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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

MACACO LOUCO VS SOMBRAS


Existem aspectos de nossa personalidade que ignoramos e outros que deliberadamente ocultamos dos outros, mas aqueles que ocultamos de nós mesmos são os piores. Não os desconhecemos, pensamos que não existem, porém é uma proteção de nós mesmos, de nossos mais ocultos medos e expressões.

Assim como existem ferramentas que nos possibilitam ver e manusear estes medos, somos seres que procuramos ocultar as sombras de nossas almas a todo custo. Já pensaram o quanto deste oculto podemos não conhecer? Derivado de medos e situações que imaginamos para nossa sobrevivência? [constelaçõesfamiliares]

Quando confrontamos estas sombras nos deparamos com ideias tão absurdamente consolidadas que admitimos, mesmo que sejam incoerentes e infantis, a sua primazia sobre a lógica. São modelos que se fixam no subconsciente e controlam nossas ações através do medo, mesmo que não queiramos admitir que sejam medos com a intensidade que este nome tem. [programação neolinguística].

Tentamos controlar este macaco louco que chamamos de ego, mas erramos ao dar a ele o status de personalidade que chamamos de eu. Soltar o macaco louco é aceitar que os medos não nos controlam, nem as mil personagens que criamos para nos mostrar ao mundo. Perdemos tanto tempo controlando os resultados que nos prendemos ao passado ou no futuro e nem sequer percebemos o que queremos só pode ser sentido e usufruído no presente. Queremos um futuro promissor ou nos prendemos a um passado de felicidade para evitar os problemas do presente. E assim as soluções se demoram porque esperamos que elas estejam em um tempo incerto.

O macaco louco não é uma manifestação das nossas sombras, é o aspecto de nosso eu que está pouco se lixando para as sombras. É a manifestação de nossa vontade de romper com as rígidas estruturas que criam os modelos que nos guiam. No meu caso o macaco louco tem nome de doença incurável e seu objetivo é quebrar com as ideias deturpadas de uma mente inflexível. O macaco louco é o herói que busca as sombras e as mostra à luz da razão.

Salvem! Macaco louco.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

CONSTELAÇÃO FAMILIAR

Eu estava devendo algumas explicações sobre terapias, daquelas que experimentei e, sobretudo, das que somente conheci um breve testemunho.

De todas as terapias, a que mais me impressionou – mesmo que quase tudo que vi nestes dois últimos anos tenha me impressionado – foi a constelação familiar. Por quê?

Principalmente porque não sabia que estava “dentro” da terapia, participando ativamente desta experiência. E quando a gente desconhece o processo, não tem como controlar o resultado, nem mesmo de criar justificativas que pudessem explicar os eventos, digamos, sobre-humanos. Quais eventos? Vou começar do meu ponto de vista, mesmo porque as constelações familiares forjadas por Bert Hellinger parecem quase inacreditáveis – bom demais para ser verdade.

Passo duas vezes por ano por uma terapia em grupo com pacientes – em sua maioria – de câncer com o propósito de esclarecer a origem das doenças, as origens psicossomáticas e as causas emocionais. Comumente definem-se dois ou três modelos de estudo. Em um destes modelos estávamos discutindo o quanto a raiva pode se ocultar como vergonha.

Um paciente tinha tido um tumor no testículo, esquerdo, e não aceitava o processo de cura por causa da vergonha que o procedimento provocava, enfim, dizia-se envergonhado, mas na verdade não queria admitir a raiva. Aliás, quase tudo é consequência da raiva.

O terapeuta, então, quis definir a origem do tumor. Colocou-o – o paciente do tumor – à frente do grupo e solicitou a outro paciente que fizesse o papel de irmão mais velho. Não havia que mantivesse o “irmão mais velho” perto do outro. Para simplificar vou usar os termos usados nas constelações. Tenho que lembrar a você que eu não tinha a menor ideia do que estava acontecendo. Enquanto o paciente com tumor, o “cliente”, tentava se aproximar do paciente que representava o seu irmão mais velho, este “representante” continuava se afastando.

O cliente precisava do irmão, amava-o. No entanto o representante dizia que se sentia incomodado, quase indiferente. Então eu me perguntei: Como ele pode dizer que sente algo, se não é realmente o irmão mais velho? Até então eu não percebi que as respostas do representante não eram propriamente dele.

O terapeuta incluiu mais dois representantes “desconhecidos” que faziam os papéis de pai e mãe. E assim começou o diálogo entre eles, sobretudo em relação a sentimentos e emoções. Parecia tudo tão bem orquestrado, o que estava acontecendo? Então eu fui chamado como “representante”. Quem seria eu?

