sábado, 27 de fevereiro de 2016

PASSADO É FUTURO



Podia ser ontem, mas podia ser a milhares de anos. Trocamos certas certezas em detrimento da experiência. Como gostamos de estatísticas, então:

Como o meu problema é no cérebro sempre me perguntei como alguém com algumas lesões – de 10 a 15 do tamanho de uma esfera de ½ centímetro – pode ser incapaz de andar, sentir, escrever, ver e outras coisas; enquanto alguém que cai sobre um vergalhão na obra ou atingido por um arpão não tem sequelas? Suponhamos que se o cérebro tem 17 centímetros e o vergalhão ½ centímetro, é de supor que a área danificada correspondesse a 34 esferas, mas os espaços vazios entre uma esfera e outra aumentariam a lesão para umas 45 esferas. Ou seja, em uma só lesão, este alguém poderia ficar de 2 a 3 vezes pior do que eu, mas ele sai andando do hospital enfaixado na cabeça para que ele tenha certeza absoluta do que aconteceu.


Joe Dispenza sofreu um grave acidente que afetou suas vértebras torácicas. Previram que ele ia ficar a vida numa cadeira de rodas. E decidiu não fazer cirurgia, mas testar em si mesmo a capacidade de regeneração do seu próprio corpo. Um caso entre muitos. Uma nova visão das capacidades interiores em prol da autocura. Eu admito que preciso de certa dose de Deus no processo para que o meu subconsciente não me impeça de buscar a cura do incurável. Não estou afirmando que ele se curou sem Deus, só que sua ideia de Deus é mais ampla e perfeita.

Recentemente li a tradução do livro ‘O Homem contra si próprio’ de autoria dom Dr. Karl Menninger, um expoente da medicina psicossomática dos Estados Unidos. É um interessante livro de psicossomática que qualifica o contraditório desejo de autodestruição com ‘instinto de suicídio’, e as doenças crônicas como ‘suicídios lentos’. E explica usando exemplos reais, que as doenças são curadas quando se corrige este instinto de autodestruição. em relação às pessoas que lamentam a má sorte, Menninger afirma que não é a má sorte que vem de fora. Segundo ele, é a própria pessoa quem prepara as coisas, inconscientemente, de tal forma que os outros a coloquem em má situação, e dessa forma saboreia uma espécie de prazer masoquista em suportar os sofrimentos da situação adversa em que se colocou. Humanidade isenta de pecado,
Masaharu Taniguchi.



Poderia ficar escrevendo um livro e o assunto não se esgotaria, mas no fim o que nos impede de aceitar estas novas verdades, independente de elas terem sido explicadas pela física quântica ou pela ciência, é o fato de temermos ir contra as crenças já estabelecidas. Sejam religiosas ou preconceituosas. Mas pe quando deixamos de nos importar é que as coisas se resolvem.

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