sábado, 11 de janeiro de 2014

119 - tabula sapiens

Quanto mais cedo você compreender que ninguém, além de você próprio, pode lhe oferecer o que deseja, mais depressa a sua vida irá melhorar. Mesmo que você mude de lugar, se não mudar a atitude mental não conseguirá substituir os aborrecimentos por satisfações. Livro: Comande Sua Vida Com o Poder da Mente 15ª edição Vol. 10, pág. 186 - Masaharu Taniguchi

Parece inconsistente que eu diga que o melhor jeito de se extinguir o rancor, a raiva ou o ódio, seja através de uma força de vontade em se colocar na vida do outro. O outro que admitimos – veladamente – odiar, apesar de ser uma impressão mal resolvida em nós. Ou seja, o ego.

Pôr-se nesta situação desagradável não é simplesmente encenar tais jogos emocionais com o intuito de extinguir a animosidade, ou pelo menos, compreender as ações que tanto nos incomodam. Nem identificar aqueles defeitos “nossos” refletidos no outro, que devem ser quase impossíveis de admitir.

Na realidade, pôr-se no personagem não é mimicar – fazer mímicas – os atos burlescos que observamos na sociedade, mas sim de compreender, de uma vez por todas, que se tivéssemos passado por todas as situações e vivências, expressaríamos nossas ações e respostas conforme o outro nos mostra. O real objetivo de se vestir o personagem que transgredimos com o nosso julgamento é de entender que estas experiências – mesmo que criem sofrimento ou se choque com as nossas crenças – são ações válidas. Que obedecem às necessidades do espírito que depende e conta com tais conflitos para encontrar felicidade e harmonia.

Ao aceitarmos que o outro sofre por encontrar sua felicidade, conforme as suas crenças, e desta forma burilando o seu caráter, a raiva cessa e uma sensação de gratidão nos absorve como se estivesse nos falando: Agora eu te compreendo. Obrigado por me ensinar a viver.

Porque também destruímos as nossas ilusões de que poderíamos interceder com conselhos que criamos pelo nosso julgamento, como se fossemos capazes de solucionar um problema baseando-se tão somente nas nossas experiências. Se sofrermos por saber as respostas, acalmem-se, não sabemos. Se neste conflito a nossa participação é desnecessária até que seja solicitada. Mas que pode escolher está além da nossa compreensão.

Uma porta se fecha e Deus nos abre uma janela? Impossível, as portas e janelas jamais se fecham, nós é que nos iludimos com ideias de autopunição, por uma culpa que talvez jamais tenha existido. E ao aceitar que o outro aprenda com os seus erros estaremos garantindo que ele permaneça no caminho da felicidade, indiferente de se as nossas ideias forem contrárias ou não.

 Para que o ser humano possa compreender o significado da sua existência neste mundo e sentir a alegria de viver, é imprescindível conscientizar a presença de Deus em seu interior e compreender que Ele é a fonte de todas as glórias.  Livro: Abrindo o Canal da Provisão Infinita Vol. 8, p. 116 – Masaharu Taniguchi



A Arte de Entender o OUTRO.


Apesar do dicionário nos fornecer a teoria, reconhecemos que a prática é difícil. Julgamos as pessoas sob a nossa ótica e assim, fica difícil entender exatamente o que se passa pela cabeça dela.

É difícil as vezes entender que as pessoas tem um ponto de vista diferente porque enxergam a vida por outro ângulo. É como ir ao teatro: quem senta no camarote tem uma visão diferente de quem sentou na plateia, ou no canto. Mas todos estão vendo o mesmo espetáculo. Naturalmente, quem senta perto da aparelhagem de som, tem uma audição melhor do que quem sentou distante.


Assim é tudo na vida. Muitas vezes queremos que as pessoas entendam nossos pontos de vistas, mas pra que formem uma opinião sobre algo é necessário que consultem seus arquivos internos, onde estão armazenadas suas experiências e suas conclusões, que são em alguns casos, bem diferentes das nossas.

Porém, quando um amigo não nos entende, não quer dizer que nos quer mal; as vezes ele quer, erroneamente, nos conduzir pela trilha que acha certa, sob a ótica dele. E discute conosco, porque teme que nossas decisões.

Em outros casos somos nós que não entendemos o que a pessoa quis dizer com determinado posicionamento; ficamos esperando que ajam da forma que estamos acostumados a agir, esquecemos que elas tem outra história de vida e outra forma de pensar, e que ela vai reagir diferente de nós em várias situações.

Entender é uma arte.

Entender é deixar a pessoa livre para agir da forma que quiser, sem imposições absurdas da nossa parte.

Naturalmente, ENTENDER não quer dizer CONCORDAR. Podemos perfeitamente entender a atitude de uma pessoa que se embebeda até cair pra esquecer suas mágoas, mas nem sempre podemos concordar com isso.

Para entender as pessoas, basta que tenhamos em mente que ela é um ser único que vai agir de acordo com os impulsos dela, por mais que isso contrarie nossa maneira de enxergar as circunstâncias.

Devemos estar sempre abertos ao entendimento mútuo, para que a jornada da vida se torne mais leve para todos, especialmente PARA NÓS.

Pense nisso.

Texto por Maris. http://semeadordeluz.blogspot.com.br/2012/02/arte-de-entender-o-outro.html

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