terça-feira, 3 de maio de 2016

O 'LIVRO DE MATEUS' 24



Se o verdadeiro aspecto do amor é muito difícil de entender, deixamos nos levar pelas emoções que parecem entender mais do que nossa razão tenta estipular o que é amor.

Admito que todas as vezes que tentei conceituar amor acabei me decepcionando porque o que chamamos de amor – quase sempre – é apego, posse, controle, medo de estar só, aquele aspecto que usamos por sermos obrigados a submeter quem amamos por nos importarmos. Ou, no aspecto mais verdadeiro, poderíamos chamar o amor de compaixão, respeito, solidariedade, estima, admiração, etc. Mas é quando tentamos agrupar tudo que o amor se torna ‘maior’ e, sendo assim, incapaz de fazer se compreender.

Nesta união o amor tenta lidar com a autoestima, a estima pelo que consideramos importantes e o desprezo pelo que não nos é. Somos levados a aceitar as coisas como elas são porque fazemos parte de um grupo que define o ‘amor’ segundo suas experiências e denigrem as outras formas de amor.

Buscar respostas verdadeiras para problemas ilusórios nasce da vontade de nos reconstruir, de aceitar este vestígio luminar. Uma brecha no espírito quase indetectável que contém percepções, sensações e sentimentos indescritíveis. Mas, mesmo assim, muito pouco para fazer a diferença.

Esta impressão determina todas as nossas relações. E o amor é construído de variados meios pelo qual o amor é expressado. Um amor cheio de coragem pode ser sublime, mas também se tornar opressivo, controlador e possessivo.

“Todos os pensamentos e atos humanos se baseiam no amor e no medo. Tendo assim criado todo um sistema de pensamento sobre Deus baseado na experiência humana, em vez de nas verdades espirituais, vocês imaginam toda uma realidade a respeito do amor”. Neale D. Walsch, Conversando com Deus.

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