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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

quatro leis espirituais ensinadas na índia









A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

- Por Mauro Kadowaki.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

à autocura - três


Quem sabe estes posts de autocura não pareçam nem um pouco práticos do ponto de vista “medicinal” e científico. É que eu percebi, depois de me concentrar nas ações mais comuns, a da medicina aplicada, que a premissa para uma cura se baseia exclusivamente em como o paciente vê a doença, o problema.


Todas as técnicas são válidas, pois todas podem gerar respostas eficazes, porque as respostas dependerão de como o paciente compreende o tratamento. São, portanto, válidos os tratamentos que surtem respostas positivas, mas para isso, dependerá o que você considera apto ou não. Ou seja, a sua fé estará ligada proporcionalmente ao tratamento que julga “funcionar”. Assim qualquer coisa funcionará, desde que a sua compreensão aceite-a como verdade. Não há erros quanto a isso.

Das três frentes de ataque – mental, espiritual e física –, a que mais percebemos interferir em nossas decisões quanto ao tratamento é a física, cirurgias, remédios, avanços biomédicos, etc. Principalmente quando nos preocupamos verdadeiramente em sanar algum problema bastante visível, no qual não conseguimos ocultar com nossas desculpas. As doenças se encaixam perfeitamente aqui, elas nos obrigam a rever atitudes e ações, no princípio nós somos obrigados a lutar para manter as aparências, depois para nos resignarmos ou deixarmos simplesmente que a revolta nasça.

Porém, a frente que deveríamos nos preocupar é a mental, pois é ela que gera a doença. Todas as dores emocionais são mecanismos de regeneração mental, mas se não for avaliada ou considerada, ela tem que ser mais contundente. E então surgem as manifestações físicas destes distúrbios mentais, as doenças. Se criamos a doença através da desarmonia mental, então poderíamos reverter o processo de dentro para fora.


Tanto é assim que as novas terapias complementares voltadas para a cura vibracional têm como componente ativo as reformas do pensamento. As técnicas podem variar, no entanto, elas têm como origem a reconstrução do pensamento. De atitudes negativas consolidadas no subconsciente para novos padrões de comportamento positivo. Ou seja, mudar o pensamento.

A principal barreira a estas técnicas é o preconceito de que só mudar o pensamento não resolveriam as coisas ou de que como isto poderia funcionar? Primeiro, a força do pensamento é uma prática comum, todos os nossos pensamentos criam um meio imaginado ou desejado. Isto mesmo, se as coisas que te cercam parecem más, que o crime e a impunidade vicejam, então está diante da sua realidade do mundo. Os meios de comunicação em massa transmitem, quase que na totalidade, aquilo que alimenta a mente – ou ego – ávida por desgraças e maldades sem fim. E o bem? Não existe? Sabia que, na realidade, somente 0,003% a 0,3% [visão pessimista] das ações são negativas? Mas os noticiários fazem parecer que estamos mergulhados em trevas.

Entretanto tudo parece ruim? Não jogue a sua culpa nos outros, esta imagem distorcida provém de você. Se nós conseguimos criar tantos problemas e já o consideramos absolutamente normais, por que existem pessoas que são bem sucedidas? Sorte, carma, destino? 

Não pense demais, não considere os problemas como uma espécie de castigo divino se a sua conduta for resignante ou, como provas para o seu aprimoramento ou como um momento de revolta contra o sistema que parece injusto. São impressões erradas que a sua percepção criou e recriou desde a infância. É simplesmente um mecanismo de reequilíbrio. As suas ações geram anomalias e a natureza – Deus – ajuda-o, forçando-o a se equilibrar com o meio. Ver post de 24 de janeiro:



Pense em você como uma engrenagem de um relógio que, por conhecer os seus movimentos e direções e daquelas engrenagens – pessoas – que estão ligadas a você, supõe e começa a acreditar que poderiam ser melhoradas. Mesmo que a engrenagem – você – esteja agindo com conhecimento da causa e agindo em nome do relógio – Deus –, as suas ações desconhecem o que as demais engrenagens, mancais, eixos e molas do relógio devem fazer para que o relógio funcione muito bem. As nossas tentativas de imaginar o que nos parece ser a perfeição do relógio, são falhas, equívocas e no mínimo imperfeitas. Toda esta fricção que estaríamos causando às demais engrenagens do relógio, gerariam atritos, problemas cuja solução poderia ser indigesto para nós, a pequena engrenagem que acha que deve agir sem considerar o todo.

