sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

QUITAR UM DOS...



Diante do inevitável procuramos um meio para vencer.

Nunca pensei que alguns recursos fossem extremamente limitados – impossíveis, se achar conveniente. E outros tão abundantes que até me confundem. Temos em nossas mãos uma balança que nunca está em equilíbrio porque ou estamos elegendo entre um meio ou muitos outros meios. O equilíbrio não está em pesar os dois lados da balança com o mesmo peso. Seria fantástico, mas um quilo de chumbo não é o mesmo que um quilo de algodão, né?

Existem dois fatores que não aproveitamos porque nos parecem imprecisos, impalpáveis, invisíveis, incertos, instáveis, inacreditáveis, imponderáveis, inábeis. Seguir os sinais e se concentrar em alguns meios que se entrelacem a fim de aumentar exponencialmente o resultado final.

Uau! Mesmo?!

Se eu só fizer o que me ditam, [1] nomear os outros como mestres – e ainda por cima são diferentes entre si –, a conclusão poderá se embaraçar e adiar. Tudo bem que as suas intenções devem ser ouvidas e seus [deles] sentimentos perdoados. [2] Ou se eu me advogar como aquele que possui todas as respostas, que tem o poder de criar o caminho[s]. [3] Ou pior, cruzo os braços esperando uma intervenção – divina.

Eu estava pensando o quanto aprendi estando doente e o quanto reconsiderei estando incuravelmente doente e o quanto observei e compreendi estando crônica e incuravelmente doente. Nem tudo parece funcionar bem quando não temos um protocolo – no meu caso, de cura – que nos auxilie. Alguns são tão absurdamente usados porque são movidos pelo desespero que quando são postos em xeque surgem os sinais que nos obrigam a seguir outro caminho – acertadamente o certo, depois eu explico melhor.

Entra a questão religiosa e a científica, tendemos a priorizar sempre uma, mesmo quando acreditamos em Deus, nossa imersão é ilusória e subjetiva. É claro que funciona, mas poderíamos fazer muito, muito mais.

Por sorte ou merecimento ou entrelaçamento cármico, se confiarmos nos sinais – que até intuímos,, pressentimos –, teremos dado um passo bom. Porém se aplicarmos algo que eu chamo de amor – mas pode ser sincronicidade, coincidência, sorte –, este passo deixará de ser um bom passo e se tornará um extraordinário e infinito e inimaginável passo.

Por isso eu aprendi a fazer uso dos sinais quando e onde eles surgem, sem questionamentos. Mesmo porque eles costumam estar alinhados com os meus sentimentos e pensamentos – desde que eu me conheça suficientemente bem para aceitar sugestões hábeis. Se você está preocupado com o fato de estar cruzando os braços e aceitando que os outros me controlem, pense assim, eles caíram na [minha] rede de influências que eu quero, eles possuem ferramentas para me proteger, eles são as respostas às minhas orações. Como eu posso ser para você.

Convencido, hum?

ver PONTOS CASADOS.

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