Podia ser ontem, mas podia ser a milhares de anos. Trocamos certas certezas em detrimento da experiência. Como gostamos de estatísticas, então:
Como o meu problema é no cérebro sempre me perguntei como alguém com algumas lesões – de 10 a 15 do tamanho de uma esfera de ½ centímetro – pode ser incapaz de andar, sentir, escrever, ver e outras coisas; enquanto alguém que cai sobre um vergalhão na obra ou atingido por um arpão não tem sequelas? Suponhamos que se o cérebro tem 17 centímetros e o vergalhão ½ centímetro, é de supor que a área danificada correspondesse a 34 esferas, mas os espaços vazios entre uma esfera e outra aumentariam a lesão para umas 45 esferas. Ou seja, em uma só lesão, este alguém poderia ficar de 2 a 3 vezes pior do que eu, mas ele sai andando do hospital enfaixado na cabeça para que ele tenha certeza absoluta do que aconteceu.
Joe Dispenza sofreu um grave acidente que afetou suas vértebras torácicas. Previram que ele ia ficar a vida numa cadeira de rodas. E decidiu não fazer cirurgia, mas testar em si mesmo a capacidade de regeneração do seu próprio corpo. Um caso entre muitos. Uma nova visão das capacidades interiores em prol da autocura. Eu admito que preciso de certa dose de Deus no processo para que o meu subconsciente não me impeça de buscar a cura do incurável. Não estou afirmando que ele se curou sem Deus, só que sua ideia de Deus é mais ampla e perfeita.
Recentemente li a tradução do livro ‘O Homem contra si próprio’ de autoria dom Dr. Karl Menninger, um expoente da medicina psicossomática dos Estados Unidos. É um interessante livro de psicossomática que qualifica o contraditório desejo de autodestruição com ‘instinto de suicídio’, e as doenças crônicas como ‘suicídios lentos’. E explica usando exemplos reais, que as doenças são curadas quando se corrige este instinto de autodestruição. em relação às pessoas que lamentam a má sorte, Menninger afirma que não é a má sorte que vem de fora. Segundo ele, é a própria pessoa quem prepara as coisas, inconscientemente, de tal forma que os outros a coloquem em má situação, e dessa forma saboreia uma espécie de prazer masoquista em suportar os sofrimentos da situação adversa em que se colocou. Humanidade isenta de pecado, Masaharu Taniguchi.
Poderia ficar escrevendo um livro e o assunto não se esgotaria, mas no fim o que nos impede de aceitar estas novas verdades, independente de elas terem sido explicadas pela física quântica ou pela ciência, é o fato de temermos ir contra as crenças já estabelecidas. Sejam religiosas ou preconceituosas. Mas pe quando deixamos de nos importar é que as coisas se resolvem.
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sábado, 27 de fevereiro de 2016
PASSADO É FUTURO
sexta-feira, 14 de março de 2014
TUDO O QUÊ JÁ TINHA QUE EXISTIR...
Quantas vezes nestes dois últimos anos eu me deparei com a verdade de que nada sei, pior, de que nada sei do que jamais supus existir? Não posso dizer que era uma pessoa que selecionava os temas, sempre tive profunda curiosidade por quaisquer assuntos de categorias bastante abrangentes – mesmo aqueles considerados de veracidade questionável. Por que tais assuntos – ignorados por mim – jamais foram percebidos?
Porque toda ignorância é uma bênção – esperando o momento certo.
Não estou falando de palavras ocultas ou de conhecimentos místicos que poderiam se enquadrar em assuntos desconhecidos, porém já ouvidos. Eles estão lá, esperando um movimento nesta direção quando eu quiser, em estantes de livrarias ou obscuros sebos. Falo de assuntos que, por mais que eu procure nos links mais excêntricos da rede, jamais ouvi um comentário sequer. Na verdade foram temas que escorregaram de meus dedos e se transformaram em lendas de uma imaginação instintiva: o momento certo.
Precisava rever alguns conceitos – crenças limitadoras e incoerentes – se quisesse abrir os olhos para estes tópicos. No meu caso estamos falando de uma doença incurável. Todas as perspectivas mudam de contexto, e assim as ações precisam ser repensadas. Com base em que? Na perspectiva de que eu venha a sofrer? Ou morrer? E todos, mesmo sem tais problemas insolúveis, não correm os mesmos riscos? O bom é que estes obstáculos sempre tem um caráter de transformação interior que poucas pessoas – que não passaram por problemas insolúveis ou medos excruciantes – compreendem, porque precisam experimentá-las na totalidade de suas consequências.
A explicação mais clara que eu encontrei foi dita por Wayne Dyer: “...você não compreenderá estas coisas, mas quando chegar lá, descobrirá que fazem sentido”.
