quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

'BOLO' DE AMOR


É muito difícil racionalizar algumas coisas porque elas, com o tempo, só encontraram significados quando destrinchadas – fragmentadas e separadas – do Todo. Por isso, depois de 5 artigos sobre o amor, parece que não falei nada, Dizer como se comporta o amor é tão supérfluo e desnecessário que preferimos separar alguns de seus atributos para pesquisar. O amor poético, o filosófico, o científico e até o sexual...

Entretanto o amor possui outras classificações. É como falar de um ‘bolo’. Estudamos suas partes separadamente, farinha, fermento, açúcar, ovos... ou suas impressões de sabor, tato, visão, olfato e quem sabe a audição. Mas mesmo conhecendo profundamente o ‘bolo’ ou amor. Parece que falta algo. Quais são suas correlações com o ‘bolo’, que causa em você, sejam lembranças, sensações ou sentimentos relacionados.

Estas ativações acontecem pessoalmente de ‘n’ formas e dependem de como a informação se criou no cérebro. O que eu quero dizer é que, por termos correlações diferentes, mesmo que digamos sentir as mesmas sensações, elas serão parcas e imprecisas pois a forma como eu sinto o ‘bolo’ é diferente da sua, mesmo que eu e você responda com as mesmas palavras.

Pense num bolo, vamos simplificar, de laranja, Mesmo que o meu bolo se pareça com o seu, na imaginação costumamos criar todo um ambiente. O bolo de laranja está num prato, como ele é? Já começaram as diferenças. É coberto com açúcar impalpável ou com glacê ou sem nada? Quente ou frio? Acompanhado de chá ou café ou suco?

Se com o ‘bolo’ é assim, como podemos classificar o amor se ele é fruto das minhas experiências. Para mim amor é desapego porque jamais estarei longe daqueles que amo enquanto estiver CONECTADO com eles, este mundo é muito pequeno para eu me sentir longe. Para mim amor é SINCRONICIDADE, pois o que me conecta com os outros só expande e amplia o amor e atrai o que preciso sem mesmo que eu o saiba.



Não vivas a tua vida de acordo com a lógica.

Deixa de estar preparado para o que sabes.

Tu não podes preparar-te para aquilo que não sabes. Mas podes estar pronto emocionalmente, espiritualmente, com benevolência. Pode dizer: “. .. Querido Espírito, eu não sei o que está ao virar da esquina, mas não vai ser o mesmo que estava por trás da esquina anterior. Vai ser melhor por causa de mim”

Espere isso, afirme isso, é isso.


Comece a criar a sincronicidade, porque tu és poderoso.

Mas se vai sentar-se ali esperando que alguma outra coisa mude antes de te mover, meu querido, nada irá acontecer. Uma nova forma de vida começa… honrando quem?

A ti mesmo!



Para mim amor é uma simbiose de tudo o que já tentei dizer, falar que o amor é ‘bolo’ é mais fácil do que destrincha-lo, porém não costumamos pensar no amor como ele é, porque se dedicássemos um tempo para usar todas as potencialidades do amor, talvez... hummmm.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O AMOR SÓ EXISTE SE HOUVER 'OUTROS'


Respondendo: Sempre estamos.

É impossível avaliar usando somente a perspicácia, os sentidos e inteligência. Deflagro, possivelmente, um novo combate ao dizer que pouco sabemos e usamos sobre o AMOR. Pense, por que ele é restrito se é um dos mais sublimes e irrestritos atributos de Deus concedido a nós? Se você quer discorrer as suas razões para se CONTER o amor por causa... não perca seu tempo. Alias, por que você tem medo de amar? De expandir o seu amor? Veja no dicionário o que é amor e então saberá porque você DEVE – subtraindo a autoridade de Deus – ser responsável por essa ação proibitiva com imposição de limite, diminuição e restrição para definir e determinar o quanto e como o amor deve ser expressado sem ferir os bons costumes, do primeiros anos do século 21, por enquanto.

Enquanto brincamos de “legisladores de Deus”, como se Ele precisasse delegar, restringimos as percepções e decretamos certezas não tão certas, porém elas tendem a dominar. O quê exatamente?

