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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

123 - inato ou aprendido p2

A rejeição contemporânea da natureza humana tem a ver com o medo da desigualdade, do racismo, da guerra e da violência, visto que durante o século XX algumas explicações biológicas foram (mal) forjadas por pessoas para justificar ideias eugenistas e racistas.

Portanto, tais receios não são totalmente injustificáveis, visto que movimentos como o nazismo, por exemplo, ficaram conhecidos por fazer uso de explicações supostamente biológicas (como a noção de raça superior que deveria dominar), de uma forma totalmente deturpada para cometer atrocidades.

O problema é que estas preocupações que se pautam exageradamente no passado acabam ignorando a proposta atual da utilização de explicações biológicas, que é diferente da que foi feita, de forma distorcida e desonesta, no passado por certas figuras políticas.

A própria biologia se encarregou de demonstrar que somos todos primos, unidos pela mesma árvore da vida, sendo que diferenças superficiais como a cor da pele ou o formato dos olhos não podem dizer quais são os nossos potenciais nem as nossas características fundamentais, muito menos a nossa função social. Dois avanços importantes na teoria genética ajudaram a desmistificar o determinismo genético (Gould, 1991): a ideia de herança poligênica e a falta de diferenciação genética entre humanos. Essas duas ideias podem ser resumidas, respectivamente, da seguinte forma: as características humanas são o resultado da participação de vários genes juntamente com um “exército de efeitos interativos e ambientais” (Gould, 1991); as diferenças genéticas entre indivíduos das diversas raças humanas são extremamente pequenas, ou seja, não existem “genes raciais” que diferenciem uma raça da outra.

A antipatia à explicações biológicas, ironicamente uma “herança” do debate entre o que era inato ou aprendido, surgiu principalmente por conta de ideias como o darwinismo social, o determinismo genético e a frenologia (é uma teoria que reivindica ser capaz de determinar o caráter, características da personalidade, e grau de criminalidade pela forma da cabeça.)

O darwinismo social foi um pensamento desenvolvido inicialmente por Robert Spencer, que defendia a aplicação da ideia de “sobrevivência dos mais aptos” às instituições sociais (Otta e Yamamoto, 2009), justificando assim, de alguma forma, a desigualdade social como sendo um resultado natural do sucesso dos mais aptos. Esta concepção foi uma utilização distorcida e superficial da teoria da evolução de Darwin, mas que ganhou a simpatia de determinados setores da sociedade interessados em justificar a desigualdade e políticas preconceituosas como a eugenia e a higienização social.

A forma brutal como a natureza funciona não deve ser o modelo no qual devemos basear nossa sociedade, e a teoria da evolução de Darwin não propôs que devêssemos nos inspirar na natureza para construir uma sociedade. Argumentar que algo é bom porque é natural é uma falácia naturalista, visto que as questões factuais com as quais a teoria de Darwin lidava nada tinham a informar sobre questões morais nem poderiam provar a validade de qualquer julgamento de valor (Evans e Zarate, 1999).

O determinismo genético foi uma visão que muitos biólogos tiveram do papel dos genes nas características fenotípicas e no comportamento das pessoas, e que hoje em dia não encontra apoio na comunidade científica. Muitos etólogos e psicobiólogos acreditavam que os animais herdavam de seus ancestrais padrões fixos de resposta e que a hereditariedade seria a principal origem até mesmo de comportamentos mais complexos.

A briga entre etólogos e psicólogos behavioristas se amenizou quando ambos começaram a perceber que seus modelos eram corroborados por várias evidências, o que indicava que a suposta “oposição excludente” entre o aprendido e o genético não era tão verdadeira. Etólogos entenderam que comportamentos poderiam ser altamente flexíveis e modificáveis, ao passo que behavioristas passaram a compreender que existem predisposições em muitos organismos para associar determinados estímulos, além de existirem fortes restrições biológicas aos estímulos que podem ser condicionados.

