns que não nos preocupamos mais com o quê os sentimentos deveriam ser. Mesmo porque os sentimentos se transformaram em moeda de troca de um jogo emocional.

Não estou preparado para jogar este jogo absurdo, também acredito que você não esteja “querendo” participar, porém acabamos nos inscrevendo e, para não parecermos deslocado em meio a este caos, recriamos as mesmas respostas. Respostas de inconformismo, de ódio, de resignação forçada, de arrogância ou soberba, de antipatia ou falsa simpatia, de rancor ou frustração, de infinitos sentimentos controversos e doentios. Deste modo ferimos para não sermos feridos, como se agir com desconfiança e esperteza fossem qualidades morais. Ou ferimos na esperança de manter nossas expectativas em segurança. Criamos uma atmosfera de indignação e irritação que faz ferver quem entra nesta zona negra de nossos pensamentos.

Estou me imiscuindo de minhas desvantagens morais. Todos nos precipitamos em reagir conforme o que a maioria defende ser o certo. Mas e quando sentimos que as nossas reações são personagens já criados e eternizados, que não emitem os reais sentimentos e sim os padrões esperados? Entramos no jogo da infelicidade.

O que eu estou querendo dizer é que, por mais que eu perceba quais ações acertadas devem ser declaradas, continuo respondendo com amargura e desconfiança. Ou seja, estou julgando pelas minhas próprias ideias do que eu gostaria que acontecesse, de como eu gostaria que se comportassem. Então eu experimentei usar a Lei da Atração para observar porque semelhantes se atraem, mesmo que eu tente minimizar ou justificar as minhas ações refletidas no outro, só estarei negligenciando a verdade de que eu sou exatamente assim.

Assim sendo, por que eu não consigo ver em mim as deficiências que tão facilmente critico no outro? Porque não quero admitir que também sou assim? Talvez as diferenças – que não são diferenças, nem justificativas atenuantes – estejam no fato de que não falamos em voz alta o que o outro expressa e nos ofende. Odiar abertamente uma pessoa é a mesmíssima coisa do que só pensar e dissimuladamente sorrir. Mesmo que seja uma tentativa de não se declarar abertamente o conflito. É ao mesmo tempo covardia, um medo de não saber lidar com os conflitos, e uma admoestação amarga e indigerível.

Deve estar pensando que devemos ir à luta e enfrentar tais inconformismos como se a alternativa fosse uma espécie de holocausto moral, onde só se consolidaria os sentimentos mais fortes. Não se engane, neste jogo não há perdedores, as experiências servem a um propósito quase indistinguível. Observar as suas falhas refletidas no outro significa, mesmo que seja exacerbada aos seus olhos, que é uma oportunidade de refletir sobre os seus sentimentos camuflados e ocultos, ou mesmo abertamente percebidos.

Não estamos aqui para cobrarmos justiça conforme consideramos justo, mas de perceber que perdemos tempo em resolver tudo com as nossas próprias mãos. Então como fica Deus perfeito, se teimamos em resolver tudo por nós mesmos? Por isso devemos agradecer a estas pessoas a oportunidade de entendermos como somos.

Kanzeon Bosatsu significa Amor de Deus, Lei da Mente que permeia o universo. É o ato de salvar o outro, manifestando-se numa forma adequada às vibrações mentais de cada pessoa. Portanto cada pessoa pode ser a manifestação de Deus que nos aparece com o objetivo nos fortalecer. Kanzeon Bosatsu é chamada abreviadamente de Kannon, mas ela não é um ser humano. É um ser búdico que, captando o “som da mente das pessoas”, ou seja, a vibração mental, faz manifestar aquilo que as pessoas desejam. Bem ou mal, conforme a vibração mental.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O PONTO DE VISTA DEVERIA SER PECADO


Como alguém sabe que é inconveniente, quero dizer, além daqueles que obviamente não se tocam quando se intrometem e impõem os seus pontos de vista como se fossem magnânimos.

O importante é que em algum momento da vida – senão na totalidade das horas acordadas – seremos inconvenientes para alguém, porque o ponto de vista é um meio social de dizer que julgamos irrestritamente. Julgamos porque acreditamos que é uma ferramenta “lícita” para se determinar o quanto aquele se comporta em relação ao que consideramos certo ou errado.

