segunda-feira, 29 de julho de 2013

programação neurolinguistica



A programação neurolinguística (ou simplesmente PNL) em suma significa: 'como as palavras (linguística) podem atingir a mente (neuro) e produzir uma ação (programação)'. É baseada num conjunto de modelos, estratégias e crenças que seus praticantes utilizam visando uma comunicação positiva e eficiente entre as pessoas e consigo mesmo com o objetivo de conquistar a excelência e o desenvolvimento pessoal e profissional. É baseada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas. A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças daqueles que atingiram o "sucesso".

A Programação Neurolinguistica estudou profundamente as reações do corpo e encontrou os canais de acesso à mente inconsciente. Assim desenvolveu uma comunicação com todas as partes do cérebro para buscar a raiz das doenças no âmbito emocional. Comprovou que, antes mesmo de um indivíduo verbalizar seus pensamentos ou sentimentos, o corpo, através do sistema nervoso, transmite movimentos musculares e oculares imperceptíveis. Essa comunicação não verbal pode trazer ao ser humano — como está trazendo — uma autocomunicação, o que quer dizer que, conhecendo-se a comunicação não-verbal própria e das outras pessoas, é possível entender os porquês de problemas de saúde ou pessoais. Em última análise, está comprovado que através dos movimentos dos olhos, cor da pele, temperatura do corpo, ou movimentos sutis dos músculos, são reveladas as verdadeiras intenções de uma personalidade.

Atualmente, psiquiatras, psicólogos, médicos e até mesmo advogados e outros profissionais trabalham intensamente, aplicando conhecimentos da PNL, obtendo resultados extremamente positivos em relação ao comportamento de clientes ou funcionários, em se tratando de empresas. Para atravessarmos as grandes nuvens de ilusão que escondem o nosso verdadeiro ser, é preciso, a cada momento, conhecer melhor o funcionamento da mente humana. A PNL vem sendo desenvolvida desde a década de 70, a uma velocidade incrivelmente assustadora. Foi criada, exatamente, em 1975, por Richard Bandler e John Grinder. Em 1979, no Rio de Janeiro, foi realizado um workshop, dirigido por John O. Stevens, que trouxe estas informações a muitos terapeutas. Posteriormente outros workshops foram realizados no Brasil por ilustres representantes da área.

E não se limita, apenas, à mensagem cerebral: já é um marco em nossas vidas, pois está mudando padrões antigos e renovando a mentalidade dos homens nos campos da comunicação, da saúde e principalmente fazendo com que as pessoas compreendam seu próprio sistema interno de comunicação. Isso significa que estamos começando a atravessar a ponte que nos levará a conhecer o maior de todos os mistérios: nós mesmos.

O desenvolvimento e aperfeiçoamento desse trabalho está resgatando, do nosso âmago mental, as raízes do autoconhecimento que farão renascer, num futuro próximo, toda a sabedoria perdida do passado. Temos de auxiliar as pessoas a reconhecerem a capacidade de contato consigo mesmas, pois o sofrimento crescente, as dúvidas e as más interpretações de determinados fenômenos afastam o ser humano cada vez mais de seu caminho. O abismo entre o corpo e a mente necessita de uma ponte por onde as pessoas não tenham medo de atravessar para buscarem respostas nas mãos do Grande Conselheiro que habita nosso templo interno. Quando houver compreensão, respeito e convicção absolutos das leis do Universo, ocorrerá a unificação do ser e seus poderes esquecidos pela intelectualidade, os quais retornarão com força e equilíbrio. É assim que será afastada da mente humana toda crença de doenças e conflitos, dando-nos escolhas verdadeiras para que possamos fazer jus ao livre-arbítrio.

Na PNL é realizado um trabalho individual para cada pessoa que deseja se encontrar ou eliminar traumas, fobias, depressões e todo tipo de desarmonia interna. com o apoio de profissionais da área, vários trabalhos de recuperação e reabilitação de meninos de rua, presidiários, doentes mentais ou indivíduos com desvio moral e social, vêm sendo realizados com resultados cem por cento positivos. Cabe a nós darmos o apoio e reconhecimento a esses profissionais que tanto têm se empenhado no objetivo de resgatar essas pessoas de seu mundo nebuloso.
[Linguagem do Corpo Vol. I - Aprenda a Ouvi-lo para uma Vida Saudável] Cristina Cairo.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

à autocura - três


Quem sabe estes posts de autocura não pareçam nem um pouco práticos do ponto de vista “medicinal” e científico. É que eu percebi, depois de me concentrar nas ações mais comuns, a da medicina aplicada, que a premissa para uma cura se baseia exclusivamente em como o paciente vê a doença, o problema.


