Antes de falar sobre a Reconexão, deveria me posicionar abertamente sobre a Cura Reconectiva. Mas, excepcionalmente não pude me submeter ao procedimento. Isto não quer dizer que não seja tão incrível quanto vemos nos programas televisionados por todo o mundo. Não queria falar sobre o que não sei, porém este foi um bom exercício para mim, para como estabelecer a verdade. A verdade é que eu fiz sim...
Comecei pelo livro de Eric Pearl, depois vi vídeos e cheguei ao veredicto de aprovado. Não costumo – mais – aceitar tudo como verdade. Entretanto, neste caso existem certas “condições” que, mesmo advindo de fontes indiretas, contribuem para a sua veracidade. O método é similar ao reiki, amplamente estudado, possui princípios que encontramos em todas as terapias e filosofias vibracionais.
É visto em todo o mundo, apresentando-se nos mais variados programas por onde os seminários acontecem. Aliás, os seminários atraem centenas e milhares de participantes que pagam, um valor não tão acessível – pelo menos para mim –, para aprenderem o método. Geralmente são pessoas que se submeteram ao procedimento, ou que presenciaram a melhora de amigos, familiares.
Na verdade eu imagino como seja, pois eu me submeti à terapias similares e entendo o objetivo desta nova técnica. Percebo o alcance da cura e da Reconexão. Tomara que você se anime.
O que é a Cura Reconectiva?
Esta é uma forma de cura que está no nosso planeta pela primeira vez. Reconecta-nos com a plenitude do Universo e, por consequência direta, com a plenitude do Ser que somos. Acredita-se que isto acontece graças a uma nova gama de frequências curativas e, muito provavelmente, devido a um campo de ondas totalmente novo cuja realidade se pode constatar claramente tanto durante as sessões como em laboratórios científicos.
A Reconexão (Reconnection) é o processo abrangente de reconectar com o Universo, o que permite que aconteça a Cura Reconectiva. Estas curas e frequências evolutivas pertencem a uma nova banda electromagnética e chegam-nos através de um espectro de luz e informação. Graças à Reconexão somos capazes de interatuar com estes novos níveis de luz e informação e, assim, reconectarmo-nos. Isto é algo novo. Isto é diferente. Isto é real – e pode ser tecido em cada um de nós.
No âmbito da cura, muitas das técnicas até aqui utilizadas passaram pela prova do tempo, funcionando como sempre funcionaram, mas agora temos mais, e também somos mais. Assim, as velhas técnicas já não são suficientes - discordo. Tão boas como sempre têm sido (estas técnicas), dentro dos nossos novos e ampliados parâmetros já não são apropriadas. Da mesma maneira que duas lanternas não seriam apropriadas para utilizar como faróis num carro, apesar de terem sido úteis para andar numa carruagem puxada por cavalos. O problema das técnicas que temos até agora é estarem sujeitas a rituais de proteção relacionados com ambos os participantes (tirar as joias, cabedal, relógio, acreditar na terapia e/ou terapeuta…) e que já não estão presentes nas novas frequências.
Então está dizendo que esta é melhor que as outras técnicas?
Claro que não. Não se trata de “melhor ou pior”, trata-se de qual é a mais adequada. Da mesma maneira que é fácil entender que duas velas não seriam o mais apropriado para conduzir um carro na autoestrada à noite, para ir desfrutar de um jantar romântico, os faróis de halogêneo também seriam despropositados como iluminação em cima da mesa ao jantar. A Cura Reconectiva está agora aqui para nos dar algo mais global e abrangente, porque agora é a altura para tal.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
CURA RECONECTIVA
terça-feira, 1 de outubro de 2013
lidando com os conflitos
Vivemos
em um mundo onde o conflito agora é a norma. Por que isso?
Acho que
perdemos nossa força interior e a habilidade de exercitar o que entendemos como
sendo correto e verdadeiro. Sabemos que lutar não nos leva a nenhum lugar e
brigar não nos traz o que queremos – isto apenas traz muita energia negativa –
mas, simplesmente não conseguimos evitar. O que precisamos fazer é desenvolver
nossa própria força interior, reconhecer nosso próprio valor, reconhecer o
valor das outras pessoas e aceitar e compreender a diversidade em nosso mundo.
Existe
uma conexão entre conflito interno e conflito com outros?
