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quinta-feira, 16 de junho de 2016

O 'FIM' LIVRO DE MATEUS 33



Sabe? Aprendi que palavras como ‘concluir ou finalizar’ não estão na categoria de ações impossíveis. Eu me lembro de uma citação que diz: saber e não fazer é o mesmo que não saber, e também tem, Feito é melhor do que perfeito ou bem feito. Acho que porque era perfeccionista jamais conseguia terminar algo. É claro que as pequenas coisas era possível desde que eu as considerasse irrelevantes como amarrar os cadarços, por exemplo.

Mas quando eu tinha que partir para um projeto, digamos, incomensuravelmente grande como escrever, descobri que tinha que esquecer o que eu supus ser perfeito. Para escrever sobre a nossa natureza imperfeita é preciso ser incoerente e emocionalmente instável. Porém como eu poderia trocar a minha natureza racional por uma essencialmente emocional? Ou seja, ser inconstante como alguém que se apaixona.

Primeiro, você é obrigado a descartar suas regras racionalmente certas, mas não é fácil, a não ser que o obriguem. Doenças crônicas costumam ter bons resultados, hehehe.

Segundo, você tem que desistir de controlar os resultados, mesmo que pareça lógico pensar de forma linear. De que para se chegar ao objetivo C, antes precisa passar por A e B. Na prática se o objetivo C é o mais importante como querer ir à um show de rock, pensar em A e B deve ser planejar os meios, estipular as ações necessárias. De modo geral dá certo, mas e se você não se concentrar em A ou B, como seria que C aconteceria? Se você só se concentrasse em C, provavelmente escutará alguém dizendo que não será possível.

Terceiro, se você abrir mão do padrão, coisas realmente extraordinárias acontecem, talvez você até consiga ganhar esta viagem para o show de rock de um jeito totalmente inesperado, Ou entenderá que terminar algo não depende da aquisição de capacidade para tal. Só é preciso começar...

segunda-feira, 13 de junho de 2016

O 'LIVRO DE MATEUS' 32



Estive muito envolvido com algumas peripécias chamadas sincronicidade. Evidentemente poucos conseguem se submeter involuntariamente a algo que não seja minimamente controlado. É da nossa natureza questionar porque fomos ensinados a duvidar de capacidades que poderiam não existir. Acho que a campeã desta modalidade é crer em Deus. Por mais que eu diga que acredito em Deus acabo me contradizendo ao me esforçar para que Ele consiga atuar. O erro esta em insinuar que Ele só pode fazer aquilo que nós queremos e da forma que queremos.

Isto quer dizer que, por mais incoerente que esteja rumando as coisas, se há fé em Deus, não deveria me importar com os meios. Pois crer em Deus é abdicar de nossa certeza de sermos e fazermos mais que Ele.

Se para conseguir algo eu preciso abrir mão, torna-se quase impossível se submeter. Ninguém quer ter a porta fechada para se abrir uma janela. O máximo que posso fazer é tentar contar como vejo a sincronicidade atuar em minha vida.

Eu tenho o objetivo de me curar, mas desisti dos meus termos, não quero tentar estipular ou delimitar o resultado final. Não sei como ela acontecerá, mas enquanto eu determinar como gostaria que fosse, talvez esteja impedindo o certo.

Por outro lado eu senti uma vontade enorme de aprender inglês, mesmo que estivesse aprendendo outra língua. E está sendo tão fácil que me assusto. E então eu comecei a escrever um livro juvenil e todo e qualquer assunto vem a mim de forma surpreendente que me faz sentir um certo medo pela facilidade, a ponto de não entender o que está acontecendo.

Isto em todos os campos. Aff.


E eu só desisti de controlar os resultados, não que eles sejam diferentes do que eu desejo, às vezes não sei o que está acontecendo. Mas o resultado costuma ser melhor do que imaginava. Posso não criar o caminho e os meios para se chegar ao objetivo, mas chego, só tenho que entender que ele virá de um modo não calculado ou previsto. E vem.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O 'LIVRO DE MATEUS' 31



Pensando, seria mais simples, mas eu deixaria de me surpreender com o pensamento. Como se eu tivesse que dizer ‘Ah, se eu pudesse... fazer isto assim ou se tivesse feito assim’. Vivemos à base deste pensamento interminável.

Acho que a última vez que fiz esta expressão de choque eu estava pensando no livro que estou escrevendo sobre adolescentes. Um efeito colateral do meu tratamento criou um curto-circuito cerebral que ativou emoções nunca dantes navegadas por mim. Por isso o tema do livro; estou descobrindo particularidades que me chocam, mais também me surpreendem. Gostaria de voltar a ter 15 anos, mas agora.

A questão é que o personagem perdeu boa parte das suas memórias. E eu percebi que sem as memórias, as crenças, os julgamentos, os medos e, sobretudo os traumas, deixam de nos ancorar. Sem eles, as avaliações carecerão de subsídios errôneos.