Todas as técnicas são válidas, pois todas podem gerar respostas eficazes, porque as respostas dependerão de como o paciente compreende o tratamento. São, portanto, válidos os tratamentos que surtem respostas positivas, mas para isso, dependerá o que você considera apto ou não. Ou seja, a sua fé estará ligada proporcionalmente ao tratamento que julga “funcionar”. Assim qualquer coisa funcionará, desde que a sua compreensão aceite-a como verdade. Não há erros quanto a isso.

Das três frentes de ataque – mental, espiritual e física –, a que mais percebemos interferir em nossas decisões quanto ao tratamento é a física, cirurgias, remédios, avanços biomédicos, etc. Principalmente quando nos preocupamos verdadeiramente em sanar algum problema bastante visível, no qual não conseguimos ocultar com nossas desculpas. As doenças se encaixam perfeitamente aqui, elas nos obrigam a rever atitudes e ações, no princípio nós somos obrigados a lutar para manter as aparências, depois para nos resignarmos ou deixarmos simplesmente que a revolta nasça.

Porém, a frente que deveríamos nos preocupar é a mental, pois é ela que gera a doença. Todas as dores emocionais são mecanismos de regeneração mental, mas se não for avaliada ou considerada, ela tem que ser mais contundente. E então surgem as manifestações físicas destes distúrbios mentais, as doenças. Se criamos a doença através da desarmonia mental, então poderíamos reverter o processo de dentro para fora.


Tanto é assim que as novas terapias complementares voltadas para a cura vibracional têm como componente ativo as reformas do pensamento. As técnicas podem variar, no entanto, elas têm como origem a reconstrução do pensamento. De atitudes negativas consolidadas no subconsciente para novos padrões de comportamento positivo. Ou seja, mudar o pensamento.

A principal barreira a estas técnicas é o preconceito de que só mudar o pensamento não resolveriam as coisas ou de que como isto poderia funcionar? Primeiro, a força do pensamento é uma prática comum, todos os nossos pensamentos criam um meio imaginado ou desejado. Isto mesmo, se as coisas que te cercam parecem más, que o crime e a impunidade vicejam, então está diante da sua realidade do mundo. Os meios de comunicação em massa transmitem, quase que na totalidade, aquilo que alimenta a mente – ou ego – ávida por desgraças e maldades sem fim. E o bem? Não existe? Sabia que, na realidade, somente 0,003% a 0,3% [visão pessimista] das ações são negativas? Mas os noticiários fazem parecer que estamos mergulhados em trevas.

Entretanto tudo parece ruim? Não jogue a sua culpa nos outros, esta imagem distorcida provém de você. Se nós conseguimos criar tantos problemas e já o consideramos absolutamente normais, por que existem pessoas que são bem sucedidas? Sorte, carma, destino? 

Não pense demais, não considere os problemas como uma espécie de castigo divino se a sua conduta for resignante ou, como provas para o seu aprimoramento ou como um momento de revolta contra o sistema que parece injusto. São impressões erradas que a sua percepção criou e recriou desde a infância. É simplesmente um mecanismo de reequilíbrio. As suas ações geram anomalias e a natureza – Deus – ajuda-o, forçando-o a se equilibrar com o meio. Ver post de 24 de janeiro:



Pense em você como uma engrenagem de um relógio que, por conhecer os seus movimentos e direções e daquelas engrenagens – pessoas – que estão ligadas a você, supõe e começa a acreditar que poderiam ser melhoradas. Mesmo que a engrenagem – você – esteja agindo com conhecimento da causa e agindo em nome do relógio – Deus –, as suas ações desconhecem o que as demais engrenagens, mancais, eixos e molas do relógio devem fazer para que o relógio funcione muito bem. As nossas tentativas de imaginar o que nos parece ser a perfeição do relógio, são falhas, equívocas e no mínimo imperfeitas. Toda esta fricção que estaríamos causando às demais engrenagens do relógio, gerariam atritos, problemas cuja solução poderia ser indigesto para nós, a pequena engrenagem que acha que deve agir sem considerar o todo.

