sexta-feira, 17 de maio de 2013

a realidade é imperceptível




O jogo do mundo institui que nós sejamos o quê todos são. Privilegiamos a individualidade, mas seguimos a maioria, mesmo em círculos mais restritos tendemos a seguir opiniões. Temos religiões diferentes, leis diferentes, costumes diferentes, culturas diferentes, contudo somos todos habitantes deste mundo. Estamos começando a estabelecer uma identidade global e para tanto, em casos de conflito, os embates tornam-se mais presentes.

As unanimidades, sejam elas religiosas, sociais, culturais, etc, tendem a conter os círculos restritos às suas ideias. Aqui não há liberdade, senão aquela em que acreditamos viver. E existe mal nisto? Evidente que não. Esta diversidade de conhecimentos se presta em reunir aqueles que pensam iguais, seja por imposição ou livre-arbítrio. E existe mal nisto? Existe diferença em aceitar algo por obrigação ou escolha? O que é obrigação ou escolha!

Por livre-arbítrio sigo as convicções de minha família. Por obrigação eu mato. E se fosse o oposto, representaria alguma diferença? O que é obrigação e desígnio? O fato de estar obrigado a fazer uma ação pode ser interpretado como um benefício, um favor, uma disposição de retribuir, há nisso uma grande diferença. E o desígnio é a vontade de realizar algo, em outras palavras também significa uma predileção, possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante. Seja para ser obrigado ou para escolher, assim como para realizar uma vontade ou favor, a obrigação e o desígnio parecem ter os mesmos objetivos.

E existe mal nisto?


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