Como eu havia
dito, todo tratamento vibracional só será pleno se a conduta mental for
recalibrada. Se a mente for corrigida antes de qualquer intervenção
física-vibracional, talvez aconteça de a doença desaparecer. Por sua vez surge
o debate, será que a doença não existia anteriormente, que o diagnóstico estava
errado? E eu pergunto, não seria esta a oportunidade de se curar a mente,
independente da doença existir ou não? Ou o contrário, não seria certo assim
proceder já que, se criamos a doença, seríamos capazes de removê-la? Não perca
tempo com algo que talvez não tenha relação com os processos que consideramos
científicos.
O que eu digo
é, aceite que as coisas podem acontecer sem a sua compreensão. Confie em Deus
que está em você. Para mim a cura vibracional aconteceu concomitantemente com a
cura mental, mesmo eu não percebendo a segunda. Só depois de alguns meses é que
fui me dar conta das minhas impressões e ideias deturpadas, e muito tempo
depois eu descobri como elas haviam gerado a doença incurável.
No início, por
causa de minhas convicções espíritas, aceitei com resignação que a doença era
uma forma de “castigo” autoimposto por atos perpetrados em vida(s) passada(s).
Reuni certas incapacidades presentes para o pacote de autoflagelação e acolhi
que a doença não deveria ser curada. Uma verdadeira contradição diante do que
representava as cirurgias espirituais. Mas explicava muito bem porque algumas
pessoas não conseguiam se curar. Sendo que os espíritas são os mais difíceis,
já que desvirtuaram as palavras contidas em seus próprios livros e dos
evangelhos de Cristo, como todas as religiões fizeram. Isto é natural que aconteça, é da natureza humana interpretar para compreender. Esta incompatibilidade entre a cura e um castigo, mesmo
que disfarçado de resignação, ou prova, ou expiação, criou um paradoxo
religioso em mim.
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