Quando eu ouço alguém dizendo que somente discerne, não cria julgamentos, eu me preocupo com o grau de ilusão. Conforme o dicionário, discernimento é: capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado ou, capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza; juízo, tino. Então discernir – que não é julgar – é um sistema de avaliação mais arrogante, talvez um pouco mais benéfica quanto aos julgamentos irrestritos e difamatórios que presenciamos.

Ponto. Não vou mais julgar, discernir e nem cogitar a ação alheia. Por quê? Porque todas as relações e ações que ocorrem em nossas vidas são exatamente como são. O quê? Você não acredita em destino?! Nem eu.

O erro está em achar – julgar – que o destino nos dirige em todos os passos, mas ele apenas aponta a direção. Por exemplo: o destino é como uma cidade longínqua para onde nos dirigimos – que quase sempre nós desconhecemos. Os caminhos para se atingir o destino são tantos quanto o nosso livre-arbítrio admitir, porque na maioria das vezes nós nos negamos essa liberdade e criamos as nossas próprias prisões. Uma doença pode criar uma prisão se admitirmos que ela nos restringe, mas ela também amplia coisas, ideias, que desconhecíamos.

Contudo o destino não é só um. Temos milhares de pequenos destinos durante a vida e que exigem vários caminhos para percorre-los. Isto é uma dualidade, mas também a unidade intrínseca de todas as coisas.

Então, quando alguém me ofende com o seu ponto de vista eu tenho duas alternativas: aceitá-la em benefício do meu ego ou negá-la veementemente por ir contra o meu ponto de vista. Uma terceira: não lhe dar atenção se ela não acrescenta. Não estou falando de uma soberba – que pode acontecer, sim – nem de uma indiferença que definiria o seu ponto de vista como “autocrático”.

O meu dedo está levantado, caso queiram saber. Costumamos julgar – se quiser chamar de discernimento, vai em frente – com ou sem justificativas baseando-nos tão somente em nossas experiências e no que elas nos ensinou do certo ou errado. Isto é nadar contra a correnteza.

Não sei quanto a você, mas a noção de certo e errado é flexível e mutável, forjado nos exemplos que oferecemos aos nossos filhos. Quando julgamos o mal, o fazemos pela sua expressão manifestada e negligenciamos o que o transformou em mal. Sei que é difícil perdoar o mal, o sofrimento e a dor, mas podemos aprender que aqueles que nos causam o sofrimento estão apenas repetindo todo o sofrimento que experimentaram.

Todos já fomos crianças...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

105 - as regras que estão mudando as regras

Muitas vezes nós não questionamos o que existe, porque se milhões de pessoas o fazem, é porque esta é a melhor maneira de fazê-lo. Mas este não é o melhor caminho, é apenas o caminho do meio, o de sempre.

Earl Nightingale, Lead the Field

Isto me recorda que o budismo usa a expressão “Caminho do Meio” como um equilíbrio entre extremos, com o objetivo de controlar as nossas emoções e assim, superar os instintos. Mas, de alguma forma, pela primeira vez eu percebo que o próprio caminho do meio pode se transformar numa armadilha quando estagnamos as nossas emoções. O controle das emoções é um passo, depois devemos aprender a usar os extremos a nosso favor. Agora eu entendo porque tudo é mutável e impermanente. Os meios hábeis surgem conforme avançamos, não existem certezas.

Capítulo 2: As regras que estão mudando as regras – tudo o que é popular é errado.

O autor nos diz como ele ganhou uma medalha de ouro do boxe chinês, apenas quatro semanas após começar este esporte, analisando as regras do campeonato e encontrando brechas para que ele pudesse ganhar esta medalha com facilidade, o que 99% daqueles com 5-10 anos de experiência nunca tinham conseguido fazer.
Tim Ferris usa essa história como um ponto de partida para explicar o que é necessário para desafiar o status quo, o que frequentemente todo mundo deseja fazer. Obviamente, devemos inteligentemente mudar: mas não é porque todo mundo anda sobre os pés que nós precisamos começar a caminhar sobre as mãos. Caminhar sobre os pés funciona muito bem. Não devemos consertar o que não está quebrado. O autor dá-nos o que ele vê como as 10 regras básicas do novo rico, e que questionam o consenso:

1 - Aposentadoria é o seguro para o caso de acontecer a pior das hipóteses: deve ser visto como uma chave para se usar na pior situação possível, ou seja, a incapacidade física total para trabalhar.
2 - O interesse e energia são cíclicos.

