quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

todo comentário #1 é um post... formulando novos paradigmas




Por
arautodoevangelho 25 de janeiro de 2013 11:03

Então, vamos lá... Você me provocou, agora eu não vou parar de escrever no seu blog.

  
Segundo o dicionário Priberam da língua portuguesa, paradigma é algo que serve de exemplo geral ou de modelo, um padrão. Daí, seu muito bem escrito artigo propõe como padrão para exemplificar a Deus um relógio. E no seu aparente caos está um ordem perfeitamente perfeita, certo?

Ouso discordar, simplesmente porque Deus é incomparável. Tudo o que podemos imaginar para exemplificá-lo não será, nem de longe, suficiente.

Muitos tentaram definir Deus por meio de exemplos e comparações. Mas, a definição melhor quem nos dá é João, em sua primeira epístola, no capítulo 4, de beleza impar (recomendo enfaticamente a leitura de 1ª Jo 4.7-21).      

Diz o apóstolo no verso 16 do citado capítulo:
"DEUS É AMOR, E AQUELE QUE PERMANECE NO AMOR PERMANECE EM DEUS, E DEUS, NELE." 


E, não se está falando de amor como aquele que sentimos pela esposa, pelo marido, pelo pai, pelos filhos, pelos irmão e primos. É o amor em sua essência mais profunda, que os gregos tentaram definir como amor Ágape.





E eu, Mateus Göettees, digo que alguns paradigmas deviam ser paradoxos.


Quando eu comparei Deus a um relógio, não quis diminuir as Suas ações; mesmo que eu quisesse simplificar os meios pelo qual Deus se manifesta neste mundo eu não encontraria comparações perfeitas. É como se eu estudasse os processos desmielizantes nos axônios do cérebro – especialidade minha –  e me esquecesse do corpo, do ser humano e por sua vez daquilo que constitui aquele espírito, suas correlações com o todo, sejam elas os conhecimentos, as sensações, as compreensões, enfim, uma série de ocorrências físicas, de eventos espirituais e sociais, etc. Estamos nos tornando conhecedores, e ao mesmo tempo, deixando de correlacionar, inter-relacionar, conectar.

 "Eu sou o Senhor, que fiz todas as coisas, que sozinho estendi os céus, que espalhei a terra por mim mesmo, que atrapalha os sinais dos falsos profetas e faz de tolos os adivinhadores, que derruba o conhecimento dos sábios e o transforma em loucura.” Isaías 44:24-25

Deus tem prazer em compartilhar conhecimento e Jesus sempre orientou dizendo: “examinai”, “buscai”, “pedi”, “batei” e disse mais: “quem me buscar de todo o coração, me encontrará”. Por isso não há erro em usar um artifício muito usado pelos mestres, exemplos, meios hábeis e parábolas e histórias. Só quis mostrar que as ações de Deus não geram o caos – que em diversas tradições mitológicas significa o vazio primordial de caráter informe, ilimitado e indefinido, que precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo , mesmo nós o percebendo como uma realidade imutável. Que são as nossas ponderações que se baseiam em ciências, premissas errôneas. Que tendemos a desconsiderar Deus.

O que eu proponho é pensar, em ver Deus em Tudo que constitui o universo. Quem já viu Deus? Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele”. 1 João 4:16. Porém, para aqueles que pensam que esta resposta é simples, um tanto que vaga, pensem no que é Amor. Se eu já vi Deus? Você ainda não?!  

Proponha-se a fantasiar um relógio como se fosse Deus...


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