domingo, 13 de agosto de 2017

PAIÊ


 
 
Vocativo masculino [do português arcaico /ô pa/. Em inglês OMG, Dad.] referente a situações de:


1) apelação socorrista, de âmbito cooperativo ditatorial envolvendo a) união de forças – geralmente contra as ordens maternas; b) controle da situação – seja para adquirir atenção irrestrita, bens, etc. Nestes bens está implícito os 3S, SMARTPHONE-SERVIÇO WI-FI-SODAS; (por muito tempo se cogitou usar FODAS)

2) intromissão que, conforme a idade, pode ser a) espacial, comprovando que dois corpos podem ocupar o mesmo espaço – p.ex, quando o filho se mete entre as pernas ou impede a visão da ação executada. b) financeira quando o filho precisa de empréstimos – inicia-se com moedas para aquisição de alguma coisa, roupas de grife, celulares, notebooks, etc e estende-se para viagens, carros, casas e além. c) religiosa quando as rogativas entram em sincronia  o time de futebol ganha – aqui é preciso ressaltar a importância do filho e o pai torcerem para o mesmo time e os rituais de reestruturação emocional quando este perde.

3) gratidão, em muitas ocasiões elas parecem  pontuais, mas são inerentes ao ser humano, independentemente da classificação paternal. – ou seja, padrão, obsessivo-doentio, controlador, incentivador, off-line [longe de alcance, indiferente, omisso], sarcástico e humilhador...


Bem. o meu supera, em muito, estas descrições:
Se eu o chamo de pai é porque é sinônimo de paiê mesmo...

quarta-feira, 19 de julho de 2017

FEEDBACK



Só agora eu percebi que somos moldados pelos feedbacks que recebemos voluntariamente, apesar de serem, nem sempre, positivos. Ou pior, se não fazem parte do que planejamos, então sempre serão negativos, apesar das reais intenções.

Porque não queremos ser analisados, julgados e, em última instância, condenados por atos que consideramos e acreditamos certos.

Então o nosso feedback é um conto de fadas retroalimentado por uma decisão particular e arbitrária – sem regras, cara – de nossas ilusões; Bem, enquanto forem nossas, tudo okay; Mas, às vezes, tentamos espalhar esta falta de decisão dando um aspecto de certinho. Usamos de uma autoridade anulável para arrebanhar o maior numero de estúpidos, grosseiros e excessivos.

Eu me coloco ‘dentro’. Não tem como ser NORMAL e nem sei se eu gostaria ou poderia.

Que feedback funciona com você?

E assim fica fácil manipular.

Ou eu curto ou comento ou compartilho.

Mas o que eu represento para você!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

TURNING POINT

Subliminarmente eu estou querendo dizer que ‘tudo ficará bem se você não pensar’.


Mas eu penso demais e quando ‘alguém’ costuma me encostar contra a parede, bem, eu desmorono. Pode escolher, porque eu sou incompreensível. Ora me oponho e ora eu recuo desmoralizado.


Sei que é o básico.


Todos estamos presos dentro desta variação inescapável. Salvo os casos de ruptura, ou seja, doenças de todas as causas e traumas, traumas que provoquem a destruição do status quo, e a insubordinação deste estado, que excepcionalmente varia mais do que a quantidade de estrelas no céu.


Então, nem me dou por ‘único a sofrer’, nem a ‘solução para todos os casos’. E eu tenho que ouvir, sendo que estou MAIS aberto a escutar ao invés de julgar, penso. E acabo descobrindo conceitos e respostas diferentes daquelas que todos afirmam. Nunca pensei que entraria em ‘modo de segurança’ e responderia à dor, sofrimento, injuria, preconceito[s] e demais medos com descaso. Não usaria esta palavra, mas é como seria interpretada. O certo seria ‘Dã’ ou melhor ‘Hã’. Cada uma com uma infinidade de conceitos e elucidações hipotéticas e intrigantes, mas eu só acho que ‘Dã’ e ‘Hã’, são ‘Dã’ e ‘Hã’. Deixe de tirar conclusões porque não sei bem o que elas significam.


Por isso não encontro um ‘turning point’ que possa ser localizado, que tenha a sua longitude e latitude, caixa postal, DNA, etc. É uma mancha que começou lá e terminará em algum momento distante. Agora eu estou neste ponto e não sei por que ele exige respostas rápidas e instintivas.


Ouch!


Enquanto eu determinar que esta ‘resposta’ é o suficiente. E o suficiente, basta. Deixarei o vento me levar.


Desculpe-me, mas não sentir o seu sofrimento não quer dizer que me tornei apático. Quero dizer que sou simplesmente você.




"Enquanto houver uma tempestade em sua vida, em que você se encontre aflito, aceite, deixa molhar. E acredite que, no amanhã, poderoso amanhã, misterioso amanhã e, desafiador amanhã está um belo brilho de sol, de sol forte e positivo..."