sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PERCEPÇÕES, ENGRENAGENS E GAME OVER


Existem duas forças em ação em nossas vidas. Quero dizer, forças que são primordiais e antagônicas. 1] A força de autocontrole consciente que é gerenciado pelo ego, e o ego por um padrão de comportamentos rígidos – em tese – que nos salvaguarda de incoerências e/ou divergências. 2] A outra força é inerente ao homem, mas camuflada pelo ego parece não agir. É uma força intrínseca e firme que se sobrepõe ao autocontrole consciente e aos padrões armazenados no subconsciente.

Esta segunda força é a que nos controla, mesmo que não percebamos este domínio. Mesmo que o ego obscureça as nossas impressões das ações desta força. Poderíamos dizer que é simplesmente Deus e não estaríamos errados. Porém, os mecanismos da intervenção de Deus são essencialmente nossos. Como posso explicar? Deixemos para depois.

Em um post anterior chamado “Carma Mario Bros” faço a comparação do nosso corpo, desta realidade física, com o personagem de videogame e, a alma ou espírito, com o jogador. A premissa do jogador/espírito é levar o personagem/corpo a experimentar todo o processo até adquirir excelência ou superar todos os obstáculos. A morte do personagem é irrelevante. Por que a nossa morte é considerada uma desvantagem?! O processo reencarnatório não passa de um recomeço – retornar ao início da fase – e que apresenta diferenças porque o ser humano é muito mais complexo e seus obstáculos não se parecem com metas a serem cumpridas uma a uma. Os obstáculos, as provas obedecem a necessidades multidimensionais. Eles são redundantes porque se apresentam em várias oportunidades, quase camufladas, se apresentando com outras aparências até que sejam assimiladas e superadas pelo personagem. [ver sincronicidade, coincidências significativas, significados e conexões amplas. Aqui, quem representa o corpo, é o ego. Eles, os obstáculos e metas, também são eficientes porque não se prendem a protocolos predefinidos e armazenados no subconsciente. Ou seja, independem do que achamos certo ou não.

Em quase tudo que julgamos – pois não temos capacidades físicas para sermos imparciais – teremos uma resposta automática promovida pela consciência, raciocinada pelas nossas experiências. Mas se nosso subconsciente não partilha desta realidade, não acredita que as nossas novas observações sejam condizentes com os padrões armazenados, entraremos em conflito conosco. Entretanto o que são estes padrões?

São modelos que criamos e aceitamos. E por sua repetição, fazem parte das respostas automática de nossa mente. Me refiro ao conjunto consciência/subconsciência como mente porque, embora sejam personagens distintos, estas partes agem em conjunto. Sendo que a inconsciência tem hegemonia sobre a mente consciente. Se elas estiverem de acordo, fortalecem os padrões, mas se estiverem em desacordo, até que se possa “modificar o padrão subconsciente”, se enfrentarão. Por mais que a nova resposta consciente seja aceita e usada pelo ego, o subconsciente criará meios de evitar que esta resposta seja implementada. Uma sabotagem. É por causa deste conflito que surgem os problemas.

Se tivemos, na infância, a criação de padrões e exemplos que ficaram armazenados no subconsciente como, por exemplo, “não roubarás”. Mesmo que a experiência posterior tenha criado a necessidade de roubar, as tentativas serão infrutíferas. O sistema de discordância criará meios de autossabotagem com o intuito de preservar o padrão. Inclusive com a morte, se necessário. Mas é só um exemplo. Nossas mentes se autossabotam, alguns bilhões de informações diariamente, com o propósito de sanar o nosso sistema operacional. Esta incoerência acontece porque os exemplos e os modelos que formam os nossos padrões foram escritos na infância, sob um olhar impreciso. Portanto os padrões são essencialmente exemplos paternos e observações inconclusivas. Por isso entra em conflito com qualquer nova ideia dos processos conscientes. Se não conseguimos reescrever os padrões do subconsciente, não conseguiremos implantar as novas ideias, que mesmo que sejam verdades, o subconsciente interpretará como mentiras.

É por isso que as pessoas não conseguem completar as metas. Estou apto para ganhar muito dinheiro, mas o padrão religioso me diz que “aquele que é humilde ganhará o reino dos céus”. Não vejo como seguir em frente enquanto não definir a Verdade.