O relógio travaria. Mas o relógio – Deus – possui uma capacidade surpreendente de forçar as suas peças a fazerem o certo. Este desconhecimento das intenções do relógio em ser preciso e perfeito, esbarra nas nossas ideias do que o relógio deveria ser, ou pior, de que não somos partes do relógio, engrenagens egoístas.

Então as tentativas falhas de uma engrenagem que tenta seguir o seu caminho, decidindo o seu movimento por conta própria, é o chamamos de problemas, erros e frustrações de alguém que quer decidir o próprio destino. E não podemos decidir o destino? A pergunta certa seria: o que devemos fazer para trabalhar em conjunto com o destino? Aceitá-lo cegamente? Só parece porque tememos o que nos é desconhecido.

O destino não é algo imutável como uma engrenagem criada para gerar um tempo e um movimento e nem flexível como supõe a nosso livre-arbítrio. A ideia de livre-arbítrio esbarra em uma contextualização tão errônea quanto a que fazemos sobre o carma. Não somos guiados por um destino e nem presos por provas de um carma cumulativo, entretanto estamos a mercê de nós mesmos, uma partícula lúcida de nosso espírito que se confunde com Deus. Somos guiados por nós mesmos.

Já pensou em experimentar uma mudança de pensamento? Se um dia uma situação que, aparentemente tende a ser desastrosa começar a se formar, e você começar a pensar que ela se desenvolverá conforme o seu modo de pensar negativo, experimente inverter. Pense em um resultado benéfico – para todos, não seja egoísta e não prejudique ninguém – ou emita pensamentos constantes como: “Coisas boas acontecem todos os dias” ou similar, repita-a mentalmente. Não é para acreditar, não existe um exercício para nos fazer acreditar naquilo que se constitui o certo. Este pensamento tem o poder de reescrever algumas diretrizes deturpadas do seu inconsciente. Faz-te perceber a realidade de que somos peças de Deus.


sábado, 9 de março de 2013

035 - o que é ego segundo sai baba

Questionado sobre como consegue fazer os seus milagres, Sai Baba responde que isso é possível porque ele é Deus e a única diferença entre ele e as outras pessoas, é que ele tem consciência desse fato, enquanto o resto da humanidade ainda não compreendeu essa realidade. A sua definição de Deus é: "Deus é igual ao homem menos o ego, sendo o ego a crença ilusória na separação, no medo e no egoísmo" continua afirmando que "é a nossa mente que cria a escravidão e é ela também que cria a libertação".

domingo, 24 de fevereiro de 2013

026 - o que é ego segundo tiago


Antiego.


Bom, já está na hora de falarmos de um novo aprendizado no que diz respeito ao ego e sua extinção. Já me referi, anteriormente, que o ego é indispensável enquanto o usarmos. Mas quando é que ele deve ser erradicado? – Foi o que Tiago disse. Eu tentei me lembrar das designações que estão descritas nos dez artigos anteriores.


isto é um enigma? Deixe-me pensar. Baseado no fato de que as religiões pregam o fim do ego como o fim primordial para se alcançar a iluminação espiritual, ele só será erradicado quando for desnecessário para o espírito. Se bem me lembro, existe uma citação de Buda de que o ego só seria completamente extinto ao fim da vida...


Então ele me interrompeu. – No entanto, sabendo que o ego é uma ferramenta de relacionamento entre todos os homens, a chance de que ele venha a ser erradicado é quase zero.


A psicanálise considera o ego um mecanismo de controle, de equilíbrio. Um mediador entre a consciência e o inconsciente. Dando ao ego uma aparência de imprescindibilidade. Enquanto estivermos vivos, estaremos tentando controlá-lo. Digo, tentando evitar que ele se anarquize e, agindo através dos excessos emocionais, comande as nossas ações, as nossa atitudes e pensamentos. – Parei por um instante, esperava que Tiago completasse alguma falha, mas ele não se manifestou. – Contudo parece existir uma brecha, como acabar com o ego quando ainda o necessitamos?


A esta brecha, existem duas situações, mas nenhuma delas dá conta de uma extinção do ego. O ego é indestrutível! Alcançar o fim do ego é como correr para uma meta e descobrir que, ao fim da jornada, ela era outra. Uma isca. Não pense nisto agora pois é como descrever algo que nunca tenha experimentado.


Fiquei um pouco surpreso, depois de tudo o que li, eu percebi o erro. – Todos descrevem métodos e práticas para findar o apego ao ego, mas ninguém realmente diz como é ser assim, sem ego. Os poucos que se arriscam em explicar um ser sem-ego, não-eu, fazem-no por analogias com as sensações e palavras disponíveis. Por isso usam tantas parábolas e exemplos relativos?!