3 - Menos não é preguiça: fazer menos trabalho e se permitir concentrar nas coisas que realmente importam para você não é preguiça. Preguiça é o fato de suportar uma vida que não é feito para nós, deixando que as circunstâncias e os outros decidam por nós.
 
4 - A noção que se tem do tempo nunca está correta.
 
5 - Peça perdão, não permissão.

6 - Concentre-se em seus pontos fortes, em vez de reparar nos seus pontos fracos. 

7 - Coisas em excesso tornam-se seu oposto.
8 - O dinheiro por si só não é a solução: "Se eu tivesse mais dinheiro" é uma das desculpas mais usadas para procrastinar e impedir de viver seus sonhos. 

9 - A renda relativa é mais importante do que a renda absoluta.

10 - Stress e eustress (stress positivo): O estresse não é sempre uma coisa ruim, devemos distinguir entre o estresse negativo, que nos enfraquece, diminui a nossa confiança em nós mesmos e nossas capacidades, e eustress - o prefixo grego "eu" significa "saudável" (como em "euforia" ) - que tem uma pressão positiva para nós, como os modelos que nos empurram para superar a nós mesmos, a crítica construtiva, a emoção de risco, tendo que exceder nossas zonas de conforto. Não há progresso sem eustress.

Há um grande fator de autoestima, na verdade são duas vertentes: valorização de si e o elogio. Empregar o seu tempo para ampliar o seu autoconhecimento gera uma expectativa de valorização do ser, que acaba refletindo em todos os aspectos da vida. Tim faz uma conexão entre as capacidades da pessoa, de suas potencialidades, com aspectos profissionais. Pois são as condições profissionais as maiores fontes de estresse e desanimo e, a falta de confiança em si mais a baixa autoestima, nos impedem de romper os hábitos e as crenças criadoras do sofrimento.texto completo em 002MH2: http://livrosqtransformam.blogspot.com.br/2013/11/002-as-regras-que-estao-mudando-as.html



sábado, 16 de novembro de 2013

103 - trabalhe 4 horas por semana

Apesar de não ser um autor de autoajuda, e ele está mais para um empreendedor de ideias, as ideias prevalecem. Porém as suas observações quanto aos padrões e hábitos corporativistas podem nos esclarecer certas limitações pessoais que não conseguimos desbloquear. Se a sua visão destes aspectos são inflexíveis, mesmo sendo algo tão palpável, a sua rigidez não permitirá sequer cogitar uma autocura, um processo de autoconhecimento.
 
Por outro lado, as questões apresentadas neste Primeiro Capítulo, deixam claras as causas da maioria das enfermidades, de que a falta de tempo e sonhos são as causas das doenças. São sempre elas que causam a destruição da autoestima, que substitui a confiança nas nossas qualidades em uma sombra de incapacidades que nos cercam. E não só na vida profissional. Indubitavelmente, ao se concentrar em um aspecto da sua vida, todos os demais seguirão. Apresentarei o resumo dos capítulos, assim que traduzí-los e farei as minhas observações, as mesmas que fiz à época em que o li.
 
Quem é Tim Ferriss, então:

“Tim Ferriss é empreendedor, vive viajando pelo mundo, campeão chinês de kickboxing, fez uma novela no Japão, ganhou um recorde no guiness book em tango, tornou-se investidor anjo e estrela no Vale do Silício.”
 
Ou da Wikipedia:
 
Timothy Ferris é um autor americano, empreendedor, investidor anjo e palestrante. Em 2007, publicou o livro Trabalhe 4 horas por semana, e em 2010 publicou 4 horas por semana – O corpo, ambos ficaram no topo da lista de bestsellers. Seu livro mais recente, Seja um Chefe em 4 horas foi publicado em novembro de 2012.Ferris também é um investidor anjo ou conselheiro para o Facebook, Twitter, StumbleUpon, Evernote e Uber, entre outras empresas.

A frase-resumo de "Trabalhe 4 horas por semana" As pessoas, na sua maioria, são empregados ao longo de suas vidas, e trabalham das 9h às 17h durante 40 anos para se aposentar aos 60 anos (ou mais), este livro explica como quebrar o sistema, reduzindo significativamente o tempo de trabalho, libertando-nos das limitações geográficas - o que nos permite viver em qualquer lugar do mundo - e automatizar nossa renda para que possamos fazer mini-aposentadorias para cantar e viver nossos sonhos.



