Quando falhar também é importante!
Todos nós na nossa vida temos momentos de fracasso, falhas, derrotas e erros, que na maior parte das vezes desconhecemos que têm um valor incalculável.
Somos habituados a jogar para ganhar, lutar para sermos bem sucedidos, aprender e estudar para tirar boas notas. Não gostamos obviamente de perder, uma “batalha” ou a razão numa qualquer discussão. É sempre bom ganhar. Faz-nos sentir bem, realizados, confiantes e aumenta a nossa autoestima. Mas falhar tem uma verdadeira importância. Não quero dizer com isto que defendo que falhemos de propósito um objetivo qualquer mas que aprendamos com as falhas o verdadeiro valor que daí advém.
No seu discurso na cerimónia de entrega de diplomas em Harvard, J. K. Rowling, famosa autora dos livros de Harry Potter, falou sobre o valor do fracasso:
“Falhar significa eliminar o acessório. (…) Libertei-me porque o meu grande medo já se tinha concretizado e eu ainda estava viva e ainda tinha uma filha que adorava e tinha uma velha máquina de escrever e uma grande ideia. E então o fundo do poço tornou-se a sólida fundação sobre a qual construí a minha vida. (…) Falhar deu-me uma segurança interior que nunca tivera ao passar os exames. Falhar ensinou-me coisas sobre mim própria que nunca poderia ter aprendido de outra forma. Descobri que tinha uma vontade forte e mais disciplina que alguma vez suspeitara; descobri igualmente que tinha amigos cujo valor estava verdadeiramente acima de qualquer rubi. (…) O conhecimento de que emergimos mais sábios e fortes dos contratempos significa que estamos, para todo o sempre, confiantes na nossa capacidade de sobreviver. Nunca nos conhecemos verdadeiramente, ou à força das nossas relações, até que ambos sejam testados pela adversidade.”
Na verdade muito do que descobrimos sobre nós surge no fracasso, na adversidade. A nossa riqueza interior, que depois transparece para quem nos rodeia e quem contatamos, vem ao de cima. O fracasso ou a derrota e o consequente ressurgimento (“a volta por cima” como se costuma dizer) trazem à tona o nosso verdadeiro Ser e revela-nos tudo acerca de nós. Lidar e recuperar do fracasso faz parte constituinte da natureza humana enquanto Ser que aprende, evolui, melhora, avança, pois isso é o que cria a dinâmica do mundo e da vida. Um Mundo só com sucessos seria um mundo desequilibrado. Não havendo nada para reconstruir o Ser Humano iria sentir-se desmotivado da sua própria vida. E a vida naturalmente é feita de altos e baixos, sucessos e fracassos, dia e noite, luz e escuridão. A própria vida tem a morte para equilibrar.
Algumas pessoas têm medo do fracasso porque provavelmente desconhecem o que é preciso para ter sucesso. Isto acontece porque muitos estão tão focados no sucesso que esquecem o que é realmente necessário para alcança-lo. Raramente pensamos que foram precisas muitas falhas para conseguir um grande sucesso. Na história existem inúmeros exemplos. Desde Thomas Edison a Steve Jobs, de Abraham Lincoln a Bill Gates.
Talvez a facilidade de sentir e contatar com o sucesso e a forma como no nosso dia-a-dia o conseguimos observar nos leve a uma falsa percepção de facilidade na sua obtenção. Talvez não tenhamos a noção de que o sucesso é um caminho, mais do que apenas um resultado e isso condiciona-nos a desejar muito obtê-lo.
Uma das características que o fracasso carrega é o medo que nós temos dele. O medo de falhar quase sempre nos leva a fracassar. Tendo mais medo de falhar do que vontade de vencer leva-nos a uma inércia, a um bloqueio mental e a partir daí só vemos barreiras à nossa frente.
Uma vez disse aos meus atletas: “Já perdemos muitos jogos. Agora já sabemos ganhar!”
Por Alcino Rodrigues
*Coach Profissional Certificado, atua em Business, Career, Life, Sports Coaching and Coaching for Young. * Empresário, Consultor e Formador em várias Áreas de Desenvolvimento Pessoal, Gestão de Conflitos, Liderança e Motivação, Inteligência Emocional, e em Áreas de Gestão, Inovação e Empreendedorismo, Marketing, Webmarketing, Gestão de Websites e Webdesign. * Formações em Coaching, Programação Neuro-Linguística, Comunicação, Public Speaking, Marketing, Psicologia Desportiva. * Orador e Dinamizador de Equipas. * Autor colaborador da Revista Online e Otimismo e do portal de futsal Futsal Porto Distrital. -|- * Estudo Licenciatura em Gestão e Negócios em Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
O PODER DO FRACASSO
terça-feira, 29 de outubro de 2013
crises
Meu filho está confuso?
