terça-feira, 2 de setembro de 2014

QUAL É A SUA VERDADE?

O texto a seguir é um trecho do livro Cura Quântica de Deepak Chopra, escrito em 1989. O ano é importante porque as referências neste livro são deste período, o que me faz pensar, se era assim em 1989, quais são os dados disponíveis atualmente?

E se você não acredita nisto, como eu posso dizer que é Verdade. Ainda mais pelo fato de que vejo centenas de casos assim. Na minha experiência presenciei valores que ultrapassam o 1% de incuráveis curados.

Eu mesmo estou entrando nesta estatística, estou a meio caminho de uma cura. Se bem que o tempo dependerá da minha capacidade de reformular a mente, ou consciência, que criou a doença. Ou você ainda pensa que as doenças são traços e sintomas externos ou de pecados contra?

Eu escolhi a mim mesmo.



A razão de nem todos conseguirem levar o processo de cura até onde devem resulta do fato de nos diferenciarmos drasticamente quanto a nossa capacidade de mobilizá-la.

Podemos comprovar isso nas diferentes reações das pessoas diante da doença. Uma fração mínima, bem menos de 1 por cento de todos os pacientes que contraem um mal incurável, consegue curar-se.

Um número maior, mas ainda abaixo dos 5 por cento, vive bem mais que a média. Isto é confirmado pelos 2 por cento de aidéticos que conseguiram sobreviver mais de oito anos enquanto a grande maioria não passa de dois. Essas descobertas não se restringem às doenças incuráveis. Pesquisas demonstram que apenas 20 por cento dos pacientes com doenças sérias, mas curáveis, recuperam-se com excelentes resultados. Sendo assim, cerca de 80 por cento deles não conseguem sarar, ou curam-se parcialmente. Por que é tão desproporcionalmente elevado o índice de insucesso nas curas? Qual será a diferença entre um sobrevivente e alguém que não consegue sobreviver?

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A medicina do corpo e da mente deixa muitos médicos extremamente intranquilos. Consideram-na mais um conceito do que um campo verdadeiro. Se puder escolher entre a nova ideia e a química familiar, um médico dará preferência à segunda: penicilina, digitálicos, aspirina e Valium não exigem nenhum conceito novo do paciente (ou do médico) para fazer efeito. O problema surge quando a química não atua.

Levantamentos recentes, na Inglaterra e nos Estados Unidos, demonstraram que aproximadamente 80 por cento dos pacientes sentem que sua queixa principal, a razão que os levou ao médico, não fora satisfatoriamente atendida ao deixarem o consultório. Estudos clássicos, datados do fim da Segunda Guerra Mundial, mostraram que os pacientes saíam do hospital da Faculdade de Medicina de Yale mais doentes do que no dia em que haviam chegado ali. (Esses estudos correspondem a outros, semelhantes, que demonstraram que os pacientes com queixas de doenças mentais sentiam-se melhor enquanto estavam na lista de espera para uma consulta com o psiquiatra do que depois, quando eram realmente atendidos por ele. Portanto, este não é o caso da simples troca de um médico que trata do corpo por um que trata da mente.)

Diante disso, uma cura miraculosa simplesmente reforça a necessidade de reexame dos conceitos básicos da medicina. O raciocínio lógico da medicina atual pode impressionar ou, pelo menos, bastar, quando receitamos penicilina para curar uma infecção; mas a natureza dessa lógica é capaz de inspirar medo. Muitos médicos ficaram maravilhados ao testemunhar curas espontâneas, sem nenhuma pista para explicá-las; o termo comum para elas é recuperação espontânea, rótulo conveniente mas pouco esclarecedor, além do fato de o paciente ter sarado por si. As recuperações espontâneas são muito raras: uma pesquisa, em 1985, calculou que ocorrem na média de uma em 20 mil casos diagnosticados de câncer; alguns especialistas acreditam que são ainda mais raras (menos de dez em 1 milhão), mas ninguém sabe ao certo.

Recentemente, passei várias horas da noite conversando com um oncologista, ou especialista em câncer, do Oriente Médio, que trata de milhares de pacientes por ano. Perguntei-lhe se conhecia algum caso de recuperação espontânea.

— Sinto-me pouco à vontade com esse termo — ele respondeu, dando de ombros. — Tenho visto tumores regredirem completamente. É muito raro, mas acontece.

Às vezes, tais recuperações ocorriam apenas por si mesmas? Ele admitiu que isso acontecia ocasionalmente. Pensou por um momento e declarou que, pelo que se sabe, certos tipos de melanoma (um câncer de pele extremamente letal, que mata com muita rapidez) desaparecem por si mesmos. Mas não sabia explicar como isso acontecia.

— Não paro para pensar nesses raros incidentes — disse ele. — O tratamento do câncer é uma questão de estatística, obedecemos a números. Uma enorme maioria de pacientes reage a certas linhas de tratamentos e não há tempo para pensar na minoria infinitesimal que sara por alguma razão desconhecida. Além disso, sabemos por experiência que muitas dessas recuperações são apenas temporárias.

Ele achava que as recuperações completas ocorriam numa proporção de menos de um caso por milhão? Respondeu-me que não eram tão raras assim.

Não desejaria, então, como cientista, descobrir o mecanismo que existe por trás delas, mesmo que ocorresse apenas um caso em 1 milhão ou em 10 milhões? Ele novamente deu de ombros.

— É claro que deve haver um mecanismo por trás delas — admitiu. — Mas não estabeleci minha clínica para cuidar disso.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

AQUILO QUE NÃO COMPREENDO É MARAVILHOSO

Por que passamos a vida fugindo daquilo que supomos contrário ao que consideramos certo?