Exatamente. Descrever o mel pode gerar uma infinidade de descrições, os valores adquiridos pelos cinco sentidos, inclusive as percepções captadas por um sexto sentido, valores modificados e criados pela consciência, mas, basta experimentar o mel e todas as descrições se tornarão insuficientes. Assim como a descrição de Deus, se poucos se preocupam em experimentar...


Mesmo em uma condição onde o ego pareça não existir, ele existirá?


Tiago sorriu em concordância. – Lembra-se da parábola da cidade fantasma? Buda descreve que todo os ensinamentos são apenas uma isca para que, quando estivermos prontos, realmente percebamos o caminho para a iluminação. A cidade fantasma é apenas uma analogia para que não desistamos de atingir a iluminação porque, à primeira vista, nos parece impossível ou incompreensível. Libertar-se do ego é um engodo.


Então é impossível extinguir o ego?


Em termos, sim. – Tiago se pôs na defensiva. – Quando chegamos, depois de executar um infindável número de práticas espirituais, às portas da iluminação, estaremos prontos para entender que aquilo que chamamos de iluminação não passava de um chamariz. Porque sem estas práticas, não é possível compreender o que os mestres querem dizer sobre a iluminação, ou extinção do ego, ou a manifestação do não-eu, estado búdico. Buda se refere a dois nirvanas nesta parábola da cidade fantasma, sendo a própria cidade um recanto para o descanso dos peregrinos, portanto uma iluminação parcial?! Entendeu?


O conceito sim, Depois que eu experimentar o que é iluminação, te direi o que é. – confesso o meu sarcasmo. – Mas se não podemos eliminar o ego, agora eu te pergunto: Porque todos teimam em pregar a anulação do ego?


Usou o verbo correto, anular. Tornar-se nulo ou sem efeito; provocar total destruição de; perder a identidade e; aquela de que mais gosto, obter vitória sobre. Nunca foi uma questão de extirpar, mas sim se converter o ego em algo novo, mudar a sua essência. A intenção de Buda, por exemplo, ao nos falar sobre o não-eu com o objetivo de eliminarmos o sofrimento e a impermanência já nos diz que o ego resiste, o que morre é a essência conflituosa que torna o ego como ele é, quero dizer, anular o ego é simplesmente tomar controle sobre ele. – se ele não encontrava palavras, por sua vez eu estava entendendo assim mesmo. – A fórmula padrão afirma que aquilo que é impermanente é dor ou sofrimento, e aquilo que é impermanente, sofrimento e sujeito à mudança não pode ser considerado como meu ou eu. Este é o princípio do não-eu.


Se o ego não é extinto, por que se fala em extinção?


Não há razões para se tentar extinguir uma inextinguível atividade do espírito. Assim como não se pode remover quaisquer dos atributos que determinam o que Deus é, ou que nós somos. Toda esta explicação sobre não-eu e anulação do ego só esta nos confundindo. Pense que, ao mudar o ego, de suas ações instintivas para conscientes, estaremos criando um ego invertido, um antiego.


Tive que me calar. – Um antiego seria?!


Um ego com atributos superiores, um não-eu, cuja função é eliminar sistematicamente o que torna o ego desprezível. Inclusive aquelas personalidades aparentemente saudáveis que, infelizmente, se baseiam em esquemas de submissão ao medo. Um antiego é um ego destituído de personalidades controladoras, tem uma visão de compaixão por saber que não há necessidade de julgamentos...


Porque somos todos um. Um antiego pode exercer plenamente o discernimento, mesmo sabendo que ele não fará uso dele. – não vejo razão para que alguém que se considerasse o todo, precisasse fazer distinção. – Então, porque o ego não é extinto?


Porque é o meio pelo qual interagimos e criamos este mundo. O ego constrói uma imagem deturpada porque ele interpreta o mundo conforme a sua reação aos estímulos externos, e temos que considerar a ideia coletiva perpetuada pelos homens. O antiego, um não-eu, desapegado das impressões oferecidas pelas ideias coletivas, se baseia na certeza máxima de que Deus é perfeição, todas as coisas levam a esta perfeição. Tudo aquilo que chamamos de mal passa inexoravelmente pelo crivo da bondade dEle. Não pense que o alvo final da jornada humana é a extinção do ego, mas sim a evolução do ego para parâmetros de autodomínio das atividades emocionais. Até podemos chamar de extinção do ego, mas sem algum resquício do que chamamos de ego, deixaremos de possuir individualidade.


...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

extra - o ego que domina.



Deus falando com você. 
Trechos do texto do filósofo holandês Baruch Spinoza.
"Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador. Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada tem a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro..." “Para de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.” “Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti." “Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.” “Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.” "Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.”"