segunda-feira, 15 de julho de 2013

à autocura. – em busca da cura.


Então o nosso corpo possui mais de 110 trilhões de células, sendo que deste, somente 10 trilhões podem ser chamados de “nossos”. As demais são organismos autônomos que se autorregulam em atividades que lhes interessam, mas também nos interessa. Se não fosse por nossa mente que define as estruturas que as delimitam em suas formas e ações, elas se desagregariam. É o que chamamos de morte. A mente abandona o corpo físico e este se desordena. “A mente é a usina diretora que transmite as ordens do Espírito e dirige a comunidade orgânica, produzindo células, substituindo tecidos e revitalizando ou recuperando sangue, ossos e membros. É, ainda, o poder mental o responsável pelas transformações do metabo­lismo humano, transferindo para o corpo físico todos os comandos provenientes do Espí­rito.“ - Joseph Gleber [Robson Pinheiro, Além da matéria.]

Segundo Emmanuel no livro de Francisco Cândido Xavier, Pão Nosso. “Assim como a aranha vive no centro da própria teia, o homem vive submerso nas criações do seu pensamento.“ Pois que o Espírito afeta, com sua vibração peculiar o mundo em que vive, estabelecendo ligações com criaturas, circunstâncias e localidades, bem como edifica ou destrói o seu mundo íntimo, das células ao orga­nismo, conforme elege a qualidade do que cultiva em seu campo mental e emocional. A aranha constrói a própria teia, que nasce dela, onde se locomove, captura insetos, interage com o ambiente e reside. Da mesma forma, o Espírito, pensando, cria e, criando, alimenta-se daquilo que elegeu para sua vida interior.

Mas mesmo que cada célula esteja em nós, possuem autonomia limitada. Assim como nós em relação a Deus. Nunca pensou que fôssemos como células de Deus. Que as nossas ações, mesmo que limitadas em relação às capacidades da nossa mente, são funções parciais de Deus. Porém só são parciais porque Ele nos permitiu experimentar assim. No livro de Neale Walsch, Conversando com Deus, estas ideias são melhores elucidadas. Para resumir, “O seu potencial é ilimitado em tudo o que escolheu fazer. Não presuma que a alma que encarnou em um corpo que você chama de limitado não realizou todo o seu potencial, porque você não sabe o que a alma está tentando fazer”. Partimos da premissa errada.

Esta força biomorfogenética, também chamada de fluido vital, energia cósmica, etc., é a força de coesão da matéria. Que dá forma à matéria e, que nomeamos de materialidade. E não passa também de uma ilusão. Se um único átomo fosse aumentado, fazendo com que seus elétrons circulassem, em suas órbitas circulares, o limite de um grande estádio de futebol, o seu núcleo, composto de nêutrons e prótons, ocuparia a dimensão de uma pequena formiga. Todo este espaço entre os elétrons e o núcleo é preenchido por um espaço vazio. Somos, então, mais vazios do que imaginamos. Deste modo o que é real e o que é ilusão?
Nossos corpos são essencialmente vibrações que se diferem de todo o resto por ter vibração peculiar. Esta vibração é o Verbo de Deus, a palavra que vibra para criar todas as coisas, quase que nos transformando em personagens virtuais. Então, as terapias devem ter mais êxito se considerarem uma visão vibracional. Antes mesmo de sermos seres com suas atividades bioquímicas e biológicas, estas são constituídas de átomos que são elementos que vibram. Esta vibração determina que tais estruturas infinitesimais não passam de uma energia coagulada. Uma energia que agrega compostos moleculares mais complexos e expande além dos limites do corpo criando conexões mais amplas.


 Chegamos aonde eu queria.

Esta é a primeira certeza a considerar: de que somos um campo vibracional e interagimos energicamente com todos e tudo. E que este campo é suscetível aos nossos próprios pensamentos. Se estiverem em desarmonia, surgem doenças. O primeiro passo para se começar um tratamento de autocura é assumir a nossa – sua e minha – ignorância perante o que supomos conhecer. 2401 No livro A Arte da Felicidade, escrito por Howard C. Cutler e Sua Santidade Dalai Lama, nós podemos entender melhor porque devemos desconsiderar os atuais padrões e aceitar, ou simplesmente ouvir que:

— No esforço de determinar a origem dos problemas de cada um, parece que a abordagem ocidental difere sob muitos aspectos do enfoque budista. Subjacente a todas as variedades de análise ocidental, há suma tendência racionalista muito forte, um pressuposto de que tudo pode ser explicado. E ainda por cima existem restrições decorrentes de certas premissas tidas como líquidas e certas. Por exemplo, eu recentemente me reuni com alguns médicos numa faculdade de medicina. Estavam falando sobre o cérebro e afirmaram que os pensamentos e os sentimentos resultam de diferentes reações e alterações químicas no cérebro. Por isso, propus uma pergunta. É possível conceber a sequência inversa, na qual o pensamento de ensejo a sequência de ocorrências químicas no cérebro? Mas a parte que considerei mais interessante foi a resposta dada pelo cientista. “Partimos da premissa de que todos os pensamentos são produtos ou funções de reações químicas no cérebro.” Quer dizer que se trata simplesmente de uma espécie de rigidez, uma decisão de não questionar o próprio modo de pensar.
Talvez tenhamos que repensar o que é Deus. O que significa perfeição.


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