quinta-feira, 18 de julho de 2013

à autocura - um



Depois de pensar, imaginei que deveria explicar que a abordagem apresentada aqui tem como enfoque as minhas experiências em busca de uma cura. Portanto ela se tornaria, em muitos casos, inexequível para algumas pessoas. Mas não impossível. Acho que eu deveria dizer que a cura e/ou autocura depende muito de como percebemos, compreendemos e nos relacionamos com o mundo, pois essas conexões serão importantes durante o processo.


Não de um processo coerente e linear. Esqueça as suas maiores convicções e certezas, pois o processo acontecerá independente da sua vontade. No melhor dos casos, entenderá “o processo” e aceitará que não tem muito controle sobre. Por isso é difícil estabelecer uma narrativa linear com começo, meio e fim. Para todos que perguntei, a resposta se restringia a um: Porque eu confio em Deus!
 

No início isto me incomodava, muito. Não entender como pessoas sérias – terapeutas cujas técnicas eu descreverei adiante -, que promoviam verdadeiros milagres, podiam confiar em Deus, sem usar elucidações ou exemplos que pudessem aplacar a “ira” dos doentes. Pois os doentes tendem a se impor quando não compreendem o processo, outros tendem a se acovardar. Em ambos existe o rancor e a ira por trás.


Eles sabiam que as suas explicações não poderiam ser alcançadas, não porque se mostrassem complicadas ou inexplicáveis, mas porque somos ignorantes quanto ao que representa este confiar em Deus. Parte do processo de cura é restringir a mente lógica, aquela que acredita no que é dito e imposto, para despertar uma mente que se dilata além das percepções físicas. A realidade verdadeira está além dos cinco sentidos, inclusive das percepções extracorpóreas. Porém são captadas pela mente, e quando percebidas, geram intuições e instintos que sobrepujam a razão e criam novas e esplêndidas conexões. Estas conexões não são muito diferentes dos links da internet. Nos posts dos dias 21, 23 e 24 de janeiro de 2013 eu falo mais sobre estas conexões amplas.


Aceitando que tais conexões ditam a regra, na maioria das vezes de forma inconsciente, as respostas para determinadas perguntas nem sempre nos parecem certas. A doença é uma dessas respostas amargas que negamos compreender. As doenças não são sofrimentos, culpas ou efeitos de comportamentos desregrados do passado, mas podem se agravar por causa destes. As doenças são artifícios da alma, ou espírito, para promover uma transformação que esta sendo postergada por nós mesmos. Somos nós nos boicotando a nós mesmos. Como isto aconteceu? Quais determinismos dos nossos espíritos foram pré-estabelecidos? O que a doença proporcionará de aprendizado? Quais são os meus verdadeiros desejos?


Modifique as suas perguntas. Não se deixe levar por imprecisões mentais construídas pelo medo. Para que eu estou doente? Qual o propósito... Desconsidere o que dizem sobre a doença ser um castigo divino e assuma o seu papel de saneamento pessoal, porque depois que a doença desaparecer você será uma pessoa integralmente diferente, e para melhor.

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