Como os exemplos citados no início da Parte 1 deixam claro, atualmente os biólogos não estão propondo que genes determinam o destino das pessoas, tamanha é a influência do ambiente e da nossa capacidade de adaptação. Diferentes características terão diferentes influências genéticas, e uma grande parte das características humanas poderá se expressar de diferentes formas a depender do seu ambiente.

O campo de estudo da epigenética, por exemplo, vem se consolidando como importante avanço na biologia molecular ao investigar como padrões de expressão genética de um indivíduo podem ser modificados pelo ambiente e transmitidos para seus descendentes. Esse campo de pesquisa evidencia que os biólogos tem investigado seriamente os efeitos do ambiente de desenvolvimento dos organismos e que, portanto, o determinismo genético é uma visão ingênua, antiga, insuficiente e desatualizada do entendimento biológico humano.
A frenologia foi apropriada pelo senso comum para classificar as pessoas em violentas e bondosas, de acordo com protuberâncias no crânio. Nessa época, muitos estudiosos foram contra a ideia porque era bem exótico pensar que um tecido gelatinoso como o cérebro exercesse pressão suficiente contra o crânio ao ponto de formar elevações. Mas como a ideia da frenologia encontrou um solo fértil, ela fez mais sucesso. Outro exemplo é “a anatomia de um assassino”, criada pelo italiano Cesare Lombroso.

Essas e outras ideias hoje não possuem mais aceitação na comunidade científica, mas ainda assim as ciências humanas guardaram um profundo rancor de tudo que tem biologia no nome ou está associado à ela. Isso as impede de reconhecer as conclusões tiradas de pesquisas biológicas, se esquecendo de que o homem também possui uma biologia, e não só uma história. É preciso reconhecer as dimensões de atuação orgânica. Uma das linhas de pesquisa mais emblemáticas desse caso é a que estuda os gêmeos.

Uma série de estudos indica que gêmeos idênticos criados separadamente são muito parecidos, gêmeos idênticos criados juntos são mais parecidos do que gêmeos fraternos criados juntos e irmãos biológico são mais parecidos do que irmãos adotivos (Bouchard, 1994, 1998; Bouchard e McGue, 1990; Lykken et al., 1992; Plomin, 1990; Plomin, Owen e McGuffin, 1994; Strmswold, 1998, 2001). Por outro lado, a relação entre o QI e a personalidade de adultos que quando pequenos foram criados juntos como irmãos adotivos é insignificante (Plomin, 1990).

Uma pesquisa curiosa sobre o assunto mostra que se você tem um irmão gêmeo idêntico que se divorciou, você possui 18 vezes mais chance de se divorciar também. Já no caso de irmãos fraternos, a probabilidade cai para 2 vezes somente (MgGue e Lykken, 1992). Esse é um exemplo claro de como a genética possui correlação com o comportamento. Mas isso não significa que haja uma correlação causal com o ato do divórcio. Não existe um gene do divórcio, mas existem certos fatores influenciados pela genética que se correlacionam com a possibilidade maior ou menor de alguém ser apto a uma vida a dois. Alguns desses fatores é o temperamento, a agressividade e a sede por dominância. Esse tipo de relação é chamada de covariação-gene-ambiente.

Não precisamos temer um surto psicótico mundial ou a ascensão de um novo regime ditatorial e racista só por reconhecer que como espécie, as pessoas compartilham uma natureza. Aceitarmos que o comportamento violento, por exemplo, não é apenas uma criação histórica, poderia nos ajudar a compreender de forma mais completa este comportamento e, consequentemente, poderia resultar em meios mais eficazes de reduzir o comportamento violento. O mesmo aconteceria com certas injustiças sociais, como a humilhação que certos grupos, etnias e raças sofrem (como a exploração de mão-de-obra infantil, tratamento humilhante sofrido contra as mulheres em países machistas como o Irã; a mutilação de órgãos sexuais em rituais religiosos).