Mas antes que se encolha, pressionado pelos problemas que parecem sem solução, existem mecanismos para a reformulação dos padrões. São terapêuticas psicológicas como a programação neurolinguística ou a psych-k, entre tantas outras. Em filosofias como a Seicho-no-ie isto é uma realidade. E a psicanálise possui ferramentas para nos autoconhecer.

E para complicar mais, tanto a mente consciente como a mente inconsciente são administradas pelo espírito, mesmo que tenhamos somente a percepção que nos é oferecida pelo ego. Criatura que se digladia e permeia estas duas mentes como nos fala a psicanálise. Mas existe uma mente superior, que a ciência chama de superego – infelizmente é tratada como um padrão virtuoso que tenta aplacar os instintos. Este superego que, ao enfrentar os instintos, gera o ego. E este ego é o padrão. Sabemos que, se o ego é a expressão deste confronto entre a mente consciente e a mente subconsciente, como podem dizer que existe um superego que preexista a este confronto? Quem programou a mente superior com informações que parecem nos dirigir?

Tenho que admitir, o ego vive deste confronto entre o superego e instintos ou subconsciente e consciência, e só existe e sobrevive por esta razão. A mente superior é a consciência do jogador que sabe o que o personagem deve fazer para adquirir experiência, pega atalhos, mergulha na lava, enfrenta monstros e morre e morre e morre. O ego é o personagem que não quer e não sabe porque precisa mergulhar na lava e nem percebe – e nem lembra – que renasce e renasce e renasce.

Em nós, esta mente superior é perfeita e nos utiliza com o propósito de adquirir experiência. Esta mente superior se confunde com Deus. Parece-nos doloroso porque criamos o ego que dita o medo, que reforça este medo, principalmente o da morte. Estamos acostumados a seguir regras estúpidas como se fossem imutáveis, inexoráveis.

A mente superior é como o relógio que age conforme a exatidão dos padrões de seus mecanismos e engrenagens. [ver formulando novos paradigmas. O ego age como se fosse a engrenagem mais importante, e que se o seu ritmo fosse invertido seria melhor para ele e para as engrenagens que se conectam a ele. E cada uma delas – egos – teria a sua interpretação do que seria melhor. O relógio, por sua vez, pela hegemonia do todo, obedecendo a verdadeiras regras para o seu funcionamento, criaria empecilhos para as engrenagens egoístas. Por isso não percebemos que coisas aparentemente erradas possam ser mecanismos de autoregulação do relógio, Deus.

Qual deveria ser a regra então? Deixe que as coisas aconteçam, perceba-as. Se forem contrárias aos seus desejos não as enfrente com as mesmas armas do inimigo. Não se rebaixe ao jogo que emperraria as engrenagens, pois a força que provém de Deus provocará o movimento, e como será este movimento? Indolor? Se houver como enfrentar esta desarmonia sem recorrer aos mesmos mecanismos do seu opositor, faça! Pois Deus se encarregará de equilibrar. De quem for tirado, será reposto. E quem tomar, será dele tirado. Cabe a nós não entrarmos no jogo.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

BIOMEMBRANA


Meu momento de "eureca" foi parecido com a dinâmica de algumas soluções hipersaturadas da química. São soluções que parecem apenas água, mas que estão tão saturadas de substâncias dissolvidas que uma simples gota a mais pode causar uma reação enérgica e transformar a mistura em um grande cristal. 


Este momento “eureca”, nas religiões, é descrito como um momento de iluminação, o samadhi. Não é nada diferente, no entanto nos aparenta certa estranheza que uma descoberta cientifica possa ter o mesmo valor de uma iluminação espiritual. Ambas não passam de momentos de quebra de barreiras, de paradigmas, que ocasionam um despertar ou um esclarecimento. Mas este relato do Dr. Bruce Lipton se enquadra em percepções do real funcionamento do homem, enquanto os santos, nas reais percepções de Deus, o que para mim não passa de semântica, já que Deus e homem são uma única expressão.