Resumo de “Trabalhe 4 horas por semana". Passo 1: D de Definição.
 
Tim Ferriss começa por contar um encontro que aconteceu a milhares de metros acima do nível do mar, na primeira classe da cabine de uma aeronave, com um magnata americano chamado Mark. Mark possui postos de gasolina, supermercados e salões de jogos de azar: aconteceu que ele e seus amigos poderiam perder 500 mil a um milhão em um fim de semana em Las Vegas, e ele lhe disse:
 
Cada um.
 
Quando Tim Ferriss, com a curiosidade já despertada, perguntou qual dessas atividades ele preferia, a resposta foi rápida: “Nenhuma”. Mark explicou-lhe como havia passado 30 anos de sua vida com pessoas que não se gostavam, fazendo atividades que não gostavam, comprando coisas que não precisavam.
 
Mark foi um destes mortos-vivos. E aqui é precisamente o tema deste livro: evitar fazer parte.
 
Qual é a diferença entre o que o autor chama de Novos Ricos e as Pessoas Normais, que guardam tudo, para no fim descobrir que tudo o que conseguiram na vida escorregou por entre os dedos? Uma série de coisas que definem a sua filosofia de vida, e, portanto, seus objetivos e prioridades são:

Pessoas Normais: Trabalhar para si mesmo.
Novos Ricos: Fazer os outros trabalharem para você.
Pessoas Normais: Trabalhar quando quiser.
Novos Ricos: Evitar trabalhar para o trabalho, e fazer o mínimo necessário para o efeito máximo.
Pessoas Normais: Aposentar-se mais cedo.
Novos Ricos: Distribuir períodos mini-aposentadorias em toda a sua vida. Fazer o que emociona.
Pessoas Normais: Ganhar uma tonelada de dinheiro.
Novos Ricos: Ganhar uma tonelada de dinheiro com razões específicas e sonhos definidos a perseguir.
Pessoas Normais: Comprar todas as coisas que você quer.
Novos Ricos: Fazer todas as coisas que gosta e ser tudo o que se quer ser.
Pessoas Normais: Ser o chefe, em vez de o empregado.
Novos Ricos: Não deve ser nem o patrão, nem o empregado, mas o proprietário.
Pessoas Normais: Tenha mais.
Novos Ricos: Tenha mais qualidade e menos coisas desnecessárias.
Pessoas Normais: Alcançar a grande recompensa, seja a oferta inicial de aquisição, reforma ou outro pote de ouro qualquer.
Novos Ricos: Pensar grande, mas assegurar-se de que a recompensa chegará todos os dias.
Pessoas Normais: Ter liberdade para não fazer o que não gosta.
Novos Ricos: O objetivo não é simplesmente eliminar o mau, mas perseguir e experimentar o melhor do mundo.
 
Ser financeiramente rico e ter a capacidade de viver como um milionário são duas coisas diferentes: o valor do dinheiro é multiplicado por quatro coisas que você precisa controlar, 1) o que você está fazendo, 2) quando você faz , 3) onde você faz e 4) com quem o faz. Esta é a liberdade do multiplicador. 
E um banqueiro que trabalha 80 horas por semana e ganha €500.000 por ano é menos livre e menos poderoso do que um Novo Rico, que trabalha 20 horas por semana e ganha €40.000 por ano, mas tem total liberdade em o quê, o quando, onde, e com quem; e olhamos para o estilo de vida que lhes dão o dinheiro e o tempo necessários.

Porque a liberdade - a capacidade de escolher - é o poder real.

Olivier Roland, extraído de:

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

101 - fórmula da cura

Por mais que eu queira afirmar que é possível conseguir superar todos os problemas – inclusive as doenças incuráveis –, ainda não encontrei uma fórmula que organizasse um procedimento que pudesse ser eficiente, único, simples, aplicável e para todos.

Por que não?

Pela mesma razão que certas pessoas respondem a tratamentos homeopáticos e outras não. Ou que algumas respondem bem à quimioterapia e outras não. Somos condicionados a entender e aceitar certos grupos. É a crença que fortalece uns e destrói outros.

Costumamos culpar o sistema imunológico, como se ele fosse um ser fora de nós, ou culpar as diferenças bioquímicas por promoverem respostas divergentes aos mesmos tratamentos aplicados em pessoas diferentes.

