segunda-feira, 11 de março de 2013

036 - o que é ego segundo a Arte de Viver


Meditação & o Ego

Meditation And The Ego

‘Quando você está em um grupo e existe um desconforto, isso é devido a barreiras, ao ego. Tome uma respiração profunda e observe o desconforto; ele irá desaparecer’. - Sri Sri Ravi Shankar.
O que é o ego?

O ego diz, "Eu sou importante, eu sou alguém, eu sou notável" ou "Eu não sou tão importante, eu não sou tão evoluído, eu sou um tolo" – Isto também é ego! Ego simplesmente significa falta de respeito pelo Ser. O ego, geralmente, deixa você perturbado. O ego é causa de peso e de desconforto. Ele não deixa o amor fluir. Ego é, simplesmente, não ser natural. Ego é quando você se afasta do seu centro. Os programas da Arte de Viver seguem a filosofia de paz de Sri Sri Ravi Shankar, em suas palavras: “A menos que tenhamos uma mente livre de estresse e uma sociedade livre da violência, nós não alcançaremos a paz mundial.” Para ajudar as pessoas a se livrar do estresse e experimentar a paz interior, a Arte de Viver oferece diversos programas para eliminação do estresse, incluindo técnicas de respiração, meditação e yoga. Esses programas já ajudaram milhões de pessoas ao redor do mundo a superar o estresse, depressão e tendências violentas.




Ego e autoestima.

Geralmente as pessoas confundem ego com autoestima. O ego precisa do outro para uma comparação; a autoestima é a confiança em si mesmo. Por exemplo, um senhor afirma que é ótimo em matemática ou em geografia; isto é autoestima. Mas dizer que eu sei mais do que você, isto é Ego. O ego é um obstáculo para um líder, um sábio, um negociante ou um empregado, mas é uma necessidade para um guerreiro, um competidor. Um guerreiro é aquele que assume desafios e compromissos e os honra.

Três tipos de Ego:

    Ego Sátvico – mantém-se expandindo e não prejudica as outras pessoas; torna-se uma fonte de criatividade. Se você não é capaz de se entregar, pelo menos tenha um ego Sátvico, já que um ego Sátvico está sempre disposto a renunciar.

    Ego Rajásico – apenas compele você a se exibir para os outros; concede alegria em curto prazo e infelicidade em longo prazo.

    Ego Tamásico – é destrutivo para si mesmo e para os outros.

Mova-se do Ego Tamásico para o Ego Sátvico, do Ego Rajásico para o Ego Sátvico, e do Ego Sátvico – em meditação profunda – você alcança o Nirvana, o estado sem ego.

O Ego se dissolve na meditação.

Transcenda o ego com a pergunta, 'Quem sou eu?'
Quando examinamos o nosso ego, ele se dissolve. Estar sem o ego é estar livre, é ser natural e sentir-se em casa em qualquer lugar, o tempo todo, com todos os grupos. A meditação traz um descanso profundo e a consciência de quem você é. Neste caso, não há nenhum espaço para o ego. Se você ainda não consegue se livrar do seu ego, então tenha orgulho de possuir o Divino. Isso leva a uma substituição. A carapaça que é o ego está encobrindo a nossa essência, que é o amor, da mesma forma que a semente é revestida por uma casca. Para retirar a cobertura do ego podemos fazer práticas como yoga, meditação, práticas de respiração e Sudarshan Kriya que é uma técnica baseada em ritmos específicos de respiração, ensinada nos programas da Fundação Arte de Viver. É uma poderosa ferramenta para eliminar o estresse e as tensões, melhorar a saúde e proporcionar grande bem-estar físico e mental.

sábado, 9 de março de 2013

035 - o que é ego segundo sai baba

Questionado sobre como consegue fazer os seus milagres, Sai Baba responde que isso é possível porque ele é Deus e a única diferença entre ele e as outras pessoas, é que ele tem consciência desse fato, enquanto o resto da humanidade ainda não compreendeu essa realidade. A sua definição de Deus é: "Deus é igual ao homem menos o ego, sendo o ego a crença ilusória na separação, no medo e no egoísmo" continua afirmando que "é a nossa mente que cria a escravidão e é ela também que cria a libertação".

