segunda-feira, 13 de junho de 2016

O 'LIVRO DE MATEUS' 32



Estive muito envolvido com algumas peripécias chamadas sincronicidade. Evidentemente poucos conseguem se submeter involuntariamente a algo que não seja minimamente controlado. É da nossa natureza questionar porque fomos ensinados a duvidar de capacidades que poderiam não existir. Acho que a campeã desta modalidade é crer em Deus. Por mais que eu diga que acredito em Deus acabo me contradizendo ao me esforçar para que Ele consiga atuar. O erro esta em insinuar que Ele só pode fazer aquilo que nós queremos e da forma que queremos.

Isto quer dizer que, por mais incoerente que esteja rumando as coisas, se há fé em Deus, não deveria me importar com os meios. Pois crer em Deus é abdicar de nossa certeza de sermos e fazermos mais que Ele.

Se para conseguir algo eu preciso abrir mão, torna-se quase impossível se submeter. Ninguém quer ter a porta fechada para se abrir uma janela. O máximo que posso fazer é tentar contar como vejo a sincronicidade atuar em minha vida.

Eu tenho o objetivo de me curar, mas desisti dos meus termos, não quero tentar estipular ou delimitar o resultado final. Não sei como ela acontecerá, mas enquanto eu determinar como gostaria que fosse, talvez esteja impedindo o certo.

Por outro lado eu senti uma vontade enorme de aprender inglês, mesmo que estivesse aprendendo outra língua. E está sendo tão fácil que me assusto. E então eu comecei a escrever um livro juvenil e todo e qualquer assunto vem a mim de forma surpreendente que me faz sentir um certo medo pela facilidade, a ponto de não entender o que está acontecendo.

Isto em todos os campos. Aff.


E eu só desisti de controlar os resultados, não que eles sejam diferentes do que eu desejo, às vezes não sei o que está acontecendo. Mas o resultado costuma ser melhor do que imaginava. Posso não criar o caminho e os meios para se chegar ao objetivo, mas chego, só tenho que entender que ele virá de um modo não calculado ou previsto. E vem.

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