O relógio travaria. Mas o relógio – Deus – possui uma capacidade surpreendente de forçar as suas peças a fazerem o certo. Este desconhecimento das intenções do relógio em ser preciso e perfeito, esbarra nas nossas ideias do que o relógio deveria ser, ou pior, de que não somos partes do relógio, engrenagens egoístas.

Então as tentativas falhas de uma engrenagem que tenta seguir o seu caminho, decidindo o seu movimento por conta própria, é o chamamos de problemas, erros e frustrações de alguém que quer decidir o próprio destino. E não podemos decidir o destino? A pergunta certa seria: o que devemos fazer para trabalhar em conjunto com o destino? Aceitá-lo cegamente? Só parece porque tememos o que nos é desconhecido.

O destino não é algo imutável como uma engrenagem criada para gerar um tempo e um movimento e nem flexível como supõe a nosso livre-arbítrio. A ideia de livre-arbítrio esbarra em uma contextualização tão errônea quanto a que fazemos sobre o carma. Não somos guiados por um destino e nem presos por provas de um carma cumulativo, entretanto estamos a mercê de nós mesmos, uma partícula lúcida de nosso espírito que se confunde com Deus. Somos guiados por nós mesmos.

Já pensou em experimentar uma mudança de pensamento? Se um dia uma situação que, aparentemente tende a ser desastrosa começar a se formar, e você começar a pensar que ela se desenvolverá conforme o seu modo de pensar negativo, experimente inverter. Pense em um resultado benéfico – para todos, não seja egoísta e não prejudique ninguém – ou emita pensamentos constantes como: “Coisas boas acontecem todos os dias” ou similar, repita-a mentalmente. Não é para acreditar, não existe um exercício para nos fazer acreditar naquilo que se constitui o certo. Este pensamento tem o poder de reescrever algumas diretrizes deturpadas do seu inconsciente. Faz-te perceber a realidade de que somos peças de Deus.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

à autocura. – dois


Assumir um princípio sem preconceitos religiosos e ver com outros olhos a Realidade. Presumir que a verdade se oculta por entre as impressões ditadas pela maioria, pelos conceitos que nos formaram e formam as bases de nossa sociedade, onde deuses se digladiam, onde fazer o errado pode parecer o certo, onde nos escravizamos de corpo e mente, consumindo as ideias, sendo elas verdades ou não. No budismo, Deus pode parecer não existir, mas só estavam querendo dizer que Deus esta no interior. Esta sua filosofia encontra similaridade em muitas outras doutrinas, que de posse deste conhecimento, de que Deus está em nós, Buda disse:

 “Neste mundo há três errôneos pontos de vista: Diz-se que toda a experiência humana baseia-se no DESTINO; afirma-se que tudo é criado por DEUS e controlado por sua vontade e; que tudo acontece ao ACASO, sem ter uma causa ou condição.” [A Doutrina de Buda.]

Se você percebe o que estas palavras tentam elucidar, então as suas premissas estão sendo reavaliadas. (08/07) Estas reavaliações serão impedidas pelo ego que diz:
“Essa é a grande ilusão de vocês, que Deus se importa com o que fazem. Eis a segunda grande ilusão do homem, de que o resultado da vida é incerto e cria o medo. E sentem medo porque decidiram duvidar de Deus. E se tomassem uma nova direção? Viveriam como Buda, ou Jesus. E quando você tentasse explicar a sua sensação de paz, a sua alegria de viver, o seu êxtase interior, distorceriam as suas palavras”. [Conversando com Deus I. Neale D. Walsch.]

Assim sendo, precisamos nos desconstruir, principalmente as nossas ilusões quanto ao que eu entendo e o que eu deveria entender. Uma desconstrução psicológica que pode acontecer sem intervenção, mas que, mesmo que se negue a pedir auxílio, está acontecerá. Este é o papel da doença, de nos impulsionar avante. Pois ela não nos sugere, impõe transformações. Encurralando-nos a aceitar novos paradigmas. 