Oras, estamos cada vez mais acreditando que vírus e bactérias são mais fortes do que nós – mesmo sabendo que estamos inundados por eles, uns até trabalham em conjunto com o nosso organismo –, e que poucos podem destruir completamente o nosso sistema imunológico. Fazem-nos acreditar que precisamos de complementos vitamínicos, acreditar que devemos nos proteger de micro-organismos mutantes e letais.

Tornamo-nos cada vez mais dependentes das palavras dos sábios da nossa era. Na verdade, estamos criando medos, fortalecendo-os. É claro que a ciência médica melhorou as condições de vida da humanidade com a introdução de medicamentos, mas também é verdade que ela espalha ideias pouco estudadas que acabam criando crenças. De que as doenças devem ser destruídas é uma delas.

A doença é um aspecto anormal do seu próprio organismo. Seria capaz de extirpar – destruir – uma parte de você? Ou melhor, remover e eliminar uma pessoa que ama só por que ela poderia lhe destruir? O que se apresenta anormal é uma parte de você que quer atenção. Um dos melhores diagnósticos que encontrei para definir o que as doenças querem dizer é a Linguagem do Corpo. Esta correlação entre doença e causas psicológicas – ou doença psicossomática – é responsável por quase todas as doenças físicas. Um trauma ou pensamento falho promove uma distorção vibracional, de pensamento, que se manifesta fisicamente modificando as atividades normais de células e órgãos. Estes começarão a se espalhar pelo corpo e modificar as reações químicas e estas o funcionamento do corpo. É neste momento que a medicina identifica que o corpo está doente, mas as causas já existiam mesmo antes de qualquer anormalidade física aparecer.

Eventos traumáticos que causam grandes mágoas estão relacionados com o surgimento do câncer. A medicina tenta conter a expansão das células cancerígenas, mas, e as causas que alimentam a doenças? Se o doente for obrigado, através da doença, a rever os aspectos que criaram a doença, a recuperação será satisfatória.

No entanto, se não houver uma transformação destes conceitos, a doença persistirá. A vantagem das terapias vibracionais e mesmo os diagnósticos que identificam as causas das doenças é que elas podem extinguir a doença antes que se manifeste ou, a regredir a um estágio em que se possam realizar cirurgias menos complexas.

Dependerá das suas alternativas pessoais. Quero dizer, o quanto você se submeteria à cura. Portanto, a fórmula também é pessoal. Eu não poderia me submeter a um processo plenamente vibracional, porque as minhas crenças eram limitadas. Porém não havia soluções físicas para o meu caso, a ideia de que uma doença é incurável é pior do que a própria doença; é um diagnóstico que determina um fim.

O que não nos dizem é que todas as doenças têm cura. O termo incurável está relacionado com o conhecimento médico, mas até a medicina reconhece os casos de cura espontânea, só não as relatam. Se você se autoconhecer, saberá que as suas atitudes podem estar errôneas, e se for antes que a doença surja, a recuperação eliminará possíveis focos de uma doença. Se a enfermidade já estiver presente, a mudança de pensamento poderá regredir a doença. Se tiver paciência e empenho, a doença desaparecerá sem vestígios.

Mas, se não prestarmos atenção em nós, precisaremos de da intervenção da medicina para acelerar o processo de cura, uma cirurgia, medicamentos. Tudo isso por causa das nossas crenças limitadoras que nos dizem que a doença é uma prova/expiação, a remissão de nossos pecados, castigo divino, etc. É, na verdade, uma oportunidade de crescer. Não deixe de acreditar nisso.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

crises

Meu filho está confuso?  
É preciso coragem para modificar, para decidir e ousar. A vida, meu filho, só permite a vitória daqueles que ousam. que decidem, que realizam. Quando a crise visita os meus filhos, é que já é hora de modificar alguma coisa. A crise é sentimental? É preciso modificar a visão a respeito de si e do outro e promover as mudanças. O amor só sobrevive se for alimentado, adubado e regado com carinho, doçura, pequenos gestos; enfim, uma série de coisas aparentemente pequenas, muito importantes para manter a vida sentimental. A crise é econômica? Que tal modificar a forma de gerenciar sua vida, seus negócios e suas próprias aspirações?