Supor que o ser humano é uma tábula rasa pode incentivar ou ignorar atitudes como a tolerância ao tratamento miserável que é dado à mulher em certos países, mutilações e comportamentos em geral que infringem dor às pessoas. O argumento de que temos que respeitar culturas diferentes, pois cada uma é singular, acaba a partir do momento em que o sofrimento é causado, visto que dor não é apenas uma criação cultural. Afinal, não importa a cultura, ninguém gostará de ser ferido nem menosprezado de forma cruel, por mais que aprenda a se submeter e não questionar os sofrimentos aos quais é imposto.

Podemos concluir o entendimento que surgiu do debate entre inato e aprendido da seguinte forma: as bases genéticas dos comportamentos e o ambiente onde o organismo vive fazem parte de um único processo, o desenvolvimento. Portanto, aspectos biológicos e de aprendizagem do comportamento não são de forma alguma excludentes ou suficientes cada um em si, mas sim duas dimensões totalmente interligadas do processo de desenvolvimento de um organismo.

Referências:
Bouchard, T. (1994). Genes, environment, and personality. Science, 264 (5166), 1700-1701 DOI: 10.1126/science.8209250
Bouchard TJ Jr (1998). Genetic and environmental influences on adult intelligence and special mental abilities. Human biology, 70 (2), 257-79 PMID: 9549239
Bouchard, T., & McGue, M. (1990). Genetic and Rearing Environmental Influences on Adult Personality: An Analysis of Adopted Twins Reared Apart. Journal of Personality, 58 (1), 263-292 DOI: 10.1111/j.1467-6494.1990.tb00916.x
Evans, D., & Zarate, O. (1999). Introducing evolutionary psychology. Cambridge, United Kingdom: Icon Books.
Gould, S. J. (1991). A falsa medida do homem. São Paulo, Martins Fontes.
Lykken, D., McGue, M., Tellegen, A., & Bouchard, T. (1992). Emergenesis: Genetic traits that may not run in families. American Psychologist, 47 (12), 1565-1577 DOI: 10.1037//0003-066X.47.12.1565
McGue, M., & Lykken, D. (1992). Genetic influence on risk of divorce. Psychological Science, 3 (6), 368-373 DOI: 10.1111/j.1467-9280.1992.tb00049.x
Otta, E. & Yamamoto, M. E. (2009). Psicologia Evolucionista. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Plomin, R. (1990). The role of enhiritance in behavior. Science, 248, pp. 183-248.
Plomin, R. (1995). Nature and nurture an introduction to human behavioral genetics. The Japanese Journal of Human Genetics, 40 (1), 153-154 DOI: 10.1007/BF01874080
Plomin, R. & Bergeman, C. (1991). The nature of nurture: Genetic influence on enviromental measures. Behavioral  and Brain Sciences 14, 373-427.
Plomin, R. & McClearn, G.E. (1993). Nature, Nurture and Psychology. Washington: American Psychological Association.
Plomin, R., Owen, M., & McGuffin, P. (1994). The genetic basis of complex human behaviors Science, 264 (5166), 1733-1739 DOI: 10.1126/science.8209254
Rachels, J. (1991). Created from animals: The moral implications of Darwinism. New York: Oxford University Press.
Stromswold, K. (1998). Genetics of Spoken language disorders. Human Biology, 70, pp. 297-324.
Stromswold, K. (2001). The Heritability of Language: A Review and Metaanalysis of Twin, Adoption, and Linkage Studies. Language, 77 (4), 647-723 DOI: 10.1353/lan.2001.0247

sábado, 5 de outubro de 2013

INTERNET BIOLÓGICA



O DNA HUMANO É UMA INTERNET BIOLÓGICA, e superior em muitos aspectos à nossa internet artificial. Pesquisas de cientistas russos explicam direta e indiretamente fenômenos como a clarividência, intuição, atos de cura espontâneos ou improváveis, técnicas de autocura, técnicas de afirmação, luzes/auras incomuns em volta das pessoas, influência da mente nos padrões climáticos e muito mais. Além disso, há evidências de um novo tipo de medicina nas quais o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e frequências sem cortar e substituir um único gene.