O tumor do testículo esquerdo.

Eles formavam duas fileiras, à direita o representante do irmão mais velho. Atrás, pai e mãe. Fui colocado à esquerda. E me perguntaram o que eu estava sentindo.

Por um tempo fiquei perdido como se não conhecesse a “brincadeira”. Lembre-se, eu não sabia que estava acontecendo algo, muito menos o objetivo por trás da terapia. Senti-me um pouco frustrado porque não senti nada.

Quando fui reposicionado entre o cliente e seu irmão mais velho eu fiquei completamente chocado. Não tenho o hábito de ficar exposto em público, porém a timidez – minha – se transformou em alívio. Tão forte e estranho que qualquer tentativa de racionalizar foi destruída pela intensidade da emoção. Mudei de posição algumas vezes, mas só sentia alívio quando colocado entre o dois, às minhas costas ficava a representante da mãe. E ela começou a chorar e sentia muito amor por mim, segurava minhas mãos com força.

Um dos processos das constelações é identificar o desequilíbrio dentro do sistema e promover o reequilíbrio através, por exemplo, do perdão e da aceitação. Então o pai me reconhecia e agradecia, assim como a mãe e os filhos, eu precisava encará-los e dizer o mesmo. Nesta altura já não me importava se representava para o cliente, o único que era peça verdadeira na terapia. Os sentimentos e as emoções não eram nossos.

E quem era o tumor? O irmão gêmeo que foi absorvido pelo organismo do cliente. Isto parecia ter sentido, já que os sentimentos descritos pelos representantes pareciam direcionados a alguém que amavam. O terapeuta se concentrou no cliente e fomos nos sentar.

Que vínculo foi aquele? Havia algo que me incomodava, pois mesmo não sendo o “cliente” daquela constelação, pressentia que as pessoas poderiam ter um elo circunstancial. Você já ouviu falar de sincronismo?

Depois de uma semana eu li um artigo sobre constelações familiares e descobri o que havia acontecido, em termos, naquela terapia de grupo. Não foi uma constelação “completa”, entretanto se descobriu as origens do tumor para que o paciente começasse a desvendar as causas.

E eu? Não era o cliente, deveria ser somente uma espécie de representação virtual para a elucidação do problema, mas eu sentia que as “conversas” poderiam ser mais do que sugeria o procedimento. Será que os sentimentos e as palavras ditas pelos “representantes” e “cliente” poderiam ser aquelas que me diriam os meus pais e irmãos?

Pelo conteúdo, tenho que dizer que sim.

Mas como isto aconteceu? Na verdade não importa o como, mas sim o resultado. Bert Hellinger deixa que o “cliente” forme a sua família, escolha os representantes e os posiciona como deseja. A interação entre os representantes modificam o posicionamento, até que se instaure um equilíbrio. Para tentar entender, leia os livros dele, porque é um daqueles casos em que a dinâmica não é perceptível, mas os resultados sim.

Uma característica que encontrei em comum com outras terapias e técnicas foi que existe uma conexão da mente subconsciente a dirigir o processo e uma conexão mais ampla entre todos. Esta conexão ampla é responsável por inspirações e instintos, em outras ocasiões chamamos de coincidências.

A parcela relacionada ao subconsciente é aquela que tenta se comunicar com a mente consciente. Na radiestesia esta comunicação atua provocando micro vibrações que agem em pêndulos e varetas. Na cinesioterapia, as vibrações se mostram no movimento “independente” de músculos que respondem aos sim e não. Na programação neurolinguística, as vibrações são mentais e o acesso ao subconsciente é mais direto. Quase a mesma relação entre um médium e a brincadeira do copo.

Decerto, a experiência provocou-me certas reflexões que jamais teria ocasião de averiguar por mim mesmo. Por isso considero as constelações familiares um grande passo rumo ao autoconhecimento, e ou maior ainda na solução dos processos doentios que se estabelecem pelo desequilíbrio do sistema.

#amorexiste



sábado, 12 de outubro de 2013

quatro conflitos



Estamos às portas das grandes transformações. Mas isto não quer dizer que estejamos nos desvencilhando dos conflitos. Dos nossos conflitos. Nem pensem em apontar o dedo para o primeiro intransigente que passar diante de nós só porque ele bem poderia ser o motivo de nossas infelicidades, mas não o é. Este alguém, conforme as religiões mais bem faladas, não deixa de ser um irmão. Subtendendo que irmão não pode ser outra coisa senão aquilo que chamamos de humanidade, e não de clãs ou facções de alguns tipos de irmãos que podem fazer certas coisas que outros irmãos não podem.

