segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O AMOR SÓ EXISTE SE HOUVER 'OUTROS'


Respondendo: Sempre estamos.

É impossível avaliar usando somente a perspicácia, os sentidos e inteligência. Deflagro, possivelmente, um novo combate ao dizer que pouco sabemos e usamos sobre o AMOR. Pense, por que ele é restrito se é um dos mais sublimes e irrestritos atributos de Deus concedido a nós? Se você quer discorrer as suas razões para se CONTER o amor por causa... não perca seu tempo. Alias, por que você tem medo de amar? De expandir o seu amor? Veja no dicionário o que é amor e então saberá porque você DEVE – subtraindo a autoridade de Deus – ser responsável por essa ação proibitiva com imposição de limite, diminuição e restrição para definir e determinar o quanto e como o amor deve ser expressado sem ferir os bons costumes, do primeiros anos do século 21, por enquanto.

Enquanto brincamos de “legisladores de Deus”, como se Ele precisasse delegar, restringimos as percepções e decretamos certezas não tão certas, porém elas tendem a dominar. O quê exatamente?

O AMOR não é um sentimento irracional, porém é intuitivo quanto às percepções ditas invisíveis. Se você tirar a condicionante irracional – sobretudo avalassadora – intrínseca ao corpo e suas obrigações básicas, o que sobra para mantê-lo amando? Mesmo em relacionamentos naturalmente amorosos, o quanto disto é apego? É claro que existe o amor, mesmo nestas instâncias, mas o AMOR é potencialmente muito maior.

Em linhas gerais é a clara confiança de que quando olhamos o outro vemos... nos vemos – em vários níveis. Quando percebemos que o atrito, a indiferença e o medo que sentimos pelo outro não passa de um reflexo de nós mesmos – cabe a você pensar a respeito, eu tenho feito muito –, acredito que as precisões nos julgamentos se tornarão incertezas e depois, o que te causava tais conflitos, desaparece.

Não são eles que mudam, somos nós. Se a ideia que fazíamos muda, então tudo muda sem mudar. É quando caímos num vácuo, os pensamentos que viviam de julgar a todo o instante, desaparecem. E o que colocar neste lugar?

AMOR. Muitas religiões e filósofos e outros falam do amor usando palavras diferentes, como o que escrevi no último post: “Quando criamos uma conexão viva e constante com Deus, automaticamente nos conectamos com toda a família global. E o resultado disso é que passamos a receber cooperação de todos, não apenas daqueles que foram beneficiados com a nossa ajuda. Assim funciona a maquinaria divina. Quando elevamos a consciência em direção ao Supremo, nos conectamos com toda a criação. Como resultado, tudo de melhor vem a nós. O método para isso é criar um relacionamento vivo com Ele baseado no amor, na honestidade e na confiança”. Conforme dito na Brahma Kumaris é a definição de Deus.

Resumindo, o que quero dizer é que o AMOR é a combinação deste estado de não-julgamento – por reconhecer Deus em cada pessoa e portanto que você e eu somos um – e quando isto acontece, uma conexão é estabelecida. CONEXÃO e este ESTADO de reconhecimento é o que chamo de AMOR.

Antes de dizer algo contra, pense no que eu escrevi e saberá que não entendeu nada. Mas Deus é amor. E... Não quero criar conflitos porque o que articulei só é uma percepção minha, e se a sua é divergente, ótimo. Pois a Verdade é constituída do Todo, mesmo que pareçam ser antagônicas.

Só se reconhece a Luz conhecendo as Sombras.
Os opostos são complementares. Como saber o que é doce se você não conhecer o sal.

Mas quando este reconhecimento do Deus dentro de cada um – cristo interior, estado búdico, etc. – se expande, conectando-me [nos] surgem POSSIBILIDADES inimagináveis – porque passamos a acreditar que fossem assim – e passamos a amar em uma escala infinita. Ainda estou tentando...

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