Apenas 10% do nosso DNA está sendo usado para construir proteínas. É este subconjunto do DNA que é do interesse dos pesquisadores ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% são considerados “DNA lixo”. Os investigadores russos, no entanto, convencidos de que a natureza não produz nada sem uma função específica, juntou-se a linguistas e geneticistas em uma aventura para explorar os 90% de “DNA lixo.” Seus resultados, descobertas e conclusões são simplesmente revolucionários! De acordo com eles, o nosso DNA não é apenas responsável pela construção de nosso corpo, mas também serve como armazenamento de dados e na comunicação. Os linguistas russos descobriram que o código genético, especialmente nos aparentemente inúteis 90%, segue as mesmas regras que todas as nossas linguagens humanas. Para este fim, eles compararam as regras da sintaxe (a forma em que as palavras são unidas para frases formulário e sentenças), a semântica (o estudo do significado nas formas de linguagem) e as regras básicas da gramática. Eles descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm regras do jogo assim como nossas línguas. Línguas para humanos não aparecem por acaso, mas são um reflexo de nosso DNA inerente.

O biofísico russo e biólogo molecular Pjotr ​​Garjajev e seus colegas também exploraram o comportamento vibratório do DNA. [Para efeitos de concisão, vou dar apenas um resumo aqui. Para a exploração, por favor consulte o apêndice no final deste artigo] O resultado foi: Cromossomas vivos funcionam como computadores solitonicos/holográficos, usando a radiação laser endógena do DNA. Isto significa, que conseguiram modular, por exemplo, certos padrões de frequência de raio laser e com isso influenciaram a frequência de DNA e, portanto, a própria informação genética. Uma vez que a estrutura básica dos pares de DNA e da linguagem (como explicado anteriormente) são da mesma estrutura, nenhuma decodificação do DNA é necessária. Pode-se simplesmente usar palavras e sentenças da linguagem humana! Isto, também, foi provado experimentalmente! Substância de DNA vivo (no tecido vivo, não in vitro) sempre reagirá aos raios laser de linguagem moduladas e até às ondas de rádio, se as frequências apropriadas forem usadas.

Isso explica cientificamente afinal porque as afirmações, o treinamento autógeno, hipnose e similares podem ter efeitos tão fortes nos humanos e seus corpos. É inteiramente normal e natural para o nosso DNA reagir à linguagem. Enquanto os pesquisadores ocidentais cortam genes únicos de cadeias de DNA e os inserem em outros lugares, os russos entusiasticamente trabalham em dispositivos que podem influenciar o metabolismo celular através de frequências moduladas de rádio e de luz adequadas e assim reparar defeitos genéticos.

O grupo de pesquisa de Garjajev conseguiu provar que, com este método, cromossomos danificados por raios-x, por exemplo, podem ser reparados. Eles inclusive capturaram padrões de informação de um DNA particular e o transmitiram para outro, assim reprogramando as células para outro genoma. Desta forma eles transformaram com sucesso, por exemplo, embriões de rã em embriões de salamandra simplesmente transmitindo os padrões de informação de DNA! Desta forma a informação por inteiro foi transmitida sem nenhum dos efeitos colaterais ou desarmonias encontradas quando cortam e reinserem genes únicos do DNA. Isso representa uma inacreditável revolução e sensação de transformação do mundo! Tudo isto pela simples aplicação da vibração e da linguagem em vez do procedimento de corte arcaico. Esta experiência aponta para o imenso poder das ondas genéticas, que obviamente têm uma influência maior na formação dos organismos do que os processos bioquímicos das sequências alcalinas.

Místicos antigos, esotéricos e professores espirituais já sabiam há várias eras que nossos corpos são programáveis pela linguagem, palavras e pensamentos. Isso agora foi cientificamente provado e explicado. A frequência, é claro, precisa ser correta. E é por isso que nem todos são igualmente bem sucedidos ou podem fazê-lo sempre com a mesma força. O indivíduo deve trabalhar nos processos internos e maturidade, a fim de estabelecer uma comunicação consciente com seu próprio DNA. Os pesquisadores russos trabalham em um método que não depende destes fatores, mas sempre funcionará, desde que usem a frequência correta.