O AMOR não é um sentimento irracional, porém é intuitivo quanto às percepções ditas invisíveis. Se você tirar a condicionante irracional – sobretudo avalassadora – intrínseca ao corpo e suas obrigações básicas, o que sobra para mantê-lo amando? Mesmo em relacionamentos naturalmente amorosos, o quanto disto é apego? É claro que existe o amor, mesmo nestas instâncias, mas o AMOR é potencialmente muito maior.

Em linhas gerais é a clara confiança de que quando olhamos o outro vemos... nos vemos – em vários níveis. Quando percebemos que o atrito, a indiferença e o medo que sentimos pelo outro não passa de um reflexo de nós mesmos – cabe a você pensar a respeito, eu tenho feito muito –, acredito que as precisões nos julgamentos se tornarão incertezas e depois, o que te causava tais conflitos, desaparece.

Não são eles que mudam, somos nós. Se a ideia que fazíamos muda, então tudo muda sem mudar. É quando caímos num vácuo, os pensamentos que viviam de julgar a todo o instante, desaparecem. E o que colocar neste lugar?

AMOR. Muitas religiões e filósofos e outros falam do amor usando palavras diferentes, como o que escrevi no último post: “Quando criamos uma conexão viva e constante com Deus, automaticamente nos conectamos com toda a família global. E o resultado disso é que passamos a receber cooperação de todos, não apenas daqueles que foram beneficiados com a nossa ajuda. Assim funciona a maquinaria divina. Quando elevamos a consciência em direção ao Supremo, nos conectamos com toda a criação. Como resultado, tudo de melhor vem a nós. O método para isso é criar um relacionamento vivo com Ele baseado no amor, na honestidade e na confiança”. Conforme dito na Brahma Kumaris é a definição de Deus.

Resumindo, o que quero dizer é que o AMOR é a combinação deste estado de não-julgamento – por reconhecer Deus em cada pessoa e portanto que você e eu somos um – e quando isto acontece, uma conexão é estabelecida. CONEXÃO e este ESTADO de reconhecimento é o que chamo de AMOR.

Antes de dizer algo contra, pense no que eu escrevi e saberá que não entendeu nada. Mas Deus é amor. E... Não quero criar conflitos porque o que articulei só é uma percepção minha, e se a sua é divergente, ótimo. Pois a Verdade é constituída do Todo, mesmo que pareçam ser antagônicas.

Só se reconhece a Luz conhecendo as Sombras.
Os opostos são complementares. Como saber o que é doce se você não conhecer o sal.

Mas quando este reconhecimento do Deus dentro de cada um – cristo interior, estado búdico, etc. – se expande, conectando-me [nos] surgem POSSIBILIDADES inimagináveis – porque passamos a acreditar que fossem assim – e passamos a amar em uma escala infinita. Ainda estou tentando...

sábado, 19 de dezembro de 2015

AMOR?!?

Enfim, amor é... não sei se posso exprimi-lo em palavras. Mesmo porque a situação se transformou, apesar de estar incuravelmente doente, por que melhoro? Talvez a razão esteja no amor.



A primeira vez que li – “Quando criamos uma conexão viva e constante com Deus, automaticamente nos conectamos com toda a família global. E o resultado disso é que passamos a receber cooperação de todos, não apenas daqueles que foram beneficiados com a nossa ajuda. Assim funciona a maquinaria divina. Quando elevamos a consciência em direção ao Supremo, nos conectamos com toda a criação. Como resultado, tudo de melhor vem a nós. O método para isso é criar um relacionamento vivo com Ele baseado no amor, na honestidade e na confiança”. Brahma Kumaris – eu não imaginava que esta conexão pudesse ser intensa.

Em alguns aspectos mais transcendentais, estas conexões são percebidas em partes. Por exemplo, uma ideia pode parecer consequência de várias informações que, de alguma forma, geram conexões novas, com novas respostas. Pense em algo que você faz que tenha surgido exclusivamente de si. Eu, por dar crédito aos [meus] pensamentos, passei a considerar, nos casos em que estas ideias pareciam estranhas, que talvez elas não pertencessem a mim. Dei vazão à imaginação, e aos poucos elas começaram a se destacar, ao ponto em que eu dizia para mim mesmo: Será? É possível?