Em 1985, eu estava morando em uma casa alugada em uma ilha no Caribe lecionando numa escola de medicina. Eram duas horas da manhã e eu estava revendo todas as anotações sobre biologia, química e física a respeito da membrana celular que tinha feito nos últimos anos, em uma tentativa de encontrar uma ligação entre elas que me revelasse seu funcionamento. Foi então que um momento de vislumbre me transformou por completo, não em um cristal resultante de misturas hipersaturadas de laboratório, mas em um biólogo consciente do funcionamento da membrana que não tinha mais desculpas para não assumir o controle da própria vida. 

Naquele instante, redefini toda a minha compreensão do funcionamento da organização estrutural da membrana. Comecei a visualizar todo o processo desde as moléculas fosfolipídicas em formato de pirulito, organizadas como soldados enfileirados em um desfile. Por definição, estruturas cujas moléculas se organizam em padrões regulares e repetidos são cristais. Há dois tipos básicos de cristal: o primeiro é o mineral, como os diamantes, rubis e até mesmo o sal; o segundo tem estrutura mais fluida embora suas moléculas tenham o mesmo padrão organizado. Um exemplo bem conhecido é o do cristal líquido dos relógios digitais e das telas de laptops. 

Para explicar melhor o conceito de cristal líquido, vamos usar novamente o exemplo dos soldados em uma parada militar. Ao virar em uma esquina, os soldados mantêm a estrutura e o ritmo do regimento mesmo que tenham de passar enfileirados, um a um. Movimentam-se como as moléculas do cristal líquido, sem perder a organização. As moléculas fosfolipídicas da membrana seguem o mesmo padrão. Sua organização fluida e cristalina permite flexibilidade de movimentos e de formato, porém sem perder a integração da estrutura, qualidade essencial para que a barreira interna se mantenha intacta. Portanto, para definir claramente a membrana, fiz a seguinte anotação: "A membrana é um cristal líquido". 

Comecei então a associar o fato de que uma membrana que contivesse apenas fosfolipídios seria como o sanduíche de pão com manteiga sem as azeitonas [as azeitonas furadas são como canais entre o meio externo e interno da célula e a manteiga a própria membrana impermeável]. O corante não conseguiria atravessar a barreira de manteiga. Um sanduíche desse tipo não seria um condutor. No entanto, se adicionássemos as "azeitonas" de PIMs, poderíamos observar que a membrana é condutora de determinadas substâncias, mas impede a passagem de outras. Adicionei então outro comentário: "A membrana é um semicondutor". 

Por fim, adicionei uma descrição dos dois tipos mais comuns de PIM [azeitonas], as receptoras e as executoras, chamadas de canais porque permitem às células receber nutrientes importantes e expelir dejetos. E já estava para fazer a anotação de que as membranas contêm "receptores e canais" quando outra imagem me veio à mente: a de uma porta. Então, completei a descrição com a frase "as membranas contêm portas e canais".

Reli então a frase inteira: "A membrana é um semicondutor de cristal líquido com portas e canais". 

O que me surpreendeu foi o fato de saber que tinha lido ou ouvido aquela mesma frase em algum lugar, mas não me lembrava onde. Só tinha certeza de que a frase que tinha ouvido não estava ligada à biologia. 

Quando me reclinei na cadeira, a primeira coisa que me chamou a atenção foi meu novo Macintosh que estava sobre a mesa, meu primeiro computador. Ao lado dele estava um exemplar de capa vermelha do livro Understanding your microprocessor [Entenda seu microprocessador] que eu havia comprado em uma loja. Peguei o livro, comecei a folhear e encontrei, na introdução, a definição de um chip de computador: "Um chip é um semicondutor de cristal com portas e canais".

Fiquei ali parado, impressionado com a ideia de que um chip e a membrana de uma célula podem ter a mesma definição técnica. Passei mais alguns minutos, mergulhado no livro, lendo e comparando biomembranas e semicondutores de silício. Fiquei ainda mais impressionado ao perceber que não se tratava de mera coincidência. A membrana celular tem realmente estrutura e funções equivalentes (homólogas) às de um chip de silício.
Biologia da Crença. Bruce H. Lipton.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

071 - epigenética

[...]

