Por
arautodoevangelho 25 de janeiro de 2013 11:03
Então, vamos lá... Você me provocou, agora eu não
vou parar de escrever no seu blog.
Segundo o dicionário Priberam da língua portuguesa, paradigma é algo que serve
de exemplo geral ou de modelo, um padrão. Daí, seu muito bem escrito artigo
propõe como padrão para exemplificar a Deus um relógio. E no seu aparente caos
está um ordem perfeitamente perfeita, certo?
Ouso discordar, simplesmente porque Deus é
incomparável. Tudo o que podemos imaginar para exemplificá-lo não será, nem de
longe, suficiente.
Muitos tentaram definir Deus por meio de exemplos e comparações. Mas, a definição melhor quem nos dá é João, em sua primeira epístola, no capítulo 4, de beleza impar (recomendo enfaticamente a leitura de 1ª Jo 4.7-21).
Muitos tentaram definir Deus por meio de exemplos e comparações. Mas, a definição melhor quem nos dá é João, em sua primeira epístola, no capítulo 4, de beleza impar (recomendo enfaticamente a leitura de 1ª Jo 4.7-21).
Diz o apóstolo no verso 16 do citado capítulo:"DEUS É AMOR, E AQUELE QUE PERMANECE NO AMOR PERMANECE EM DEUS, E DEUS, NELE."
E, não se está falando de amor como aquele que
sentimos pela esposa, pelo marido, pelo pai, pelos filhos, pelos irmão e
primos. É o amor em sua essência mais profunda, que os gregos tentaram definir
como amor Ágape.
E eu, Mateus Göettees, digo que alguns paradigmas deviam ser paradoxos.
Quando eu comparei Deus a um relógio, não quis diminuir
as Suas ações; mesmo que eu quisesse simplificar os meios pelo qual Deus se
manifesta neste mundo eu não encontraria comparações
perfeitas. É como se eu estudasse os processos desmielizantes nos axônios
do cérebro – especialidade minha
– e me esquecesse do corpo, do ser
humano e por sua vez daquilo que constitui aquele espírito, suas correlações
com o todo, sejam elas os conhecimentos, as sensações, as compreensões, enfim,
uma série de ocorrências físicas, de eventos espirituais e sociais, etc. Estamos
nos tornando conhecedores, e ao mesmo tempo, deixando de correlacionar, inter-relacionar, conectar.
Deus
tem prazer em compartilhar conhecimento
e Jesus sempre orientou dizendo: “examinai”, “buscai”, “pedi”, “batei” e disse
mais: “quem me buscar de todo o coração, me encontrará”. Por isso não há erro
em usar um artifício muito usado pelos mestres,
exemplos, meios hábeis e parábolas e histórias. Só quis mostrar que as ações de
Deus não geram o caos – que em diversas tradições mitológicas
significa o vazio primordial de caráter informe, ilimitado e indefinido, que
precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo –
, mesmo nós o
percebendo como uma realidade imutável. Que são as nossas ponderações que se
baseiam em ciências, premissas errôneas. Que tendemos a desconsiderar Deus.
O
que eu proponho é pensar, em ver Deus em Tudo que constitui o universo. Quem já
viu Deus? “Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor
permanece em Deus, e Deus nele”. 1 João 4:16. Porém, para aqueles que pensam que
esta resposta é simples, um tanto que vaga, pensem no que é Amor. Se eu já vi
Deus? Você ainda não?!
Proponha-se
a fantasiar um relógio como se fosse Deus...