Depois de pensar, imaginei que
deveria explicar que a abordagem apresentada aqui tem como enfoque as minhas
experiências em busca de uma cura. Portanto ela se tornaria, em muitos casos,
inexequível para algumas pessoas. Mas não impossível. Acho que eu deveria dizer que a cura e/ou autocura depende muito de
como percebemos, compreendemos e nos relacionamos com o mundo, pois essas
conexões serão importantes durante o processo.
Não de um processo coerente e
linear. Esqueça as suas maiores convicções e certezas, pois o processo
acontecerá independente da sua vontade. No melhor dos casos, entenderá “o
processo” e aceitará que não tem muito controle sobre. Por isso é difícil
estabelecer uma narrativa linear com começo, meio e fim. Para todos que
perguntei, a resposta se restringia a um: Porque
eu confio em Deus!
No início isto me incomodava,
muito. Não entender como pessoas sérias – terapeutas
cujas técnicas eu descreverei adiante -, que promoviam verdadeiros
milagres, podiam confiar em Deus, sem usar elucidações ou exemplos que pudessem
aplacar a “ira” dos doentes. Pois os doentes tendem a se impor quando não
compreendem o processo, outros tendem a se acovardar. Em ambos existe o rancor
e a ira por trás.
Eles sabiam que as suas
explicações não poderiam ser alcançadas, não porque se mostrassem complicadas
ou inexplicáveis, mas porque somos ignorantes quanto ao que representa este
confiar em Deus. Parte do processo de
cura é restringir a mente lógica, aquela que acredita no que é dito e imposto,
para despertar uma mente que se dilata além das percepções físicas. A realidade
verdadeira está além dos cinco sentidos, inclusive das percepções
extracorpóreas. Porém são captadas pela mente, e quando percebidas, geram
intuições e instintos que sobrepujam a razão e criam novas e esplêndidas
conexões. Estas conexões não são muito diferentes dos links da internet. Nos
posts dos dias 21, 23 e 24 de janeiro de 2013 eu falo mais sobre estas conexões
amplas.
Aceitando que tais conexões ditam
a regra, na maioria das vezes de forma inconsciente, as respostas para
determinadas perguntas nem sempre nos parecem certas. A doença é uma dessas
respostas amargas que negamos compreender. As doenças não são sofrimentos,
culpas ou efeitos de comportamentos desregrados do passado, mas podem se
agravar por causa destes. As doenças são
artifícios da alma, ou espírito, para promover uma transformação que esta sendo
postergada por nós mesmos. Somos nós nos boicotando a nós mesmos. Como isto
aconteceu? Quais determinismos dos nossos espíritos foram pré-estabelecidos? O
que a doença proporcionará de aprendizado? Quais são os meus verdadeiros
desejos?
Modifique as suas perguntas. Não
se deixe levar por imprecisões mentais construídas pelo medo. Para que eu estou doente? Qual o
propósito... Desconsidere o que dizem sobre a doença ser um castigo divino e
assuma o seu papel de saneamento pessoal, porque depois que a doença desaparecer
você será uma pessoa integralmente diferente, e para melhor.
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