Segundo Emmanuel no
livro de Francisco
Cândido Xavier, Pão Nosso. “Assim
como a aranha vive no centro da própria teia, o homem vive submerso nas
criações do seu pensamento.“ Pois
que o Espírito afeta, com sua vibração peculiar o mundo em que vive,
estabelecendo ligações com criaturas, circunstâncias e localidades, bem como
edifica ou destrói o seu mundo íntimo, das células ao organismo, conforme
elege a qualidade do que cultiva em seu campo mental e emocional. A aranha
constrói a própria teia, que nasce dela, onde se locomove, captura insetos,
interage com o ambiente e reside. Da mesma forma, o Espírito, pensando, cria e,
criando, alimenta-se daquilo que elegeu para sua vida interior.
Mas mesmo que
cada célula esteja em nós, possuem autonomia limitada. Assim como nós em
relação a Deus. Nunca pensou que fôssemos como células de Deus. Que as nossas
ações, mesmo que limitadas em relação às capacidades da nossa mente, são
funções parciais de Deus. Porém só são parciais porque Ele nos permitiu
experimentar assim. No livro de Neale Walsch, Conversando com Deus, estas ideias
são melhores elucidadas. Para resumir, “O
seu potencial é ilimitado em tudo o que escolheu fazer. Não presuma que a alma
que encarnou em um corpo que você chama de limitado não realizou todo o seu potencial,
porque você não sabe o que a alma está tentando fazer”. Partimos da
premissa errada.
Esta força
biomorfogenética, também chamada de fluido vital, energia cósmica, etc., é a
força de coesão da matéria. Que dá forma à matéria e, que nomeamos de materialidade.
E não passa também de uma ilusão. Se um único átomo fosse aumentado, fazendo
com que seus elétrons circulassem, em suas órbitas circulares, o limite de um
grande estádio de futebol, o seu núcleo, composto de nêutrons e prótons,
ocuparia a dimensão de uma pequena formiga. Todo este espaço entre os elétrons
e o núcleo é preenchido por um espaço vazio. Somos, então, mais vazios do que
imaginamos. Deste modo o que é real e o que é ilusão?
Nossos corpos
são essencialmente vibrações que se diferem de todo o resto por ter vibração
peculiar. Esta vibração é o Verbo de Deus, a palavra que vibra para criar todas
as coisas, quase que nos transformando em personagens
virtuais. Então, as terapias devem ter mais êxito se considerarem uma visão
vibracional. Antes mesmo de sermos seres com suas atividades bioquímicas e
biológicas, estas são constituídas de átomos que são elementos que vibram. Esta
vibração determina que tais estruturas infinitesimais não passam de uma energia
coagulada. Uma energia que agrega compostos moleculares mais complexos e
expande além dos limites do corpo criando conexões mais amplas.
Chegamos
aonde eu queria.
Esta é a
primeira certeza a considerar: de que somos um campo vibracional e interagimos
energicamente com todos e tudo. E que este campo é suscetível aos nossos
próprios pensamentos. Se estiverem em desarmonia, surgem doenças. O primeiro
passo para se começar um tratamento de autocura é assumir a nossa – sua e minha
– ignorância perante o que supomos conhecer. 2401 No livro A Arte da Felicidade, escrito por Howard C. Cutler
e Sua Santidade Dalai Lama, nós podemos entender melhor porque devemos
desconsiderar os atuais padrões e aceitar, ou simplesmente ouvir que:
— No esforço de determinar a origem dos problemas
de cada um, parece que a abordagem ocidental difere sob muitos aspectos do
enfoque budista. Subjacente a todas as variedades de análise ocidental, há suma
tendência racionalista muito forte, um pressuposto de que tudo pode ser
explicado. E ainda por cima existem restrições decorrentes de certas premissas
tidas como líquidas e certas. Por
exemplo, eu recentemente me reuni com alguns médicos numa faculdade de
medicina. Estavam falando sobre o cérebro e afirmaram que os pensamentos e os
sentimentos resultam de diferentes reações e alterações químicas no cérebro.
Por isso, propus uma pergunta. É possível conceber a sequência inversa, na qual
o pensamento de ensejo a sequência de ocorrências químicas no cérebro? Mas a
parte que considerei mais interessante foi a resposta dada pelo cientista.
“Partimos da premissa de que todos os pensamentos são produtos ou funções de
reações químicas no cérebro.” Quer dizer que se trata simplesmente de uma
espécie de rigidez, uma decisão de não questionar o próprio modo de pensar.
Talvez tenhamos que repensar o
que é Deus. O que significa perfeição.
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