Sabe, os tibetanos que estudaram os verdadeiros ensinamentos de Buda nunca oram a pedir mercês ou favores; limitam-se a pedir que lhes seja dado contar com a justiça dos homens. Um Ente Supremo, por natureza a própria essência da justiça, não pode mostrar compaixão por um e negá-la a outro, porque tal seria a negação da justiça. Orar a pedir mercês ou favores, com promessas de ouro ou de incenso se o pedido for atendido, é inferir que a salvação está ao alcance do que mais puder pagar, que Deus está precisando de dinheiro e pode ser "comprado". O homem pode mostrar compaixão pelo homem, mas só raramente o faz; o Ente Supremo só pode mostrar justiça. Nós somos almas imortais. A oração: Om! mani padme hum!  tem sido por vezes traduzida literalmente como: "Salve, ó Joia no Lótus!" Mas os que conhecem melhor os textos sabem que o verdadeiro significado é: "Salve, ó Ser Intimo e Superior no Homem!" que está em nós. [A Terceira Visão. Lobsang Rampa.]


quinta-feira, 18 de julho de 2013

à autocura - um



Depois de pensar, imaginei que deveria explicar que a abordagem apresentada aqui tem como enfoque as minhas experiências em busca de uma cura. Portanto ela se tornaria, em muitos casos, inexequível para algumas pessoas. Mas não impossível. Acho que eu deveria dizer que a cura e/ou autocura depende muito de como percebemos, compreendemos e nos relacionamos com o mundo, pois essas conexões serão importantes durante o processo.


Não de um processo coerente e linear. Esqueça as suas maiores convicções e certezas, pois o processo acontecerá independente da sua vontade. No melhor dos casos, entenderá “o processo” e aceitará que não tem muito controle sobre. Por isso é difícil estabelecer uma narrativa linear com começo, meio e fim. Para todos que perguntei, a resposta se restringia a um: Porque eu confio em Deus!
 

No início isto me incomodava, muito. Não entender como pessoas sérias – terapeutas cujas técnicas eu descreverei adiante -, que promoviam verdadeiros milagres, podiam confiar em Deus, sem usar elucidações ou exemplos que pudessem aplacar a “ira” dos doentes. Pois os doentes tendem a se impor quando não compreendem o processo, outros tendem a se acovardar. Em ambos existe o rancor e a ira por trás.


Eles sabiam que as suas explicações não poderiam ser alcançadas, não porque se mostrassem complicadas ou inexplicáveis, mas porque somos ignorantes quanto ao que representa este confiar em Deus. Parte do processo de cura é restringir a mente lógica, aquela que acredita no que é dito e imposto, para despertar uma mente que se dilata além das percepções físicas. A realidade verdadeira está além dos cinco sentidos, inclusive das percepções extracorpóreas. Porém são captadas pela mente, e quando percebidas, geram intuições e instintos que sobrepujam a razão e criam novas e esplêndidas conexões. Estas conexões não são muito diferentes dos links da internet. Nos posts dos dias 21, 23 e 24 de janeiro de 2013 eu falo mais sobre estas conexões amplas.


Aceitando que tais conexões ditam a regra, na maioria das vezes de forma inconsciente, as respostas para determinadas perguntas nem sempre nos parecem certas. A doença é uma dessas respostas amargas que negamos compreender. As doenças não são sofrimentos, culpas ou efeitos de comportamentos desregrados do passado, mas podem se agravar por causa destes. As doenças são artifícios da alma, ou espírito, para promover uma transformação que esta sendo postergada por nós mesmos. Somos nós nos boicotando a nós mesmos. Como isto aconteceu? Quais determinismos dos nossos espíritos foram pré-estabelecidos? O que a doença proporcionará de aprendizado? Quais são os meus verdadeiros desejos?


Modifique as suas perguntas. Não se deixe levar por imprecisões mentais construídas pelo medo. Para que eu estou doente? Qual o propósito... Desconsidere o que dizem sobre a doença ser um castigo divino e assuma o seu papel de saneamento pessoal, porque depois que a doença desaparecer você será uma pessoa integralmente diferente, e para melhor.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

à autocura. – em busca da cura.


Então o nosso corpo possui mais de 110 trilhões de células, sendo que deste, somente 10 trilhões podem ser chamados de “nossos”. As demais são organismos autônomos que se autorregulam em atividades que lhes interessam, mas também nos interessa. Se não fosse por nossa mente que define as estruturas que as delimitam em suas formas e ações, elas se desagregariam. É o que chamamos de morte. A mente abandona o corpo físico e este se desordena. “A mente é a usina diretora que transmite as ordens do Espírito e dirige a comunidade orgânica, produzindo células, substituindo tecidos e revitalizando ou recuperando sangue, ossos e membros. É, ainda, o poder mental o responsável pelas transformações do metabo­lismo humano, transferindo para o corpo físico todos os comandos provenientes do Espí­rito.“ - Joseph Gleber [Robson Pinheiro, Além da matéria.]

