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sexta-feira, 24 de maio de 2013

os obstáculos são desejados





“O espírito sabe tudo que há para saber o tempo todo. Nada é misterioso ou desconhecido para ele. Contudo, saber não é o suficiente. O espírito procura experimentar. Você pode saber ser generoso, mas a menos que faça algo que demonstre a sua generosidade, terá apenas um conceito, só terá uma ideia a respeito de si próprio. É desejo de seu espírito transformar o seu melhor conceito sobre si mesmo em sua melhor experiência. Enquanto o conceito não se torna experiência, tudo que há é especulação”. Conversando com Deus. Neale D. Walsch.

Os obstáculos, ou provas e expiações, carecem de dados que lhes possam distinguir como uma convicção, senão aquela que dizemos em momentos de angústia – Seja o que Deus quiser! – e que é pura especulação. Todo o fracasso é uma tentativa de acerto, as experiências acumuladas são os obstáculos que permitirão o ser a progredir. Mas que conceito fazemos de Deus?

“Deus é a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisas”. Livro dos Espíritos. Allan Kardec. Que é Deus?

Deus é perfeição. Ele permite que usemos estes meios para alcançar a compreensão. Os limites que restringem as nossas ações servem a um propósito, pois devemos acreditar que Deus não se restringe a nossos conceitos, Ele permeia todas as coisas e observa todas as ações sem intervir com o que nos parece erro, pecado, ilusão, especulação.

“Eu acrescentaria que Deus é uma Realidade que está presente em todo o Universo. É o Universo. É o princípio da criação do Universo e, sendo uma realidade invisível, denominam-no Deus Absoluto e também Criador. Deus é Amor Absoluto”. Um futuro brilhante nos espera. Seicho Taniguchi.

“Se não existisse o ser humano, o Amor de Deus não poderia se expressar perfeitamente. Por isso Deus precisa de você. Se você não existisse, faltaria um canal de expressão de Deus, isto é, um ser dotado de individualidade, por meio do qual ele quer se manifestar. Por isso Deus necessita de você”. Você é dono de potencialidade infinita. Masaharu Taniguchi.


sábado, 19 de janeiro de 2013

sincronicidade vs causa e efeito.

Sincronicidade é um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos tais eventos não os relacionando com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de "coincidência significativa". De modo mais prático só com este exemplo oferecido pelo próprio Jung:

"Uma jovem paciente sonhou, em um momento decisivo de seu tratamento, que lhe presenteavam com um escaravelho de ouro. Enquanto ela me contava sonho, eu estava sentado de costas à janela fechada. De repente, ouvi detrás de mim um ruído como se algo golpeasse suavemente a janela. Dei meia volto e vi que foi um inseto voador que chocava contra ela. Abri-a e o apanhei. Era a analogia mais próxima a um escaravelho de ouro que se pode encontrar em nossas latitudes, a saber, um escarabeido (crisomélido), a Cetonia aurata, que, ao que parece, ao contrário de costumes habituais, se via na necessidade de entrar em uma sala escura precisamente naquele momento. Tenho que dizer que não me havia ocorrido algo semelhante nem antes nem depois disso, e que o sonho daquela paciente segue sendo um caso único em minha experiência."

Sabemos que a causalidade são os eventos que observamos cientificamente neste mundo, pois tudo que tem uma causa se espera um efeito. Causa e Efeito, frase muito conhecida do Espiritismo que, apesar de tratar de assuntos extrafísicos, não-mensuráveis pela ciência – pelo menos é o que ela insiste -, tenta nos convencer que só com a prova científica será possível convencer a humanidade de processos como a reencarnação e causa e efeito. É claro e evidente que sou espírita, porém estou começando a pensar, para que eu preciso medir, pesar e tocar para acreditar? Não é ridículo que São Tomé precisasse ver as chagas de Jesus para saber quem realmente era, isto em uma época em que desconfianças com clonagem nem eram cogitadas.

Sinto muito, não quero que estas palavras sejam compreendidas como um desabafo, são assuntos que me acolhem e eu simplesmente ouço. Tenho plena convicção de que tudo que eu exponho não passa de meios hábeis, se a sua crença sobre algo for parecida com a que descrevi, ou não, é o que realmente importa. O fim justifica os meios. Creio que este é o objetivo destes posts, ouvir o que todos tem a dizer.









o fim justifica os meios




Soa estranho usar as palavras de Buda em um contexto, digamos, de dois mil e seiscentos anos para tentar dar uma explicação atual. De todas as parábolas que eu ouvi sobre os tais meios hábeis, duas se destacam: a da casa em chamas e da cidade fantasma. Meias verdades brandas que são usadas para encaminhar. Nos dias de hoje poderíamos considerar até uma blasfêmia dizer que os fins justificam os meios.


Tenho que fazer uma ressalva: o fim justifica os meios?! Comumente escuta-se que o fim justifica os meios numa alusão de que "certos" fins podem, ou devem, ser alcançados através de métodos não convencionais, ou antiéticos, ou violentos. Contudo no budismo este termo tem ares mais claros. Esta me parece bem acertada, conforme esclarecido no texto do Budismo Essencial, A Felicidade escrito pelo mestre Gyomay Kubose:


...o homem moderno pensa que o fim é mais importante que os meios. Alguém disse que duas ideologias modernas estão representadas por Stálin e Gandhi: o caminho de Gandhi é que os meios são tão importantes quanto o fim, enquanto, para Stálin, o fim é tão importante que justifica os meios. Os budistas aprendem que todos os passos e todos os meios são muito importantes. Cada meio é, em si, um fim. Para o artista, o músico e o escultor, o trabalho em si é prazer e felicidade...



Também pudera, ele considerava que o budismo deveria ser uma experiência pessoal e não apenas o de ir a templos e recitar sutras. A experiência deve vir de dentro, ou não há substância. Para efeito, Kubose colocou Buda no mesmo nível de Sócrates, em que o budismo seria primeiro uma filosofia, e só depois uma religião. E voltamos para Sócrates e o conhecer-se a si mesmo.

Fugi um pouco do tópico. Infelizmente é necessário transformar ideias atemporais em posts lineares, o que me parecia mais fácil de imaginar do que executar. Portanto eu terei que sumariamente me desviar dos assuntos abordados para conseguir obedecer os meus objetivos. De que somos bombardeados e influenciados por outras conexões que não sejam tão óbvias assim.