quinta-feira, 19 de setembro de 2013

amanda palmer



Upgrade yourself é um dos tópicos que apresentarei como um modelo de gestão pessoal, o meio pelo qual algumas pessoas enfrentam adversidades e as transformam em novos modelos. Este mecanismo, que podemos chamar de sucesso, é uma ferramenta de marketing pessoal que é a base de uma relação diversificada daquela que estabelecemos cotidianamente através de hábitos e posturas já arraigados. Está intimamente ligado a dois fatores. Aspectos mentais, que são o modo de pensar e, os aspectos práticos, que envolvem as tomadas de decisões.

Assim, o modo de pensar do sucesso está intimamente ligado ao caráter daquele que decide o que é sucesso. Por um tempo podemos nos tornar expert em todos os assuntos que desejarmos. Tim Ferriss, aquele que determinou que o sucesso depende muito mais de uma nova visão administrativa dos nossos relacionamentos do que de uma circunstância ao acaso, diz que o expert é aquele que sabe um pouco mais e o apresenta. É aquele que busca a oportunidade onde os outros se recusam a mudar as suas costumes. Suas teorias, todas elas práticas, tem uma visão baseada nos mecanismos de ganhos e benefícios físicos, como narrado em seu livro “Trabalhe 4 horas por semana”.

Amanda Palmer usa os mesmos princípios de um ponto de vista humanitário, se Tim nos ensina a reduzir o contingente humano das operações profissionais, Amanda não só conta, como também é influenciada por este contingente humano. As suas experiências baseiam-se, sobretudo, no potencial humano, nas conexões amplas – quase que transferências subconscientes que unem todas as pessoas(24/01MH) que interagem e criam resultados que não podem ser descritos racionalmente.



A sua observação do mercado fonográfico foi determinada por uma anomalia nos relacionamentos protocolares e habituais entre serviços e clientes. A prerrogativa era a de, inconscientemente, criar vínculos tão fortes com seus fãs que originaria um novo modelo de relacionamento. Aqui, a premissa não é criar um produto ou serviço para preencher um nicho, mas assumir uma simbiose onde sonhador e sonho passam a ser o mesmo.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

terapia do campo do pensamento


“Ponha sua mão num forno quente por um minuto e isto lhe parecerá uma hora. Sente-se ao lado de uma bela moça por uma hora e lhe parecerá um minuto. Isto é relatividade”.
Albert Einstein

O TFT ou Terapia do Campo do Pensamento (Thought Field Therapy - TFT) foi desenvolvida por Robert J. Callahan, PH. D., e é amplamente considerada como a maneira mais avançada de lidar com traumas de todos os tipos. Baseia-se na Medicina Chinesa onde sistemas compostos por meridianos ou vias de circulação de energias que são acessadas através de percussões digitais em locais específicos seguindo uma sequência pré-determinada denominada Algoritmos. Portanto o TFT exige que se aprendam diversos protocolos ou sequências, juntamente com o toque nos pontos dos meridianos de energia do corpo. Onde problemas diferentes necessitam de protocolos diferentes.

O TFT foi o precursor da série de terapias e técnicas hoje estudadas dentro da nova abordagem das Terapias de Energia. Baseia-se no modelo da medicina chinesa de meridianos de energia. Os meridianos são linhas longitudinais que conectam diversos pontos análogos do corpo humano. Este estudo parte do princípio que ao ser ativado um ponto do meridiano, outras partes do organismo estarão sendo igualmente estimuladas. Quando se observou que os sintomas de uma doença manifestaram-se em outros lugares, seguindo uma via precisa de relacionamento mútuo, constatou-se uma nítida relação entre os órgãos e os meridianos do corpo.



E entende que as emoções são o resultado de bloqueios na circulação de energia através dos meridianos do corpo. O desbloqueio desta energia se dá pela percussão em certos pontos de determinados meridianos, realizada pelo próprio cliente com seus próprios dedos. O TFT utiliza uma sequência específica desses pontos para cada emoção ou condição emocionais a ser trabalhada, incluindo aí uma sequência específica para traumas. Esta sequência é repetida várias vezes, de acordo com as reações que o cliente vai demonstrando na evolução do tratamento.

O TFT acredita que certas reações emocionais provêm de perturbações energéticas que bloqueiam o processo de recuperação da circulação da energia. Frequentemente certos estados emocionais se dissipam em poucos minutos, incluindo estados resultantes de inúmeras exposições a experiências traumáticas. 


sábado, 14 de setembro de 2013

p de perdão

Estava pensando sobre o meio pelo qual nos comportamos diante de fatos que consideramos “injustos”. Quando nós começamos a perceber que somos o criador deste autoflagelamento, quando descobrimos que causa e efeito podem ser ferramentas ferinas ou quando ainda aceitamos que tudo decorre de um destino inexorável, temos que admitir que faltam meios para se acertar os “erros”.

Sofremos para aprender a resignação, ferimos para sermos salvos, prendemos para amar, nos vingamos para sermos justiçados. Não acho que seja um meio admissível para nós.

Na verdade, os meios hábeis deveriam ser outros, mas como perdoar aqueles que nos causam sofrimento? Como fazer o bem antes que lhe seja ordenado? Ou esperar que seja reparado antes?

Os nossos conceitos de certo e errado até podem estar certos, contudo não estão sendo aplicados, ou assimilados. Talvez tenhamos acreditado que reparar o mal com o mal – sob uma boa justificativa – nos conduza ao “certo”. Não sei quanto a você, mas perdoar o mal se resume a “entender que eu sou responsável”, sim.  Estamos tão acostumados a criticar o outro que não admitimos sermos os culpados.

Se sente lesado e procura uma reparação, mas onde? O que te garante que os problemas de hoje nasceram das circunstâncias do presente? Num passado poderíamos ter provocado dor àquele que hoje se apresenta como carrasco, e mesmo assim, nos colocamos como vítima injustiçada. Não suportamos perdoar, por isso é difícil perdoar.

Eu sei que no passado eu feri por aquele que me persegue atualmente, posso até admitir uma resignação diante desta verdade, porém ainda nos reviramos e criticamos o fato de que estamos colhendo o que plantamos. É um círculo interminável de causa e efeito. E o que representaria perdoar e aceitar as dificuldades que surgem diante de nós?

Uma libertação deste círculo.

Grandes sábios sabem que tudo, que todas as coisas, fatos e pessoas, as matas, as montanhas, os riachos e as plantas, são Deus. Olhar para tudo, o outro, é olhar para a essência de Deus que se manifesta em cada um de nós. Os budistas chamam esta manifestação de Kannon Bosatsu, que não é verdadeiramente um bodhisattva, mas uma expressão que se mostrar em muitas formas, muitos meios, para que possamos aprender.

Todo mal sempre passará pelo crivo da bondade de Deus.