quinta-feira, 7 de março de 2013

034 - o que é ego segundo brahma kumaris

O ator e o ego

por Brahma Kumaris - sao.paulo@br.bkwsu.org


Um guitarrista de blues descreveu recentemente na rádio como, às vezes, sua performance pode ser tão perfeita que a plateia fica totalmente tocada e os outros músicos em transe. É como se ele se movesse para além do espetáculo, e observasse de algum outro lugar, onde a consciência do ego não está envolvida. Ele pode ser levado às lágrimas por sua própria música como se estivesse na plateia - uma experiência fantástica, quase mística.

Michelangelo, também, disse em suas esculturas: "As figuras já estão lá, eu só retirei o excesso de mármore" Estátuas que, apesar do tempo, continuam a ter um forte impacto na vida das pessoas.

A maioria de nós teve momentos místicos parecidos. A diferença entre alguém bom e alguém grandioso é a grande capacidade de desapegar totalmente de sua criação ou performance. Embora não possamos exatamente ser lembrados na história como grandiosos, sempre que experimentamos esse desapego, nos movemos para a dimensão da grandeza por um certo tempo. Essa sensação de grandeza é muito real e um componente espiritual importante na vida de uma pessoa.

Todos nós somos atores. Se olharmos para dentro, somos levados a descobrir uma multidão de personagens. Em um único dia, atuamos com tal variedade de papéis. Alguns papéis são desempenhados com o mesmo traje, e às vezes o traje pode mudar. A cada mudança de cena, um novo personagem interno é projetado no drama de nossas vidas. Finalmente, chega o momento quando nós perguntamos qual deles sou eu, ou "Será que o meu eu verdadeiro pode se levantar por favor?" Esta é uma das perguntas mais difíceis de responder.

Os seres humanos são criaturas de hábito. Nossos personagens internos têm seus hábitos também. Quando usamos um personagem de forma inadequada, é inevitável que algo vai dar errado. Se o nosso observador permanece adormecido, nossos diferentes personagens, por pura força do hábito, podem continuar a agir de forma inadequada. Mas, se o nosso observador está desperto, ele pergunta: "Ei, o que está acontecendo? Este não é o que você deveria estar fazendo".

O objetivo na meditação é despertar o eu observador. Nossa atenção nos permite enviar o personagem para os bastidores e chamar o próximo ator. Quando o observador é qualificado, competente e confiável, isso funciona bem. O ator e observador são opostos complementares. Um mestre espiritual é hábil ao se mover entre os dois e equilibra ambos rumo a perfeição.

Normalmente, na cultura ocidental, a perfeição é um extremo da escala e tudo o que não é esse extremo não é perfeito. No entanto, a perfeição é o fiel da balança. Ficamos sem equilíbrio quando nos movemos em direção ao sucesso extremo e perpetuamos esta exposição. Isto é chamado um problema de ego. Ego é escorregadio e difícil de se ver em si mesmo, embora seja fácil de ver na outra pessoa. Estudo e prática espiritual nos convidam para trabalhar em níveis muito profundos, mais profundos do que os do ego.

A nossa consciência pode atuar como um barômetro para identificar instantaneamente quando estamos certos ou errados. O trabalho espiritual aumenta a nossa sensibilidade e habilidade em ler o nosso barômetro e ver a nossa atividade de cada dia. Como sabemos quando estamos agindo corretamente? Quando nos sentimos bem.

Em última análise, nós somos os diretores, e é através de nossa maestria e autoestima que podemos assegurar que toda a peça, desempenhada por nós mesmos como os principais atores, se desenrole para nossa satisfação total.


Denise Lawrence é inglesa, bacharel em Filosofia e Línguas Modernas pela Universidade de Kent no Reino Unido e primeira professora ocidental da Brahma Kumaris. Trabalhou para a BBC e a Canadian Broadcasting Corporation em Londres. Coordenou as atividades da Brahma Kumaris em Los Angeles, San Francisco, Texas, Toronto e Frankfurt. Produziu vários programas para a TV e vídeos sobre meditação.