Premissa dos profetas das religiões, daqueles que não entenderam o que os mestres diziam sobre o amor. Porém é muito mais simples interpretar os textos e fazer de nossa participação nestas frações da verdade um meio enjambrado de se viver, e sem que nós nos contradigamos. Este mundo é resultado de nossas ilusões, é fato. Tudo que aqui existe foi por nós imaginados. Então estamos presos em um mundo de ilusões que nos controlam, é aqui que erramos.

Parece, e somente parece, que todas as dificuldades e conflitos são independentes da nossa aspiração, que somos controlados pelas circunstâncias, pelo meio. Erramos por acreditar que é o meio que nos molda. É verdade, em alguns aspectos o meio dita as transformações necessárias para que possamos, pelo menos, minimizar os estragos causados pela mente, pela crença.

É um círculo vicioso. Criamos as ilusões que nos aprisionam e passamos a crer que tais ilusões são forças todo-poderosas e imutáveis. Dizemos, como para justificar nossas ideias desvirtuadas, que Deus é quem nos controla e não caí uma folha sem que Ele o saiba. Eu acreditava nesta configuração, e ainda não deixei de acreditar, tampouco fiz concessões, contudo Deus não teria a pretensão de controlar os passos de tudo o que existe no universo. Ele bem poderia delegar.

Não estou falando de anjos ou serafins. Estou pensando em algo mais prático, como uma cooperativa. Imagine que todos nós estamos interconectados com a mente de Deus – dê-Lhe o nome que desejarem –, porém estar conectado a Ele nos permite estar ligado com todos. Eu e você partilhamos deste elo, infelizmente nem todos conseguem “tirar proveito disto”.

Uma vez me perguntaram quem é Tiago – este cara que coparticipa dos “meus” textos. Depois de pensar eu conclui que não o conhecia, quero dizer, não sabia como defini-lo. Uma especialidade de nossa natureza humana, dividir tudo entre certo e errado. Para os espiritualistas eu diria que ele é um espírito guardião ou anjo da guarda ou protetor espiritual, que são a mesma coisa. Para um psicólogo – caso ele não me considerasse alucinando –, ele seria o meu inconsciente, de múltiplas personalidades, no mínimo. Para os sonhadores, Tiago é um amigo imaginário. Entretanto ele não é nenhuma destas designações e, ao mesmo tempo, todas. Lembrem-se que estamos conectados. Se for alguém morto ou vivo, tanto faz. Se for com alguém do passado ou futuro, tanto faz. O que eu estou querendo demonstrar é que não limitar a nossa imaginação permite ampliar a conexão. Quando conheci Tiago, eu mesmo não podia admitir a sua legitimidade, mas dei-lhe uma chance para provar se as suas palavras não passavam de divagações de uma mente fértil. Ter dado este crédito fez toda a diferença, se ele não existia antes, por permitir que ele existisse, permiti que se torna-se real. Não é todo dia que o inconsciente nos faz parar para pensar.

Deus é perfeito. Toda a ação do mal passa pelo crivo dEle.

Quando eu “limito” o que desejo entender, impeço que se manifeste todo o meu potencial. Não é questão de acreditar em algo ser possível, mas de, constantemente, acreditar em algo ser impossível. Buda se refere ao estado búdico que possuímos e não conseguimos expressá-lo porque está encoberto por medos. Todo medo é uma resposta incoerente do nosso ser. Demos a nós alguém que chamamos de ego, que não passa de um ator representando “o melhor cenário possível” diante daquilo que não compreendemos. Este ego supõe que os medos sejam uma boa réplica, como se nos precavêssemos do medo através de outros medos. E este ator acha que entende o que está acontecendo e cria ideias e insinuações que tendem a fortalecer, talvez, convicções nada convincentes. Então começa a bola de neve.

Eu sei, tenho certeza absoluta, e todos dizem que “aquele é assim”. Sequer levamos em consideração o que “aquele” sabe, pelo menos ele deveria saber, eu acho. Depois queremos tanto que “aquele seja assim” que não nos importa se entendemos errados. Conforme diz Deepak Chopra em sua Lei do não-julgamento. Tentou não julgar, explico, tentou não falar pelos cotovelos? Faça como ele: Pratico o não-julgamento. Começo o dia com o pensamento, com o seguinte propósito: “Hoje não farei nenhum julgamento sobre nenhuma coisa” e durante todo o dia esforço-me por não fazer nenhum julgamento.