Isto quer dizer que em algum momento de sua vida – e este tempo chegará hoje ou daqui mil anos, pouco importa o tempo, que não existe –, você estará pronto para lutar por suas verdades. A palavra lutar não corresponde ao sentido que eu gostaria de descrever, porque não se trata de uma contenda entre forças antagônicas, mas das percepções que constroem o ego e se rivalizam e se chocam porque começam a se reconhecer – a princípio – contrárias e sobrepostas. No fim, esta luta não exclui. Todas as percepções, mesmos as divergentes, se completam e assumem que o conhecimento não deve ser considerado parcial, por causa das experiências que, ao mesmo tempo em que confirma ou invalida o conhecimento, insinua que existe algo além deste que nós traduzimos por intuição.
Mas e quanto aos assuntos que comentei e eram para mim obscuros e inimagináveis! Na verdade eu possuía algum “conhecimento” apesar de não saber como este agia. Em algum momento eu percebi que podemos nos conectar com uma energia, e aqui podemos chamá-la de Deus. Eu a conhecia por Fluido Cósmico Universal e a descrição contida no Livro dos Espíritos é:
27. Há então dois elementos gerais no Universo: a matéria e o espírito?
Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o espírito não o fosse. Está colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que não apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.
Poderíamos chamar de hálito de Deus, ou como estamos acostumados a ler, o Verbo como João escreve: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam”.
São descrições válidas, porém incompletas. Não que a informação completa pudesse ampliar o conhecimento, o erro está em buscar entender o texto com base nas explicações dadas e difundidas por intérpretes. Henry Ford chamava este fluido de corpúsculos espirituais e percebia que a ação do pensamento [espírito] podia produzir uma infinita variedade de ações.
Ford: Como já disse antes, quando pensamos em alguém ou em algo, uma parte da nossa energia vai até esse alguém ou algo, utilizando os corpúsculos espirituais como veiculo. Os corpúsculos espirituais existem não só dentro de nós, como também fora de nós, envolvendo-nos, formando o ambiente ao nosso redor e influindo no nosso temperamento, no estado psicológico e na saúde.
Mais precisamente no âmbito do pensamento que atrai, há 85 anos uma religião, uma filosofia, ensinava que o pensamento se concretizava quando era impresso neste fluido, denominado aqui como o mundo da imagem verdadeira. No budismo, este fluido é o estado búdico que é simplesmente o nosso estado original e de capacidades infinitas que estão camufladas por ilusões e medos. Parece-nos certo criar medos e viver de acordo com esta regra de autodefesa, reconhecendo no medo a ação do mal. Mas toda a ação do mal passa pelo crivo da bondade de Deus. Ou seja, estamos sendo incoerentes quando afirmamos ter fé em um Deus perfeito, onisciente, onipotente e onipresente e, ao mesmo tempo, apoiar todas as nossas resoluções na ideia de que o homem é imperfeito, pecaminoso e precisa aprender a compaixão se quiser sobreviver. Então onde fica o fato de que somos como Deus, filhos de Deus que são bons perante Seus olhos:
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto”. Gênesis 1:26-31
sábado, 16 de novembro de 2013
103 - trabalhe 4 horas por semana
Apesar de não ser um autor de autoajuda, e ele está mais para um empreendedor de ideias, as ideias prevalecem. Porém as suas observações quanto aos padrões e hábitos corporativistas podem nos esclarecer certas limitações pessoais que não conseguimos desbloquear. Se a sua visão destes aspectos são inflexíveis, mesmo sendo algo tão palpável, a sua rigidez não permitirá sequer cogitar uma autocura, um processo de autoconhecimento.
Por outro lado, as questões apresentadas neste Primeiro Capítulo, deixam claras as causas da maioria das enfermidades, de que a falta de tempo e sonhos são as causas das doenças. São sempre elas que causam a destruição da autoestima, que substitui a confiança nas nossas qualidades em uma sombra de incapacidades que nos cercam. E não só na vida profissional. Indubitavelmente, ao se concentrar em um aspecto da sua vida, todos os demais seguirão. Apresentarei o resumo dos capítulos, assim que traduzí-los e farei as minhas observações, as mesmas que fiz à época em que o li.
Quem é Tim Ferriss, então:
“Tim Ferriss é empreendedor, vive viajando pelo mundo, campeão chinês de kickboxing, fez uma novela no Japão, ganhou um recorde no guiness book em tango, tornou-se investidor anjo e estrela no Vale do Silício.”
Ou da Wikipedia:
Timothy Ferris é um autor americano, empreendedor, investidor anjo e palestrante. Em 2007, publicou o livro Trabalhe 4 horas por semana, e em 2010 publicou 4 horas por semana – O corpo, ambos ficaram no topo da lista de bestsellers. Seu livro mais recente, Seja um Chefe em 4 horas foi publicado em novembro de 2012.Ferris também é um investidor anjo ou conselheiro para o Facebook, Twitter, StumbleUpon, Evernote e Uber, entre outras empresas.A frase-resumo de "Trabalhe 4 horas por semana" As pessoas, na sua maioria, são empregados ao longo de suas vidas, e trabalham das 9h às 17h durante 40 anos para se aposentar aos 60 anos (ou mais), este livro explica como quebrar o sistema, reduzindo significativamente o tempo de trabalho, libertando-nos das limitações geográficas - o que nos permite viver em qualquer lugar do mundo - e automatizar nossa renda para que possamos fazer mini-aposentadorias para cantar e viver nossos sonhos.