A crise, quando se apresenta na área social, é um convite à reavaliação de suas posturas, de sua forma de ver a vida e de seu envolvimento com o mundo e a sociedade. É preciso que as pessoas se sintam apaixonadas. Sem envolvimento. sem apaixonar-se por uma ideia, uma pessoa ou um ideal, a vida parece perder o sabor.

Qualquer crise, meu filho, é uma forma mais direta que a vida encontra de nos dizer que temos de modificar algo ou nós mesmos. Isso não é fácil, eu sei! Mas é possível realizar, os desafios existem para estimular a gente a crescer e encontrar uma saída mais simples, ou para nos empurrar rumo a uma solução que está muitas vezes ao nosso lado o tempo todo. É que a gente se acostuma fácil com a boa-vida e se acomoda.

''Deus ajuda a quem cedo madruga” — esse aforismo popular é um reflexo da mais pura realidade. É preciso começar cedo a se organizar e procurar soluções. Quando falo em organização, meus filhos acham que é algo difícil de realizar. Mas afirmo que as coisas só são difíceis enquanto você achar que é difícil. Quando os meus filhos decidirem que é preciso, que é possível, e assim aliarem sua vontade de realização ao conhecimento de sua necessidade, aí será fácil. Reclamar, chorar e adiar decisões não resolve problema algum.

Aliás, meu filho, tem algumas coisinhas que você poderá fazer em benefício próprio. Não adie aquilo que você tem de fazer. Adiar é uma forma de sabotar a si próprio. Não procure culpados ou culpas, vá atrás de soluções e assuma sua responsabilidade. Aprenda a se organizar e agir. Meus filhos estão acostumados a reagir e, então, não conquistam a vitória. Choram e lamentam, mas ainda isso é uma reação.

Seja uma pessoa ativa. Em vez de reagir, aja. Uma ação é muito mais inteligente do que uma reação. É preciso ter coragem para mudar. As crises são o grito da vida nos chamando à modificação.

"Vovó vem descendo a ladeira carregando o seu ramo de guiné. Ela foi parteira das negras da senzala, mas também das sinhas, filhas de fé."


Sabedoria do Preto Velho, Robson Pinheiro por Pai João de Aruanda.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

frases-chaves

E falei da programação neurolinguística. O que não é diferente de falar do positivismo, ou de algumas orações praticadas pelas religiões. A programação neurolinguística somente me fez apreciar mais as religiões. E algumas ações, fizeram-me apreciar mais a programação. É uma combinação de intenções com práticas, que até podem ser religiosas. Como  as meditações, os transes...



Descobri que podemos mudar os modelos de duas formas: pela repetição de frases-chaves – mas elas devem ser combinadas com exemplos que as reforcem, ou seja, não basta dizer – se bem que eu tenha me surpreendido com frases que me propunham o impossível. E por mecanismos subconscientes.


Agora eu tenho que ser menos segmentário e dizer que eu precisei combinar técnicas para que pudesse reforçar as minhas intenções. Não estou afirmando que é preciso combiná-las, mas invariavelmente as combinações vão existir, a não ser que você seja alguém muito inflexível e que quer controlar os resultados.


Eu “ainda” tenho uma doença degenerativa que cultivei no cérebro. Para eu reverter o processo da doença, tive que admitir que os meus pensamentos a criaram. Precisei de algum tempo para precisar as causas desta doença. E existe como saber? O autoconhecimento é uma destas ferramentas, mas é muito mutável, se adapta às mudanças. O conhecimento gera novos pensamentos e estes, uma nova personalidade que adquire outros conhecimentos que geram outros pensamentos. Funciona, mas para isso é preciso se fixar em algumas verdades aparentes como âncoras para o raciocínio. E não se preocupe, o raciocínio será falho, porém mais estável.  Com o tempo as arestas são aparadas. E então surgem as ferramentas combinadas. Se os conflitos tiverem origem nos exemplos assimilados dentro do núcleo familiar, quero dizer, se o culpado parece ser as brigas em família, as constelações familiares são extraordinárias para identificar e solucionar o foco do problema. Talvez você ainda não acolha a sua cooperação no problema, o que afetaria o seu autoconhecimento, entretanto o objetivo das constelações é identificar e solucionar a causa da desarmonia. Um processo de compensações, onde todo o sistema – familiar – tenta se reorganizar diante de alguma anomalia.