Então dei vida à voz interior. Primeiro como um anjo da guarda, depois como uma parte de mim, um eu superior... agora eu acho que, apesar dos títulos e nomes, seja amor. Amor por Deus que está em mim, amor por Deus que começo a perceber em você, etc. E esta conexão se estende de muitas formas. E estando – constantemente – conectado com você e os outros quando eu amplio esta percepção acontecem coisas incríveis.

Em um destes aspectos, esta conexão é visível quando agimos com intuição e inspiração, mas nem todos percebem. Se quiser ver esta ação de modo palpável, o campo ou fluido cósmico ou sabedoria inata ou amor ou [...] emprestam algumas variantes que – simplesmente percebemos através de algumas ações – são chamadas por muitos nomes e aplicáveis como Constelação Familiar, Canalizações, Mediunidades Cura Reconectiva e Reconexão, Radiestesia, Cinesiologia, Cromoterapia, etc, etc, etc. Não importa, são meios hábeis em que você deposita sua fé, suas crenças determinam quais destes pareçam aceitáveis.

E para não dizer que isto nunca foi dito, sinto dizer, mas a cada era alguém discorre sobre o amor, ás vezes usando as mesmas palavras... quando entendemos que a parcela de Deus que está dentro de cada um é essencialmente perfeita, olhamos para os outros com novos olhos, E desta percepção projetamos e recebemos aquilo que supomos certo, porém e se estivermos errados?


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O AMOR EXISTE, MAS...

Talvez, o que eu gostaria de mostrar para você seja impossível de demonstrar ou ensinar. Mas não pense que eu sou exceção e esteja tentando sufoca-lo com uma ideia ou sentimento ou arrogância só minha. A primeira coisa que devo informá-lo é que, independente de você me entender, ou aceitar – em parte, o que eu digo –, ou discordar, ou rejeitar, ou simplesmente ignorar, todas as respostas estarão certas. Porque é preciso fundi-las se quiser ter a Verdade. A Verdade é composta do todo, essa ideia de que tudo é separado entre o bem e o mal só deforma a Realidade.

Mas essa é outra história.

Sobre o amor, depois de definir a sua abrangência nos perguntamos: - Então, se tudo o que disse/dizem sobre o amor é o quê? Tem mais? Sim, muito mais, porém não parece amor. Nós fragmentamos o amor para ver se entenderíamos melhor suas particularidades.

Tem a compaixão: sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la; participação espiritual na infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor.

E a caridade: ato pelo qual se beneficia o próximo, especialmente os pobres e os desprotegidos; favorável em relação a alguém em situação de inferioridade (física, moral, social etc.); compaixão, benevolência, piedade. Etc, etc, etc...

Mas elas dependem de que usemos a imaginação e emprestemos os nossos sentimentos para que tais situações nos comova. Em qualquer situação eu me envolverei emocionalmente desde que eu injete minhas experiências. Meu envolvimento não será falso, pois todos já fazemos assim por natureza. Eu me envolvo na dor e na compreensão do outro, não por sentir piedade ou compaixão, mas por recriar em mim tais panoramas.

Não estou querendo diminuir o amor, estou querendo mostrar que esperamos amar mesmo quando não queremos, é louvável. Todos os dias eu vejo dor e sofrimento e extraio, de mim, amor e compaixão e caridade. Entretanto saber e não agir é o mesmo que não saber.

Tem mais, me deixe pensar melhor...

#amorexiste

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

AMOR EXISTE?

O amor que compreendemos é definido como uma forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais; atração baseada no desejo sexual; devoção de uma pessoa ou um grupo de pessoas por um ideal concreto ou abstrato. Só isso? O dicionário se restringe a definir amor como algo palpável, nascido por causa dos relacionamentos que nos importam.



Acho muito pouco. Alias, para mim amor é tão diferente disto que corro o risco de cometer mais uma blasfêmia ao me esclarecer. Amor não é um produto, mas um serviço. Não posso barganhar – com quem quer que seja – para manter ou conquistar o amor. Não posso chamar de amor algo que viaja de um extremo a outro de uma gangorra emocional. Se o amor é tão sublime por que ele pende entre amor e ódio? Quero dizer, será que o que chamamos de amor é só um resíduo deste? Se você remover o amor, o que sobra de uma relação?

