terça-feira, 8 de março de 2016

O 'LIVRO DE MATEUS'



Se existe a possibilidade de que posso ajudar falando das minhas ‘peripécias’ em busca de uma cura, então eu não posso ficar de braços cruzados. O que me impedia de ‘falar’ abertamente é que eu estava esperando pela conclusão, ou seja, a cura do incurável. Porém descobri que um dos passos finais é simplesmente falar do caminho e não das consequências, a cura.

Também não esperava que você pudesse fazer uso de algo imperfeito – mas perto do fim. O estranho é que só poderei desvendar a solução se eu observa-lo adaptando o que eu escrevi/falei. Agora eu compreendi porque eu escrevi de uma forma tão aleatória, atemporal, que parece fazer sentido só para mim. E acabei descobrindo que não, apesar de sua compreensão ser diferente, ela se encaixa com o seu ‘perfil’. Portanto se eu me negar em compartilhar, eu estarei correndo o risco de me tornar hipócrita.

Neste primeiro capítulo eu esperava que servisse apenas para aqueles que ouvissem quase tudo para poder entender o que está por trás, como aconteceu comigo. Mas que fosse causar alguma emoção, jamais esperei ouvir este comentário dos primeiros ouvintes. Mesmo porque eu só me senti assim ao final. Também chorei...

De todas as minhas experiências, creio que perdi algo na ‘tradução’ e tenho certeza que acabarei encontrando as respostas. Sejam como forem, sempre serão certas. Porque é você quem me dirá.


segunda-feira, 7 de março de 2016

COM PULSIONAL

Por compulsão eu entendo: imposição interna irresistível que leva o indivíduo a realizar determinado ato ou a comportar-se de determinada maneira. E se fosse só isso a solução deveria ser óbvia, decretar o fim, ou pelo menos o afastamento, daquela ‘imposição’ interna.

Eu chamo de ‘ego’ e assim fica óbvia que qualquer tentativa de demovê-lo de suas ‘ações’ independentemente irresistíveis é uma luta sem trégua, ou seja, chover no molhado. Implica que suas intenções sejam incapazes de mudar o quadro. Porque a compulsão é quase um vício – na verdade é um vício lícito, já que admitimos coexistir com pessoas compulsivas.

Se alguém me obrigasse a cometer tais atos. Impor certos padrões e os repetindo simplesmente porque não vai contra a lei, espero ser ‘idiota’ o suficiente para não perceber. Pois basta uma fração desta aberração e jamais perceberei que estou cometendo tais atos contra mim. Se fosse só comigo, tudo bem, mas e as outras pessoas que se encontram neste circulo vicioso? Somos todos obrigados a se comportar de uma determinada maneira. Somos inerentemente compulsivos e se parecemos normais é por culpa dos compulsivos extremos.

Eu sou em muitos aspectos. Tenho crenças que se tornaram obstáculos e depois ancoras. Ou se mesclaram ao meu ‘ego’ definindo mais alguns personagens responsáveis pela minha saúde mental. Ditando as regras que devo obedecer se quiser ser feliz. O ‘feliz’ aqui é algo que está no horizonte dos nossos desejos. Mesmo que eu tenha que ter medo de coisas ridículas se quiser sobreviver.

Protocolo do inconsciente que é controlado pelo ‘ego’. Posso até ver aquela parte minha que observa tudo com indignação – virando os olhos como se quisesse agitar-nos pelos ombros. Acorde!

Um dia aprendo a ouvi-lo. Um dia.

terça-feira, 1 de março de 2016

QUE POSSO TE OFERECER



Era para ser uma pergunta. Nem compreendo ao certo o que posso oferecer a mim mesmo, mas de qualquer forma, se eu digo que sou conduzido pelos meios hábeis, então tenho que abrir mão do conformismo de achar que não posso ser útil a você. Ou de que tenha todas as respostas, quem me dera.

Toda mudança positiva - todo salto para um nível maior de energia e consciência - envolve um ritual de passagem. A cada subida para um degrau mais alto na escada da evolução pessoal, devemos atravessar um período de desconforto, de iniciação. Eu nunca conheci uma exceção.


Sendo assim vou fazer com que tudo que eu tenha para te oferecer seja confusamente favorável. Quero dizer, não existe um meio de eu me fazer compreensível para você, simplesmente porque o que funciona comigo pode não funcionar contigo. E vice-versa. No fundo deve funcionar, só que existem regras e estas regras não são as mesmas para você e para mim, parece absurdo. Mesmo depois do que disse sobre não conhecer exceções.

Se o que eu disse servir, use. Mas tenha em mente que as minhas impressões decorrem de como eu fui criado, meus medos e minhas certezas que se tornaram dúvidas e coragem. Ou verdades e realidades. Ou seja, nunca poderei confirmar que algo possa servir para você, nem em que momento será possível convir. No entanto eu percebi que o melhor que posso fazer é discorrer sobre as minhas experiências e ‘alguém’ se encarregará de te mostrar. Se for importante então você prestará atenção, mas pode acontecer de não dar certo. Isso acontecerá porque era exatamente o que tinha que acontecer.

... é melhor você assumir a responsabilidade por sua vida em vez de culpar outras pessoas, ou as circunstâncias, por suas dificuldades. Se abrir os olhos, saberá que seu estado de saúde, a felicidade e tudo o que acontece na sua vida, em grande parte, foi causado por você, consciente ou inconscientemente. Pois a felicidade está na jornada e não no destino.

É por isso que vou adotar esta sugestão: Faça do seu jeito, copie o jeito de outras pessoas, faça como quiser, mas faça. É propício agir, sair da teoria, ultrapassar a fronteira delimitada pelo temor de falhar. Agir é o melhor que você poderia fazer.

Hum...