E o jogo começa. O Carma se movimenta em direção a si mesmo. Ao se fazer uma ideia de como “aquele que é assim” deve ser, partilhamos com as mentes partilhadas com Deus esta [in]certeza. E “aquele que é assim” deverá se ajustar para realmente ser assim. São duas forças em ação, a Lei da Atração que diz que atraímos tudo aquilo que desejamos – quase uma justiça poética, pois criamos o monstro que nos atormenta. E a Lei de Filho de Deus, na verdade eu criei esta, uma lei que diz que por sermos filhos de Deus, também temos as suas qualidades – eu prefiro blasfemar e usar poderes –, deste modo criamos e recriamos este mundo conforme desejamos. E constantemente desejamos que “aquele que é assim” seja assim. Aproprio-me dos termos da psicologia para tentar entender porque os outros são reflexos de nós mesmos. A transferência não existe sem a contratransferência. Nós não reagimos ao meio, nós o modificamos. O erro está em acreditar que o meio tem certa prevalência. Mudar o meio é mudar a mente. Experimente repetir uma frase absurdamente impossível como: Eu sou saudável ou eu realmente sou um cara de sorte. Pois aqueles que realmente creem nisto, conseguem ser assim.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

à autocura - um



Depois de pensar, imaginei que deveria explicar que a abordagem apresentada aqui tem como enfoque as minhas experiências em busca de uma cura. Portanto ela se tornaria, em muitos casos, inexequível para algumas pessoas. Mas não impossível. Acho que eu deveria dizer que a cura e/ou autocura depende muito de como percebemos, compreendemos e nos relacionamos com o mundo, pois essas conexões serão importantes durante o processo.


Não de um processo coerente e linear. Esqueça as suas maiores convicções e certezas, pois o processo acontecerá independente da sua vontade. No melhor dos casos, entenderá “o processo” e aceitará que não tem muito controle sobre. Por isso é difícil estabelecer uma narrativa linear com começo, meio e fim. Para todos que perguntei, a resposta se restringia a um: Porque eu confio em Deus!
 

No início isto me incomodava, muito. Não entender como pessoas sérias – terapeutas cujas técnicas eu descreverei adiante -, que promoviam verdadeiros milagres, podiam confiar em Deus, sem usar elucidações ou exemplos que pudessem aplacar a “ira” dos doentes. Pois os doentes tendem a se impor quando não compreendem o processo, outros tendem a se acovardar. Em ambos existe o rancor e a ira por trás.


Eles sabiam que as suas explicações não poderiam ser alcançadas, não porque se mostrassem complicadas ou inexplicáveis, mas porque somos ignorantes quanto ao que representa este confiar em Deus. Parte do processo de cura é restringir a mente lógica, aquela que acredita no que é dito e imposto, para despertar uma mente que se dilata além das percepções físicas. A realidade verdadeira está além dos cinco sentidos, inclusive das percepções extracorpóreas. Porém são captadas pela mente, e quando percebidas, geram intuições e instintos que sobrepujam a razão e criam novas e esplêndidas conexões. Estas conexões não são muito diferentes dos links da internet. Nos posts dos dias 21, 23 e 24 de janeiro de 2013 eu falo mais sobre estas conexões amplas.


Aceitando que tais conexões ditam a regra, na maioria das vezes de forma inconsciente, as respostas para determinadas perguntas nem sempre nos parecem certas. A doença é uma dessas respostas amargas que negamos compreender. As doenças não são sofrimentos, culpas ou efeitos de comportamentos desregrados do passado, mas podem se agravar por causa destes. As doenças são artifícios da alma, ou espírito, para promover uma transformação que esta sendo postergada por nós mesmos. Somos nós nos boicotando a nós mesmos. Como isto aconteceu? Quais determinismos dos nossos espíritos foram pré-estabelecidos? O que a doença proporcionará de aprendizado? Quais são os meus verdadeiros desejos?


Modifique as suas perguntas. Não se deixe levar por imprecisões mentais construídas pelo medo. Para que eu estou doente? Qual o propósito... Desconsidere o que dizem sobre a doença ser um castigo divino e assuma o seu papel de saneamento pessoal, porque depois que a doença desaparecer você será uma pessoa integralmente diferente, e para melhor.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

ditado chinês


"Um fio invisível vermelho conecta os que estão destinados a conhecer-se, independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir."