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quinta-feira, 16 de junho de 2016

O 'FIM' LIVRO DE MATEUS 33



Sabe? Aprendi que palavras como ‘concluir ou finalizar’ não estão na categoria de ações impossíveis. Eu me lembro de uma citação que diz: saber e não fazer é o mesmo que não saber, e também tem, Feito é melhor do que perfeito ou bem feito. Acho que porque era perfeccionista jamais conseguia terminar algo. É claro que as pequenas coisas era possível desde que eu as considerasse irrelevantes como amarrar os cadarços, por exemplo.

Mas quando eu tinha que partir para um projeto, digamos, incomensuravelmente grande como escrever, descobri que tinha que esquecer o que eu supus ser perfeito. Para escrever sobre a nossa natureza imperfeita é preciso ser incoerente e emocionalmente instável. Porém como eu poderia trocar a minha natureza racional por uma essencialmente emocional? Ou seja, ser inconstante como alguém que se apaixona.

Primeiro, você é obrigado a descartar suas regras racionalmente certas, mas não é fácil, a não ser que o obriguem. Doenças crônicas costumam ter bons resultados, hehehe.

Segundo, você tem que desistir de controlar os resultados, mesmo que pareça lógico pensar de forma linear. De que para se chegar ao objetivo C, antes precisa passar por A e B. Na prática se o objetivo C é o mais importante como querer ir à um show de rock, pensar em A e B deve ser planejar os meios, estipular as ações necessárias. De modo geral dá certo, mas e se você não se concentrar em A ou B, como seria que C aconteceria? Se você só se concentrasse em C, provavelmente escutará alguém dizendo que não será possível.

Terceiro, se você abrir mão do padrão, coisas realmente extraordinárias acontecem, talvez você até consiga ganhar esta viagem para o show de rock de um jeito totalmente inesperado, Ou entenderá que terminar algo não depende da aquisição de capacidade para tal. Só é preciso começar...

domingo, 17 de janeiro de 2016

...INÚMEROS DÉBITOS.

Nunca imaginei que de vítima me tornaria o consolador, porque é impossível ficar insensível àqueles que amamos e sofrem. Também não imaginava que pudesse contribuir com a cura dele usando o que aprendi, melhor, compreendi. Tentar racionalizar é perda de tempo.

Usar o raciocínio se mostrou ilógico no meu processo de cura, é muito árduo lutar contra um diagnóstico incurável, principalmente porque se eu não acreditar que é possível a cura, tudo fica fechado. O método é buscar quem tenha se curado assim, porém é quase intragável, culpa das antigas fés.

Mas quando eu tive que consolar, tudo o que eu vi, ouvi e li caíram como uma luva quando a questão era CURÁVEL. Potencializar parecia fácil, contudo não imaginava que aconteceriam outras coisas. O amor é tão poderosos quando confiamos em Deus. Quero dizer: estar conectado com todos é estar conectado com Deus e esta conexão é exponencialmente infinita, se eu posso dizer assim.

Amor é o princípio que cria e sustenta as relações humanas com dignidade e profundidade. O amor espiritual nos leva ao silêncio e este silêncio tem o poder de unir, orientar e liberar as pessoas. Quando o amor é aliado à fé, isso cria uma forte fundação para iniciativa e ação. O amor é um catalisador para mudanças, desenvolvimento e conquistas.

Lembro-me de uma definição de Deus que: ‘Quando criamos uma conexão viva e constante com Deus, automaticamente nos conectamos com toda a família global. E o resultado disso é que passamos a receber cooperação de todos, não apenas daqueles que foram beneficiados com a nossa ajuda. Assim funciona a maquinaria divina. Quando elevamos a consciência em direção ao Supremo, nos conectamos com toda a criação. Como resultado, tudo de melhor vem a nós. O método para isso é criar um relacionamento vivo com Ele baseado no amor, na honestidade e na confiança’.

