Não fui muito claro ou mesmo explícito. Agora mesmo estou em dúvidas de como me explicar.
Imagine que TODAS as coisas que constituem a sua realidade sejam diferentes do que supõem. Em vez de serem antagônicas e divergentes por si mesmas, como estamos acostumados, ou seja, certo ou errado, que elas sejam convergentes. Parece difícil.
E é.
Estamos tão acostumados em tomar partido, em nos abrigarmos em uma ideia, que não percebemos que isto se chama preconceito. Oras, como eu posso ser o certo e o errado? Simples: sendo-os. Por isso, quando me perguntam, eu sempre repondo sim e não.
Nós sabemos que é razoavelmente fácil se por no lugar do outro, mesmo que o façamos com restrições e um certo olhar de inconformismo, pelo menos conseguimos incorporar outros pontos de vista. Não implica que deixemos nossas convicções, se bem que elas tendem a ser mais flexíveis e menos egoístas e preconceituosas. O que nos impedem de ser convergentes é o ego.
Você sabe, o ego é a nossa melhor máscara, aquela que se adapta a cada circunstância – ou seja, uma das máscaras que moldam o ego – e é criada e mantida por nossas experiências pessoais, sejam elas perturbadoras frágeis ou incompreendidas.
O ego se baseia nas ideias que carregamos no subconsciente, ou seja, medos. Reagimos com medo por causa dos medos que se aproximam e queremos fugir. Essencialmente, medo de fracassar. Resume-se em nos defendermos do fracasso e tomar partidos e, nos incluirmos em grupos nos salvaguarda de errarmos.
Erramos, mas no grupo parecemos mais forte e defendemos uma ideia. Criamos a falsa ideia de que somos os certos, independentemente do que realmente seja unânime. Então o que condenamos ou aceitamos depende de como fomos criados, o que o grupo já decidiu, portanto totalmente egoísta. Antes de julgar, pense, antes, que você se comportaria exatamente igual se pertencesse àquela sociedade/grupo que não entende e nega. Mas, até isso dependerá de você entender que tudo é perfeito. O erro está em não entender que o que parece errado, mal, é uma conclusão individual...
domingo, 24 de agosto de 2014
E AGORA. A CONCLUSÃO
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