Um aspecto importante das constelações familiares é de que, ao identificar a fonte, que sempre será alguém, descobrirá que as suas relações, ou as ideias acerca do que supunha problema, passam a ser mais respeitosas. Aprende-se a respeitar e amar tudo e todos que constituem o que você é. É o princípio das ações da seicho-no-ie, respeitar as suas origens e agradecer os mecanismos de aprendizado proporcionado pelas coisas, fatos e pessoas. Como eu havia dito, o livre-arbítrio está com o espírito onisciente, e desta forma nem todo o “mal” é realmente mal, depende das nossas ideias, toda a ação do mal passa pelo crivo da bondade de Deus. Se o “mal” nos causa sofrimento, será um motivo para nos desvencilharmos daquilo que está em nós e não podemos mais levar conosco. Se este “mal” é visto como um incentivo, um aprendizado, não será tão ruim assim.


São nossas convicções que geram as diferenças entre estar diante de uma barreira intransponível ou de uma prova de perseverança, sendo ambas, o mesmo exercício.

Quando me submeti – fui submetido quase à força – às cirurgias espirituais não esperava que as terapias pré-operatórias fossem mais indigestas do que qualquer tratamento doloroso que experimentei. É como se soubessem que doentes crônicos possuem “certas dificuldades em interagir”, isto é, são osso duro de roer, e usassem as cirurgias espirituais como isca. O maior problemas dos doentes crônicos é não aceitar que 1] toda doença é criada pela mente rígida, 2] e se existem curas, que seja conforme a sua decisão, 3] não preciso repensar as minhas ideias, incluindo os modelos pois, 4] ninguém é capaz de fazer o que eu faço. Então se tenta mudar o paciente sem que ele perceba, técnica subliminar.


Quando percebi a eficácia do processo, pude observar os outros pacientes e constatar que eram afetados emocionalmente por questões como: ao ocupar o espaço das outras pessoas eu as impeço de crescer e, se morrer não farei falta. Esta é uma das poucas certezas, a de que somos capazes e nos adaptamos. Portanto ao interferir, controlar a vida dos outros – mesmo justificando a ação como necessária – estamos prejudicando o desenvolvimento daqueles que provavelmente nos cercam.


São abertas as portas da autopercepção. Começamos a rever certos conceitos e romper certas barreiras rígidas. Estes esclarecimentos rompem as emoções controladas e provocam crises emocionais verdadeiramente descontroláveis. E assim você se propõe a recriar estes eventos. Ao se propor experimenta-los, as combinações começam a surgir. 


Então eu tentei falar comigo mesmo. Usei uma variação do método descrito por Richard Bandler, depois eu tentei com a autocinesiologia, com a radiestesia, etc. e não obtinha respostas. Não obtinha respostas porque estava tentando fazer o mais difícil. Eu já estava falando comigo de um modo bastante eficiente. É como se um médium tentasse falar com o espírito através de um copo. A diferença do contato é que me impedia de ver que o diálogo acontecia. Estava esperando contatar um ser. Por vezes, as minhas sensações pessoais ou provenientes [?]. Um sentimento vago e indescritível de quando eu participei de uma constelação familiar sem o saber. Eu podia realmente sentir “quem eu estava representando”, com sensações tão inoportunas para a minha consciência que pensei que estava sendo abduzido. E ainda não obtinha as respostas.

continua...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

o sistema operacional









Os modelos são como um sistema operacional do computador. Simples e tem uma ação de dar suporte ou “fazer funcionar” o corpo, no caso o computador. Estes modelos estão tão arraigados na matriz do programa que se comportam quase como um sistema autônomo. Em nós, é responsável por controlar todas as funções que nem sequer percebemos, e mesmo assim elas ocorrem independentemente do controle consciente. Portanto, as ações do nosso subconsciente – mental – geram as ações autônomas, assim como aqueles modelos originais que gostaríamos de poder mexer.