Em 3 dias o ‘Universo conspirou a nosso favor’ e a doença desapareceu do corpo energético, cortando assim o mal pela raiz. Agora o corpo vai eliminar e expulsar aquilo que vimos nos exames. Mas só foi possível porque abrimos mão de algo que eu considerava racional: Experimentar uma terapia de cada vez e aguardar os resultados, no entanto não funciona assim. É preciso mesclar o que os homens criaram com o que o espírito sabe. Jamais devemos nos esquecer de quem somos, apagar nossas intuições, para que aqueles que dizem conhecer dominem quem pode nos curar, ou seja, nós mesmos.

Esta ação, quando não é cerceada, presa ou reajustada, por mais incontrolável que pareça, é extraordinária. Mas ela não começou há 3 dias, me ouvindo, me observando, aprendeu algo. Isto é tão bom.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

QUITAR UM DOS...



Diante do inevitável procuramos um meio para vencer.

Nunca pensei que alguns recursos fossem extremamente limitados – impossíveis, se achar conveniente. E outros tão abundantes que até me confundem. Temos em nossas mãos uma balança que nunca está em equilíbrio porque ou estamos elegendo entre um meio ou muitos outros meios. O equilíbrio não está em pesar os dois lados da balança com o mesmo peso. Seria fantástico, mas um quilo de chumbo não é o mesmo que um quilo de algodão, né?

Existem dois fatores que não aproveitamos porque nos parecem imprecisos, impalpáveis, invisíveis, incertos, instáveis, inacreditáveis, imponderáveis, inábeis. Seguir os sinais e se concentrar em alguns meios que se entrelacem a fim de aumentar exponencialmente o resultado final.

Uau! Mesmo?!

Se eu só fizer o que me ditam, [1] nomear os outros como mestres – e ainda por cima são diferentes entre si –, a conclusão poderá se embaraçar e adiar. Tudo bem que as suas intenções devem ser ouvidas e seus [deles] sentimentos perdoados. [2] Ou se eu me advogar como aquele que possui todas as respostas, que tem o poder de criar o caminho[s]. [3] Ou pior, cruzo os braços esperando uma intervenção – divina.

Eu estava pensando o quanto aprendi estando doente e o quanto reconsiderei estando incuravelmente doente e o quanto observei e compreendi estando crônica e incuravelmente doente. Nem tudo parece funcionar bem quando não temos um protocolo – no meu caso, de cura – que nos auxilie. Alguns são tão absurdamente usados porque são movidos pelo desespero que quando são postos em xeque surgem os sinais que nos obrigam a seguir outro caminho – acertadamente o certo, depois eu explico melhor.

Entra a questão religiosa e a científica, tendemos a priorizar sempre uma, mesmo quando acreditamos em Deus, nossa imersão é ilusória e subjetiva. É claro que funciona, mas poderíamos fazer muito, muito mais.

Por sorte ou merecimento ou entrelaçamento cármico, se confiarmos nos sinais – que até intuímos,, pressentimos –, teremos dado um passo bom. Porém se aplicarmos algo que eu chamo de amor – mas pode ser sincronicidade, coincidência, sorte –, este passo deixará de ser um bom passo e se tornará um extraordinário e infinito e inimaginável passo.

Por isso eu aprendi a fazer uso dos sinais quando e onde eles surgem, sem questionamentos. Mesmo porque eles costumam estar alinhados com os meus sentimentos e pensamentos – desde que eu me conheça suficientemente bem para aceitar sugestões hábeis. Se você está preocupado com o fato de estar cruzando os braços e aceitando que os outros me controlem, pense assim, eles caíram na [minha] rede de influências que eu quero, eles possuem ferramentas para me proteger, eles são as respostas às minhas orações. Como eu posso ser para você.

Convencido, hum?

ver PONTOS CASADOS.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

PONTOS CASADOS

Quando tudo parece estar na mais absoluta paz é que estamos prontos para seguir adiante. E os meios [hábeis] são tão absurdamente indigestos que escolhemos ignora-los até que o nosso corpo escancare-o diante de todos para, quem sabe, nos digam o que não queremos ver. Com a doença é assim...

Nunca pensei que fosse difícil entender as razões que nos levam a adoecer, alguns sempre possuem um incrível convicção de culpar Deus, quero dizer, que Ele esta querendo ensinar o quanto nos sentimos culpados. Nos resignamos por princípio de negação ou incapacidade de lutar contra forças 'superiores' - quem dera. Porque meros 8.000.000 mm3 de câncer pode destruir uns 300.000.000.000 mm3 de células boas, ou 10.000.000.000.000 [10 trilhões] de células saudáveis ou 7.000.000.000.000.000.000.000.000.000 [7 octilhões] de átomos de um corpo. Em uma proporção de cada célula cancerígena para 32.000 saudáveis... 0,00003 por cento.

Quando nós deixamos de acreditar em nós? Ou em Deus?
Infelizmente passamos a considerar a ciência como um Deus, mesmo conhecendo as suas incapacidades. E em contrapartida, Deus como um ser lendário usado para suprir nossa solidão, justificar nosso sofrimento. Os papéis que deveriam se completar, e sempre deveriam ser um, acabaram se destruindo. A ciência é falha por usar métodos desenvolvidos a mais de 200 anos para tentar... As religiões, por não serem fáceis de se entender foram reescritas conforme redesenhávamos Deus à nossa imagem e semelhança.

Eu só falo isto porque eu passei de um lado para o outro e depois voltei para .enfim, compreender que só funcionam quando unidos, casados. Ontem assisti “A Teoria de Tudo” e a dificuldade de Stephen Hawking usar Deus em suas hipóteses.

“Agora a ciência oferece uma explicação mais convincente. O que quis dizer quando disse que conheceríamos ‘a mente de Deus’ [escreveu isso no livro “Breve História do Tempo”] era que compreenderíamos tudo o que Deus seria capaz de compreender se por acaso existisse. Mas não há nenhum Deus. Sou ateu. A religião acredita em milagres, mas estes são incompatíveis com a ciência”. Porque deveriam ser? Em acepção geralmente empregada, milagre ou miráculo (do latim miraculum, do verbo mirare, "maravilhar-se") é um acontecimento dito extraordinário que, à luz dos sentidos e conhecimentos até então disponíveis, não possuindo explicação científica ainda conhecida, dá-se de forma a sugerir uma violação das leis naturais que regem os fenômenos ordinários.

Portanto, se alguém pensar que só a ciência é a solução, corre o risco de não conseguir seguir adiante. Assim como aqueles que só pensam na religião como a salvação. Ainda estamos presos por essas ideias segregadas e difundidas por tanto tempo, que abrir mão desta aberração é/será arrastado.

“Tudo o que a mente humana pode conceber, ela pode conquistar.” Napoleon Hill.

Mas eu entendo que ser um doente é completamente diferente daquele que supõe o que é ser um doente. Existe a certeza que, como doente, sei coisas que ignoro em favor da autoridade e do amor daqueles que só imaginam como posso estar. E se eu quero superar dificuldades, obstáculo, incertezas, mesmo que tentem me auxiliar, se eu não compreender porque estou assim, para que estou assim, sem me culpar por suposições ou me resignar, culpo o destino?

“É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela”, Friedrich Nietzsche

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O PRESENTE.


É o presente, sempre será, mas pouco estamos aqui. Estamos, ou presos em tramas do passado que nos consomem todo o tempo para estar no agora ou, sonhando com um futuro impreciso ou desfocado em múltiplas direções, onde a ‘meta’ é desconhecida. É difícil manter uma decisão e fixar-se nela por mais tempo do que as horas, os minutos ou os segundos necessários para serem consolidados. O subconsciente[s] trava uma discussão com o consciente para saberem quais são as alternativas para os respectivos futuros e quais experiências do passado são propícias...

Iniciar isto pode ajudar, mas se você se conhece bem o suficiente para gritar com todas as suas forças – Só isso não dará certo! – é porque sabe que existe uma condição imprescindível, pensar no agora.

O futuro deve ser a ‘meta’ e o passado deve ser as potencialidades. Não às dúvidas, nem às certezas, porque se você manter as dúvidas quanto às metas e desconfiar de suas capacidades, então nunca estará no presente.

Pouco consigo[ia] ficar no presente, neste. É válido supor que estamos aqui. E ainda tive que ouvir/ler o que disseram para mim de mim: “Nem tudo que brilha é ouro e nem tampouco tudo que parece uma clara percepção acaba se mostrando tão evidente assim. A realidade é feita de vieses e sua alma capta todos, mas nem sempre você consegue decifrá-los”.

Porque as capacidades não dependem só das experiências ou inteligência, existe um fator que as pessoas que atingiram suas metas – sonhos – usam e abusam.

E o futuro não depende só da ‘meta’, porém também daqueles ajustes que surgem durante o trajeto. Um fator de flexibilidade conhecido como sincronicidade, pois o que projetamos para alcançar os sonhos só depende de abrir mão do como e dar asas ao acaso. Eis o segredo do agora.

sexta-feira, 14 de março de 2014

TUDO O QUÊ JÁ TINHA QUE EXISTIR...

Quantas vezes nestes dois últimos anos eu me deparei com a verdade de que nada sei, pior, de que nada sei do que jamais supus existir? Não posso dizer que era uma pessoa que selecionava os temas, sempre tive profunda curiosidade por quaisquer assuntos de categorias bastante abrangentes – mesmo aqueles considerados de veracidade questionável. Por que tais assuntos – ignorados por mim – jamais foram percebidos?

Porque toda ignorância é uma bênção – esperando o momento certo.

Não estou falando de palavras ocultas ou de conhecimentos místicos que poderiam se enquadrar em assuntos desconhecidos, porém já ouvidos. Eles estão lá, esperando um movimento nesta direção quando eu quiser, em estantes de livrarias ou obscuros sebos. Falo de assuntos que, por mais que eu procure nos links mais excêntricos da rede, jamais ouvi um comentário sequer. Na verdade foram temas que escorregaram de meus dedos e se transformaram em lendas de uma imaginação instintiva: o momento certo.

Precisava rever alguns conceitos – crenças limitadoras e incoerentes – se quisesse abrir os olhos para estes tópicos. No meu caso estamos falando de uma doença incurável. Todas as perspectivas mudam de contexto, e assim as ações precisam ser repensadas. Com base em que? Na perspectiva de que eu venha a sofrer? Ou morrer? E todos, mesmo sem tais problemas insolúveis, não correm os mesmos riscos? O bom é que estes obstáculos sempre tem um caráter de transformação interior que poucas pessoas – que não passaram por problemas insolúveis ou medos excruciantes – compreendem, porque precisam experimentá-las na totalidade de suas consequências.

A explicação mais clara que eu encontrei foi dita por Wayne Dyer: “...você não compreenderá estas coisas, mas quando chegar lá, descobrirá que fazem sentido”.

Isto quer dizer que em algum momento de sua vida – e este tempo chegará hoje ou daqui mil anos, pouco importa o tempo, que não existe –, você estará pronto para lutar por suas verdades. A palavra lutar não corresponde ao sentido que eu gostaria de descrever, porque não se trata de uma contenda entre forças antagônicas, mas das percepções que constroem o ego e se rivalizam e se chocam porque começam a se reconhecer – a princípio – contrárias e sobrepostas. No fim, esta luta não exclui. Todas as percepções, mesmos as divergentes, se completam e assumem que o conhecimento não deve ser considerado parcial, por causa das experiências que, ao mesmo tempo em que confirma ou invalida o conhecimento, insinua que existe algo além deste que nós traduzimos por intuição.

Mas e quanto aos assuntos que comentei e eram para mim obscuros e inimagináveis! Na verdade eu possuía algum “conhecimento” apesar de não saber como este agia. Em algum momento eu percebi que podemos nos conectar com uma energia, e aqui podemos chamá-la de Deus. Eu a conhecia por Fluido Cósmico Universal e a descrição contida no Livro dos Espíritos é:


27. Há então dois elementos gerais no Universo: a matéria e o espírito?

Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o espírito não o fosse. Está colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que não apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.

Poderíamos chamar de hálito de Deus, ou como estamos acostumados a ler, o Verbo como João escreve: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam”.

São descrições válidas, porém incompletas. Não que a informação completa pudesse ampliar o conhecimento, o erro está em buscar entender o texto com base nas explicações dadas e difundidas por intérpretes. Henry Ford chamava este fluido de corpúsculos espirituais e percebia que a ação do pensamento [espírito] podia produzir uma infinita variedade de ações.

Ford: Como já disse antes, quando pensamos em alguém ou em algo, uma parte da nossa energia vai até esse alguém ou algo, utilizando os corpúsculos espirituais como veiculo. Os corpúsculos espirituais existem não só dentro de nós, como também fora de nós, envolvendo-nos, formando o ambiente ao nosso redor e influindo no nosso temperamento, no estado psicológico e na saúde.
Mais precisamente no âmbito do pensamento que atrai, há 85 anos uma religião, uma filosofia, ensinava que o pensamento se concretizava quando era impresso neste fluido, denominado aqui como o mundo da imagem verdadeira. No budismo, este fluido é o estado búdico que é simplesmente o nosso estado original e de capacidades infinitas que estão camufladas por ilusões e medos. Parece-nos certo criar medos e viver de acordo com esta regra de autodefesa, reconhecendo no medo a ação do mal. Mas toda a ação do mal passa pelo crivo da bondade de Deus. Ou seja, estamos sendo incoerentes quando afirmamos ter fé em um Deus perfeito, onisciente, onipotente e onipresente e, ao mesmo tempo, apoiar todas as nossas resoluções na ideia de que o homem é imperfeito, pecaminoso e precisa aprender a compaixão se quiser sobreviver. Então onde fica o fato de que somos como Deus, filhos de Deus que são bons perante Seus olhos:

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.

E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto”. Gênesis 1:26-31

sábado, 25 de janeiro de 2014

124 - Deus joga moedas.

 Um artifício que utilizo para decidir temas tão importantes quanto aos tratados nos últimos oito artigos, é usar a moeda. Nestas questões onde grandes massas se chocam, contra e a favor, enfrentando-se como ferozes inimigos, cada um defendendo as suas verdades elegidas, eu recorro à moeda que me falará, como um oráculo, quem está certo.
 
Não se assustem se estou confiando as minhas premissas, as minhas escolhas pessoais, à decisão de um lançamento de cara ou coroa. Qualquer uma das posições defendidas, seja a ideia inata de que nascemos com o destino traçado – em síntese –, ou aprendemos com a experiência, serão ideias parciais.

Jogar a moeda só determinará a qual grupo eu pertencerei e definirá as experiências desta vida. Mas se a moeda cair do avesso, todas as suas experiências serão diferentes. Sempre estamos decidindo os valores de nossas escolhas através da moeda. Não existem diferenças, senão aquelas que julgamos existir. A moeda é apenas uma distração para que acreditemos que estamos no controle da vida. A moeda brilha e ofusca para que não percebamos a nossa ignorância.

Qual ignorância?

De que a moeda tem os dois lados iguais. E decidir quais caminhos queremos percorrer só serve para nos iludir, pois qualquer escolha é uma escolha sensata. O problema está em supor que deveríamos seguir outro caminho porque “temos que ter o controle”, e sofremos enquanto não fizermos o que as escolhas querem.

É quase a mesma questão: Deus joga dados?