A ciência da epigenética, que significa literalmente "controle sobre a genética", modificou completamente os conceitos científicos sobre a vida (Pray, 2004; Silverman, 2004). Na última década, as pesquisas epigenéticas estabeleceram que os padrões de DNA passados por meio dos genes não são definitivos, isto é, os genes não comandam nosso destino! Influências ambientais como nutrição, estresse e emoções podem influenciar os genes ainda que não causem modificações em sua estrutura. Os epigeneticistas já descobriram que essas modificações podem ser passadas para as gerações futuras da mesma maneira que o padrão de DNA é passado pela dupla espiral (Reik e Walter, 2001; Surani, 2001).


Outros estudos mostram que os mecanismos epigenéticos são um fator importante em diversas doenças, entre elas o câncer, os problemas cardiovasculares e a diabetes. Na verdade, apenas cinco por cento dos pacientes de câncer ou que apresentam problemas cardiovasculares podem atribuir suas doenças a fatores hereditários (Willet, 2002). A mídia alardeou a descoberta do gene do câncer de mama, mas deixou de mencionar que 90 por cento dos casos desse tipo de câncer não está associado a genes herdados. A maioria ocorre por alterações induzidas pelo ambiente e não por genes defeituosos (Kling, 2003; Jones, 2001; Seppa, 2000; Baylin, 1997). 


As evidências epigenéticas foram tantas que alguns cientistas mais tradicionais começaram a mencionar o nome de Jean-Baptiste de Lamarck, o evolucionista antes tão desdenhado, que acreditava que os traços adquiridos por influência do ambiente podem ser transmitidos.


Os biólogos celulares descobriram as grandes habilidades da membrana celular estudando os organismos mais primitivos do planeta: os procariontes. Os procariontes, que incluem as bactérias, consistem numa membrana celular envolvendo uma minúscula gota de citoplasma denso. Embora seja uma forma tão primitiva de vida, tem função específica. Bactérias não vagam pelo mundo como bolas de pingue-pongue, jogadas de um lado para o outro. Executam os mesmos processos biológicos que as células mais complexas. Ingerem, digerem, respiram, excretam e possuem até mesmo um sistema "neurológico". Percebem onde estão os alimentos e vão em direção a eles. Além disso, são capazes de reconhecer toxinas e predadores e utilizam manobras de fuga para salvar sua vida. Ou seja, até os procariontes possuem inteligência! 


Mas de qual parte de sua estrutura vem essa "inteligência"? O citoplasma dos procariontes não possui as organelas encontradas nas células mais desenvolvidas como as eucariontes, que têm núcleo e mitocôndria. A única estrutura organizada que poderia ser considerada "cérebro" nos procariontes é a membrana.

As PIMs - Proteínas Integrais de Membrana - receptoras são os órgãos sensoriais das células, equivalentes a nossos olhos, orelhas, nariz, papilas gustativas etc. Funcionam como "nanoantenas", prontas a reagir aos sinais do ambiente. Algumas dessas proteínas integrais receptoras vão da superfície da membrana para a o interior da célula para monitorá-lo enquanto outras voltam-se para o exterior para captar sinais externos.

 As "antenas" receptoras também captam campos de energia vibracional como luz, sons e frequências de rádio. As antenas dessas receptoras de "energia" vibram como diapasões. Se uma vibração de energia no ambiente fizer vibrar uma antena receptora, isso vai alterar a carga da proteína, fazendo com que a receptora mude seu formato (Tsong, 1989). Tratarei desse assunto com mais detalhes no próximo capítulo. Só desejo explicar que, devido ao fato de as receptoras serem capazes de captar campos de energia, o conceito de que apenas as moléculas físicas têm ação sobre a fisiologia celular é obsoleto. O comportamento biológico pode ser controlado por forças invisíveis, incluindo o pensamento, e também por moléculas físicas como a penicilina, o que serve de base científica para o desenvolvimento de medicamentos energéticos que não envolvem produtos farmacêuticos.



Biologia da Crença. Bruce H. Lipton.
 



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

070 - o genoma humano


Agora que o DNA havia atingido o status de super-estrela da ciência, o desafio seguinte era criar um catálogo de todas as estrelas genéticas no firmamento humano. Iniciou-se, então, em 1980, o projeto Genoma Humano, um esforço científico global para classificar todos os genes de nossa composição orgânica. 
Tratava-se de um projeto ambicioso e de grandes proporções. Convencionou-se que o corpo precisava de um gene-modelo para cada uma das 100 mil proteínas que compõem nosso corpo e também de mais 20 mil genes reguladores para orquestrar a atividade de codificação das proteínas. Os cientistas concluíram que o genoma humano deveria conter um mínimo de 120 mil genes entre nossos 23 pares de cromossomos. 