Dois meses atrás estava pesquisando sobre Fé, fé em Deus, acreditar em Deus. Porque eu queria entender como se constrói esta fé. Por base religiosa sempre estive diante de uma dicotomia entre fé raciocinada e fé cega e percebi que, por mais que foquem em só uma, elas tem suas razões de existir.

Devo admitir, por mais que eu afirmasse ter fé, bastou ouvir que a minha fé era pouca que eu desmoronei. E a impressão de que eu sabia o que era fé é tão vaga e imponderável quanto sobre o amor. Como eu as pratico? Nunca havia pensado que era preciso compreendê-las. Simplesmente usava as palavras.

Se você pensar a respeito do que significa[ria] amor e fé, talvez se surpreenda ao perceber que suas ideias são confusas e contraditórias. Se não fizer o que chamamos de amor, o que sobra?

Amor é o princípio que cria e sustenta as relações humanas com dignidade e profundidade. O amor espiritual nos leva ao silêncio e este silêncio tem o poder de unir, orientar e liberar as pessoas. Quando o amor é aliado à fé, isso cria uma forte fundação para iniciativa e ação. O amor é um catalisador para mudanças, desenvolvimento e conquistas. - Brahma Kumaris

#amorexiste



sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

BLASFEMAR, PODE?

Depois de um longo ano sabático – mais um mês de experiência – devotado a blasfemar, um contrassenso exigido pelas minhas anomalias de caráter? Ou seriam por causa das verdades não tão verdadeiras que se colidiam em conflitos tão ou mais épicos do que os mitológicos. Em análise estive – ou ainda estou – como Teseu “pegando o fio de Ariadne”, ou seja, encontrando o caminho certo para resolver algum problema. Se bem que talvez não tenha um!

Que seja...

Se para seguir em frente, sair do labirinto, é preciso romper as regras – com perseverança, porque sem, nem precisa tentar, acredite. E romper as regras dói.

É blasfemar, porque no caso de você estar doente – como eu, incuravelmente doente – só precisa admitir que as crenças não passam de hábitos que repercutem por tanto tempo que elas se tornam leis e daí para se tornarem verdades basta um idiota – por vez – que acredite que o mundo é quadrado... Sabemos que bastam meias-verdades espalhadas na internet e elas serão corroboradas e então tais verdades...

Há uma citação geralmente atribuída ao escritor Mark Twain que diz: “Uma mentira pode viajar ao outro lado do mundo enquanto a verdade está calçando seus sapatos”. Mesmo porque esta citação jamais foi dita por ele, mas circula como se houvesse, comprovando que está mais certa do que nunca.


Então o que eu quero dizer com o é preciso blasfemar para que se chegue à Verdade? Pode ficar tranquilo, não precisa destruir, devassar, explodir ou implodir a sua Verdade. Só precisa entender que elas existem sem que precise de intermediários.

Se eu estou falando de religião? Óbvio que também.

E pensar que o impacto deste julgamento ou raciocínio nos obriga a mudar, de ideais, de crenças, de religiões, de sociedades, comece a mudar sua ideia de que buscar implica em trocar. Neste caminho você precisará das experiências, boas e más, para entender que as respostas mais simples são as verdadeiras.

Por fim eu me dei um HARD RESET. E um novo caminho surgiu, um em que basta o acaso agir e a mente vazia, sem ideias preconcebidas, absorva o que deve, Se bem que Buda já disse: “O primeiro passo para se livrar dos vínculos e grilhões dos desejos mundanos é controlar a própria mente, é cessar as conversas vazias e meditar”. Nada fácil, principalmente se “A natureza búdica existe em todos os homens não importando quão profundamente eles a ocultem com a cobiça, a ira, a tolice ou a soterrem com seus atos ou retribuições. A natureza de Buda não se perde nem é destruída, tão logo toda a corrupção seja removida, ele sai de sua latência e reaparece”.