Segundo Emmanuel no livro de Francisco Cândido Xavier, Pão Nosso. “Assim como a aranha vive no centro da própria teia, o homem vive submerso nas criações do seu pensamento.“ Pois que o Espírito afeta, com sua vibração peculiar o mundo em que vive, estabelecendo ligações com criaturas, circunstâncias e localidades, bem como edifica ou destrói o seu mundo íntimo, das células ao orga­nismo, conforme elege a qualidade do que cultiva em seu campo mental e emocional. A aranha constrói a própria teia, que nasce dela, onde se locomove, captura insetos, interage com o ambiente e reside. Da mesma forma, o Espírito, pensando, cria e, criando, alimenta-se daquilo que elegeu para sua vida interior.

Mas mesmo que cada célula esteja em nós, possuem autonomia limitada. Assim como nós em relação a Deus. Nunca pensou que fôssemos como células de Deus. Que as nossas ações, mesmo que limitadas em relação às capacidades da nossa mente, são funções parciais de Deus. Porém só são parciais porque Ele nos permitiu experimentar assim. No livro de Neale Walsch, Conversando com Deus, estas ideias são melhores elucidadas. Para resumir, “O seu potencial é ilimitado em tudo o que escolheu fazer. Não presuma que a alma que encarnou em um corpo que você chama de limitado não realizou todo o seu potencial, porque você não sabe o que a alma está tentando fazer”. Partimos da premissa errada.

Esta força biomorfogenética, também chamada de fluido vital, energia cósmica, etc., é a força de coesão da matéria. Que dá forma à matéria e, que nomeamos de materialidade. E não passa também de uma ilusão. Se um único átomo fosse aumentado, fazendo com que seus elétrons circulassem, em suas órbitas circulares, o limite de um grande estádio de futebol, o seu núcleo, composto de nêutrons e prótons, ocuparia a dimensão de uma pequena formiga. Todo este espaço entre os elétrons e o núcleo é preenchido por um espaço vazio. Somos, então, mais vazios do que imaginamos. Deste modo o que é real e o que é ilusão?
Nossos corpos são essencialmente vibrações que se diferem de todo o resto por ter vibração peculiar. Esta vibração é o Verbo de Deus, a palavra que vibra para criar todas as coisas, quase que nos transformando em personagens virtuais. Então, as terapias devem ter mais êxito se considerarem uma visão vibracional. Antes mesmo de sermos seres com suas atividades bioquímicas e biológicas, estas são constituídas de átomos que são elementos que vibram. Esta vibração determina que tais estruturas infinitesimais não passam de uma energia coagulada. Uma energia que agrega compostos moleculares mais complexos e expande além dos limites do corpo criando conexões mais amplas.


 Chegamos aonde eu queria.

Esta é a primeira certeza a considerar: de que somos um campo vibracional e interagimos energicamente com todos e tudo. E que este campo é suscetível aos nossos próprios pensamentos. Se estiverem em desarmonia, surgem doenças. O primeiro passo para se começar um tratamento de autocura é assumir a nossa – sua e minha – ignorância perante o que supomos conhecer. 2401 No livro A Arte da Felicidade, escrito por Howard C. Cutler e Sua Santidade Dalai Lama, nós podemos entender melhor porque devemos desconsiderar os atuais padrões e aceitar, ou simplesmente ouvir que:

— No esforço de determinar a origem dos problemas de cada um, parece que a abordagem ocidental difere sob muitos aspectos do enfoque budista. Subjacente a todas as variedades de análise ocidental, há suma tendência racionalista muito forte, um pressuposto de que tudo pode ser explicado. E ainda por cima existem restrições decorrentes de certas premissas tidas como líquidas e certas. Por exemplo, eu recentemente me reuni com alguns médicos numa faculdade de medicina. Estavam falando sobre o cérebro e afirmaram que os pensamentos e os sentimentos resultam de diferentes reações e alterações químicas no cérebro. Por isso, propus uma pergunta. É possível conceber a sequência inversa, na qual o pensamento de ensejo a sequência de ocorrências químicas no cérebro? Mas a parte que considerei mais interessante foi a resposta dada pelo cientista. “Partimos da premissa de que todos os pensamentos são produtos ou funções de reações químicas no cérebro.” Quer dizer que se trata simplesmente de uma espécie de rigidez, uma decisão de não questionar o próprio modo de pensar.
Talvez tenhamos que repensar o que é Deus. O que significa perfeição.