Porém, quanto maior é o desenvolvimento da consciência de um indivíduo, menos ele precisa de qualquer tipo de artifício! Cada um pode alcançar estes resultados por si só, e a ciência pode finalmente parar de rir de tais ideias e confirmar e explicar seus resultados. E não termina por aí. Os cientistas russos descobriram também que o nosso DNA pode causar padrões de perturbação no vácuo, com isso produzindo buracos-de-minhoca (Wormholes) magnéticos! Wormholes são os equivalentes microscópicos das chamadas pontes Einstein-Rosen em proximidade com os buracos negros (deixados por estrelas que se apagam). São conexões de túnel entre áreas totalmente diferentes no universo através das quais informações podem ser transmitidas fora do espaço e do tempo. O DNA atrai estes pedaços de informação e as passa para a nossa consciência. Este processo de hiper-comunicação é mais eficaz num estado de relaxamento. Stress, preocupações ou um intelecto hiperativo impedem a efetividade da hiper-comunicação e a informação pode ser totalmente distorcida e inútil.

Traduzido do BeforItsNews

Referências:
1. http://www.rexresearch.com/gajarev/gajarev.htm
2. http://noosphere.princeton.edu
3. fosar-bludorf.com



 

domingo, 8 de setembro de 2013

campo corporal humano

"O Campo Corporal Humano foi descoberto pelos biofísicos como integrado ao nosso ser. Esse campo revela-se como o lugar onde é armazenada a totalidade das informações sobre o estado físico e mental do nosso corpo. O Campo Corporal Humano (CCH) coordena as funções reguladoras de nosso corpo físico, bem como as reações químicas, o equilíbrio mental, as funções nervosas, o potencial energético e a memória".

A comunidade científica não se apressa para reconhecer e admitir o poder terapêutico da medicina informacional. A medicina clássica e os laboratórios farmacêuticos continuam tropeçando com a utilização da medicina química, bombardeando nossas células com substâncias, que como já sabemos, em longo prazo, em muitos casos, se revelam nocivas. O departamento de pesquisa da empresa *NES Health está a cada mês gerando provas científicas que a saúde não é mais química, e sim informacional. A terapia NES não foca os sintomas, foca uma visão holística, o ser humano como um todo. A base de raciocínio da NES é que o ser humano se organiza por campos eletromagnéticos: a planta da organização das células para compor um ser humano está contida no universo vibracional ao qual pertence.
O Campo Corporal Humano foi descoberto pelos biofísicos como integrado ao nosso ser. Esse campo revela-se como o lugar onde é armazenada a totalidade das informações sobre o estado físico e mental do nosso corpo. O Campo Corporal Humano (CCH) coordena as funções reguladoras de nosso corpo físico, bem como as reações químicas, o equilíbrio mental, as funções nervosas, o potencial energético e a memória. O CCH atua como um sistema de navegação que guia a informação dentro do nosso corpo para gerenciar e coordenar suas atividades. Serve como entidade inteligente e poderosa de controle da informação. É um campo de energia dinâmico que reage todas as influências externas de origem física, bem como as de origem emocional ou mental. O Campo Corporal Humano “grava” tudo que pode acontecer em diferentes registros eletromagnéticos.

A NES explica que o funcionamento e a natureza do Campo Corporal Humano são extremamente complexos e são baseados na teoria dos quantas eletrodinâmicos. No site da NES, www.nutrienergetics.com, você encontrará a teoria completa. Em suma, todos os aspectos da saúde física, emocional e o bem-estar são influenciados pelos campos de energia e de informação do Campo Corporal Humano. O funcionamento do sistema NES: os traumas físicos, emocionais ou químicos perturbam o Campo Corporal Humano gerando distorções que alteram as capacidades naturais do corpo à autocura e modificam a saúde em todos os níveis do ser humano. Para a detecção das perturbações, o paciente digitaliza a palma da mão num scanner especial, durante alguns segundos. O Campo Corporal Humano será decodificado, ou seja, lido. Em seguida, na tela do computador, aparecem várias tabelas que levam em conta mais de 145 parâmetros de bem-estar como:

- os órgãos do corpo;
- os meridianos de acupuntura;
- o sistema nervoso;
- o sistema digestivo;
- as toxinas do meio interno;
- as toxinas do meio ambiente;
- o estado nutricional;
- o equilíbrio emocional;
- os problemas de articulações, etc...

