quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

120 - FAZ UM ANO...

Faz um ano que eu comecei este blog, com qual objetivo? De escrever o que eu estava começando a entender. Sobre o quê? A princípio, sobre todas as coisas.

Não pensem que eu esteja me vangloriando de uma condição superior – que eu acredito que não existe em mim, nem nos outros. Calma, não estou subestimando os seus conhecimentos, na verdade, eu estou profundamente grato por repartirem comigo as suas experiências. Os seus problemas e suas soluções, sejam doenças, conflitos ou simplesmente um momento de desabafo, são sinais de que existem pessoas de carne e osso atrás destes números que crescem.

Eu os observo, aqueles que curtem, aqueles que compartilham, os seus grupos e as suas afinidades, aqueles que reclamam porque sofrem e daqueles que simplesmente agradecem.
Somos como elos de uma corrente de pensamentos afins que se conectam sem percebermos o seu alcance. Se eu me propus a partilhar estes meios – hábeis – para que possamos eleger o melhor recurso, não é porque alguns esbarram em nossas ideias e crenças que não podemos admitir que eles existem por um único desígnio: oferecer nos uma alternativa para findar com o sofrimento.

Pessoas poderão se beneficiar de alguns meios, mas nem todos servirão aos seus propósitos. O objetivo é perceber quais lições nos são proporcionadas. Só comecei a compreender estas palavras quando ouvi esta frase:

“É tolice e desnecessário a uma pessoa continuar sofrendo simplesmente porque não alcançou a iluminação, quando esperava alcançá-la. Não há insucesso na iluminação, portanto a falha reside nas pessoas que, durante muito tempo, procuraram a iluminação em suas mentes discriminadoras, não compreendendo que estas não são as verdadeiras mentes, e sim, falsas e corrompidas, causadas pelo acúmulo de avidez e ilusões toldando e ocultando as suas verdadeiras mentes. Se este acúmulo de falsas divagações for eliminado, a iluminação aparecerá. Mas, fato estranho, quando os homens atingirem a iluminação, verificarão que, sem as falsas divagações, não poderá haver iluminação”.

E Buda também me presenteou com:Um Buda é aquele que compreendeu a Lei insondável e nunca antes revelada, pregando-a de acordo com a capacidade das pessoas, ainda que seja difícil compreender a sua intenção. Sharihotsu, desde que atingi a iluminação tenho exposto meus ensinos utilizando várias histórias sobre relações causais, parábolas e inúmeros meios hábeis para conduzir as pessoas e fazer com que renunciem aos seus apegos a desejos mundanos. Qual a razão disso? A razão está no fato de o Buda ser plenamente dotado dos meios e das perfeições de certas práticas da sabedoria”.


Observo de onde todos são, do que gostam, as suas famílias, enfim, do que realmente somos feitos. Somos além de religiões, ou pelo menos das crenças, de limitações que não conseguimos romper e procuramos por respostas.

Se eu atendi às suas, foi porque também são as minhas.

No início eu desejava ensinar e descobri que mais aprendi. Escutei conselhos que nasceram de meus dedos ou de “oráculos” que permeiam todos os acontecimentos da minha vida. Aprendi a valorizar o inesperado e a desprezar as expectativas e seus medos. Aprendi, também, que mais pessoas compartilham de minhas ideias. Bem, nem sempre são somente minhas.

Obrigado por existirem, Mateus Göettees

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