Quando vamos compreender que as escolhas, sejam antagônicas ou ligeiramente parecidas, são os dois lados de uma mesma moeda. Decidir por um lado é negligenciar o outro. E se quisermos ser felizes, precisaremos ser o todo, absorver os lados e entender que não existem diferenças, só opiniões, julgamentos e preconceitos que nascem parciais. De um dos lados.
Deus joga dados quando precisa nos ensinar que as partes, os lados, são meios. E também não arremessa os dados por uma questão bastante óbvia, Ele não joga dados. Isto é o ciclo da verdade, o ying e o yang e o carma. Enquanto precisarmos dos opostos para entender o todo, os dados cairão.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PERCEPÇÕES, ENGRENAGENS E GAME OVER


Existem duas forças em ação em nossas vidas. Quero dizer, forças que são primordiais e antagônicas. 1] A força de autocontrole consciente que é gerenciado pelo ego, e o ego por um padrão de comportamentos rígidos – em tese – que nos salvaguarda de incoerências e/ou divergências. 2] A outra força é inerente ao homem, mas camuflada pelo ego parece não agir. É uma força intrínseca e firme que se sobrepõe ao autocontrole consciente e aos padrões armazenados no subconsciente.

Esta segunda força é a que nos controla, mesmo que não percebamos este domínio. Mesmo que o ego obscureça as nossas impressões das ações desta força. Poderíamos dizer que é simplesmente Deus e não estaríamos errados. Porém, os mecanismos da intervenção de Deus são essencialmente nossos. Como posso explicar? Deixemos para depois.

Em um post anterior chamado “Carma Mario Bros” faço a comparação do nosso corpo, desta realidade física, com o personagem de videogame e, a alma ou espírito, com o jogador. A premissa do jogador/espírito é levar o personagem/corpo a experimentar todo o processo até adquirir excelência ou superar todos os obstáculos. A morte do personagem é irrelevante. Por que a nossa morte é considerada uma desvantagem?! O processo reencarnatório não passa de um recomeço – retornar ao início da fase – e que apresenta diferenças porque o ser humano é muito mais complexo e seus obstáculos não se parecem com metas a serem cumpridas uma a uma. Os obstáculos, as provas obedecem a necessidades multidimensionais. Eles são redundantes porque se apresentam em várias oportunidades, quase camufladas, se apresentando com outras aparências até que sejam assimiladas e superadas pelo personagem. [ver sincronicidade, coincidências significativas, significados e conexões amplas. Aqui, quem representa o corpo, é o ego. Eles, os obstáculos e metas, também são eficientes porque não se prendem a protocolos predefinidos e armazenados no subconsciente. Ou seja, independem do que achamos certo ou não.

Em quase tudo que julgamos – pois não temos capacidades físicas para sermos imparciais – teremos uma resposta automática promovida pela consciência, raciocinada pelas nossas experiências. Mas se nosso subconsciente não partilha desta realidade, não acredita que as nossas novas observações sejam condizentes com os padrões armazenados, entraremos em conflito conosco. Entretanto o que são estes padrões?

São modelos que criamos e aceitamos. E por sua repetição, fazem parte das respostas automática de nossa mente. Me refiro ao conjunto consciência/subconsciência como mente porque, embora sejam personagens distintos, estas partes agem em conjunto. Sendo que a inconsciência tem hegemonia sobre a mente consciente. Se elas estiverem de acordo, fortalecem os padrões, mas se estiverem em desacordo, até que se possa “modificar o padrão subconsciente”, se enfrentarão. Por mais que a nova resposta consciente seja aceita e usada pelo ego, o subconsciente criará meios de evitar que esta resposta seja implementada. Uma sabotagem. É por causa deste conflito que surgem os problemas.