As perturbações do Campo Corporal Humano serão listadas e o sistema emitira recomendações para balancear as informações. A volta ao equilíbrio é feita com o uso de gotinhas que contém a informação vibracional chamadas de “infoceuticals”, parecidas com remédios homeopáticos. O líquido – geralmente água ou álcool – é encodado (convertido) ou gravado como um DVD. Ou seja, o líquido recebe informações eletromagnéticas como se fosse um CD de música, por exemplo.

Essas informações impregnam as gotas dos infoceuticals e são tomadas segundo uma ordem específica durante um mês. O tratamento visa, para começar, o lado mais físico da manifestação. Gradativamente, ao longo dos meses, serão reequilibrados os diferentes níveis para que todos vibrem de acordo, gerando assim, um Campo Corporal Humano harmonizado. O equilíbrio e o desaparecimento das distorções levam ao alívio das perturbações e ao bem-estar quase que “beato”!

Você verá uma semelhança entre o Campo Corporal Humano e o corpo energético ou prânico, como ele é definido pela ciência do yoga. As práticas de yoga “mexem” com esse Campo e reorganizam a energia vital nos diferentes níveis do ser humano, chamados “as koshas”:


- annamaya kosha: o invólucro físico
- manomaya kosha: o invólucro feito pelos pensamentos e emoções (mind em inglês)
- vijnanamaya kosha: o invólucro formado pela inteligência, o raciocínio e a discriminação
- anandamaya kosha: o invólucro eterno
- pranamaya kosha, o total do corpo energético que integra todos os níveis.

Mexendo no corpo energético, temos acesso a todos. É fantástico ver a evolução da física moderna e que aos poucos as técnicas de cura estão adotando protocolos próximos à realidade, como foi descrita pelo yoga.
Um oceano de energia, feito de ondas que se propagam num vácuo dinâmico e “formatam” a matéria desde o ser humano às estrelas. Quem são os inventores dessa técnica? Peter Fraser: Professor da Universidade de Melbourne. Especialista em acupuntura, biofísica, medicina ocidental e oriental. Dedicou-se nessas três últimas décadas às pesquisas sobre a ciência pioneira do sistema NES. Elaborou a teoria do Campo Corporal Humano na qual se baseia a tecnologia NES.

Harry Massey: impressionado e curado graças às técnicas divulgadas por Peter Fraser. Desenvolveu o sistema NES para que seja aplicado por qualquer médico no mundo. Sofrendo da síndrome de fadiga crônica, encontrou um grande alívio com essas técnicas e resolveu compartilhar os benefícios com os outros (www.neshealth.com).

Recomendo para completar esse artigo o filme: The Living Matrix


* Nutry Energetic Systems nome da companhia que inventou e divulga a medicina informacional 


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

BIOMEMBRANA


Meu momento de "eureca" foi parecido com a dinâmica de algumas soluções hipersaturadas da química. São soluções que parecem apenas água, mas que estão tão saturadas de substâncias dissolvidas que uma simples gota a mais pode causar uma reação enérgica e transformar a mistura em um grande cristal. 


Este momento “eureca”, nas religiões, é descrito como um momento de iluminação, o samadhi. Não é nada diferente, no entanto nos aparenta certa estranheza que uma descoberta cientifica possa ter o mesmo valor de uma iluminação espiritual. Ambas não passam de momentos de quebra de barreiras, de paradigmas, que ocasionam um despertar ou um esclarecimento. Mas este relato do Dr. Bruce Lipton se enquadra em percepções do real funcionamento do homem, enquanto os santos, nas reais percepções de Deus, o que para mim não passa de semântica, já que Deus e homem são uma única expressão.


