Às vezes eu
escuto coisas que, de tão contraditórias, deveriam ser óbvias, mas não são. Uma
delas é sobre como percebemos o que é doença. O que se resume a aceita-la
conforme as massas a define ou, entender que a doença não é o que parece.
Somos frutos da ideia de que todas as
doenças são implacáveis, que somos inexoravelmente reféns de seres
microscópicos que destroem o corpo. Mas quando foi que começamos a criar a
ilusão de que somos fracos?
As primeiras
descobertas da biologia microscópica estavam atreladas às descobertas daquilo
que causavam as doenças. Quando começamos a pesquisar e observar vírus e
bactérias, tomamos como padrão a seguinte ideia: estes seres são os responsáveis pelas doenças, portanto o seu estudo
permitiria a criação de barreiras.
E se, neste
momento da criação de uma premissa científica, tivéssemos dito: estes seres são criados – são consequência –
de um desequilíbrio, de uma desarmonia. O seu estudo permitiria definir as
causas do seu surgimento. Tudo seria diferente, hoje ainda não aceitamos
que a ciência médica, farmacêutica e porque não psicológica, se baseiam em premissas
errôneas.
Novos estudos, que se iniciaram uns 50 anos antes
de Darwin dizer que a evolução das espécies se dava pela sobrevivência do mais
forte, Lamarck não apenas apresentou sua teoria antes de Darwin, como ofereceu uma explicação menos drástica
para os mecanismos da evolução. Sua teoria diz que a evolução está baseada em
uma interação cooperativa entre os organismos e seu meio ambiente, que lhes
permite sobreviver e evoluir em um mundo dinâmico. Afirmava que os organismos
passam por adaptações necessárias à sua sobrevivência em um ambiente que se
modifica constantemente. O mais interessante é que a hipótese de Lamarck sobre
os mecanismos da evolução se ajusta muito bem à explicação dos biólogos
modernos sobre como o sistema imunológico se adapta ao meio ambiente. [Bruce
Lipton]
Se o sistema
imunológico se adapta, se ele possui milhões, talvez bilhões de células, como
podemos acreditar que um punhado de organismos externos possam nos atacar e
destruir este mesmo sistema? Sendo que, possuímos todos os organismos em nós,
esperando por...
Por exemplo, eu recentemente [Dalai Lama] me reuni
com alguns médicos numa faculdade de medicina. Estavam falando sobre o cérebro
e afirmaram que os pensamentos e os sentimentos resultam de diferentes reações
e alterações químicas no cérebro. Por isso, propus uma pergunta. É possível
conceber a sequência inversa, na qual o pensamento de ensejo a sequência de
ocorrências químicas no cérebro? Mas a parte que considerei mais interessante
foi a resposta dada pelo cientista. “Partimos
da premissa de que todos os pensamentos são produtos ou funções de reações
químicas no cérebro.” Quer dizer que se trata simplesmente de uma espécie
de rigidez, uma decisão de não questionar o próprio modo de pensar.
Sendo que, possuímos
todos os organismos em nós, esperando por uma brecha, Não uma brecha no sistema imunológico, mas uma desarmonia
que provoca a ação anômala das células. Estas anomalias provêm, sobretudo do pensamento que determina uma ação e as
células, vírus ou bactérias reagem conforme a situação a ser reorganizada.
Portanto as doenças não passam de uma tentativa de se recuperar a saúde. Mas como?!
Toda doença é uma resposta – última –
do organismo, ou seja, do corpo, de nós mesmos, de restaurar o sistema. Por
trás deste mecanismo existe uma ação de pouca importância: o pensamento.
O estudo das
doenças psicossomáticas se baseia nesta premissa: a doenças são criadas por
pensamentos em conflito. Sentimos isto quando estamos com medo, por exemplo,
uma ansiedade que se manifesta na respiração, no sistema gástrico, no cérebro,
etc., inundando o corpo com substâncias químicas que, a longo prazo, podem
perturbar a harmonia do sistema que reage.
A correlação
entre a doença e as causas mentais que as originaram são tão precisas que
estudos já comprovaram que, ao se eliminar as causas, os pensamentos
perturbadores, a doença desaparece. Inclusive as incuráveis. O que é o meu
caso. E posso afirmar que não é um problema de resignação e sim de autoperdão. O embate que presumia
encarar, entre agir com resignação e aspirar à superação, não passava de uma
armadilha. De acordo com o meu corpo, sou uma dessas pessoas que trancaram o
coração devido a uma perda muito grande, de algum transtorno emocional muito
grande, de alguma traição, de algum esforço, de uma indignação muito grande.
Depois de ter se dedicado tanto, se entregado tanto a alguém ou alguma
situação. Os sintomas significam o movimento da vida, os detalhes de como eu
gostaria que tivesse sido a vida se não tivesse acontecido tais desarmonias no
passado. É claro que deixei de ser sensível. Tornei-me insensível em algumas
questões da vida. Por isso o meu corpo, em algumas partes que representam
setores da minha vida, como o caminhar e a forma de trabalhar, dizem que eu não
sinto mais. Não podemos deixar de sentir, nunca podemos deixar de amar e de se
entregar sempre. Por mais que a gente quebre a cara, você até pode dar um
tempo, recuar, depois salta para cima de outro amor. Seja um amor de trabalho,
de amigos, de relacionamento, não pode parar de amar e se entregar nunca. As
palavras ecoavam em minha cabeça: Quais as vantagens que eu estou tendo com
esta doença? Quem está cuidando de mim, quem voltou, quem se aproximou e quais
são os meus ganhos secundários?
Pessoas que
nunca conseguem curar as doenças, por mais que tenham feito tratamentos,
terapias, remédios e viajado atrás de santos não conseguem se recuperar, então
falta uma pergunta; você quer se curar?
Será que você não vai perder certas coisas, benefícios, pessoas? Que você está
se sacrificando inconscientemente ao manter uma doença que faz certas pessoas,
ao qual é apegado, e que quer controlar, ficarem do seu lado?! [Cristina
Cairo – sobre a Esclerose Múltipla].
A ferramenta
de diagnóstico seria o autoconhecimento e para ajudar no processo, o conhecimento
da Linguagem do Corpo resgatado e compilado por Cristina Cairo. Para reescrever
o pensamento, em um processo de autoestima, usar a Programação Neurolinguística
é usar de uma técnica que nos obriga rever nossos conceitos, ideias e modelos
que deram vida ás doenças ou qualquer outra barreira. Um processo de autoconfiança
e determinismo. Onde a crença original é substituída por uma crença em si e nas
suas potencialidades.
A doença que foi criada por você pode
ser eliminada, por você. Reveja aquilo, as causas, que deram vida à enfermidade
e se conheça.
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