Se tivemos, na infância, a criação de padrões e exemplos que ficaram armazenados no subconsciente como, por exemplo, “não roubarás”. Mesmo que a experiência posterior tenha criado a necessidade de roubar, as tentativas serão infrutíferas. O sistema de discordância criará meios de autossabotagem com o intuito de preservar o padrão. Inclusive com a morte, se necessário. Mas é só um exemplo. Nossas mentes se autossabotam, alguns bilhões de informações diariamente, com o propósito de sanar o nosso sistema operacional. Esta incoerência acontece porque os exemplos e os modelos que formam os nossos padrões foram escritos na infância, sob um olhar impreciso. Portanto os padrões são essencialmente exemplos paternos e observações inconclusivas. Por isso entra em conflito com qualquer nova ideia dos processos conscientes. Se não conseguimos reescrever os padrões do subconsciente, não conseguiremos implantar as novas ideias, que mesmo que sejam verdades, o subconsciente interpretará como mentiras.

É por isso que as pessoas não conseguem completar as metas. Estou apto para ganhar muito dinheiro, mas o padrão religioso me diz que “aquele que é humilde ganhará o reino dos céus”. Não vejo como seguir em frente enquanto não definir a Verdade.

Mas antes que se encolha, pressionado pelos problemas que parecem sem solução, existem mecanismos para a reformulação dos padrões. São terapêuticas psicológicas como a programação neurolinguística ou a psych-k, entre tantas outras. Em filosofias como a Seicho-no-ie isto é uma realidade. E a psicanálise possui ferramentas para nos autoconhecer.

E para complicar mais, tanto a mente consciente como a mente inconsciente são administradas pelo espírito, mesmo que tenhamos somente a percepção que nos é oferecida pelo ego. Criatura que se digladia e permeia estas duas mentes como nos fala a psicanálise. Mas existe uma mente superior, que a ciência chama de superego – infelizmente é tratada como um padrão virtuoso que tenta aplacar os instintos. Este superego que, ao enfrentar os instintos, gera o ego. E este ego é o padrão. Sabemos que, se o ego é a expressão deste confronto entre a mente consciente e a mente subconsciente, como podem dizer que existe um superego que preexista a este confronto? Quem programou a mente superior com informações que parecem nos dirigir?

Tenho que admitir, o ego vive deste confronto entre o superego e instintos ou subconsciente e consciência, e só existe e sobrevive por esta razão. A mente superior é a consciência do jogador que sabe o que o personagem deve fazer para adquirir experiência, pega atalhos, mergulha na lava, enfrenta monstros e morre e morre e morre. O ego é o personagem que não quer e não sabe porque precisa mergulhar na lava e nem percebe – e nem lembra – que renasce e renasce e renasce.

Em nós, esta mente superior é perfeita e nos utiliza com o propósito de adquirir experiência. Esta mente superior se confunde com Deus. Parece-nos doloroso porque criamos o ego que dita o medo, que reforça este medo, principalmente o da morte. Estamos acostumados a seguir regras estúpidas como se fossem imutáveis, inexoráveis.

A mente superior é como o relógio que age conforme a exatidão dos padrões de seus mecanismos e engrenagens. [ver formulando novos paradigmas. O ego age como se fosse a engrenagem mais importante, e que se o seu ritmo fosse invertido seria melhor para ele e para as engrenagens que se conectam a ele. E cada uma delas – egos – teria a sua interpretação do que seria melhor. O relógio, por sua vez, pela hegemonia do todo, obedecendo a verdadeiras regras para o seu funcionamento, criaria empecilhos para as engrenagens egoístas. Por isso não percebemos que coisas aparentemente erradas possam ser mecanismos de autoregulação do relógio, Deus.

Qual deveria ser a regra então? Deixe que as coisas aconteçam, perceba-as. Se forem contrárias aos seus desejos não as enfrente com as mesmas armas do inimigo. Não se rebaixe ao jogo que emperraria as engrenagens, pois a força que provém de Deus provocará o movimento, e como será este movimento? Indolor? Se houver como enfrentar esta desarmonia sem recorrer aos mesmos mecanismos do seu opositor, faça! Pois Deus se encarregará de equilibrar. De quem for tirado, será reposto. E quem tomar, será dele tirado. Cabe a nós não entrarmos no jogo.