Em 1985, eu estava morando em uma casa alugada em uma ilha no Caribe lecionando numa escola de medicina. Eram duas horas da manhã e eu estava revendo todas as anotações sobre biologia, química e física a respeito da membrana celular que tinha feito nos últimos anos, em uma tentativa de encontrar uma ligação entre elas que me revelasse seu funcionamento. Foi então que um momento de vislumbre me transformou por completo, não em um cristal resultante de misturas hipersaturadas de laboratório, mas em um biólogo consciente do funcionamento da membrana que não tinha mais desculpas para não assumir o controle da própria vida. 

Naquele instante, redefini toda a minha compreensão do funcionamento da organização estrutural da membrana. Comecei a visualizar todo o processo desde as moléculas fosfolipídicas em formato de pirulito, organizadas como soldados enfileirados em um desfile. Por definição, estruturas cujas moléculas se organizam em padrões regulares e repetidos são cristais. Há dois tipos básicos de cristal: o primeiro é o mineral, como os diamantes, rubis e até mesmo o sal; o segundo tem estrutura mais fluida embora suas moléculas tenham o mesmo padrão organizado. Um exemplo bem conhecido é o do cristal líquido dos relógios digitais e das telas de laptops. 

Para explicar melhor o conceito de cristal líquido, vamos usar novamente o exemplo dos soldados em uma parada militar. Ao virar em uma esquina, os soldados mantêm a estrutura e o ritmo do regimento mesmo que tenham de passar enfileirados, um a um. Movimentam-se como as moléculas do cristal líquido, sem perder a organização. As moléculas fosfolipídicas da membrana seguem o mesmo padrão. Sua organização fluida e cristalina permite flexibilidade de movimentos e de formato, porém sem perder a integração da estrutura, qualidade essencial para que a barreira interna se mantenha intacta. Portanto, para definir claramente a membrana, fiz a seguinte anotação: "A membrana é um cristal líquido". 

Comecei então a associar o fato de que uma membrana que contivesse apenas fosfolipídios seria como o sanduíche de pão com manteiga sem as azeitonas [as azeitonas furadas são como canais entre o meio externo e interno da célula e a manteiga a própria membrana impermeável]. O corante não conseguiria atravessar a barreira de manteiga. Um sanduíche desse tipo não seria um condutor. No entanto, se adicionássemos as "azeitonas" de PIMs, poderíamos observar que a membrana é condutora de determinadas substâncias, mas impede a passagem de outras. Adicionei então outro comentário: "A membrana é um semicondutor". 

Por fim, adicionei uma descrição dos dois tipos mais comuns de PIM [azeitonas], as receptoras e as executoras, chamadas de canais porque permitem às células receber nutrientes importantes e expelir dejetos. E já estava para fazer a anotação de que as membranas contêm "receptores e canais" quando outra imagem me veio à mente: a de uma porta. Então, completei a descrição com a frase "as membranas contêm portas e canais".

Reli então a frase inteira: "A membrana é um semicondutor de cristal líquido com portas e canais". 

O que me surpreendeu foi o fato de saber que tinha lido ou ouvido aquela mesma frase em algum lugar, mas não me lembrava onde. Só tinha certeza de que a frase que tinha ouvido não estava ligada à biologia. 

Quando me reclinei na cadeira, a primeira coisa que me chamou a atenção foi meu novo Macintosh que estava sobre a mesa, meu primeiro computador. Ao lado dele estava um exemplar de capa vermelha do livro Understanding your microprocessor [Entenda seu microprocessador] que eu havia comprado em uma loja. Peguei o livro, comecei a folhear e encontrei, na introdução, a definição de um chip de computador: "Um chip é um semicondutor de cristal com portas e canais".

Fiquei ali parado, impressionado com a ideia de que um chip e a membrana de uma célula podem ter a mesma definição técnica. Passei mais alguns minutos, mergulhado no livro, lendo e comparando biomembranas e semicondutores de silício. Fiquei ainda mais impressionado ao perceber que não se tratava de mera coincidência. A membrana celular tem realmente estrutura e funções equivalentes (homólogas) às de um chip de silício.
Biologia da Crença. Bruce H. Lipton.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

071 - epigenética

[...]