Tudo começa
com nós mesmos. Se estou lutando com outras pessoas, estou batalhando com algo
dentro de mim. Talvez eu não seja capaz de colocar na prática algo que acredito
ou estou tendo que comprometer meus valores. Esta batalha me faz perder meu
valor e força interna. Quando estou infeliz comigo mesmo, isto emerge em minha
interação com outros. Quando um grupo de pessoas está infeliz, isto emerge em
uma escala maior. Quanto mais compreensivos e pacíficos nos tornamos, mais aceitação
e amor há em nós, e então refletimos isso em nossos relacionamentos.
Permanecer
silencioso e se retrair em uma situação de conflito pode parecer como uma
fraqueza. Será que a espiritualidade pode ser uma força?
Nós não
podemos ganhar força interna sem a espiritualidade. Por espiritualidade quero
dizer reconhecer que eu sou mais que apenas a aparência física. Minha força
está em minha percepção de mim mesmo como um ser espiritual – um ser vivo e
pensante, a essência de paz, amor e felicidade. Quanto mais experimento isso,
mais experimento força internamente. Ficar em silêncio não significa fugir;
significa avaliar meus pensamentos e sentimentos antes de expressá-los.
E se
você sabe que está certo? Como alcançar aquilo que você quer enquanto mantendo sua
percepção espiritual?
A coisa
principal é a paciência. Isto é algo que eu realmente tive que trabalhar. Eu
posso estar certo, mas tenho que esperar por aquele momento quando todos os
demais concordem. Dessa forma, eu também deixo que as pessoas aprendam suas
próprias lições. Talvez a partir de minha posição seja possível rapidamente ver
como as coisas acontecerão, mas os outros também têm que chegar àquela posição
para poderem ver. Tenho que aprender a aceitar que aquilo que é certo por fim
se tornará aparente e então exercitar minha própria paciência.
Nós
podemos reconhecer a necessidade de mudar, mas como fazemos isto?
Nós comemos
para sobreviver, mas se queremos sobreviver mentalmente em um estado de
felicidade, temos que nos alimentar com silêncio, pensamentos positivos e com
as qualidades que temos internamente. Tenho que ser consciente disso
diariamente, tantas vezes quanto possa, e desse modo construir minha força
interior.
Manda Patel
Brahma Kumaris – O objetivo central é fomentar uma sociedade digna e livre baseada em uma cultura de valores humanos, éticos e espirituais. Na base dos trabalhos, está o reconhecimento de que bondade e espiritualidade são qualidades de todo ser humano. A Brahma Kumaris oferece uma variedade de cursos e programas educativos que trazem a cada um o cultivo e a prática dos valores como meio para desenvolver ao máximo seus recursos internos e habilidades pessoais.Também, em nível internacional, está engajada em: 1] promover os direitos humanos; 2] criar uma cultura de paz, na sensibilização para a cooperação e a solidariedade, 3] apoiar a integração da mulher na sociedade em todos os níveis; 4] motivar a participação, bem-estar e plenitude dos idosos; 5] dissolver o racismo; 6] utilizar os recursos naturais do planeta de forma sustentável; 7] saúde holística.“Nossos valores guiam nossos pensamentos e nossos pensamentos são as sementes de nossas palavras e ações. Isso é tão importante que cada um deveria perguntar-se: quais são os meus valores na vida?”
domingo, 29 de setembro de 2013
três conflitos
“Neste mundo há três errôneos pontos de vista: Diz-se que toda a experiência humana baseia-se no DESTINO; afirma-se que tudo é criado por DEUS e controlado por sua vontade e; que tudo acontece ao ACASO, sem ter uma causa ou condição.” A Doutrina de Buda.
O ego cria o
medo que gera opressão que amplia o medo que sustenta o ego. É um círculo
vicioso, assim como o carma. [22/03/13] O que justifica o carma é a ilusão.
Metade do mundo tenta escapar da ilusão e a outra em não cometer pecados, mas
isto é uma outra estória. Neste ciclo de nascimento, velhice, morte e renascimento,
o carma é reflexo das nossas ilusões, de acreditar que a evolução espiritual
depende dos obstáculos. Portanto, desfeito o apego – a ilusão de querer ou não
querer, que gera o sofrimento – é desfeito o carma e a reencarnação finda. A
este estado Buda se refere como iluminação ou nirvana. Quebrado o ciclo
passamos a outra realidade, volto a frisar...
“É tolice e desnecessário a uma pessoa continuar sofrendo simplesmente porque não alcançou a iluminação, quando esperava alcançá-la. Não há insucesso na iluminação, portanto a falha reside nas pessoas que, durante muito tempo, procuraram a iluminação em suas mentes discriminadoras, não compreendendo que estas não são as verdadeiras mentes, e sim, falsas e corrompidas, causadas pelo acúmulo de avidez e ilusões toldando e ocultando as suas verdadeiras mentes. Se este acúmulo de falsas divagações for eliminado, a iluminação aparecerá. Mas, fato estranho, quando os homens atingirem a iluminação, verificarão que, sem as falsas divagações, não poderá haver iluminação”.