A ação consciente da mente é um programa de gerar pensamentos, podemos imaginar este programa como os programas de extensão de um computador que criam ou expandem a capacidade de imaginação do usuário. Programas para armazenamento e compactação de informação, para se exprimir – desenhar, escrever, ouvir, ver –, para se conectar, e por aí vai. Em nós, o usuário é a mente, ou o espírito, que se apropria do corpo e do cérebro para pensar e recriar o pensamento, adquirindo informações e interconectando-as entre si com o objetivo de gerar novas experiências. Como vimos na nova biologia, as células do corpo são como chips individuais que trabalham em simbiose/cooperativismo para gerar o processador. O cérebro não passa de um órgão de intermediação da mente com esta realidade. Assim como no computador, o harddisk – disco rígido – não tem outra função senão a de permitir que os programas funcionem e permitindo que haja interação com o meio, ou seja, o teclado, o monitor, o mouse, a impressora, a webcam e demais periféricos externam o que se processa no computador e recebem os estímulos através do usuário e do meio. Em nós, este mecanismo são os sentidos – não só os cinco – e dependem da junção do processo de pensar com os modelos pré-definidos. Se os dois valores forem antagônicos, ou simplesmente distintos, o computador não executa a ação. Duas linhas de comando que se anulam criam um erro. Em nós, o conflito.







Não admita que o computador humano trave. Existem sistemas de salvaguarda que, além de redundantes, passam por uma autoanálise para corrigir as falhas, mas não impede o conflito. Se num computador duas ações acabam em um shutdown, o homem possui a capacidade de “rodar” as duas ações que se rivalizam, o conflito. O conflito é o mecanismo que nos proporciona a percepção dos modelos, propondo-nos a escolher o melhor. Infelizmente fazemos esta escolha de forma consciente, o que causa uma certa incompatibilidade de intenções. Pois os modelos existentes não concordam com novos modelos. Quando eles são complementares, a mente admite uma adição ao programa. Os dois modelos se tornam um, sob o aspecto se ser mais hábil.













Deepak Chopra diz [sete leis espirituais do sucesso] que as escolhas estão intrinsecamente ligadas à Lei do Karma. Então:

Não há nada de novo na Lei do Karma. Todos já ouvimos a expressão “Colherás aquilo que semeares”. Como é óbvio, se queremos criar felicidade nas nossas vidas, temos de aprender a semear as sementes da felicidade. Portanto, o karma implica a ação da escolha consciente. Nós somos acima de tudo sujeitos dotados da possibilidade infinita de escolher. Em todos os momentos da nossa existência, encontramo-nos naquele campo de todas as possibilidades que nos dá acesso a uma infinidade de escolhas. Algumas dessas escolhas são feitas conscientemente, outras se fazem inconscientemente. Mas a melhor forma de compreender e aproveitar ao máximo a aplicação da Lei do Karma é adquirir o conhecimento consciente das escolhas que se fazem em cada momento. Quer isto lhe agrade ou não, todas as coisas que lhe acontecem no momento presente resultam das escolhas que fez no passado.

Infelizmente, muitos de nós fazemos escolhas das quais não temos consciência, por isso não as vemos como escolhas. No entanto, Se eu o insultasse, o mais provável seria você fazer a escolha de ficar ofendido. Se eu lhe fizesse um cumprimento, o mais provável seria você sentir-se satisfeito ou lisonjeado. Mas pense bem nisto: Não deixa de ser uma escolha. Eu poderia ofendê-lo e insultá-lo e você poderia escolher não ficar ofendido. Eu poderia fazer-lhe o cumprimento e você também poderia escolher não se lisonjear por isso. Por outras palavras, a maioria de nós apesar de sermos sujeitos dotados de uma infinita possibilidade de escolha tornamo-nos feixes de reflexos condicionados nos quais as pessoas e as circunstâncias desencadeiam efeitos de comportamento previsíveis.

Como enfrentar os modelos divergentes? A consciência percebe o problema com o velho modelo e propõe novo. Mas como a consciência se baseia nas impressões e informações parciais que o cérebro armazena e as células processam, o subconsciente tende a não acatar as suas justificativas ou mesmo aceitar as razões para que o modelo vigente seja substituído.

Temos que lembrar que a maioria dos seres humanos não tem acesso à mente ilimitada que é o usuário do nosso corpo, a mente. E o subconsciente, apesar de ter mais familiaridade com a mente, é implacável em manter os modelos. Por quê?

Porque os modelos criados e armazenados no nosso sistema operacional são “os melhores cenários possíveis” definidos por nós. Por nosso espírito que sabe das nossas necessidades. Este é o verdadeiro livre-arbítrio, a de que o espírito sabe o que faz. Faça uma comparação do nosso ego – ser físico – com um personagem de videogame e o espírito com o jogador e terá uma ideia do que quero dizer.