A ciência da epigenética, que significa literalmente "controle sobre a genética", modificou completamente os conceitos científicos sobre a vida (Pray, 2004; Silverman, 2004). Na última década, as pesquisas epigenéticas estabeleceram que os padrões de DNA passados por meio dos genes não são definitivos, isto é, os genes não comandam nosso destino! Influências ambientais como nutrição, estresse e emoções podem influenciar os genes ainda que não causem modificações em sua estrutura. Os epigeneticistas já descobriram que essas modificações podem ser passadas para as gerações futuras da mesma maneira que o padrão de DNA é passado pela dupla espiral (Reik e Walter, 2001; Surani, 2001).


Outros estudos mostram que os mecanismos epigenéticos são um fator importante em diversas doenças, entre elas o câncer, os problemas cardiovasculares e a diabetes. Na verdade, apenas cinco por cento dos pacientes de câncer ou que apresentam problemas cardiovasculares podem atribuir suas doenças a fatores hereditários (Willet, 2002). A mídia alardeou a descoberta do gene do câncer de mama, mas deixou de mencionar que 90 por cento dos casos desse tipo de câncer não está associado a genes herdados. A maioria ocorre por alterações induzidas pelo ambiente e não por genes defeituosos (Kling, 2003; Jones, 2001; Seppa, 2000; Baylin, 1997). 


As evidências epigenéticas foram tantas que alguns cientistas mais tradicionais começaram a mencionar o nome de Jean-Baptiste de Lamarck, o evolucionista antes tão desdenhado, que acreditava que os traços adquiridos por influência do ambiente podem ser transmitidos.


Os biólogos celulares descobriram as grandes habilidades da membrana celular estudando os organismos mais primitivos do planeta: os procariontes. Os procariontes, que incluem as bactérias, consistem numa membrana celular envolvendo uma minúscula gota de citoplasma denso. Embora seja uma forma tão primitiva de vida, tem função específica. Bactérias não vagam pelo mundo como bolas de pingue-pongue, jogadas de um lado para o outro. Executam os mesmos processos biológicos que as células mais complexas. Ingerem, digerem, respiram, excretam e possuem até mesmo um sistema "neurológico". Percebem onde estão os alimentos e vão em direção a eles. Além disso, são capazes de reconhecer toxinas e predadores e utilizam manobras de fuga para salvar sua vida. Ou seja, até os procariontes possuem inteligência! 


Mas de qual parte de sua estrutura vem essa "inteligência"? O citoplasma dos procariontes não possui as organelas encontradas nas células mais desenvolvidas como as eucariontes, que têm núcleo e mitocôndria. A única estrutura organizada que poderia ser considerada "cérebro" nos procariontes é a membrana.

As PIMs - Proteínas Integrais de Membrana - receptoras são os órgãos sensoriais das células, equivalentes a nossos olhos, orelhas, nariz, papilas gustativas etc. Funcionam como "nanoantenas", prontas a reagir aos sinais do ambiente. Algumas dessas proteínas integrais receptoras vão da superfície da membrana para a o interior da célula para monitorá-lo enquanto outras voltam-se para o exterior para captar sinais externos.

 As "antenas" receptoras também captam campos de energia vibracional como luz, sons e frequências de rádio. As antenas dessas receptoras de "energia" vibram como diapasões. Se uma vibração de energia no ambiente fizer vibrar uma antena receptora, isso vai alterar a carga da proteína, fazendo com que a receptora mude seu formato (Tsong, 1989). Tratarei desse assunto com mais detalhes no próximo capítulo. Só desejo explicar que, devido ao fato de as receptoras serem capazes de captar campos de energia, o conceito de que apenas as moléculas físicas têm ação sobre a fisiologia celular é obsoleto. O comportamento biológico pode ser controlado por forças invisíveis, incluindo o pensamento, e também por moléculas físicas como a penicilina, o que serve de base científica para o desenvolvimento de medicamentos energéticos que não envolvem produtos farmacêuticos.



Biologia da Crença. Bruce H. Lipton.