É como correr
atrás do próprio rabo. Buda era o suprassumo em questão de redundância elevada
à enésima potência. Nem assim os discípulos entendem – sou o primeiro a assumir
minha ignorância. Como não fazer algo que precisa ser feito para se descobrir que
não deveria fazê-lo! Isto me soa mais estranho do que falar sobre viagens no
tempo, os tais paradoxos no qual voltar ao passado e matar o seu avô jamais
permitiria a viagem.
Será que precisamos agir assim? A resposta de Deus talvez fosse: Sim e não. Preparem-se, pois as respostas de Deus sempre serão sim e não. Existem duas intenções e elas estão certas, mas mesmo assim erradas. Esta é uma das nossas deficiências, não entender que não existem escolhas. Deus é o certo e também o errado. Ele pode não ter criado o mal, mas nos criou a sua imagem e semelhança, o que pode soar como blasfêmia – é o que eu acho, talvez seja uma destas anormalidades psicológicas que definem o nosso ego. Temos todas as qualidades dEle. Não creio que os filhos de Deus, as suas criações, possam ser falhas – de modo geral.
O que
acontece é que Ele nos deu livre-arbítrio. Esta liberdade se dividiu entre
culpa e êxito, o que chamamos de causa e
efeito. Criamos a dualidade e começamos a experimentá-la como fazemos ao
analisar as partes. Esta modalidade intrometida que chamamos de ciência e não é
menos ridícula do que vemos os cientistas malévolos do cinema fazerem –
modificando genes, criando máquinas temporais, baseando-se em premissas bem
duvidosas. Fragmentamos e observamos as partes, o funcionamento destas frações
determinam modelos. Modelos astronômicos, modelos biológicos, teorias físicas, receitas
nutricionais, etc., entretanto, não percebemos que as partes respondem por uma
unidade. E esta unidade cria interações, digamos, inusitadas. Como se um
universo paralelo tivesse mais coerência do que o nosso. Um universo mais real.
Todos os
conflitos são baseados em ideias parciais, cheias de vazios. Reagimos ao outro
porque sentimos uma contrarreação que emana de nós. Parece incoerente, mas
estamos em conflito com nós mesmos. O outro reage às nossas vibrações e reage
contra-atacando-nos com a nossa imagem interior. Esta ideia se fortalece quando
não admitimos que sejam nossas deficiências morais, nossos monstros interiores,
que estão se materializando. Como aquele Espelho
de Ojesed em que Harry Potter vê seus desejos, e acaba aprisionado por
estas ilusões que não o levam para lugar algum, nem o passado e nem o futuro. Uma
reação inconsciente daquilo que não gostamos em nós e se apresenta como um
inimigo é uma outra imagem refletida no nosso espelho. Pelo menos, ao admitir
tais fraquezas – e eu digo por experiência – o inimigo desaparece. E a simbiose
autodestrutiva entre você e seu inimigo yourself
se transforma. E se isto não acontece, o inimigo se afasta e o conflito não
existirá. Por isso devemos agradecer todas as pessoas e coisas, pois são
ferramentas que nos incitam a nos conhecer e a nos melhorar.
Como disse Gandhi:
Nas grandes batalhas da vida, o primeiro
passo para a vitória é o desejo de vencer. E os budistas dizem: Quem se vence a si mesmo é um herói maior
do que quem enfrenta mil batalhas contra muitos milhares de inimigos. Mas
não é muito diferente. Pois o seu pior inimigo pode se parecer com um filho,
marido ou esposa, mas esta manifestação caótica não passa de uma reação
exteriorizada por você, por nós. Por isso, ao aceitarmos que o outro não está
errado, aceitamos que estamos errados e encontraremos meios hábeis – como se
existisse outro – para sanar o erro. E este erro não alimentará o conflito. O
outro muda porque cessa a animosidade que certamente se baseava em uma
impressão criada por nós e projetada como um desagradável reflexo chamado de
“próximo” – muito mais próximo do que gostaríamos.
Ou seja,
continuaremos odiando os outros enquanto nos odiarmos. O mestre Ananda Rinpoche
disse ao discípulo que queria alcançar a iluminação ao se oferecer à meditação
em uma gruta: Não há precisão de ir,
pois você encontrará na caverna somente o que levar consigo.
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