Não existe um único caminho e todos eles levam ao que pensamos ser EXCEPCIONAL. O Bem é um conceito tão diáfano que ele permite que escolhemos um caminho, mas nós acreditamos tanto em nossas convicções que lutamos incansavelmente contra o divergente, como se ele fosse um erro de procedimento. Como se Deus cometesse falhas.

Particularmente eu tenho criado o meu caminho – pelo menos eu acho que fiz as escolhas sozinho, ou seja, é claro que não as fiz – e ele é muito diferente do que declara Deepak Chopra. Mas em vez de ficar perturbado, fiquei eufórico por saber que existem caminhos que causam os mesmos benefícios daquele que eu escolhi.

É bom saber que existem outros caminhos que sejam perfeitos para as pessoas que não entendem alguns e tenham ideia do alcance do amor de Deus. Não existem imperfeições, apenas pessoas diferentes, e mesmo assim não são desamparadas, ou você pensa que a diversidade é apenas caos. Ou será que são oportunidades dadas àqueles que não entendem uns e possam aprender com outros.

O trecho a seguir foi extraído do livro Cura Quântica de Deepk Chopra, perceba o quanto desconhecemos de nossa humanidade:

Comecei a explicar minhas ideias, como fizera antes com meu anfitrião. Em resumo, eu acreditava, por princípio, que a cura não é um processo físico, mas mental. Quando víamos a recomposição de um osso fraturado ou a regressão de um tumor maligno, estávamos condicionados, como médicos, a observar, de início e principalmente, o mecanismo físico. Mas esse mecanismo é apenas uma tela. Expliquei lhes que por trás existe algo bem mais abstrato, uma espécie de know-how que não pode ser visto ou tocado.

No entanto, eu estava convencido de que esse know-how fosse uma força poderosa sobre a qual não tínhamos suficiente controle.

Apesar dos esforços para influenciarmos o processo de cura quando ele falha, a medicina não pode explicá-lo. A cura é viva, complexa, holística.

Lidamos com ela presos a nossos meios limitados e ela parece obedecer a nossos limites. Mas quando acontece alguma coisa estranha, como um câncer avançado que desaparece súbita e misteriosamente, frustra-se a teoria médica. Nossos limites parecem, então, muito artificiais.

Em minha clientela particular, muitos pacientes com câncer sararam completamente depois de considerados incuráveis, com prognóstico de poucos meses de vida. Não considerei essas curas como milagres; achei que eram a prova de que a mente pode aprofundar-se o suficiente para mudar os próprios modelos que formam o corpo. Ela pode, por assim dizer, apagar os enganos impressos na planta básica, destruindo qualquer doença como câncer, diabetes ou um mal das coronárias que tenha afetado o modelo corporal.

sábado, 30 de agosto de 2014

FALSAS IDEIAS

Firmemente tive que me dominar às obstinações da doença. Não que eu tivesse ignorado o seus sintomas já previstos pela medicina. De qualquer forma hoje comemorarei o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, meu dia. Oras, tenho esse direito, mas antes que você comece a pesquisar o que é esclerose múltipla, eu tenho que te alertar.

Não estou nem aí para o fato de ser incurável.

Aliás, fiz de tudo para torná-la, pelo menos até onde pude ir, plenamente curável – porque também fui levado onde jamais pensei ir. Se você está pensando que eu estou deliberadamente me enganando, está certo, nada mais do que as pessoas se enganam diariamente.

No meu caso a medicina não podia sequer garantir uma estabilização dos processos degenerativos, então decidi que procuraria outras alternativas. Comecei por aquelas que mais conhecemos, alimentação proativa, remédios fitoterápicos, etc. até chegar às SOLUÇÕES mais – digamos – milagrosas. E acabei me deparando com um problema imprevisto: não poderia controlar o como, o quando e o porque, ou seja, controlar os resultados.

Não sei porque queremos tanto ter controle sobre todos os momentos e ações de nossas vidas, quando sabemos, mesmo que inconscientes, que jamais controlamos. Os resultados não dependem de nossa atuação, talvez a gente consiga criar um ambiente controlável para que tenhamos algum controle, mas esta ilusão só cria a certeza de que se podemos controlar os resultados, isto se deve às poucas variáveis que enfrentamos. Ou seja, estaremos IMPOSSIBILITADOS de experienciar, porque preferimos estar no controle do que sofrer.

E acolher este sofrimento imaginado – inclusive a dor moral; amargura, ansiedade, angústia – e sem origem perceptível é permitir-se renovar as experiências que podem resolver os problemas. Enfim, enfrentá-los é compreender que nem tudo que parece maligno talvez mereça ser evitado.

Eu estou doente, mereço sofrer?

Seja qual for a sua resposta, a minha será que, às vezes sim. Eu acolho os resultados que provém de uma ideia deturpada sobre se realmente sofro, ou se eu simplesmente preciso atravessar o deserto para chegar ao oásis.

Se Deus é perfeito, por que não aceitamos que tudo é perfeição? Melhor, por que não admitimos que o sofrimento é um mecanismo de evolução que deve ser superado e não mantido por nossos medos de não experimentar o desconhecido?

Ao perceber que não tenho CONTROLE, percebi que a vida tem um controle maior que resolve, até mesmo aqueles problemas insolúveis e incuráveis. Mas é difícil abrir mão do controle e deixar que as mãos invisíveis nos guiem.

Comece pequeno... então.