Resumo de “Trabalhe 4 horas por semana". Passo 1: D de Definição.
Tim Ferriss começa por contar um encontro que aconteceu a milhares de metros acima do nível do mar, na primeira classe da cabine de uma aeronave, com um magnata americano chamado Mark. Mark possui postos de gasolina, supermercados e salões de jogos de azar: aconteceu que ele e seus amigos poderiam perder 500 mil a um milhão em um fim de semana em Las Vegas, e ele lhe disse:
Cada um.
Quando Tim Ferriss, com a curiosidade já despertada, perguntou qual dessas atividades ele preferia, a resposta foi rápida: “Nenhuma”. Mark explicou-lhe como havia passado 30 anos de sua vida com pessoas que não se gostavam, fazendo atividades que não gostavam, comprando coisas que não precisavam.
Mark foi um destes mortos-vivos. E aqui é precisamente o tema deste livro: evitar fazer parte.
Qual é a diferença entre o que o autor chama de Novos Ricos e as Pessoas Normais, que guardam tudo, para no fim descobrir que tudo o que conseguiram na vida escorregou por entre os dedos? Uma série de coisas que definem a sua filosofia de vida, e, portanto, seus objetivos e prioridades são:
Pessoas Normais: Trabalhar para si mesmo.Novos Ricos: Fazer os outros trabalharem para você.Pessoas Normais: Trabalhar quando quiser.Novos Ricos: Evitar trabalhar para o trabalho, e fazer o mínimo necessário para o efeito máximo.Pessoas Normais: Aposentar-se mais cedo.Novos Ricos: Distribuir períodos mini-aposentadorias em toda a sua vida. Fazer o que emociona.Pessoas Normais: Ganhar uma tonelada de dinheiro.Novos Ricos: Ganhar uma tonelada de dinheiro com razões específicas e sonhos definidos a perseguir.Pessoas Normais: Comprar todas as coisas que você quer.Novos Ricos: Fazer todas as coisas que gosta e ser tudo o que se quer ser.Pessoas Normais: Ser o chefe, em vez de o empregado.Novos Ricos: Não deve ser nem o patrão, nem o empregado, mas o proprietário.Pessoas Normais: Tenha mais.Novos Ricos: Tenha mais qualidade e menos coisas desnecessárias.Pessoas Normais: Alcançar a grande recompensa, seja a oferta inicial de aquisição, reforma ou outro pote de ouro qualquer.Novos Ricos: Pensar grande, mas assegurar-se de que a recompensa chegará todos os dias.Pessoas Normais: Ter liberdade para não fazer o que não gosta.Novos Ricos: O objetivo não é simplesmente eliminar o mau, mas perseguir e experimentar o melhor do mundo.
Ser financeiramente rico e ter a capacidade de viver como um milionário são duas coisas diferentes: o valor do dinheiro é multiplicado por quatro coisas que você precisa controlar, 1) o que você está fazendo, 2) quando você faz , 3) onde você faz e 4) com quem o faz. Esta é a liberdade do multiplicador.
E um banqueiro que trabalha 80 horas por semana e ganha €500.000 por ano é menos livre e menos poderoso do que um Novo Rico, que trabalha 20 horas por semana e ganha €40.000 por ano, mas tem total liberdade em o quê, o quando, onde, e com quem; e olhamos para o estilo de vida que lhes dão o dinheiro e o tempo necessários.
Porque a liberdade - a capacidade de escolher - é o poder real.
Olivier Roland, extraído de:
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
a realidade é imperceptível
O jogo do mundo institui que nós sejamos
o quê todos são. Privilegiamos a individualidade, mas seguimos a maioria, mesmo
em círculos mais restritos tendemos a seguir opiniões. Temos religiões
diferentes, leis diferentes, costumes diferentes, culturas diferentes, contudo
somos todos habitantes deste mundo. Estamos começando a estabelecer uma
identidade global e para tanto, em casos de conflito, os embates tornam-se mais
presentes.
As unanimidades, sejam elas
religiosas, sociais, culturais, etc, tendem a conter os círculos restritos às
suas ideias. Aqui não há liberdade, senão aquela em que acreditamos viver. E
existe mal nisto? Evidente que não. Esta diversidade de conhecimentos se presta
em reunir aqueles que pensam iguais, seja por imposição ou livre-arbítrio. E
existe mal nisto? Existe diferença em aceitar algo por obrigação ou escolha? O
que é obrigação ou escolha!
Por livre-arbítrio sigo as
convicções de minha família. Por obrigação eu mato. E se fosse o oposto,
representaria alguma diferença? O que é obrigação e desígnio? O fato de estar
obrigado a fazer uma ação pode ser interpretado como um benefício, um favor,
uma disposição de retribuir, há nisso uma grande diferença. E o desígnio é a
vontade de realizar algo, em outras palavras também significa uma predileção, possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade,
isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante. Seja para ser
obrigado ou para escolher, assim como para realizar uma vontade ou favor, a
obrigação e o desígnio parecem ter os mesmos objetivos.
E existe mal nisto?
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