Aquele sorriso, o teu doce olhar
Era tão forte de arrepiar
Tua voz tão rouca ainda me deixa assim
De perna bamba tão fora de mim
Momentos não voltam
Mais eu não te esqueço ...
Um tempo irreal entre o Natal e o Novo Ano me faz pensar contra todas as correntes de não-pensamento que este período exige. Por mais focados que sejamos, não acredito que consigamos pensar satisfatoriamente no que realmente significa o Natal e muito menos no que deve significar as potenciais reformas intimas para se ter um ano espetacular. E quando pretendemos usar o Natal para se dar o ‘pontapé inicial’ é quando falta apenas 7 dias para que as promessas expirem e o ano acaba com novas expectativas ou na tentativa de reaplicar as antigas...
Este vácuo de uma semana implica que pouco consideramos de nossas vidas, corremos para criar festas e comprar presentes, mas e as boas ações? E digo as desagradáveis que é ouvir quem precisa ser ouvido ou parar de implicar por ‘problemas’ que são solúveis, mas não para nós.
Então eu tenho o direito de me chafurdar nas minhas reclamações porque a minha vida é sofrida e mesquinha. Ou eu posso tentar entender o que acontece. Não estou querendo dizer ACEITAR porque isto implica, para mim, que devo aceitar o problema ou o ‘erro’ como se eu não pudesse reverter o mal? Agora que estou crescido, tenho que admitir que ficar na defensiva, sofrendo e fazendo todos sofrer é um jogo JUSTO que não quero mais participar.
De agora em diante o meu jogo será decidido por mim. E eu quero poder AJUDAR sem precisar me justificar pois só é preciso confiar...
E isto parece difícil, não de fazer, mas de entender.
Por isso estou bem fora de mim.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
FORA DE MIM
terça-feira, 13 de setembro de 2016
UPGRADE DE MIM MESMO
Pensa num cara super ansioso, este sou eu. Nada do que você me disser será capaz de estabelecer a paz em mim. Não que esteja com medo, já passei do limite de sentir medo. Pensa em alguém que tinha/tem pavor de agulhas e se vê aplicando-as dia sim dia não durante 5 anos, ou seja, fazer uma cirurgia espiritual deveria ser tranquilo, mas não estava considerando que muita coisa mudou em mim.
Não que o medo tenha ‘reencarnado’ com cara de ansiedade, porém parece que alguma coisa está se remexendo em minhas entranhas como se fosse medo. Parece mais com euforia e frustração. Acho que o melhor é arregaçar as mangas e enfrentar o ‘destino’, seja lá qual for – mas eu aposto na cura, já que a ‘outra’ opção é por demais estúpida considerando que nem mesmo me suicidar resolveria, só esticaria o ‘problema’, este é o problema de ser espírita, sem escapatória.
No fim tudo sempre dá certo, basta ter paciência, né? ARGH!
terça-feira, 16 de agosto de 2016
A VIDA SE ESQUECE...
Em muitos aspectos nós nos esquecemos de quase tudo que é importante para dar margem ao que é fútil. É normal, você nem precisa se justificar, a questão não é sermos incomodados com esta afirmação, porque não gostamos de ser fúteis, mas temos que admitir que pouco sabemos sobre o que é importante ou não. Aliás, isto varia para cada um como torcer por um time ou escolher a roupa perfeita e afirmar que é feliz, mesmo que para os outros essa felicidade soe absurda.
O bom é que a vida se esquece de nos cobrar tais desvios em detrimento do que consideramos certo, mesmo que exista o caos, o mal e a dependência. Porque estas coisas são as ferramentas que nos possibilita superar certas ‘anomalias’ pessoais, sobretudo de caráter. Quero dizer, todos somos ‘complicados’ e emocionalmente volúveis e intelectualmente infantis.
Por isso que a vida se esquece de nos cobrar a razão em doses compassivas, ela sabe que é exatamente neste caos que conseguimos nos superar. Estava pensando o que anos de dor e sofrimento em treinamentos possibilitam para aqueles que superam suas frustrações e medos e sentem a emoção de serem ovacionadas por milhões, de serem campeãs. E a resposta não está no ‘objetivo final’, mas no trajeto que possibilita aprender, sobretudo com os erros. Porém todos os dias, pessoas que buscam superar seus medos, fugindo de guerras, lutando contra doenças e injustiças, preconceitos de todas as ordens, fome, sede... não são aclamadas por que não são evidenciadas como gostaríamos de ver.
Esquecemos conscientemente que elas existem, mas a vida não se esquece... somos nós que só nos importamos com os resultados ‘finais’.
Assinar:
Postagens (Atom)