É preciso coragem para modificar, para decidir e ousar. A vida, meu filho, só
permite a vitória daqueles que ousam. que decidem, que realizam. Quando a crise
visita os meus filhos, é que já é hora de modificar alguma coisa. A crise é
sentimental? É preciso modificar a visão a respeito de si e do outro e promover
as mudanças. O amor só sobrevive se for alimentado, adubado e regado com
carinho, doçura, pequenos gestos; enfim, uma série de coisas aparentemente
pequenas, muito importantes para manter a vida sentimental. A crise é
econômica? Que tal modificar a forma de gerenciar sua vida, seus negócios e
suas próprias aspirações?
A crise, quando se apresenta na área social, é um convite à reavaliação de suas
posturas, de sua forma de ver a vida e de seu envolvimento com o mundo e a
sociedade. É preciso que as pessoas se sintam apaixonadas. Sem envolvimento.
sem apaixonar-se por uma ideia, uma pessoa ou um ideal, a vida parece perder o
sabor.
Qualquer crise, meu filho, é uma forma mais direta que a vida encontra de nos dizer que temos de modificar algo ou nós mesmos. Isso não é fácil, eu sei! Mas é possível realizar, os desafios existem para estimular a gente a crescer e encontrar uma saída mais simples, ou para nos empurrar rumo a uma solução que está muitas vezes ao nosso lado o tempo todo. É que a gente se acostuma fácil com a boa-vida e se acomoda.
''Deus ajuda a quem cedo madruga” — esse aforismo popular é um reflexo da mais pura realidade. É preciso começar cedo a se organizar e procurar soluções. Quando falo em organização, meus filhos acham que é algo difícil de realizar. Mas afirmo que as coisas só são difíceis enquanto você achar que é difícil. Quando os meus filhos decidirem que é preciso, que é possível, e assim aliarem sua vontade de realização ao conhecimento de sua necessidade, aí será fácil. Reclamar, chorar e adiar decisões não resolve problema algum.
Aliás, meu filho, tem algumas coisinhas que você poderá fazer em benefício próprio. Não adie aquilo que você tem de fazer. Adiar é uma forma de sabotar a si próprio. Não procure culpados ou culpas, vá atrás de soluções e assuma sua responsabilidade. Aprenda a se organizar e agir. Meus filhos estão acostumados a reagir e, então, não conquistam a vitória. Choram e lamentam, mas ainda isso é uma reação.
Seja uma pessoa ativa. Em vez de reagir, aja. Uma ação é muito mais inteligente do que uma reação. É preciso ter coragem para mudar. As crises são o grito da vida nos chamando à modificação.
"Vovó vem descendo a ladeira carregando o seu ramo de guiné. Ela foi parteira das negras da senzala, mas também das sinhas, filhas de fé."
Sabedoria do Preto Velho, Robson Pinheiro por Pai João de Aruanda.
Qualquer crise, meu filho, é uma forma mais direta que a vida encontra de nos dizer que temos de modificar algo ou nós mesmos. Isso não é fácil, eu sei! Mas é possível realizar, os desafios existem para estimular a gente a crescer e encontrar uma saída mais simples, ou para nos empurrar rumo a uma solução que está muitas vezes ao nosso lado o tempo todo. É que a gente se acostuma fácil com a boa-vida e se acomoda.
''Deus ajuda a quem cedo madruga” — esse aforismo popular é um reflexo da mais pura realidade. É preciso começar cedo a se organizar e procurar soluções. Quando falo em organização, meus filhos acham que é algo difícil de realizar. Mas afirmo que as coisas só são difíceis enquanto você achar que é difícil. Quando os meus filhos decidirem que é preciso, que é possível, e assim aliarem sua vontade de realização ao conhecimento de sua necessidade, aí será fácil. Reclamar, chorar e adiar decisões não resolve problema algum.