Mas não era só isso. Parecia que os cientistas estavam no meio de uma piada cósmica, o tipo daquela que acontece sempre que alguém acha que descobriu os segredos do universo. Imagine o impacto que Nicolau Copérnico causou ao anunciar em 1543 que a Terra não era o centro do universo como pensavam os cientistas-teólogos da época. O fato de que era a Terra quem gravitava ao redor do Sol e o de que nem mesmo o Sol era o centro do universo colocaram em xeque os ensinamentos da Igreja. As descobertas de Copérnico deram início à revolução científica ao desafiar o conceito de "infalibilidade" da Igreja e fizeram com que a ciência a substituísse como fonte de conhecimento e de descoberta dos mistérios do universo. 

Os geneticistas também tiveram um grande choque ao descobrir que, ao contrário de sua estimativa de 120 mil genes, o genoma humano tem apenas 25 mil (Pennisi, 2003a e 2003b; Pearson, 2003; Goodman, 2003). Mais de 80 por cento do que se presumia ser DNA simplesmente não existe! A falta desses genes causou mais impacto do que se poderia supor. O conceito de gene e proteína únicos era o princípio básico do determinismo genético. Com isso, o projeto Genoma Humano veio abaixo e todos os nossos conceitos sobre o funcionamento básico da vida tiveram de ser revistos. Não era mais possível continuar acreditando que a engenharia genética iria resolver todos os dilemas biológicos. Não há genes suficientes para compor um quadro tão complexo quanto a vida ou as doenças humanas.

O verme primitivo Caenorhabditis serve de modelo perfeito para o estudo do papel dos genes no desenvolvimento e no comportamento dos seres. E um organismo que cresce e se desenvolve com muita rapidez, tem um corpo de padrão preciso composto de exatamente 969 células e um cérebro muito simples de 302 células. 

No entanto, apresenta um repertório único de comportamento e é bastante dócil para o trabalho em laboratório. Têm aproximadamente 24 mil genes (Blaxter, 2003). O corpo humano, composto de mais de 50 trilhões de células, contém apenas 1500 genes a mais que este microscópico e humilde ser. 
A mosca-das-frutas, outro espécime preferido dos cientistas para este tipo de estudo, possui 15 mil genes (Blaxter, 2003; Celniker et al., 2002). Portanto, esta pequena mosca, de organismo muito mais complexo, tem nove mil genes a menos que o primitivo verme Caenorhabditis. E quando se trata de comparar homens e ratos a situação é ainda mais crítica. Teremos de passar a tratá-los com mais dignidade, pois os resultados dos projetos genoma paralelos revelam que humanos e roedores têm aproximadamente o mesmo número de genes!

Biologia da Crença. Bruce H. Lipton.


O vídeo a seguir "The Living Matrix" apresenta um resumo das teorias – comprovadas – que aparecem no livro de Lipton. Alias este documentário vai além, mostrando o que o Dr. Eric Pearl chama de Cura Reconectiva, que será assunto em breve.


.




Talvez o diálogo a seguir seja relevante e elucide alguns pontos do texto apresentado, pelo menos eu acho que seja pertinente.

Tiago, você disse que o universo é redundante e eficiente, como?


Cogite que a proposta quântica poderia ser chamada de virtual, é só uma simplificação das reais potencialidades do universo e de Deus. ― sem parábolas ou fábulas, ele só falava em linguagem binária. ― Está a par das extensões de compactação de imagens digitais?


Acho que sim, por quê?

O universo se comporta mais ou menos assim. Parece-nos tão infinito e vasto quanto uma imagem de altíssima resolução – aqui só uma analogia –, embora ele seja só um pacote de dados. Assim como a imagem pode ser digitalizada e decomposta em dados virtuais que ocupam eficientemente um espaço de armazenamento menor, gerando a possibilidade de compactações e ampliando a capacidade de um disco rígido; o universo realiza o mesmo em uma escala que ultrapassa o poder da imaginação, como a eficiência dos processadores de um computador.
Hã! ― eu entendi, porém não havia a menor possibilidade de imaginar como.

Livro de Mateus