É como ter fé em Deus. Todos dizem ter muita, mas eles se contradizem em dois pontos. 1) ou pensam que Deus não pode fazer muito por nós, já que o imaginam punindo e fazendo vista grossa. (tem algo tão contraditório, aff.) Temos o hábito de tornar Deus a nossa imagem e semelhança porque é difícil entender a perfeição. Procuramos deixa-lo velho, barbudo, e às vezes esquecido, para que possamos sentí-Lo mais perto. 2) ou pensam que, por estarmos em (constante) pecado, Ele permite que evoluamos através das experiências (Ah, até gosto), mas isto contradiz a ideia de que Deus nos criou a sua imagem e semelhança. O que implica que somos todos um pouco, deuses. E com este poder (em parte controlado pelo livre-arbítrio) podemos criar qualquer coisa, e criamos tão bem que conseguimos moldar um mundo de maldade e sofrimento.

Eu acrescentaria um terceiro. 3) Se Deus criou tudo (e criou mesmo) suponho que somos parte Dele. É como se toda a matéria e além, fosse Ele. É só você olhar para o seu corpo com mais de 10 trilhões de indivíduos celulares que tem vida independente. Nosso planeta só tem 7,125 bilhões de indivíduos. Podemos tudo. Os hindus, sikhs, jainistas e budistas. dizem namaste, uma saudação que diz 'O Ser [Deus] que habita meu coração saúda o Ser [Deus] que habita o seu coração.'

terça-feira, 31 de maio de 2016

O 'LIVRO DE MATEUS' 29


Se tiver que escolher eu corro o risco de ficar preso em um círculo de suposições e indeterminismos que naturalmente aceitamos.

Por um lado isto garante uma certa segurança, os hábitos, as rotinas e as crenças estabelecem ‘certezas’ que, teoricamente, nos protegeriam das tempestades. Mas existem tempestades que fogem ao nosso controle, aliás, todas. Principalmente as emocionais, ou seja, todas. E se acontecerem envolvendo o ‘relacionamento’, e que é a grande maioria das tempestades, isto é, todas.

Porém a interferência neste padrão acontece. É quando somos obrigados a rever nossas atitudes, mudando hábitos, substituindo rotinas e revendo os valores de crenças. Doenças costumam fazer isto com precisão, somente para aqueles que se entregam a ‘observar’ onde elas mais exigem mudanças.

Dentro disto quem se nega a mudar... de qualquer forma eu aceitei que a segunda opção me dirigisse, deixei de estipular regras para a vida porque não consigo precisar como ela poderia ser baseado no presente.
Maneiro, né?

quinta-feira, 26 de maio de 2016

O 'LIVRO DE MATEUS' 28



Se todas as nossas imperfeições são as mais claras provas de quem somos, porque só nos analisam através de um filtro de julgamentos e preconceitos, talvez eu tenha que me reconstruir se quiser mudar esta imagem que não sou, mas sou.

No âmago de nós existe a ‘contradição’ querendo que procuremos culpados para as nossas falhas, porém as falhas são nossas. Aff. Como convencê-lo de que são suas próprias falhas que se espelham nos outros? Mas eu não sou assim. Talvez a sua ‘cegueira’ esteja em encontrar similaridades antes de afirmar tais absurdos. Não é a similaridade das ações, mas intenções. A ‘raiva’ que sinto porque ele é preguiçoso é porque eu sou assim, mas como?

A preguiça dele é absolutamente visível, negligencia as suas obrigações, enquanto em mim ela pode ser invisível. A preguiça de romper o status quo, de deixar de ser submisso, de evitar ‘obrigações’, por isso me ofendo com o outro que a demonstra abertamente. Provavelmente ele nem deve estar ciente, melhor, sua preguiça nem deve ser grave, mas para mim dói porque ‘é o que mais odeio em mim’.

O esforço de mudar deve ser meu. Este mecanismo de nos projetar nos outros serve para percebermos nossos conflitos.
Se a imagem fosse igual à minha, talvez nem percebesse os pontos a serem trabalhados. Se mostrar de forma diferente, dá a nós, a oportunidade de o quê jamais veríamos. No fim somos importunados por nossa presunção e negamos, principalmente porque temos medo de mudar.

sábado, 21 de maio de 2016

O 'LIVRO DE MATEUS' 27



Se eu posso dizer que algo nasceu dentro de mim é porque isto é verdade. ‘se bem que soa argh’.

Nunca pensei que me emocionasse tanto com que escrevo, mas não contive meus sentimentos quando comecei, sem saber do que se tratava, a escrever este capítulo. Que minhas partes – ‘ops, particularidades’ – ganhassem vida e se tornassem muito mais vivas para mim.

Quando assisti ‘Divertidamente’ eu pensei como poderia ser assim, tão clara e distinta essa ação da nossa mente, mas ainda bem que não é. Ela é muito mais intensa e interage conforme achar propício, ou seja, ela nos conhece tão bem que é capaz de nos surpreender se quisermos falar com ‘elas’, pois podem ser muitas, ter vários rostos e se mostrarem sábios. Sobretudo sendo sarcásticas.

Ou será que somos só nós mesmos? E não é???