Aliás, meu filho, tem algumas coisinhas que você poderá fazer em benefício próprio. Não adie aquilo que você tem de fazer. Adiar é uma forma de sabotar a si próprio. Não procure culpados ou culpas, vá atrás de soluções e assuma sua responsabilidade. Aprenda a se organizar e agir. Meus filhos estão acostumados a reagir e, então, não conquistam a vitória. Choram e lamentam, mas ainda isso é uma reação.
Seja uma pessoa ativa. Em vez de reagir, aja. Uma ação é muito mais inteligente do que uma reação. É preciso ter coragem para mudar. As crises são o grito da vida nos chamando à modificação.
"Vovó vem descendo a ladeira carregando o seu ramo de guiné. Ela foi parteira das negras da senzala, mas também das sinhas, filhas de fé."
Sabedoria do Preto Velho, Robson Pinheiro por Pai João de Aruanda.
sábado, 26 de outubro de 2013
cura sagrada
Por essa razão, é possível alguém ministrar cura
espiritual a outras pessoas, com sucesso. Mesmo que o paciente, no plano do consciente,
continue sofrendo com a doença e esteja angustiado com o seu infortúnio, o
terapeuta, que lhe plantou no subconsciente a semente da cura sagrada, observa
com os olhos da mente o crescimento dessa semente. Ele não vê com os olhos da
carne a doença manifestada no aspecto fenomênico da pessoa; ele visualiza
apenas o crescimento vigoroso e perfeito da semente que foi plantada no
subconsciente dela.
Contanto que a mente do paciente não seja rebelde a ponto
de repelir essa semente, esta se desenvolverá com certeza. Caso você esteja
doente, deve se conscientizar que precisa ter mais fé. Você não é diretamente
responsável pela situação em que se encontra agora, mas é responsável pelo
fator (pensamento) que a provocou.
Você precisa ter mais fé. O medo, a inquietação
e o nervosismo que sente são consequências, e não causas. Se merece ser
recriminado, não é pelas consequências que está sofrendo, mas sim pelas causas
que o deixaram nessa situação. Se achar necessário, diga para si mesmo o
seguinte: 'Não sei as vias pelas quais a luz da cura sagrada vai
avançar. Só sei que, seguindo essa luz, poderei sair desta situação. Por isso,
vou confiar nessa luz da cura sagrada. Ainda não consigo vislumbrar a
última porta da saída, nem entendo por quais caminhos se cumpre a Providência
de Deus, mas vou seguir, com fé, essa luz da cura divina". E, tal
como Colombo, siga em direção ao Novo Mundo. Se a minha análise estiver
correta, a situação em que você se encontra agora é semelhante à dos
tripulantes da caravela de Colombo, os quais, sem saber que se encontravam a
apenas uma ou duas milhas do Novo Continente, começaram a se inquietar e
estavam prestes a se amotinar para obrigar Colombo a fazer com que a embarcação
tomasse o rumo de volta. Não se deixe dominar pelos pequenos demônios da dúvida
e da inquietação. Afirme para si mesmo que está bem próximo do 'Novo Mundo'!
Você já teve a experiência de navegar num mar cheio de perigos e, a certa altura, avistar a luz de um farol? A luz do farol nem sempre é nítida. Às vezes, no meio de um nevoeiro espesso, podemos captá-la com nitidez por um momento e, em seguida, perdê-la de vista. E, no entanto, segundo os que passaram por essa experiência, essa é a luz que mais reaviva as esperanças. Compreender a Verdade é como captar a luz do farol. A luz do farol chega até a embarcação, a intervalos. como um lampejo. Podemos comparar a luz da Sabedoria ao fulgor breve que provém de um farol. Ela ilumina por um momento o caminho à sua frente, mas logo se afasta temporariamente para que você prossiga orientando-se pela própria luz (sabedoria) em vez de contar apenas com a 'luz emprestada'. Navegando assim pelo mar da vida, logo você avistará sinais de terra e avançará em direção ao porto. Portanto, mesmo que o caminho à sua frente pareça sombrio e terrível, lembre-se desta parábola do farol, vislumbre o breve lampejo e avance com coragem.
Não há razão para você temer. Sua situação não é de extrema gravidade. Você não está em alto-mar. Espero que você deixe para trás o mar da insalubridade e rume em direção ao perfeito porto das almas."
("Comande
Sua Vida Com O Poder Da Mente", cap. 21, pg. 156/158)
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